sábado, 28 de abril de 2018

Vitória na base da persistência


 Enfim, na terceira rodada, saiu a primeira vitória alvinegra no Brasileiro. O adversário foi o Grêmio, que atuou com a equipe quase toda reserva, o local, estádio Nilton Santos, o placar, 2x1, com direito a gol da vitória aos 46 minutos do 2º tempo, um golaço de Gilson.

 O 1º tempo foi bem movimentado e com o alvinegro atuando bem e quase chegando ao primeiro gol logo aos 2 minutos, com Matheus Fernandes mandando na trave. A boa equipe adversária também teve sua chance aos 12, mas a conclusão foi por cima da meta de Jefferson. Voltamos a assustar aos 19, após escanteio da direita, que Rabello cabeceou e o goleiro mandou para escanteio. A equipe alvinegra encontrava espaços na defesa adversária, como aos 34, quando após cruzamento da esquerda, um zagueiro cortou parcialmente, Brenner chutou de primeira e o goleiro defendeu em dois tempos. Um minuto depois, o mesmo Brenner recebeu no bico da grande área, pelo lado esquerdo, puxou para o pé direito, chutou colocado no canto, a bola tocou na trave e entrou: 1x0 Fogão!

 Mal deu tempo de comemorar o primeiro gol, já que aos 37, em jogada de escanteio, um jogador adversário dividiu no alto com Rabello, a bola bateu no rosto do zagueiro e foi em direção à nossa meta, sem chances para Jefferson: 1x1. Tivemos boa produção ofensiva, mas não aproveitamos as oportunidades e fomos para o intervalo com o empate apenas.

 O Botafogo voltou para o 2º tempo com Marcos Vinícius na vaga de Léo Valencia. O chileno e Pimpão produziram pouco na etapa inicial.

 Diferente do 1º tempo, o ritmo diminuiu na etapa final. O jogo ficou mais amarrado e a equipe adversária tentou alugar um pouco mais o nosso campo defensivo. Aos 20 minutos, Pimpão sentiu uma lesão e foi substituído por Ezequiel.

 A primeira oportunidade de gol no 2º tempo foi da equipe gaúcha, aos 23 minutos, quando um jogador recebeu livre, próximo da marca de pênalti, mas chutou por cima. Aos 25 minutos foi nessa vez de chegar, com Gilson cruzando da esquerda e Ezequiel, na pequena área, concluindo mal e perdendo o gol.

 A torcida pediu por Kieza e o treinador alvinegro o colocou em campo aos 36, na vaga de Brenner. O jogo caminhava para mais um empate, mas aos 46, mostrando a persistência dessa equipe, Ezequiel pegou uma sobra na entrada da área, rolou para trás, para Gilson, que chutou colocado, no ângulo superior do goleiro e marcou um golaço: 2x1 Fogão!

 Uma boa partida do Botafogo, principalmente no 1º tempo. Hoje tivemos o retorno de Renatinho. Esperamos agora pelos retornos dos demais contundidos, além da estreia de Aguirre, para encorpar a equipe.

 Nosso próximo jogo será domingo, em Belo Horizonte, contra o Cruzeiro.

Cartões

 Amarelo para Carli

Escalação/Substituições

 Jefferson, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Lindoso, Matheus Fernandes, Renatinho e Léo Valencia (Marcos Vinícius); Pimpão (Ezequiel) e Brenner (Kieza).

 Saudações alvinegras!

segunda-feira, 23 de abril de 2018

A derrota não seria justa para Gatito


 Segundo jogo do Botafogo pelo Brasileiro de 2018, segundo empate. Dessa vez foi contra o Sport, com empate de 1x1, em Recife. No campo pesado devido à chuva, a equipe adversária esbarrou em Gatito durante praticamente toda a partida, com exceção aos 40 minutos do 2º tempo, quando conseguiu abrir o placar. Fatura liquidada? Não, já que, aos 47, Lindoso conseguiu empatar, fazendo justiça, não ao que o time fez em campo, mas ao que Gatito fez.

