segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Carrasco? Não com Carli em campo

 Antes de qualquer partida do Botafogo contra uma equipe em que Fred atua, uma informação que geralmente é publicada na mídia é o fato do atacante ser “carrasco” do Glorioso, afinal já marcou 16 gols contra o alvinegro.

 Depois do jogo de domingo, contra o Atlético/MG, em Minas Gerais, que terminou empatado sem gols, gostaríamos de deixar registrado que quando Fred enfrentou o Botafogo, tendo o zagueiro argentino Joel Carli em campo, o atacante passou em branco.

 Foi assim em duas partidas pelo Estadual de 2016, mais duas vezes pelo Brasileiro de 2017 e no jogo de ida pela Copa do Brasil de 2017 (na partida da volta o atacante não jogou, por ter sido expulso no 1º jogo).

 Um detalhe: ele marcou três gols contra o Botafogo pelo Brasileiro de 2016, em três jogos, sendo um gol pelo Fluminense e dois pelo Atlético/MG, porém Joel Carli não atuou em nenhuma das três partidas.

 É para respeitar o nosso zagueiro ou não?

 Saudações alvinegras. 

domingo, 29 de outubro de 2017

Diante do contexto, um empate positivo

 O Botafogo foi até Belo Horizonte e empatou por 0x0 com o Atlético/MG. Se considerarmos os resultados da rodada, em que a maioria de nossos concorrentes à vaga na Libertadores também empataram, se considerarmos o fato de termos atuado na casa de outro concorrente à vaga e que mantivemos a diferença de seis pontos para o mesmo, podemos dizer que o empate não foi ruim. Acrescentem a isso que agora restam apenas 7 rodadas e nos encontramos na 5ª colocação, embora ainda dependemos do resultado do jogo de segunda-feira para saber se terminaremos a rodada nessa posição.

 O jogo na 1ª etapa foi equilibrado, o Glorioso começou melhor, mas o adversário aos poucos igualou. Chegamos com perigo com menos de um minuto, em cruzamento de Gilson que a zaga cortou. Logo depois, em chute cruzado, Gatito salvou com o pé. Além disso, apenas dois contra-ataques do adversário, originados em perdas de bola pelo time do Botafogo junto da linha de meio de campo.

 No 1º tempo o nosso lado esquerdo, que tinha dois laterais de origem, não foi bem. Outro que não produziu absolutamente nada foi Pimpão.

 No 2º tempo a equipe alvinegra se posicionou mais fechada, não dava muito espaço, tanto que o adversário chegou somente aos 16, em chute de fora. Por outro lado, também não chegávamos ao ataque. Aos 18 o treinador Jair Ventura substituiu Victor Luis por Guilherme.

 Em alguns jogos em que Pimpão não foi bem, considerei que, mesmo mal tecnicamente, ele vinha ajudando taticamente, mas hoje foi difícil entender o motivo de Pimpão continuar em campo e um exemplo foi aos 19, quando deu passe errado, gerando contra-ataque, não voltou e, por sorte, a conclusão foi por cima. Talvez a única boa participação dele no jogo foi aos 30, quando em bola cruzada por Arnaldo, ajeitou para conclusão de Guilherme.

 Vinícius substituiu Brenner aos 28 e aos 37 levamos um grande susto, em bola chutada na trave de Gatito. Aos 38, enfim, saiu Pimpão para a entrada de Dudu Cearense. Um minuto depois, após cruzamento, a bola foi cabeceada rente à trave de Gatito. E o jogo ficou nisso.  

Lances do Jogo

1º tempo

- 30 seg: em contra-ataque, Matheus Fernandes tocou para Gilson, que cruzou e quase a zaga marcou contra, ao cortar para escanteio;
- 4 min: em ataque da equipe adversária, a bola foi chutada, desviou no trajeto e Gatito salvou com o pé;
- 31 min: Victor Luis perdeu a bola junto da linha de meio de campo, a equipe adversária contra-atacou, a bola foi na esquerda, houve um chute cruzado e Gatito defendeu.

2º tempo

- 16 min: em chute da equipe adversária, de fora da área, a bola saiu com perigo;
- 30 min: Arnaldo cruzou da direita, Pimpão ajeitou, Guilherme cortou um marcador, chutou e o goleiro salvou;
- 37 min: um atacante adversário dominou fora da área, chutou forte, rasteiro e acertou a trave;
- 39 min: em cruzamento para a nossa área, a bola foi cabeceada e saiu bem perto da trave de Gatito.

