quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Descanse em paz Espinosa! Agradecimento eterno a você!



 O falecimento de Valdir Espinosa é daquelas notícias que lamentamos demais, tornando o dia bem triste, mesmo que seja o caminho de todos nós.

 Espinosa, um gaúcho que costumeiramente estampava um sorriso nos lábios, de uma educação e respeito enormes com aqueles que com ele tratavam, devia ter a real dimensão do que representava para os alvinegros, principalmente aqueles que viveram o longo período sem títulos do final dos anos 60 até o final dos 80, quando eram alvos de zoação de rivais, de angústia a cada ano que a incômoda sequência negativa não era quebrada e até, em certos momentos, de falta de esperança de que aquilo terminaria.

 Só vivendo o que minha geração e outras anteriores enfrentaram para ter a devida noção do que representou o título estadual de 1989, sob a batuta do então técnico Valdir Espinosa, que mesmo não tendo uma equipe considerada favorita, foi encorpando e organizando a mesma, não faltando empenho e dedicação a cada partida. O time crescia durante o transcorrer da competição e, com ele, crescia também a esperança e o acreditar de seus torcedores. 

 Não bastava quebrar aquele jejum de títulos, Espinosa e equipe fizeram mais, conquistaram o campeonato de forma invicta, fazendo com que os alvinegros “lavassem a alma”. 

 A campanha foi coroada e encerrada na noite mágica de 21 de junho, com vitória por 1x0 sobre o Flamengo. Ao final do jogo, o placar eletrônico do Maracanã piscava com os dizeres Botafogo Campeão e Espinosa dizia o quanto ele sonhava com aquela cena.


 Durante o jogo final, meu falecido pai foi para o quarto e às vezes ligava o rádio para acompanhar, de tão tenso com aquela decisão. Meu pai, que tantas glórias presenciou do Botafogo, estava nervoso e ansioso, basicamente por minha causa, porque queria muito me ver comemorando um título do Glorioso, até por acompanhar, a cada ano, minha paixão pelo alvinegro crescer e não esmorecer, mesmo com esse longo jejum de títulos. Não há como esquecer o abraço que meu pai me deu após o apito final e confirmação do título. No dia seguinte, eu usava a gloriosa camisa alvinegra com muito, mas muito orgulho e por onde passava não faltava um “parabéns botafoguense”. 

 Então Espinosa, com toda certeza você está marcado na história do Botafogo e de inúmeros torcedores alvinegros, como este aqui. Nosso agradecimento é eterno! Descanse em paz!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Pelas mãos de Gatito

 O Botafogo se classificou para a 3ª fase da Copa do Brasil e isso se deve muito à capacidade de Gatito em defender pênaltis. O jogo com o Náutico terminou 1x1 e, pelo regulamento, na 2ª fase, havendo empate a definição de quem avança se dá em cobranças de pênaltis. Gatito defendeu duas cobranças e o Glorioso saiu vitorioso com quatro cobranças certas contra três.

 O treinador Autuori escalou a equipe com Barrandeguy na lateral direita, Ruan Renato na vaga do contundido Carli, Guilherme Santos na lateral esquerda, Danilo Barcelos numa linha mais avançada pela esquerda e, por fim, Cícero como atacante, já que Pedro Raul não tinha condições físicas para atuar os 90 minutos.

 O alvinegro iniciou tentando cadenciar o jogo e o time adversário buscava impor mais velocidade. Eles assustaram logo com um minuto, em bola de cabeça que Gatito defendeu. O Botafogo, em comparação com jogos anteriores, apresentava um sistema defensivo um pouco mais compactado, mas individualmente os laterais deixavam um pouco de espaço. Já ofensivamente, Luiz Henrique não parecia estar numa boa noite e Cícero sem render na função de atacante.

 A primeira boa chegada do alvinegro foi aos 10, em chute de Bruno Nazário que o goleiro espalmou. Aos 13, outro susto, após escanteio da esquerda, com um adversário cabeceando com liberdade a bola batendo em Marcelo. O alvinegro teve uma grande oportunidade aos 16, quando Cícero cruzou da esquerda e Danilo Barcelos, livre na entrada da pequena área, cabeceou para fora. Aos 34, Cícero recebeu no ataque, avançou, chutou cruzado e a bola passou rente à trave. Aos 43, um jogador do time pernambucano recebeu na esquerda, passou tranquilamente por Barrandeguy, rolou para um companheiro, que teve tranquilidade para dominar chutar e abrir o placar. Uma falha grande do setor de marcação alvinegro. Um minuto depois do gol, em contra-ataque, Gatito espalmou para escanteio um chutaço que foi dado contra sua meta.