 O alvinegro poderia ter aberto o placar logo aos 4 minutos da etapa inicial, quando em falha do zagueiro, Pimpão avançou livre, não chutou, tentou passar a bola e desperdiçou a oportunidade. Um minuto depois, Léo Valencia recebeu na esquerda, avançou, cruzou rasteiro e o zagueiro se antecipou a Pimpão e cortou para escanteio. Depois a equipe alvinegra diminuiu o ímpeto e o adversário começou a incomodar. Aos 22, em bola da direita para o meio da área, saiu a conclusão forte da entrada da pequena área e Gatito salvou de forma espetacular, para escanteio. Aos 24 a bola foi chutada da entrada da área, pela esquerda, desviou e Gatito salvou novamente para escanteio. Aos 40, após falta cobrada da direita, a bola foi cabeceada e Gatito mandou para escanteio. Um minuto depois, em chute forte de fora da área, Gatito se esticou e espalmou. O jogo foi para o intervalo com o placar zerado, graças às intervenções do nosso goleiro.

 O Botafogo voltou para a 2ª etapa com Pachu no lugar de Pimpão. O Glorioso não conseguia chegar com perigo na frente e Gatito voltou a salvar a equipe aos 9 minutos, após chute escantilhado da direita, com a bola saindo para escanteio. Chegamos no ataque aos 11, com chute de longe de Léo Valencia, que passou rente à trave.

 O treinador alvinegro tentou dar gás novo ao time, sacando Brenner e colocando Kieza aos 12 e, depois, tirando Léo Valencia para a entrada de Ezequiel.

 O time adversário pressionava e o alvinegro não conseguia encaixar bons contra-ataques. Aos 40, após jogada de escanteio para o Botafogo, o goleiro adversário ficou com a bola, fez a reposição rápida, a nossa defesa estava aberta, um jogador pernambucano avançou em velocidade pela esquerda, se aproximou da área, cortou para o meio sem ser bloqueado, chutou forte, colocado e abriu o placar. Dessa vez Gatito não conseguiu evitar.

 O Botafogo saiu em busca do empate, mesmo com risco de deixar espaços na defesa, afinal restavam poucos minutos. Aos 47 a busca foi recompensada, quando Matheus Fernandes recebeu na área, pela esquerda, rolou em direção à marca do pênalti, onde estava Lindoso, que concluiu no cantinho e empatou a partida: 1x1.

 Pelo que foi a partida, podemos dizer que o empate foi lucro. O grande destaque da equipe foi Gatito. Alguns jogadores não têm condições de serem titulares da equipe. Os contundidos Moisés e Renatinho têm feito falta. Temos agora a expectativa pela estreia de Aguirre.

 O próximo jogo será sábado, contra o Grêmio, no Nilton Santos.

Cartões

 Amarelo para Pimpão, Rabello e Bochecha.

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Gustavo Bochecha, Matheus Fernandes, Lindoso e Léo Valencia (Ezequiel); Pimpão (Pachu) e Brenner (Kieza).

 Saudações alvinegras.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Valeu pela aplicação em campo


 Na estreia pelo Brasileirão de 2018, o Botafogo empatou com o Palmeiras por 1x1, no Nilton Santos. É de conhecimento de todos a diferença entre os elencos dos dois clubes e, além disso, o Glorioso entrou em campo com importantes desfalques. Além de João Paulo, que ficará afastado por algum tempo devido a uma fratura, não pudemos contar nessa partida com Moisés, Luiz Fernando e Renatinho. Na última hora o volante Marcelo também ficou de fora por lesão. Para um elenco com limitações, tantos desfalques fazem diferença.

 O alvinegro entrou em campo com Gilson na lateral esquerda, na vaga de Moisés, com Gustavo Bochecha e Matheus Fernandes no meio, nas vagas de Marcelo e Renatinho e, também, com Leandro Carvalho na frente, ocupando o lugar de Luiz Fernando.

