quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Após mais uma eliminação, só nos restou o Brasileiro


 Depois de ser derrotado por 1x0 no jogo de ida pela Sulamericana, no Nilton Santos, o Botafogo foi novamente batido pelo Atlético/MG, agora por 2x0, pelo jogo da volta, em Belo Horizonte. Mais uma decepção que o torcedor alvinegro enfrentou.

 Se no jogo de ida a equipe não conseguiu produzir ofensivamente e ainda cometeu uma falha absurda defensiva, que gerou o gol dos mineiros, na partida da volta o Glorioso apresentou, no 1º tempo, algo que não era visto há um certo tempo. A equipe tentava tocar mais rápido e avançar em jogadas verticais. Parece também que a determinação era chutar em gol, já que foram 6 arremates até os 25 minutos, alguns para fora (Diego Souza, Gilson e Luiz Fernando) e outros que o goleiro defendeu (Alex Santana, Cícero e Pimpão). Ainda tivemos uma falta cobrada por Marcinho na trave, nos minutos finais da etapa inicial.

 A equipe adversária chegou em dois chutes para fora, aos 16 e 23, em bola perdida por Gustavo aos 31, que parou pedindo falta e gerou contra-ataque, em chute de longe aos 34, que Gatito mandou para escanteio e em bola perdida por Marcelo aos 37, que resultou em cruzamento e conclusão para fora.

 O Botafogo merecia ter ido para o intervalo com vantagem no marcador, mas o problema de finalização da equipe não permitiu.

 O volume de jogo apresentado pela equipe alvinegra na 1ª etapa parece ter sido esquecido no vestiário, já que a postura no 2º tempo foi totalmente diferente. O Botafogo não se encontrava e o time mineiro ditava o ritmo. O adversário teve oportunidades aos 12 e 13, com Gatito mandando para escanteio em ambas. Aos 20, a bola foi na nossa área, ajeitada e um atacante mandou para fora, desperdiçando a chance.

 Sem o time jogar no 2º tempo, o treinador alvinegro resolveu mexer aos 21, mas embora saibamos as limitações de elenco, a escolha não foi, a meu ver, a mais apropriada. Ele sacou João Paulo e colocou Alan Santos, que entrava em uma partida decisiva, mesmo estando sem ritmo de jogo.

 Uma pequena esperança aconteceu aos 26, em bola cruzada que o Alex Santana cabeceou perto da meta adversária. Após essa jogada, o treinador sacou Pimpão, totalmente improdutivo ofensivamente e colocou Léo Valencia, que absolutamente nada acrescentou.

 E Alan Santos, após somente 7 minutos em campo, cometeu um pênalti bobo, que gerou o 1º gol dos mineiros. Aos 33 aconteceu a última alteração na equipe, saindo Gustavo e entrando Igor Cássio.

 O Botafogo continuava sem produzir ofensivamente. Gatito foi exigido aos 36, espalmando uma bola para escanteio. Léo Valencia talvez tenha sido notado em campo somente aos 37, ao chutar uma bola por cima da trave mineira. Uma pequena chance na etapa final que tivemos foi aos 39, em chute de Alex Santana, que resvalou na defesa e dificultou para o goleiro. Aos 40 o confronto foi definido de vez, quando um atacante recebeu na área, chutou, Gatito fez grande defesa, o rebote ficou com um jogador mineiro, que chutou no canto e ampliou.

 Do jogo destacaria Gatito, que no 2º tempo evitou um placar maior, e Cícero, que improvisado como zagueiro, acabou se saindo bem na função.    

Cartões

 Amarelo para Luiz Fernando.

Escalação/Substituições

 Gatito, Marcinho, Marcelo, Cícero e Gilson; Gustavo (Igor Cássio), Alex Santana e João Paulo (Alan Santos); Pimpão (Léo Valencia), Diego Souza e Luiz Fernando.  

 Saudações alvinegras.

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