 O Botafogo retornou do intervalo com Pedro Raul no lugar de Cícero. Thiaguinho esteve mal no 1º tempo, sendo um dos que falharam no lance do gol e deveria ele ter sido substituído, com Cícero recuando, mas o treinador pensou diferente.

 O jogo seguia ruim no 2º tempo, com o time adversário um pouco acomodado devido à vantagem que tinha. Aos 21 minutos o treinador alvinegro substituiu Guilherme Santos por Luiz Fernando, com Danilo Barcelos ocupando a lateral esquerda. Gatito foi exigido aos 22, após troca de passes do time adversário no ataque. Aos 23, dois minutos após entrar em campo, Luiz Fernando recebeu na direita, cortou para a perna esquerda e cruzou na medida para Bruno Nazário cabecear sem chances para o goleiro e empatar o jogo. O time pernambucano assustou aos 33, em cruzamento rasteiro da direita, que atravessou a extensão de nossa área e um atacante furou sozinho. Aos 34, Luiz Henrique foi substituído por Warley. Aos 37, em jogada de contra-ataque do time adversário, Danilo Barcelos foi batido, um atacante avançou e concluiu, mas Gatito, que havia se adiantado para dar o combate, salvou com o pé.

 A partida terminou empatada por 1x1 e a definição de quem avançaria para a 3ª fase do Copa do Brasil se deu nas cobranças de pênaltis, com Pedro Raul, Alex Santana, Bruno Nazário e Danilo Barcelos convertendo, Luiz Fernando perdendo a sua cobrança e Gatito defendendo duas cobranças. Final dos pênaltis: 4x3 Botafogo.

 Detaco Gatito, Marcelo, Alex Santana e Bruno Nazário. As laterais do time alvinegro continua me preocupando.

Cartões

Amarelo para Danilo Barcelos, Thiaguinho, Bruno Nazário, Barrandeguy, Gatito e Lecaros (no banco).

Escalação/Substituições

 Gatito, Barrandeguy, Marcelo, Ruan Renato e Guilherme Santos (Luiz Fernando); Thiaguinho, Alex Santana, Danilo Barcelos e Bruno Nazário; Cícero (Pedro Raul) e Luiz Henrique (Warley).

 Saudações alvinegras!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Treinador não resistiu à sequência de jogos ruins


 O Botafogo iniciou o clássico diante do Fluminense já sem chances de se classificar para as semifinais da Taça Guanabara, mas isso não justifica uma atuação tão lamentável. Pior que a derrota por 3x0, foi a forma como ela ocorreu, com um time totalmente batido em campo, desorganizado, cedendo espaços em demasia ao adversário e precisando agradecer as defesas de Gatito, ao desdobramento de Marcelo na zaga e ao fato do adversário “tirar o pé” na etapa final, fatores que acabaram evitando um placar ainda mais elástico.

 As duas equipes vinham praticamente com o mesmo tempo de treinamento, porém o adversário pareceu estar em um nível muito superior e o alvinegro dava a impressão de que os jogadores tinham acabado de se conhecer. O treinador, além de não dar um padrão de jogo minimamente razoável à equipe, também substituía mal, improvisava alguns, como Igor Cássio, arriscando queimá-lo.

 O time já havia tomado um vareio de bola na quarta-feira pela Copa do Brasil, diante do Caxias e, por sorte, conseguiu avançar na competição. Em minha opinião, o elenco atual é melhor do que o de 2019, mas o treinador não conseguia fazer o time evoluir. O nível de nossas atuações fazia qualquer equipe que nos enfrentava parecer jogar o fino da bola.

 O Botafogo entrou em campo com novidade nas laterais, jogando Barrandeguy e Danilo Barcelos, além de Caio Alexandre como volante e Warley aberto na direita. Nos primeiros 7 minutos de jogo o time tentou alugar o campo de defesa do adversário, teve uma cobrança de falta de Danilo Barcelos no travessão, mas foi só.