 A diferença entre os elencos não foi notada em campo, já que o time alvinegro encarou de frente o adversário e a partida foi equilibrada e, até certo ponto, movimentada no 1º tempo. Logo aos 3 minutos o alvinegro chegou em cruzamento de Léo Valencia pela direita, que Lindoso concluiu de cabeça para fora. A equipe adversária quase marcou aos 5, em bola cruzada da esquerda, que foi concluída de cabeça e Gatito salvou com o pé. Chegamos com perigo novamente somente aos 29, em bola que Brenner recebeu no ataque, arriscou de longe e a bola saiu perto da meta adversária. Aos 31 foi a vez de Léo Valencia arriscar de fora e o goleiro mandar para escanteio. Mais uma chegada perigosa do time alvinegro aos 35, em contra-ataque, com Lindoso recebendo na área, pela esquerda, chutando colocado e a bola saindo com perigo.

 Na volta para a 2ª etapa, a partida continuou parecida, mas aos 8 minutos o time adversário avançou rápido, pegou nossa defesa mais aberta, um atacante recebeu na área, ganhou de Rabello, rolou para um companheiro, que concluiu na saída de Gatito e abriu o placar. A equipe alvinegra sentiu o gol do adversário. Aos 11, em jogada pela direita, a bola foi chutada do bico da pequena área, mas Gatito conseguiu rebater. Aos 18 o treinador alvinegro substituiu Gustavo Bochecha por Marcos Vinícius e Leandro Carvalho por Pimpão, deixando a equipe mais ofensiva. Gostei da participação de Bochecha e não sei se era ele quem deveria sair, já que Lindoso vinha errando algumas jogadas.

 Com as mudanças, a equipe alvinegra passou a atacar mais. Aos 24, Léo Valencia arriscou de fora e a bola foi para fora. Aos 29 foi a vez de Kieza substituir Matheus Fernandes, com o time ficando ainda mais ofensivo. Aos 32, Léo Valencia cruzou da esquerda, Pimpão ganhou pelo alto, Kieza primeiro furou e depois pegou mal na bola, que ficou com o goleiro. O Glorioso pressionava e conseguiu chegar ao empate aos 36, quando Pimpão cruzou da direita, a zaga cortou parcialmente, a bola ficou com Rabello, que furou inicialmente, mas a bola ainda ficou na sua frente e, na segunda tentativa, chutou forte, sem chances para o goleiro: 1x1. A partida ficou aberta. Aos 40, Léo Valencia chutou de longe e o goleiro mandou para escanteio.

 Valeu a aplicação mostrada pela equipe alvinegra, que mesmo desfalcada, enfrentou o adversário de frente e poderia ter conseguido mais do que o empate. Ainda sobre Gustavo Bochecha, embora tenha sido uma partida apenas, pelo que vi dele e pelo que vinha vendo do volante Marcelo, prefiro o prata da casa.

 O próximo jogo do alvinegro pelo Brasileiro será na próxima segunda-feira, contra o Sport, em Pernambuco.

Cartões

 Amarelo para Marcinho.

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Gustavo Bochecha (Marcos Vinícius), Matheus Fernandes (Kieza), Lindoso e Léo Valencia; Leandro Carvalho (Pimpão) e Brenner.

 Saudações alvinegras.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Glorioso estreia com o pé direito, de Brenner e de Pimpão


 O Botafogo estreou na Copa Sulamericana derrotando o Audax Italiano, no Chile, de virada, por 2x1, com o gol da vitória sendo marcado por Pimpão aos 45 minutos do 2º tempo.

 O jogo da volta, no Nilton Santos, será realizado no dia 09 de maio e o Glorioso entrará em campo com boa vantagem, podendo empatar e até ser derrotado por 1x0, mas precisamos focar mais uma vitória.

