domingo, 5 de julho de 2020

Botafogo encerra participação na Taça Rio com empate na semifinal

 Um empate por 0x0 com o Fluminense no Nilton Santos, pela semifinal da Taça Rio, fez terminar a participação do alvinegro no Estadual 2020, já que o adversário tinha a vantagem do empate. Termina para o Glorioso o campeonato que nem deveria ter se reiniciado, em função da pandemia ainda em alta no nosso país e estado.

 O jogo não foi bom, tendo poucos momentos de emoção. O Glorioso teve algumas oportunidades, mandou uma bola na trave, mas não produziu o suficiente para se classificar. O adversário exigiu de Gatito em uma oportunidade, mas nosso goleiro se saiu bem. A dupla de zaga Marcelo/Kanu mais uma vez bem na partida. Honda bem taticamente, importante para o jogo coletivo e um grande passe para Bruno, no lance de bola na trave. Bruno Nazário esteve melhor do que no jogo anterior. Pedro Raul se movimentou bem. Luis Henrique ficou devendo, já que tem qualidade para apresentar bem mais do que mostrou.

 O jogo teve alguma emoção no 1º tempo, com o adversário começando o clássico melhor postado e pressionando, tendo uma possibilidade aos 3 minutos, em cobrança de falta, com a bola sendo lançada para a nossa área e, após a conclusão, passou perto da meta de Gatito.

 O Botafogo foi equilibrando aos poucos a partida. Aos 7, Luiz Fernando recebeu na direita, cruzou rasteiro, a bola chegou em Luis Henrique na esquerda, que chutou rente à trave. A melhor oportunidade foi aos 17, quando Danilo Barcelos cruzou da esquerda, Pedro Raul concluiu de primeira, o goleiro rebateu, a bola voltou para o atacante, que chutou para fora. Dois minutos depois, em troca de passes no ataque, Caio Alexandre arriscou de longe e mandou por cima. Aos 23, Honda cruzou da direita, Pedro Raul cabeceou e o goleiro mandou para escanteio. A equipe adversária voltou a ter uma oportunidade somente aos 36, em contra-ataque, com a finalização saindo cruzada e para fora. Logo depois, aos 38, eles cobraram falta na entrada da área, para fora.

 O Botafogo retornou do intervalo sem alterações. A etapa final, diferente do 1º tempo, apresentou um jogo fraco tecnicamente. As raríssimas boas jogadas alvinegras se deram aos 7 minutos, quando Pedro Raul tabelou com Luiz Fernando no ataque, arriscou de longe e mandou por cima e aos 27, quando Honda pegou um rebote, rolou um bolão para Bruno Nazário, que cortou um marcador e acertou a trave. A equipe adversária, em contra-ataque pela direita, teve uma conclusão rente à trave aos 13. Depois, aos 45, em escanteio pela direita, a bola foi cabeceada e Gatito salvou para escanteio.

 O treinador alvinegro fez três substituições na parte final da partida, tirando Caio Alexandre aos 37, Luiz Fernando aos 39 e Luis Henrique aos 49, colocando em campo, respectivamente, Cícero, Lecaros e Rafael Navarro, mas as modificações não surtiram efeito.

Cartões

 Amarelo para Danilo Barcelos.

Escalação/Substituições

 Gatito, Barrandeguy, Marcelo, Kanu e Danilo Barcelos; Caio Alexandre (Cícero), Honda e Bruno Nazário; Luiz Fernando (Lecaros), Pedro Raul e Luis Henrique (Navarro).

 Saudações alvinegras.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Alvinegro joga mal, empata, mas avança para semifinal

 Um empate por 0x0 com a Portuguesa, na Ilha, classificou o Botafogo para as semifinais da Taça Rio. Depois da goleada diante da Cabofriense, o time alvinegro não repetiu a boa atuação, pelo contrário, já que deixou muito a desejar.

 A escalação também mudou muito. Se no domingo a equipe começou com três defensores (Cícero improvisado), nessa quarta iniciamos com Fernando na direita, a dupla de zaga formada por Marcelo e Kanu e Guilherme Santos na esquerda (Cícero, Ruan Renato e Danilo Barcelos ficaram de fora). No meio começaram Caio Alexandre, que entrou muito bem durante o jogo de domingo, Honda e Bruno Nazário. Luiz Fernando e Luis Henrique, respectivamente pela direita e esquerda e Pedro Raul na frente.