Cartões

 Amarelo para João Paulo e Joel Carli. Foi o terceiro de João Paulo, que não enfrentará o Fluminense no próximo sábado.

Escalação/substituições

 Gatito, Arnaldo, Joel Carli, Igor Rabello e Victor Luis (Guilherme); Matheus Fernandes, Bruno Silva, João Paulo e Gilson; Pimpão (Dudu Cearense) e Brenner (Vinícius).

 Saudações alvinegras.

sábado, 28 de outubro de 2017

Números do Botafogo depois de 65 jogos no ano

 O Glorioso já realizou 65 jogos em 2017. A seguir, apresentamos alguns números dessa sequência:

- 30 vitórias, 15 empates e 20 derrotas;
- aproveitamento de 53,8%;
- 85 gols marcados e 64 sofridos.

 Artilheiros do Botafogo:

- Roger: 17 gols;
- Pimpão: 9;
- Bruno Silva: 8;
- Guilherme e Sassá: 7 gols cada;
- Lindoso e Brenner: 5 gols cada.

 Os atletas que mais atuaram:

- 54 jogos: Guilherme (15 como titular);
- 53 jogos: Bruno Silva (52 como titular);
- 52 jogos: Victor Luis (50 como titular);
- 51 jogos: Gatito Fernandez (50 como titular);
            Pimpão (46 como titular);
- 49 jogos: Roger (45 como titular);
            João Paulo (45 como titular);
- 47 jogos: Lindoso (45 como titular);
- 41 jogos: Joel Carli (titular em todos);
            Igor Rabello (40 como titular);
- 37 jogos: Matheus Fernandes (28 como titular);
            Gilson (18 como titular);
- 28 jogos: Camilo (24 como titular);
- 26 jogos: Marcelo (18 como titular);
- 25 jogos: Arnaldo (titular em todos);
- 24 jogos: Emerson Silva (titular em todos);
            Dudu Cearense (11 como titular);
- 20 jogos: Fernandes (6 como titular);
- 18 jogos: Marcos Vinícius (9 como titular);
            Montillo (12 como titular);
- 17 jogos: Sassá (5 como titular);
- 16 jogos: Airton (15 como titular);
            Leandro (07 como titular).

Amistoso

 A equipe iniciou o ano vencendo o Rio Branco, por 4x0, em amistoso no Espírito Santo. Gols de Pimpão (2), Montillo e Sassá.

Estadual

 Pelo Estadual foram 14 jogos, com 7 vitórias, 2 empates e 5 derrotas (aproveitamento de 54,7%). O alvinegro marcou 23 gols e sofreu 19.

 Os artilheiros do time foram Sassá (5 gols) e Roger (04).

 Os jogadores que mais atuaram:

- 11 jogos: Guilherme (5 como titular);
            Sassá (3 como titular);
- 10 jogos: Roger (9 como titular);
-  9 jogos: Marcinho (titular em todos);
            Gatito Fernandez (titular em todos);
            Renan Fonseca (8 como titular);
-  8 jogos: Lindoso (titular em todos);
            Camilo (titular em todos);
            Bruno Silva (7 como titular);
            Gilson (7 como titular);
            Fernandes (4 como titular).

 Receberam cartão vermelho durante a competição: Marcelo, Bruno Silva e Pimpão.

Copa do Brasil

 O alvinegro realizou seis jogos pela Copa do Brasil, com duas vitórias, dois empates e duas derrotas. Aproveitamento de 44,4%.

 Os artilheiros foram Guilherme e Roger (2 gols cada); Joel Carli e Gilson (1 gol cada).

 Os jogadores que mais atuaram:

- 6 jogos: Victor Luis (titular em todos);
           João Paulo (titular em todos);
           Guilherme (1 como titular);
- 5 jogos: Joel Carli (titular em todos);
           Gatito Fernandez (titular em todos);
           Bruno Silva (titular em todos);
           Lindoso (titular em todos);
           Roger (titular em todos);
           Pimpão (4 como titular);
           Matheus Fernandes (3 como titular);
- 4 jogos: Emerson Santos (titular em todos);
           Igor Rabello (titular em todos);
- 3 jogos: Marcelo (1 como titular);
           Gilson (nenhum como titular);
           Camilo (titular em todos);
- 2 jogos: Airton (titular em todos);
           Emerson Silva (titular em todos);
           Luis Ricardo (titular em todos);
           Vinícius (nenhum como titular);
           Leandro (nenhum como titular);
-  1 jogo: Jefferson (titular);
           Dudu Cearense (começou no banco);
           Fernandes (começou no banco);
           Sassá (titular).