 Mal a partida se iniciou, tivemos uma baixa, com Renatinho sentindo uma fisgada ao dar um pique no campo de ataque e sendo substituído por Matheus Fernandes. Embora com maior domínio em campo, o alvinegro não conseguia criar chances de gol. A partir da metade da primeira etapa, o Botafogo foi perdendo o meio e dando campo ao adversário, que assustou aos 31, após escanteio da esquerda, com a bola sendo cabeceada com perigo, mas para fora. Aos 41, um chileno dominou na direita, lançou no 1º pau, a bola foi escorada, quase encobriu Gatito, que deu um tapinha, ela bateu no travessão e sobrou para outro jogador da equipe chilena concluir no 2º pau e abrir o placar.

 A equipe alvinegra voltou do intervalo sem alterações, mas melhor postada em campo do que o adversário. Aos 6 minutos, após boa jogada de Leandro Carvalho pela direita, a bola foi na área, Léo Valencia dominou na esquerda, rolou para Brenner, que chutou, o goleiro rebateu, Marcelo pegou a sobra, mas teve o chute bloqueado.

 O treinador alvinegro substituiu Matheus Fernandes por Marcos Vinícius, aos 23 minutos. Aos 26, Léo Valencia cobrou falta da direita, lançando na área, Brenner disputou de cabeça, a bola sobrou para ele mesmo, que concluiu com a perna direita na pequena área e empatou a partida.

 Aos 36 o treinador alvinegro fez a última alteração na equipe, sacando Leandro Carvalho e colocando Pimpão. Aos 38, em cobrança de falta pela esquerda, levamos um susto, com a bola sendo cabeceada por cima, mas com perigo. Aos 45, Lindoso puxou contra-ataque, abriu na esquerda para Gilson, que entrou na área, cruzou rasteiro para a pequena área, Pimpão se antecipou à marcação, escorou também com a perna direita e virou o jogo para o Fogão: 2x1!

 Agora é virar a atenção para a estreia no Campeonato Brasileiro, na próxima segunda-feira, no Nilton Santos, contra o Palmeiras. Esperamos que os jogadores contundidos possam se recuperar o quanto antes.

Cartões

 Amarelo para Marcelo Baiano, Pimpão e Brenner.

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Lindoso, Marcelo Baiano, Renatinho (Matheus Fernandes) (Marcos Vinícius) e Léo Valencia; Leandro Carvalho (Pimpão) e Brenner.

 Saudações alvinegras!

Alguns números do Botafogo na campanha do título

 O Campeão Estadual de 2018 foi o nosso Glorioso Botafogo. A seguir, alguns números da campanha que o levou até o título:

- Foram 17 jogos, com 8 vitórias, 4 empates e 5 derrotas;
- Aproveitamento de 54,9%.
- Foram 20 gols pró e 20 gols contra (não aplicamos nenhuma goleada e perdemos uma partida por 3x0, o que pode explicar um pouco esses números).

 A título de comparação, ano passado foram 14 jogos pela competição, com 7 vitórias, 2 empates e 5 derrotas (aproveitamento de 54,7%). Foram 23 gols marcados e 19 sofridos.

 Os artilheiros do Botafogo no Estadual de 2018 foram: Brenner (6 gols) e Kieza (3). Ano passado Sassá marcou 5 e Roger 4.

 Os jogadores que mais atuaram:

- 17 jogos: Igor Rabello (titular em todos); Léo Valencia (titular em todos); Pimpão (titular em 11);

- 16 jogos: Luiz Fernando (titular em 11);

- 15 jogos: Marcelo Benevenuto (titular em 13); Brenner (titular em 12);

- 12 jogos: João Paulo (titular em todos); Lindoso (titular em 10); Ezequiel (titular em 6);

- 11 jogos: Marcinho (titular em todos); Moisés (titular em todos);

- 9 jogos: Gatito (titular em todos); Kieza (titular em 5);

- 8 jogos: Jefferson (titular em todos); Marcos Vinícius (titular em 3); Renatinho (titular em 3).

 Saudações alvinegras.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Com pitadas de Carli e Gatito, o Botafogo é Campeão!


