O
Botafogo foi ao sul e saiu de campo goleado por 4x0 pelo Grêmio. Mais uma
derrota, na realidade mais um vexame, que podemos colocar na conta da atual
gestão, pelo planejamento muito mal feito, contratando jogadores sem condições
de vestir a camisa do clube. Os recursos financeiros são escassos sim, mas até
por isso, ao contratar, deve-se estudar bem o que o mercado oferece e tentar
levar para o clube jogadores com um mínimo de qualidade aceitável. Quando a
grana é curta, não pode haver qualquer desperdício.
O
Botafogo tem 11 gols negativos no Brasileiro. O time marcou 20 e sofreu nada
menos do que 31. Outro vexame, mais uma preocupação. No momento que esse
texto é escrito, o alvinegro encontra-se na 13ª posição, mas dependendo de
outros resultados, poderá terminar até em 16º.
É importante também citar o fato da equipe limitada, enfrentar um adversário mais forte, na casa dele e entrar sem maiores cuidados defensivos. É preciso ter noção das próprias limitações, fechar a defesa e tentar em contra-ataques buscar um gol. Infelizmente é a nossa realidade. O treinador pensou diferente.
Para
ver em campo um time aparentemente resignado com sua situação, seria melhor colocar
os garotos para atuar. Que coloque em campo Marcelo Benevenuto, Bochecha, Yuri,
Ezequiel. Que se faça algo. O que não pode é a diretoria ficar com discurso de
“não cairemos”. Que atue para que de fato a queda não se concretize. Em outros
rebaixamentos, se buscarmos, provavelmente encontraremos o mesmo discurso.
A
situação é tão complicada, que Erik, que chegou agora e não se destacou em Palmeiras e Atlético/MG, é quem tem mostrado um pouco mais de
qualidade do que seus companheiros de elenco.
Do
jogo, podemos afirmar que o time foi atropelado pela equipe gaúcha. Já começamos
sofrendo um gol aos 11 minutos, de penalidade máxima, por toque no braço de
Carli, ocasionado após falha de Yago. Não podemos deixar de citar que também
tivemos uma penalidade em cima de Carli aos 14, ignorada pelo juiz. Aos 31
vimos a bola acertar nosso travessão. Aos 44, em bola aérea na nossa área, o
atacante dominou tirando de Carli, chutou e ampliou para 2x0. Fora o lance do pênalti em Carli, não tivemos nenhuma
oportunidade no 1º tempo.
A
equipe voltou do intervalo com Marcelo na vaga de Matheus Fernandes. Mas o
domínio gaúcho se manteve. Logo aos 2 minutos, Saulo foi exigido e espalmou um
chute de fora da área. Aos 7, Saulo viu a bola bater na sua trave, no canto
baixo, após chute da meia esquerda. Aos 15, em chute cruzado da entrada da
área, eles ampliaram para 3x0.
Após
o 3º gol, o treinador alvinegro substituiu Luiz Fernando por Pimpão. Aos 22,
mais uma vez Saulo foi exigido e espalmou um arremate em contra-ataque. Aos 28,
Brenner deu lugar a Aguirre. Aos 29, a bola tocou na mão de Carli, em
cruzamento e o juiz assinalou a infração. Eles marcaram o quarto na cobrança, aos 30. Aos 35, quase o 5º, quando um gaúcho recebeu na área, encobriu Saulo,
mas a bola não foi em direção ao gol e a zaga cortou.
Na
2ª etapa, se chegamos na frente foi por meio de Erik. Em uma delas,
aos 8, recebeu de Brenner, cruzou para a área e a zaga mandou para escanteio. Aos 12, recebeu na direita,
chutou e a bola subiu. Pouco. Muito pouco.
Cartões
Amarelo
para Carli, Marcelo e Pimpão (3º dele, suspenso contra o Cruzeiro).
Escalação/substituições
Saulo,
Marcinho, Carli, Yago e Moisés; Jean e Matheus Fernandes (Marcelo); Luiz
Fernando (Pimpão), Léo Valencia e Erik; Brenner (Aguirre).
Saudações
alvinegras.
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