Libertadores

 Pela Libertadores, o Botafogo realizou 14 jogos, com 7 vitórias, 3 empates e 4 derrotas (aproveitamento de 57,1%). Foram 13 gols marcados e 9 sofridos.

 O artilheiro da equipe alvinegra foi Pimpão, com 5 gols. Airton, Roger, Camilo, Guilherme, Sassá, João Paulo e Bruno Silva marcaram um gol cada e ainda houve um gol contra a nosso favor.

 Os jogadores que mais atuaram:

- 13 jogos: Victor Luis (titular em todos);
            Pimpão (titular em todos);
            Bruno Silva (titular em todos);
            Gatito Fernandez (12 como titular);
            Roger (11 como titular);
            João Paulo (11 como titular);
            Guilherme (2 como titular);
- 11 jogos: Joel Carli (titular em todos);
- 10 jogos: Lindoso (8 como titular);
-  9 jogos: Emerson Silva (titular em todos);
            Camilo (8 como titular);
-  7 jogos: Matheus Fernandes (5 como titular);
-  6 jogos: Airton (titular em todos);
            Marcelo (5 como titular);
-  5 jogos: Igor Rabello (titular em todos);
            Emerson Santos (titular em todos);
            Gilson (2 como titular).

Campeonato Brasileiro

 Pelo Brasileiro, até o momento, foram 30 jogos, com 13 vitórias, 8 empates e 9 derrotas.

 A equipe alvinegra marcou 39 gols (26 como mandante) e sofreu 32 (18 como mandante).

 A média de gols do Botafogo é 1,3 e a média do campeonato é de 2,37.

 Com 30 rodadas realizadas, o Botafogo é o 6º colocado, com 47 pontos.

 O aproveitamento da equipe na competição é 52,2%.

 Como mandante, o alvinegro é o 4º, com 29 pontos e aproveitamento de 64,4%.

 Como visitante, é o 11º, com 18 pontos e aproveitamento de 40%.

 O Botafogo lidera o 2º turno, com 22 pontos em 11 jogos (aproveitamento de 66,7%).

 Os artilheiros do alvinegro são:

- Roger: 10 gols;
- Bruno Silva e Brenner: 5 gols cada;
- Guilherme: 4;
- Lindoso e Marcos Vinícius: 3 gols cada;
- Pimpão e Vinícius: 2 gols cada.

 Os jogadores que mais atuaram:

- 26 jogos: Bruno Silva (titular em todos);
- 25 jogos: Victor Luis (titular em 23);
            Pimpão (titular em 22);
- 24 jogos: Igor Rabello (titular em todos);
            João Paulo (titular em todos);
            Guilherme (titular em 6);
- 23 jogos: Lindoso (titular em todos);
            Gatito (titular em todos);
- 22 jogos: Arnaldo (titular em todos);
- 20 jogos: Joel Carli (titular em todos);
            Roger (titular em 19); Gilson (titular em 9);
- 18 jogos: Matheus Fernandes (titular em 17);
- 16 jogos: Marcos Vinícius (titular em 9);
- 13 jogos: Marcelo (titular em 10).

 Estão pendurados com 2 cartões amarelos: Gatito, Jefferson, Igor Rabello, João Paulo, Pimpão e Emerson Santos.

 Comparativo dos aproveitamentos do Botafogo nas diversas competições:

- Aproveitamento geral no ano: 53,8%;
- No Estadual: 54,7%;
- Na Copa do Brasil: 44,4%;
- Na Libertadores: 57,1%;
- No Brasileiro: 52,2%.

 Saudações alvinegras.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Além da vitória, voltou a boa postura em campo

 O Botafogo enfrentou o líder Corinthians e saiu do Nilton Santos com a vitória por 2x1. Melhor ainda, venceu e convenceu, mostrando aquela postura que víamos nos jogos da Libertadores e que tanto pedíamos que retornasse.