 Após 5 anos, o Botafogo é novamente Campeão Estadual! A vitória, com muita emoção, sobre o Vasco, teve direito a gol de Joel Carli aos 49 minutos do 2º tempo, o que forçou a disputa por pênaltis, onde Gatito, mais uma vez, brilhou, defendendo duas cobranças e garantindo, ao lado dos que converteram suas cobranças, o título para o Glorioso.

 Se no 1º jogo da decisão sofremos um gol aos 48 do 2º tempo, ontem marcamos o nosso aos 49, também do 2º tempo. Se o gol da vitória deles no 1º jogo foi marcado por um argentino, o nosso ontem foi marcado pelo nosso argentino. Se o autor do gol da vitória deles no 1º jogo comemorou retirando a camisa e segurando “suas partes”, o nosso argentino, o nosso Joel Carli, comemorou trajado com a camisa Gloriosa e mais, apontando e segurando o mais belo escudo!

 O 1º tempo foi equilibrado, congestionado entre as áreas e com raras chances de gol, situação que favorecia o adversário, que tinha a vantagem do empate. O jogo poderia ser alterado a partir dos 36 minutos, quando um jogador adversário foi expulso, por entrada violenta em Luiz Fernando, inclusive tirando nosso jogador da partida, sendo substituído por Pimpão. Chances de gol na 1ª etapa: aos 25 minutos, após chute de longe, Gatito soltou e o atacante pegou mal na bola, facilitando a recuperação do nosso goleiro; aos 34, quando a bola foi lançada da esquerda para a nossa área, um jogador adversário pegou de primeira e mandou por cima; e aos 50, em bola cabeceada por Rabello para defesa do goleiro, após escanteio cobrado por Pimpão.

 O Botafogo voltou com Gilson na vaga de Moisés, que havia se contundido no 1º tempo, além de Kieza no lugar do já amarelado Marcelo. A equipe alvinegra precisava da vitória e estava com um jogador a mais em campo, então o treinador gastou todas as substituições possíveis, colocando o time mais ofensivo.

 Logo aos 4 minutos, em bola na área adversária, Kieza se antecipou ao goleiro, cabeceou e a zaga salvou. Aos 11, em nova bola lançada para a área adversária, Carli foi agarrado, sofrendo pênalti não marcado, a bola sobrou para Renatinho, que chutou forte e o goleiro espalmou. A equipe adversária chegou com perigo somente aos 18, em cobrança de falta, com a bola indo para fora. Aos 20, Léo Valencia, em cobrança de falta, lançou para a área adversária, Brenner escorou de primeira e o goleiro salvou.

 O Botafogo se precipitava em algumas jogadas, a ansiedade em fazer o gol era nítida e as bolas era lançadas em direção à área adversária. Carli havia se lançado ao ataque, aparecendo quase como um centro-avante. Aos 44 Léo Valencia levou cartão amarelo e aos 47, em nova falta cometida, recebeu o 2º e foi expulso. Se estava difícil sair o gol quando atuávamos com um jogador a mais, imagina com o mesmo número de atletas, certo? Errado! Aos 49 minutos, ou seja, apenas dois minutos após a expulsão de Léo Valencia, Gilson, quase na linha de meio de campo, lançou a bola para a área adversária, Rabello tocou para Pimpão, que ajeitou para Kieza, que teve o chute bloqueado, mas a bola sobrou para Carli concluir, quase caindo e marcar o gol da vitória.

 Nas penalidades máximas, o alvinegro venceu por 4x3, com Brenner, Gilson, Marcinho e Renatinho convertendo e Gatito defendendo duas penalidades!

É CAMPEÃO!!! 

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Moisés (Gilson); Matheus Fernandes, Marcelo Baiano (Kieza), Renatinho e Léo Valencia; Luiz Fernando (Pimpão) e Brenner.

 Saudações alvinegras!

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Derrota após novas/velhas falhas

 No primeiro jogo da final do Estadual, o Botafogo foi derrotado por 3x2 pelo Vasco (terceiro 3x2 seguido entre as equipes) e agora precisará da vitória no próximo domingo para buscar o título. Se vencer por um gol de diferença, haverá cobrança de penalidades, por dois gols ou mais, leva o título. O adversário poderá jogar pelo empate.