 O time adversário abriu o placar aos 9, em cruzamento da direita que o meia pegou na veia, sem chances para Gatito. Aos 19 eles ampliaram, em nova jogada pela direita, com o meia mais uma vez dominando e chutando no canto. O 3º gol aconteceu ainda no 1º tempo, aos 35, em jogada pela esquerda, cruzamento para a área e um atacante concluindo livre.

 A etapa inicial poderia ter terminado com um placar ainda mais elástico. Marcelo afastou o perigo aos 10 e aos 37. Já Gatito foi exigido aos 16 e aos 41. O Botafogo somente chegou aos 39, quando Pedro Raul tabelou com Bruno Nazário, chutou e o goleiro mandou para escanteio.

 Após o intervalo, o Botafogo voltou com Thiaguinho e Igor Cássio nas vagas de Barrandeguy e Cícero, com Warley sendo deslocado para a lateral direita. Os primeiros minutos da etapa final foram lá e cá. Com um minuto, Bruno Nazário chutou cruzado, com perigo. Aos 3, Gatito salvou com o pé um chute cruzado da direita. Aos 5, Igor Cássio recebeu no ataque, tentou encobrir o goleiro, que defendeu. Aos 9, em conclusão pelo lado direito, Gatito salvou para escanteio. Aos 11, Gatito abafou para escanteio uma conclusão pelo lado esquerdo. A partir daí o time adversário administrou o resultado e o Botafogo continuou inoperante. O treinador ainda substituiu, aos 33, Caio Alexandre por Alex Santana.

Cartões

 Amarelo para Igor Cássio (3º dele).

Escalação/Substituições

 Gatito, Barrandeguy (Thiaguinho), Marcelo, Carli e Danilo Barcelos; Cícero (Igor Cássio), Caio Alexandre (Alex Santana) e Bruno Nazário; Warley, Pedro Raul e Luiz Henrique.

 Saudações alvinegras.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Classificação veio a duras penas


 O Botafogo voltou de Caxias do Sul com a classificação para a 2ª fase da Copa do Brasil. Era jogo único e o Glorioso, como visitante e de acordo com o regulamento da competição, tinha a vantagem do empate e foi o máximo que conseguiu, precisando agradecer demais o resultado. A atuação foi lamentável, com o adversário sendo superior a maior parte do jogo, levando sufoco para a zaga alvinegra e não chegando a vitória graças a Gatito e a mais uma noite iluminada de Marcelo, sendo disparado o melhor da equipe. Ainda houve um lance no 1º tempo, da bola batendo no braço de Marcelo na nossa área, que em minha opinião seria pênalti, mas a arbitragem não considerou infração.

 Os jogos vão se sucedendo e o treinador não consegue que o time desenvolva um bom futebol, pelo contrário, já que a sensação é a de que o rendimento parece cair. O time adversário de ontem, dentro de suas limitações, se mostrou muito mais organizado em campo, demonstrando assim o bom papel do seu treinador.

 Com Luiz Fernando não podendo atuar em virtude de inflamação de garganta, o treinador colocou Alex Santana, que parecia preso em campo, não conseguindo dar suas arrancadas, ficando o meio muito lento com ele ao lado de Cícero. Thiaguinho também não fez uma boa apresentação. Toda essa alteração no meio acabou por prejudicar Bruno Nazário, que não foi mal, mas não rendeu conforme os jogos anteriores. Os destaques, Gatito, Marcelo, Luiz Henrique e Pedro Raul, que marcou mais um gol, o 4º na temporada.

 O 1º tempo começou com o time gaúcho pressionando, tendo saído um chute logo aos 19 segundos, rente à trave de Gatito. Aos 5, em contra-ataque rápido, um atacante pegou uma sobra de frente para a área, chutou forte e Gatito espalmou. A pressão era mantida, com o adversário rondando a área alvinegra, até que aos 13 minutos, Bruno Nazário cobrou uma falta na direita, próximo da bandeira de escanteio, Carli desviou de cabeça no 1º pau e Pedro Raul, também de cabeça, completou para as redes, abrindo o placar: 1x0 Fogão!

 A esperança era de que a vantagem no placar tranquilizasse a equipe e a mesma passasse a dominar as ações, mas nem deu tempo, já que aos 18, após troca de passes no ataque, a bola foi chutada de fora, forte, no alto, sem chances para Gatito, tendo raspado ainda no travessão antes de entrar: 1x1.