 Com o resultado, o Glorioso retomou a 6ª colocação, tendo a mesma pontuação do 5º colocado, ficando atrás no saldo de gols. Que essa postura seja mantida nas partidas que ainda restam no campeonato, para que possamos conquistar a classificação para a Libertadores 2018.

 O jogo começou equilibrado, com o adversário um pouco mais com a bola e foi a equipe paulistana que assustou primeiro, em arremate no travessão. A partir da metade da etapa inicial, o Botafogo passou a dominar a partida e chegou em chute de Victor Luis aos 25, em jogada ensaiada que o goleiro defendeu. Aos 29 Pimpão não aproveitou um bom contra-ataque. O adversário tentou em chute de longe, que Gatito espalmou. Respondemos em chutes de Marcos Vinícius e João Paulo.

 O jogo seguia movimentado. Aos 40, em contra-ataque, Victor Luis concluiu para defesa do goleiro. No último lance da 1ª etapa, após contra-ataque do adversário, Rabello bloqueou um arremate dentro da área.

 Pelo volume de jogo empregado em campo, o Botafogo merecia ter ido para o intervalo com vantagem no placar. Quem destoou em relação aos companheiros foi Pimpão, que não conseguiu dar sequência em algumas jogadas, mas ainda assim ele voltou para o 2º tempo.

 Logo aos 4 minutos da etapa final, quase Marcos Vinícius marca, após boa jogada de Brenner. Aos 7, em jogada de escanteio, Brenner abriu o placar, após desvio de Pimpão. Após o gol demos um pouco de campo ao adversário, que teve uma conclusão aos 10 e chegou ao gol aos 14, com o atacante tendo liberdade na jogada.

 Após o empate, o treinador substituiu Pimpão por Guilherme, aos 19. Quase desempatamos aos 25, com Brenner. A seguir foi a vez de Léo Valencia substituir Marcos Vinícius. Aos 30, em escanteio cobrado por Léo Valencia, Rabello, de cabeça, desempatou o jogo.

 Com vantagem novamente na partida, o treinador Jair Ventura substituiu Brenner por Gilson. A partir daí o Botafogo conseguiu controlar o jogo até o seu final e garantir a vitória.

Lances do jogo

1º tempo

- 15 min: um jogador adversário dominou fora da área, cortou para o meio, chutou e acertou o travessão;
- 25 min: em jogada ensaiada, João Paulo cobrou escanteio na esquerda, atrasando até quase a linha de meio de campo para Lindoso, que lançou para Victor Luis dominar na área, chutar cruzado e o goleiro defender;
- 29 min: em contra-ataque, Brenner tocou para Marcos Vinícius, que lançou para Pimpão avançar, entrar na área, mas ter o chute travado pelo zagueiro;
- 32 min: um jogador adversário arriscou de bem longe, o chute saiu forte, mas Gatito, atento, espalmou;
- 34 min: Marcos Vinícius dominou na entrada da área, chutou e o goleiro defendeu;
- 39 min: João Paulo chutou de longe, mas a bola foi para fora;
- 40 min: em contra-ataque, Victor Luis recebeu, chutou e o goleiro defendeu em dois tempos;
- 46 min: o time adversário contra-atacou em velocidade, a bola foi rolada para o miolo de nossa área, chutada, mas Rabello conseguiu bloquear.

2º tempo

- 4 min: Brenner recebeu na direita, avançou, cruzou rasteiro e Marcos Vinícius chutou em cima do zagueiro;
- 7 min: João Paulo cobrou escanteio da esquerda, Pimpão desviou de cabeça no 1º pau e Brenner, colocado próximo da 2ª trave, escorou para as redes: 1x0 Fogão!
- 10 min: em chute de virada do time adversário, Gatito defendeu em dois tempos;
- 14 min: um atacante recebeu na área, teve tranquilidade para dominar, chutar no canto e empatar o jogo: 1x1;
- 25 min: Bruno Silva tocou para Brenner, que cortou um marcador, chutou e o zagueiro interceptou para escanteio;
- 30 min: após escanteio da direita, cobrado por Léo Valencia, Rabello subiu mais que os paulistanos, cabeceou e desempatou o jogo: 2x1 Fogão!