 Não há como não lamentarmos a ocorrência de novas falhas na partida desse domingo. Na realidade, velhas falhas que não foram corrigidas. Nos últimos cinco jogos, sofremos nada menos do que 11 gols. No primeiro gol da equipe adversária, Lindoso perdeu a bola no campo de defesa, houve o cruzamento, Rabello não conseguiu interceptar e a conclusão de primeira foi para as redes. No segundo, o nosso jovem lateral direito tomou um baile de um atacante, que nem habilidoso é, a bola foi em direção à pequena área e Lindoso, quase colado ao adversário e à trave, viu o mesmo conseguir se antecipar e tocar no cantinho, entre a trave e Gatito. No terceiro, aos 48 do 2º tempo, tínhamos a bola no ataque, perdemos a mesma, não matamos a jogada ainda no campo de ataque e o contra-ataque gerou escanteio. Na cobrança, a bola atravessou toda a extensão da área, um atacante dominou no 2º pau e concluiu sem marcação.

 Começamos o jogo marcando bem, pressionando a saída de bola do adversário e abrimos o placar aos 3 minutos, com Renatinho, após falha do zagueiro, pressionado pelo nosso meia, que ganhou a bola e concluiu na saída do goleiro. Após o gol, o time não manteve a postura inicial de pressão.

 Eles assustaram aos 7, em chute sem ângulo. Poderíamos ter ampliado aos 13, quando Léo Valencia recebeu na área, encobriu o goleiro, mas não conseguiu dar sequência. Aos 19 Moisés arriscou um chutaço de fora, que saiu sobre o travessão. Aos 24, um jogador adversário chutou em cima de Moisés, a bola voltou para ele, que chutou novamente e Gatito defendeu. Aos 28 eles empataram, após falha descrita no início da postagem e, dois minutos depois, viraram, em jogada também já relatada.

 Poderíamos ter empatado aos 39, em cabeçada de Rabello, após cobrança de falta de Léo Valencia, mas o goleiro espalmou. Aos 44, Marcinho tocou para Luiz Fernando cruzar da direita, na medida para Brenner, que cabeceou e empatou o jogo.

 Voltamos sem alterações para a 2ª etapa. Logo aos 6 minutos, em chute dado na nossa área, Gatito defendeu parcialmente, Rabello cortou mal, mas a bola bateu em um adversário e saiu. Torcedores pediram a entrada de Pimpão e o treinador atendeu aos 19, sacando Léo Valencia, que saiu de campo sem cumprimentar o companheiro e reclamando do treinador (não está jogando tudo isso para se revoltar daquela maneira). Aos 26, também após pedidos de torcedores, Kieza foi para o jogo no lugar de Brenner, que saiu de campo andando calmamente, como se estivesse satisfeito com o empate. Tanto Pimpão, quanto Kieza, não conseguiram produzir nada nesse domingo.

 As mudanças não melhoraram a equipe, pelo contrário. Aos 29, Renatinho cobrou falta na medida para Lindoso, livre, mas ele cabeceou mal, para fora. Um minuto depois, em jogada do time adversário pela direita, a bola foi tocada para trás e, após a conclusão, Marcinho salvou em cima da linha. Aos 38, um jogador adversário recebeu na área, de frente para Gatito, concluiu, mas nosso goleiro salvou. Aos 40 Renatinho deu lugar a Marcos Vinícius. Aos 48 saiu o terceiro gol, descrito lá em cima.

 A equipe terá a semana inteira para tentar corrigir as falhas defensivas. Esperamos que consiga.

Cartões

 Amarelo para Renatinho, Joel Carli e Lindoso (3º dele, que está fora do segundo jogo da final).

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Moisés; Lindoso, Marcelo Baiano, Renatinho (Marcos Vinícius) e Léo Valencia (Pimpão); Luiz Fernando e Brenner (Kieza).

 Saudações alvinegras.