 O empate não servia para o time gaúcho, que continuou pressionando e, aos 31, após cruzamento da direita, a bola foi escorada no 2º pau e Marcelo salvou. Aos 34, outra chegada do time adversário com facilidade, quando um atacante recebeu na área, concluiu livre e Gatito fez excelente defesa, salvando o gol.

 Pressionado, restava ao alvinegro tentar algum contra-ataque e a oportunidade surgiu aos 41, com Pedro Raul recebendo na linha de meio de campo e abrindo um bolão para Guilherme Santos avançar em velocidade, livre, mas o lateral demorou para definir a jogada, nem concluindo a gol e nem passando para Luiz Henrique, que corria ao lado, acabando por ser desarmado e perdendo oportunidade incrível. Um minuto depois, em ataque do time gaúcho, a bola bateu no braço de Marcelo, o time adversário pediu o pênalti e o juiz não marcou. Na sequência, Bruno Nazário cobrou falta no campo de ataque, em direção da área adversária, Pedro Raul cabeceou e o goleiro salvou.

 A equipe alvinegra retornou do intervalo sem alterações e, pelo início da etapa final, parecia ter se encontrado em campo. Logo aos 7 minutos, Pedro Raul recebeu na área, girou o corpo, chutou e o goleiro espalmou. Na sequência, a bola foi cruzada, Pedro Raul cabeceou e o goleiro defendeu. O time adversário aos poucos foi se reencontrando no jogo. Guilherme Santos, que não vinha bem, com alguns espaços deixados pelo seu lado, acabou sendo substituído aos 19 minutos pelo estreante Danilo Barcelos. O time alvinegro chegou bem aos 25, em bola cruzada da esquerda, com Pedro Raul raspando de cabeça, Thiaguinho pegando a sobra, na área, mas chutando para fora.

 Os últimos 15 minutos foi de domínio do Caxias, que buscava a vitória. Aos 32 o adversário teve falta perigosa a seu favor na entrada da área, mas a cobrança foi por cima. Aos 42, em bola lançada para a nossa área, Carli caiu, pediu falta, o juiz nada marcou, mas Marcelo, sempre atento, salvou. Aos 43 Bruno Nazário cedeu lugar a Rafael Navarro. Aos 46, um susto e tanto, com a bola sendo lançada para a nossa área, Carli cortou mal, a sobra ficou com um atacante, que chutou, mas houve um desvio providencial, fazendo a bola sair para escanteio. Aos 50 Kanu substituiu Luiz Henrique.

 A classificação rendeu ao Botafogo o valor de um milhão e trezentos mil reais, lembrando que a participação na 1ª fase já havia rendido um milhão e cem mil reais.

Cartões

 Amarelo para Pedro Raul.

Escalação/Substituições

 Gatito, Fernando, Marcelo, Carli e Guilherme Santos (Danilo Barcelos); Cícero, Thiaguinho, Alex Santana e Bruno Nazário (Rafael Navarro); Pedro Raul e Luiz Henrique (Kanu).

 Saudações alvinegras!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

A vitória foi boa, a atuação nem tanto


 No clássico diante do Vasco, no Nilton Santos, o Botafogo saiu vitorioso pelo placar mínimo, gol de Igor Cássio aos 44 minutos do 2º tempo e se manteve na briga por uma vaga na semifinal da Taça Guanabara.

 Se o resultado foi bom, o mesmo não se pode falar da atuação da equipe, que se mostrou previsível, sem variações táticas, não parecendo um grupo que se dedicou a uma pré-temporada na serra capixaba, não participando das duas primeiras rodadas exatamente para treinar.

 O que diferencia o time atual do de 2019 são as qualidades individuais de alguns jogadores, como Bruno Nazário e Luis Henrique, que sempre tentam algo diferente, sempre dão trabalho aos defensores adversários. Além disso, ambos, mais o Pedro Raul, se mostraram até aqui serem bons finalizadores. Luiz Henrique fez uma jogada no clássico, em que tirou marcadores da jogada e concluiu bem, acertando a trave. Seria um golaço!

 Luiz Fernando, que nos dois jogos anteriores mostrou um rendimento melhor, dando até assistência para gol do Pedro Raul, teve no clássico uma atuação no nível das do ano passado, quando não conseguia render ofensivamente.