Cartões

 Amarelo para Pimpão, Marcos Vinícius e Lindoso. Foi o 3º amarelo de Marcos Vinícius e Lindoso, que estão fora do jogo contra o Atlético/MG.

Escalação/substituições

 Gatito, Arnaldo, Joel Carli, Igor Rabello e Victor Luis; Lindoso, Bruno Silva, João Paulo e Marcos Vinícius (Léo Valencia); Pimpão (Guilherme) e Brenner (Gilson).

 Saudações alvinegras.

sábado, 21 de outubro de 2017

A análise não pode ser tão simples assim

 Então, sobre a questão do protesto de torcedores, da indignação, revolta, chateação ou seja lá qual sentimento podemos citar, lendo alguns comentários, avaliações, sejam de jornalistas, sejam de outros alvinegros, considero que as análises não podem ser simples, focadas em um só ponto, como muitas delas foram.

 Não entrarei no mérito do nível de protesto, se exagerado ou não, se em local apropriado ou não, se desnecessário ou não. Irei me ater somente ao sentimento de muitos torcedores alvinegros, tomando como base o meu próprio.

 Após a partida contra o Avaí, quando assistimos uma péssima atuação do time alvinegro, mesmo com o nosso gol aos 50 minutos do 2º tempo, que nos deu pelo menos um ponto, os comentários nas redes sociais foram, em sua maioria, de indignação pela forma com que a equipe se comportou em campo.

 No dia seguinte surgiram comentários, principalmente de quem não é botafoguense, que não era hora para se criar crise no clube, entre torcedores e equipe. Foi dito que a equipe, por tudo que fez durante o ano, não era merecedora de tais críticas. Foi dito que a equipe é limitada, que já teria ido além de seus limites, então tal cobrança era exagerada e sem sentido.

 Acredito que a maioria esmagadora dos torcedores alvinegros não deseja criar qualquer tipo de crise. Essa maioria está vendo, já há alguns jogos, a queda acentuada de rendimento de muitos jogadores. Esses torcedores não têm visto nos olhos dos jogadores aquele brilho especial que se via nos jogos da Libertadores. Essa maioria de torcedores assistia na Libertadores os jogadores irem para a bola como um esfomeado vai em direção a um prato de comida, mas isso não é mais visto. Não estou dizendo que tem faltado vontade, até porque os jogadores têm corrido, não têm desistido dos jogos, tanto que marcou gols nos minutos finais contra Chapecoense e Avaí.

 Em minha opinião, após as eliminações na Copa do Brasil e, principalmente, na Libertadores, perdeu-se um pouco o foco, perdeu-se aquela atenção maior nas jogadas, perdeu-se aquele “algo a mais” nas atuações, "algo a mais" que muita diferença fez para nossos triunfos.

 O que os torcedores desejam e cobram é que seja retomada essa atenção maior, essa aplicação a mais, esse foco total em cada partida. Enfim, pedem e desejam que a equipe volte a colocar em campo aquele algo a mais que era visto na Libertadores. Tem o desgaste pelo ano, pelo elenco reduzido? Tem sim, mas repito, não parece que isso tem sido o fator principal para a queda de rendimento.

 Para quem está encarando como fim de festa, querendo apenas cumprir com as obrigações até o final do ano, é preciso ter em mente que ainda resta um objetivo muito importante a se buscar, que é a classificação para a Libertadores. Tal classificação não deve ser encarada como prêmio de consolação, até porque o retorno financeiro é grande, principalmente para um clube que atravessa dificuldades nessa questão e que no próximo ano será mais difícil ainda e podemos citar, como exemplo, o aumento no valor das parcelas do Ato Trabalhista.

 Pode-se até questionar a forma, o momento ou o local de demonstrar insatisfação, mas não se pode questionar o sentimento de muitos alvinegros, como o receio de uma não classificação, a chateação com a queda de rendimento do time e o desejo de que os atletas tenham conhecimento de tais sentimentos e que voltem a deixar em campo aquele algo a mais, pois com isso haverá, como já houve por parte dos torcedores, o devido reconhecimento.

 O Botafogo é grande e não se pode querer tirar de seus torcedores o desejo de querer mais, de ambicionar mais, de querer ver em campo atuações a altura da grandeza do clube.

 Saudações alvinegras.  

