quinta-feira, 2 de julho de 2020

Alvinegro joga mal, empata, mas avança para semifinal

 Um empate por 0x0 com a Portuguesa, na Ilha, classificou o Botafogo para as semifinais da Taça Rio. Depois da goleada diante da Cabofriense, o time alvinegro não repetiu a boa atuação, pelo contrário, já que deixou muito a desejar.

 A escalação também mudou muito. Se no domingo a equipe começou com três defensores (Cícero improvisado), nessa quarta iniciamos com Fernando na direita, a dupla de zaga formada por Marcelo e Kanu e Guilherme Santos na esquerda (Cícero, Ruan Renato e Danilo Barcelos ficaram de fora). No meio começaram Caio Alexandre, que entrou muito bem durante o jogo de domingo, Honda e Bruno Nazário. Luiz Fernando e Luis Henrique, respectivamente pela direita e esquerda e Pedro Raul na frente.

 Um pouco mais recuado, Honda executa muito bem a parte tática e tem muita qualidade na saída de bola, mas em minha opinião poderia render mais se fosse posicionado um pouco mais a frente. Mais uma vez ficou demonstrada a grande necessidade que o elenco tem de laterais de qualidade. No momento, quem é escalado, tanto na direita como na esquerda, não consegue render o que se espera deles.

 A atuação nessa quarta foi pobre em criação, parecia ritmo de treino. Os laterais não conseguiam dar opções ao ataque, não se apresentando a contento. O trio Bruno Nazário, Luis Henrique e Pedro Raul também não funcionou. Nenhum dos três rendeu o que poderia e, assim, não conseguimos incomodar o goleiro adversário. “Mas no 1º tempo mandamos três bolas na trave”. Sim, as três vezes em cruzamentos, um deles em uma das raras vezes que Fernando se apresentou e conseguiu cruzar para Pedro Raul escorar, aos 25 minutos. Depois em dois cruzamentos da esquerda, feitos de longe da linha de fundo, para cabeceadas de Pedro Raul e Fernando, respectivamente aos 45 e 46 minutos. E se notaram, a primeira chegada tinha sido aos 9, em jogada de escanteio, que Honda cabeceou para fora. Isso comprova que faltou criação. A zaga se saiu bem, com o adversário chegando com certo perigo somente aos 10, com uma conclusão meio sem querer, que Cavalieri defendeu.

 Autuori não mexeu na equipe no intervalo e se voltamos com o mesmo time, também voltamos com o mesmo futebol do 1º tempo. Durante toda a etapa final somente chegamos próximos da meta adversária em falta cobrada por Bruno aos 3 minutos, com Marcelo cabeceando para fora e aos 39, em cobrança de falta de Cortez, para fora.

 O treinador alvinegro fez quatro alterações entre os 15 e 25 minutos, tirando Fernando, Bruno Nazário, Honda e Luiz Fernando e fazendo entrar, respectivamente, Barrandeguy, Gabriel Cortez, Alex Santana e Enio, porém a situação não melhorou, com o time continuando mal em campo. Na parte final o time adversário, com chances de classificação, partiu para o abafa, mas Marcelo e Kanu deram conta do recado e, na única vez que um atacante os superou, aos 29, Cavalieri fez uma grande defesa para escanteio.  

Cartões

 Amarelo para Fernando, Bruno Nazário, Marcelo e Honda.

Escalação/Substituições

 Cavalieri, Fernando (Barrandeguy), Marcelo, Kanu e Guilherme Santos; Caio Alexandre, Honda (Alex Santana) e Bruno Nazário (Gabriel Cortez); Luiz Fernando (Enio), Pedro Raul e Luis Henrique.

 Saudações alvinegras!


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