 A equipe adversária atuou basicamente com a equipe reserva e, mesmo assim, em vários momentos do jogo atuou melhor do que a do alvinegro. Marcelo se desdobrou na zaga para evitar os perigos e, muitas vezes, precisava, além de fazer a dele, cobrir espaços pela nossa lateral direita.

 Carli, Cícero e Pedro Raul ficaram de fora no clássico, entrando como titulares, respectivamente, Kanu, que fez bom jogo, Alex Santana, que ficou devendo em campo e Rafael Navarro, que correu e lutou bastante, mas não conseguiu ser incisivo.

 No 1º tempo, Gatito foi exigido logo aos 8 minutos, após falta de longe. Aos 10, um atacante fez jogada individual, rolou para um companheiro, que chutou forte da entrada da área e a bola bateu na trave de Gatito. O alvinegro assustou aos 16, quando Bruno Nazário cobrou falta em direção da área adversária, Kanu raspou de cabeça e a bola bateu na trave. Aos 36, Bruno Nazário tocou para Luis Henrique, que fez jogada individual, chutou e acertou a trave. O adversário assustou aos 46, após cruzamento da direita, que um atacante completou de letra, a bola resvalou em Gatito, bateu na trave e saiu para escanteio.

 Na etapa final, logo aos 50 segundos, o time adversário contra-atacou, mas a conclusão foi para fora. Depois, aos 12 minutos, Luiz Fernando cruzou rasteiro da direita, um zagueiro cortou e a bola sai perto da trave. Logo depois, aos 15, o time adversário assustou, quando aconteceu um bate-rebate na nossa área, mas Marcelo, sempre atento, salvou. Aos 17 o chute foi de fora e Gatito espalmou.

 O treinador mexeu na equipe aos 18, tirando Rafael Navarro e colocando Igor Cássio. Aos 24 Luiz Fernando cruzou, Igor Cássio ajeitou, Alex Santana chutou forte e o goleiro rebateu. Aos 28, Luiz Henrique recebeu na esquerda, cortou para a perna direita, chutou e o goleiro defendeu.

 O treinador fez mais duas alterações, aos 34 e 38 minutos, tirando Alex Santana e Luiz Fernando e colocando Caio Alexandre e Rhuan. Aos 44, a bola foi recuperada no campo de defesa, Caio Alexandre dominou e lançou um bolão para Bruno Nazário na esquerda, que aguardou a chegada de companheiros na área, rolou para Igor Cássio, que concluiu, o goleiro rebateu, mas a bola voltou no peito do próprio atacante alvinegro e foi para as redes. Logo depois, aos 47, Caio Alexandre puxou um contra-ataque, lançou Luiz Henrique, que avançou pela direita, chutou cruzado e a bola passou rente à trave.

 Foi uma pintura o lançamento do Caio Alexandre para Bruno Nazário no lance do gol e outra pintura o domínio do Bruno Nazário. Como falei anteriormente, algumas novidades no elenco desse ano, diferente de 2019, é que vêm fazendo a diferença.

Cartões

 Amarelo para Marcelo e Igor Cássio.

Escalação/Substituições

 Gatito, Fernando, Marcelo, Kanu e Guilherme Santos; Alex Santana (Caio Alexandre), Thiaguinho e Bruno Nazário; Luiz Fernando (Rhuan), Rafael Navarro (Igor Cássio) e Luiz Henrique.

 Saudações alvinegras!

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Vitória conquistada na base da persistência


 Não foi simples, não foi fácil, mas o Botafogo conseguiu derrotar o Resende por 2x1, de virada, no Nilton Santos, gols de Bruno Nazário e Pedro Raul. A persistência, o buscar o resultado até o final, acabou por fazer a vitória acontecer, já ao apagar das luzes, mantendo a equipe ainda com possibilidades de avançar para a semifinal da Taça Guanabara.

 O alvinegro começou o jogo não apresentando o mesmo desempenho que foi visto diante do Macaé. A primeira chegada aconteceu somente aos 19, com Fernando cruzando e Bruno Nazário cabeceando rente à trave. Um minuto depois, Luiz Henrique recebeu na esquerda, cortou para o meio, mas chutou fraco e o goleiro defendeu sem dificuldade. Aos 24 Cícero arriscou forte, de longe, mas a bola foi para fora.