 Um pouco mais recuado, Honda executa muito bem a parte tática e tem muita qualidade na saída de bola, mas em minha opinião poderia render mais se fosse posicionado um pouco mais a frente. Mais uma vez ficou demonstrada a grande necessidade que o elenco tem de laterais de qualidade. No momento, quem é escalado, tanto na direita como na esquerda, não consegue render o que se espera deles.

 A atuação nessa quarta foi pobre em criação, parecia ritmo de treino. Os laterais não conseguiam dar opções ao ataque, não se apresentando a contento. O trio Bruno Nazário, Luis Henrique e Pedro Raul também não funcionou. Nenhum dos três rendeu o que poderia e, assim, não conseguimos incomodar o goleiro adversário. “Mas no 1º tempo mandamos três bolas na trave”. Sim, as três vezes em cruzamentos, um deles em uma das raras vezes que Fernando se apresentou e conseguiu cruzar para Pedro Raul escorar, aos 25 minutos. Depois em dois cruzamentos da esquerda, feitos de longe da linha de fundo, para cabeceadas de Pedro Raul e Fernando, respectivamente aos 45 e 46 minutos. E se notaram, a primeira chegada tinha sido aos 9, em jogada de escanteio, que Honda cabeceou para fora. Isso comprova que faltou criação. A zaga se saiu bem, com o adversário chegando com certo perigo somente aos 10, com uma conclusão meio sem querer, que Cavalieri defendeu.

 Autuori não mexeu na equipe no intervalo e se voltamos com o mesmo time, também voltamos com o mesmo futebol do 1º tempo. Durante toda a etapa final somente chegamos próximos da meta adversária em falta cobrada por Bruno aos 3 minutos, com Marcelo cabeceando para fora e aos 39, em cobrança de falta de Cortez, para fora.

 O treinador alvinegro fez quatro alterações entre os 15 e 25 minutos, tirando Fernando, Bruno Nazário, Honda e Luiz Fernando e fazendo entrar, respectivamente, Barrandeguy, Gabriel Cortez, Alex Santana e Enio, porém a situação não melhorou, com o time continuando mal em campo. Na parte final o time adversário, com chances de classificação, partiu para o abafa, mas Marcelo e Kanu deram conta do recado e, na única vez que um atacante os superou, aos 29, Cavalieri fez uma grande defesa para escanteio.  

Cartões

 Amarelo para Fernando, Bruno Nazário, Marcelo e Honda.

Escalação/Substituições

 Cavalieri, Fernando (Barrandeguy), Marcelo, Kanu e Guilherme Santos; Caio Alexandre, Honda (Alex Santana) e Bruno Nazário (Gabriel Cortez); Luiz Fernando (Enio), Pedro Raul e Luis Henrique.

 Saudações alvinegras!


segunda-feira, 29 de junho de 2020

Botafogo goleia em retorno forçado

 O Botafogo tentou tudo que estava ao seu alcance para não retornar com o futebol em meio à pandemia que acomete o mundo e, por mais que tenha lutado, foi obrigado a retornar aos gramados nesse domingo. Os protestos e as manifestações de contrariedade do clube são pertinentes e a irresponsabilidade fica a cargo de quem lutou e autorizou o retorno das atividades.

 Sobre o jogo com a Cabofriense no Nilton Santos, o resultado e a atuação foram além do esperado: 6x2 Botafogo, com Pedro Raul marcando duas vezes, além de gols de Cícero, Bruno Nazário, Luiz Henrique e Caio Alexandre. Não era de se esperar muito da equipe, pois a mesma vinha de longa inatividade e não teve nem duas semanas para treinar. Apesar dessa perspectiva, o que se viu foi uma boa atuação, boas construções de jogadas, em que pese a fragilidade do adversário. A equipe entrou com três jogadores na linha de defesa, Marcelo pela direita, Cícero centralizado e Ruan Renato pelo lado esquerdo. Luiz Fernando e Danilo Barcelos funcionaram como alas, respectivamente pela direita e esquerda.

 Mal começou o jogo e, aos 3 minutos, vimos Luiz Henrique avançar pela esquerda, chutar cruzado e Pedro Raul escorar na pequena área e abrir o placar para o Fogão. O time funcionava bem pela esquerda. Aos 15, Luiz Henrique tabelou com Danilo Barcelos, que cruzou e Luiz Fernando cabeceou rente à trave. O time diminuiu um pouco o ritmo. Quem buscava se movimentar era Pedro Raul, fazendo o pivô, além de Luiz Henrique ir bem pela esquerda e algumas investidas de Luiz Fernando na direita.

