O
Botafogo recebeu a Chapecoense no Nilton Santos nessa segunda-feira, poderia
terminar a rodada na 7ª colocação em caso de vitória, mas não passou de um 0x0. Para piorar, o empate não se deu após o alvinegro
pressionar, criar várias situações de gol e o goleiro fechar a sua meta, mas
sim devido a uma atuação fraca, pobre e desanimadora.
Mais
uma rodada em que não conseguimos perceber evolução na equipe. Alguns jogadores não estão rendendo no sistema
proposto pelo treinador. Agora, se eles renderiam em outro sistema de jogo, só saberíamos
se fosse testado. Sabemos da falta de opções de qualidade no elenco e, nessas
circunstâncias, cabe ao treinador buscar alternativas.
No
1º tempo, o alvinegro somente chegou com certo perigo aos 26, com Luiz Fernando
fazendo boa jogada pela esquerda, cruzando e Diego Souza cabeceando para fora.
Depois, somente aos 39, quando Lucas Campos recebeu na direita, cortou para o
meio, passou por um marcador, mas chutou por cima. Já defensivamente, Gatito
foi exigido somente aos 24, quando mandou para escanteio um chute da entrada da
área.
A
equipe retornou do intervalo sem alterações. Logo aos 3 minutos, após escanteio
pela direita, Alex Santana cabeceou, a bola bateu na trave e a zaga cortou. Aos
17, Diego Souza recebeu na área, tirou do goleiro, mas a conclusão não foi
forte e, quando a bola seguia em direção ao gol, o zagueiro cortou quase em
cima da linha. Aos 40, em bate-rebate na área adversária, Diego Souza
concluiu meio que de puxada e mandou para fora. Aos 49, após cruzamento, Alex Santana
pegou meio que de voleio e mandou para fora. Gatito foi exigido aos 11, 35 e 49
minutos.
Durante
o 2º tempo, o treinador fez três substituições: aos 12 tirou Luiz Fernando e colocou
Rhuan; aos 22 foi a vez de João Paulo ceder a vaga para Marcos Vinícius; aos 30 saiu
Lucas Campos e entrou Victor Rangel. As mudanças não melhoraram a equipe, pelo contrário e foi tentado o
abafa, mas sem organização.
Em 16 jogos pelo Brasileiro, o Botafogo marcou apenas
14 gols. No momento a equipe tem mais gols somente do que CSA e Avaí, que são os
dois últimos colocados.
Após a parada para a Copa América, quando teve
bastante tempo para treinar, o Botafogo jogou 9 vezes, sendo duas pela Copa Sul-americana,
venceu 2 jogos, empatou 2 e foi derrotado 5 vezes, com aproveitamento de 29,6%.
Nesse período o alvinegro marcou 6 gols e sofreu 10, sendo que passou em branco
em 6 partidas.
Cartões
Amarelo
para Marcinho e Victor Rangel.
Escalação/Substituições
Gatito,
Marcinho, Carli, Gabriel e Gilson; Gustavo, Alex Santana e João Paulo (Marcos
Vinícius); Lucas Campos (Victor Rangel), Diego Souza e Luiz Fernando (Rhuan).
Saudações
alvinegras.