 O Botafogo passava a chegar mais, porém foi o time adversário que abriu o placar aos 25, em contra-ataque pela direita, com um atacante recebendo no campo de ataque, driblando Cícero, vencendo a marcação de Marcelo e chutando forte, no ângulo, sem chances para Gatito.

 A chuva apertava bastante no Nilton Santos e, devido a isso, logo depois de cruzamento da direita para arremate de cabeça de Pedro Raul e defesa do goleiro, aos 29, o juiz paralisou a partida. Após longa paralisação, o jogo foi reiniciado e chamou a atenção o excelente sistema de drenagem do gramado do Nilton Santos. O jogo seguiu sem maiores oportunidades para ambos os lados. Aos 42, em bola lançada na área para Bruno Nazário, a bola bateu no braço de um zagueiro e o juiz nada marcou, com o jogo indo para o intervalo com a vantagem mínima para o time adversário.

 No 2º tempo, logo aos 50 segundos, Pedro Raul recebeu na área, pela esquerda, cortou o marcador, chutou e o goleiro mandou para escanteio. Aos 9, Fernando rolou na direita para Luiz Fernando, que foi ao fundo, rolou rasteiro para Bruno Nazário, que recebeu na entrada da pequena área, girou o corpo e concluiu no canto, empatando a partida: 1x1.

 A equipe alvinegra seguiu atacando em busca da virada e, aos 11, Luiz Fernando recebeu na direita, cortou para o meio, chutou, a bola desviou na zaga e saiu para escanteio. Um minuto depois, após escanteio, Pedro Raul ficou com a bola na área, girou o corpo e chutou para fora. Aos 15, Luiz Fernando cruzou da direita e Pedro Raul cabeceou por cima.

 Aos 16 o treinador substituiu Fernando, que dessa vez não vinha mal no jogo, e colocou o estreante uruguaio Federico Barrandeguy. Aos 18, Guilherme Santos tocou para Pedro Raul, que concluiu rasteiro, o goleiro defendeu parcialmente e a zaga mandou para escanteio. Aos 22, após escanteio da direita, Marcelo cabeceou por cima.

 O gol da virada não saía e o treinador mexeu novamente na equipe aos 27, tirando Luiz Henrique para a entrada de Rhuan. O alvinegro pressionava, mas não conseguia chegar ao gol e Gatito acabou tendo que trabalhar aos 32, após chute do bico da grande área, pela esquerda. Um minuto depois, a bola sobrou na área para Thiaguinho, que chutou cruzado, da direita, para fora. Foi a última jogada de Thiaguinho na partida, sendo substituído por Rafael Navarro aos 35.

 Aos 38, um susto, após chute forte de fora da área, que Gatito espalmou para escanteio. Aos 40, Marcelo cruzou da direita e Bruno Nazário cabeceou para fora. Aos 45, Rafael Navarro recebeu no ataque, esticou na direita para Bruno Nazário, que chegou ao lado da área, cruzou, a bola bateu na mão do defensor e o juiz marcou pênalti. Pedro Raul cobrou com categoria aos 48 e desempatou: 2x1 Fogão!

 O que podemos tirar do jogo é que, diferente do ano passado, agora temos alguns jogadores que podem fazer a diferença, como Bruno Nazário e Pedro Raul, que mostram habilidade e qualidade nas conclusões a gol, coisa que não tínhamos em 2019 e muito nos irritava. Nos falta melhorar e muito o nosso sistema defensivo, pois o time tem dado espaços e levado alguns sustos, mesmo diante de equipes mais limitadas. Ofensivamente não se percebe opções táticas diferentes, que possam mudar o andamento dos jogos.

 Não tem me agradado o zagueiro Carli atuando na esquerda. Achei que Thiaguinho rendeu menos do que diante do Macaé. Em minha opinião, Rhuan não entrou bem na partida e pouco pudemos observar do estreante Federico. O jovem Navarro entrou e iniciou a jogada que resultou no 2º gol.

Escalação/Substituições

 Gatito, Fernando (Federico Barrandeguy), Marcelo, Carli e Guilherme Santos; Cícero, Thiaguinho (Rafael Navarro) e Bruno Nazário; Luiz Fernando, Pedro Raul e Luiz Henrique (Rhuan).

 Saudações alvinegras!