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Foi lucro e agradeçam ao Gatito

 O Botafogo visitou o Avaí e arrancou um empate aos 50 minutos do 2º tempo. Podemos afirmar que o resultado foi lucro, já que a atuação da equipe alvinegra foi pavorosa. Somente chegamos aos minutos finais da partida com um gol de desvantagem graças a excelentes defesas de Gatito no 2º tempo, uma delas espetacular.

 Durante toda a partida, além do gol, a única oportunidade clara que tivemos foi em um lampejo do time, com Lindoso fazendo grande jogada e acertando o travessão.

 Marcos Vinícius foi quem marcou o nosso gol, mas hoje destaco apenas a atuação de Gatito. Dos jogadores de linha, talvez possamos aliviar um pouco Marcelo e Lindoso de críticas mais fortes.

 O 1º tempo do jogo foi horroroso. Não fomos ameaçados, mas também não ameaçamos o adversário. Nossa única chegada foi em cruzamento rasteiro de Victor Luis, mas a bola atravessou a área sem que ninguém tocasse nela.

 As duas equipes voltaram do intervalo com alterações. No Glorioso entrou Marcos Vinícius na vaga de Matheus Fernandes, que inclusive já estava amarelado.

 A alteração não melhorou nosso rendimento, mas a do time catarinense mudou a postura deles, que começaram a nos pressionar. Logo aos 4, Gatito evitou um gol olímpico. Dois minutos depois, em chute forte, Gatito salvou novamente. Logo a seguir a bola foi cabeceada e Gatito apareceu mais uma vez. A pressão continuou e aos 11, em jogada de bola parada, Lindoso salvou após a bola ficar viva na nossa área.

 Nossa primeira chegada foi aos 12, em chute de Bruno Silva, que o goleiro mandou para escanteio. Aos 17 o treinador alvinegro preparava a segunda alteração, que seria Guilherme por Pimpão, mas seguraram um pouco a substituição em função de um escanteio para o adversário. Na cobrança, a bola foi no braço de quem? Sim, de Pimpão. Pênalti assinalado pelo árbitro e convertido pelo time catarinense. A situação quase piorou em seguida, em contra-ataque rápido aos 21, que Gatito salvou duas vezes, sendo que na segunda a intervenção foi impressionante.

 Nossa última alteração ocorreu aos 36, saindo Brenner para a entrada de Vinícius. A equipe adversária recuou, tentando segurar a vantagem mínima, dando campo ao Botafogo, que passou a atacar mais, mesmo de forma desordenada.

 Aos 39, João Paulo tocou para Lindoso, que driblou adversários e acertou o travessão. Quando o jogo se encaminhava para o final, a bola foi tocada para Victor Luis e aparentemente sairia para tiro de meta, mas o marcador tocou nela e cedeu escanteio. Guilherme fez a cobrança e Marcos Vinícius empatou, aos 50 minutos.  

Lances do Jogo

1º tempo

- 39 min: Pimpão tocou na área para Lindoso, que de primeira rolou Victor Luis cruzar rasteiro e a bola atravessar a área sem que ninguém tocasse nela.

2º tempo

- 4 min: em escanteio cobrado fechado, a bola entraria direto, mas Gatito conseguiu mandar para escanteio;
- 6 min: um jogador catarinense recebeu na área e mesmo marcado, girou o corpo, chutou forte e Gatito salvou;
- 7 min: em cruzamento para a nossa área, a bola foi cabeceada e Gatito salvou;
- 11 min: após cobrança de falta, a bola ficou no meio de nossa área e Lindoso cortou;
- 12 min: Bruno Silva chutou cruzado da entrada da área e o goleiro mandou para escanteio;
- 17 min: após escanteio para o time catarinense, a bola foi no 2º pau, onde Pimpão saltou com o braço levantado, tocando na bola e cometendo pênalti;
- 19 min: na cobrança da penalidade, a equipe adversária abriu o placar;
- 21 min: em contra-ataque rápido da equipe catarinense, um atacante tentou driblar Gatito, que deu um tapinha na bola. Em seguida, a bola foi no miolo da nossa área, houve uma conclusão forte, mas Gatito já estava posicionado novamente e defendeu de forma espetacular;
- 39 min: João Paulo tocou na área para Lindoso, que driblou dois adversários e concluiu na saída do goleiro, acertando o travessão;
- 50 min: Guilherme cobrou escanteio da esquerda, Bruno Silva cabeceou, a bola tocou nas costas de Vinícius e sobrou para Marcos Vinícius chutar forte e empatar: 1x1.

Cartões

 Amarelo para Matheus Fernandes, Marcos Vinícius, Pimpão e Rabello.

Escalação/substituições

 Gatito, Arnaldo, Marcelo, Igor Rabello e Victor Luis; Lindoso, Matheus Fernandes (Marcos Vinícius), Bruno Silva e João Paulo; Pimpão (Guilherme) e Brenner (Vinícius).

 Saudações alvinegras.

sábado, 14 de outubro de 2017

Como vencer sem incomodar o goleiro adversário?

 O Botafogo, depois de ter se recuperado contra a Chapecoense, foi derrotado pelo Vasco no Maracanã, por 1x0, em partida muito amarrada, sem grandes chances para ambos os lados. Com o resultado, o alvinegro manteve-se com 43 pontos, na 6ª colocação, sem risco de cair de posição nessa rodada.

 Mesmo nos momentos do jogo em que teve maior domínio, o Glorioso não ameaçou o goleiro adversário e isso dificulta bastante para conseguir o resultado positivo. Faltou poder de fogo e, diferente do jogo contra a Chapecoense, não conseguimos êxito nas jogadas aéreas, até porque nossos laterais estiveram muito mal na partida e não chegavam com qualidade nas jogadas de fundo. Pimpão foi outro que teve atuação bem abaixo do que se espera e nos falta um meia de criação, que municie o ataque.

 A arbitragem também se complicou. Pela imagem disponibilizada, não consegui ter certeza sobre toque de mão no lance do gol deles, mas esse lance do adversário teve início logo após um ataque nosso, em que a bola toca claramente no braço do defensor dentro da área. O juiz não marcou o pênalti, os muitos auxiliares também não e na sequência eles fizeram o gol. Vale ressaltar que tal fato não anula a falta de objetividade ofensiva de nosso time.

 No 1º tempo sobressaiu a marcação das duas equipes. Eles mandaram uma bola na trave aos 11 e nós tivemos uma conclusão de Marcos Vinícius aos 28, na única jogada em que o goleiro teve um mínimo de esforço. Além disso, um escanteio perigoso deles, que Bruno Silva não conseguiu interceptar, mas Rabello estava atento para cortar e um contra-ataque puxado por Vitor Luis, que acabou passando errado e desperdiçou o lance.

 Na etapa final o time adversário chegou em conclusão perigosa aos 7, que Gatito pegou. Aos 23, na sequência de um pênalti não assinalado a nosso favor, a equipe adversária abriu o placar em chute de fora da área. Nosso treinador colocou Gilson, Guilherme e Vinícius no time, sacando, respectivamente, Marcos Vinícius, Pimpão e Brenner, mas fomos em busca do empate sem organização, na base do abafa e não conseguimos marcar o gol.

 Nosso próximo jogo será contra o Avaí, em Santa Catarina. Que tenhamos uma apresentação melhor que a de hoje no clássico. Que possamos conseguir a vitória e nos manter na briga pela vaga na Libertadores.

Lances do Jogo

1º tempo

- 11 min: Victor Luis não conseguiu cortar uma bola no meio de campo, um adversário ficou com ela, arriscou de bem longe e acertou a trave;
- 28 min: Arnaldo roubou a bola no meio, tocou para Bruno Silva, recebeu de volta, cruzou para a área, Marcos Vinícius concluiu de primeira e goleiro defendeu firme.

2º tempo

- 7 min: um jogador adversário recebeu na área, pela esquerda, chutou e Gatito mandou para escanteio;
- 23 min: um jogador vascaíno recebeu no meio, ganhou de Rabello, chutou de fora da área, no canto e marcou o gol. Os jogadores alvinegros reclamaram de toque no braço do adversário no lance.

Cartões

 Amarelo para Marcos Vinícius, Bruno Silva e Joel Carli (terceiro dele, que ficará fora do jogo contra o Avaí).

Escalação/substituições

 Botafogo: Gatito, Arnaldo, Joel Carli, Igor Rabello e Victor Luis; Lindoso, Bruno Silva, João Paulo e Marcos Vinícius (Gilson); Pimpão (Guilherme) e Brenner (Vinícius).

 Saudações alvinegras.