 A equipe voltou a ter oportunidade aos 36, em bola que sobrou na área para Luiz Henrique, que cortou um marcador, mas chutou fraco. Dois minutos depois, Cícero recebeu no campo de ataque e arriscou de bem longe, com a bola resvalando em um marcador e entrando no canto: 2x0 Fogão! A equipe adversária chegou nessa primeira etapa em cruzamento rasteiro que atravessou a extensão da área de Cavalieri no início do jogo e, aos 46, teve uma cobrança de falta que Cavalieri defendeu com facilidade.

 Com boa vantagem no placar, o alvinegro retornou do intervalo sem alterações. No primeiro minuto da etapa final, o time adversário teve uma cobrança de falta, que Cavalieri acompanhou com atenção e a bola foi para fora. A equipe da região dos Lagos voltou mais determinada e conseguiu diminuir aos 4 minutos, após cruzamento com tranquilidade da direita, com um atacante subindo entre Cícero e Marcelo e cabeceando forte, sem chances para Cavalieri.

 O susto passou rápido, já que aos 9 minutos Bruno Nazário dominou na esquerda, lançou na medida para Pedro Raul na área, que dominou, chutou forte, rasteiro e ampliou: 3x1. O time alvinegro tinha boa vantagem, mas precisava melhorar a atenção e a marcação pelo lado esquerdo. Aos 11, novo cruzamento pelo setor e Cavalieri precisou se antecipar e rebater a bola no alto com um soco. Logo depois, em nova investida do time adversário, um atacante ganhou da marcação de Luiz Fernando, se jogou na área e o juiz marcou o pênalti de forma equivocada. Na cobrança, aos 15, o adversário diminuiu para 3x2.

 Buscando melhorar a marcação, aos 16 o treinador alvinegro substituiu Alex Santana e Luiz Fernando, respectivamente por Caio Alexandre e Fernando. A equipe então voltou a atuar com dois laterais, dois zagueiros e Cícero subiu a marcação um pouco, com Honda passando a atuar mais a frente. O time melhorou bastante com a entrada de Caio Alexandre, que deu outro ritmo. Aos 25, Luiz Henrique tocou para Bruno Nazário, que invadiu a área, mas teve o chute bloqueado. Aos 29, Caio Alexandre dominou na intermediária, lançou um bolão para Bruno Nazário, que ajeitou na área e chutou para as redes: 4x2 para o Glorioso.

 O domínio do alvinegro era amplo e, aos 34, Luiz Henrique dominou na esquerda, cortou para a direita, deixando marcadores para trás, chutou rasteiro, tirando do goleiro e aumentou o placar: 5x2. Aos 36, Honda tocou para Caio Alexandre, que lançou Pedro Raul, mas o atacante tentou cabecear para gol e pegou mal na bola, quando a melhor opção seria cabecear para Honda, que aparecia livre ao lado. A pressão permanecia. Aos 39, Bruno Nazário tocou para Fernando, que chutou cruzado, o goleiro rebateu, Cícero ficou com a sobra, mas chutou mal.

 O treinador fez mais duas substituições aos 40 minutos (foi autorizado pela Fifa, até o final desse ano, até 5 substituições), tirando Cícero e Bruno Nazário e fazendo entrar, respectivamente, Luiz Otávio e Lecaros. Com poucos minutos para jogar, Lecaros recebeu na direita, avançou e, já na área, olhou para o lado e serviu Caio Alexandre, que chutou com categoria, no ângulo, e marcou um golaço: 6x2 Fogão!

 Como disse no início, atuação e resultado além do esperado. Tivemos boas jogadas trabalhadas, mas é preciso melhorar o sistema defensivo. De destaque: Bruno Nazário, basicamente na 2ª etapa; Honda, muito bem taticamente e com qualidade; Pedro Raul, que se movimenta bem e se mostra bom finalizador, tendo deixado sua marca duas vezes; Caio Alexandre, que entrou e melhorou muito o time em campo, com boa visão de jogo, sendo coroado com um golaço; Luiz Henrique, em minha opinião, o melhor do time, com assistência, com gol, com habilidade, com velocidade.

Cartões

 Amarelo para Cícero.

Escalação/Substituições

 Cavalieri, Marcelo, Cícero (Luiz Otávio) e Ruan Renato; Luiz Fernando (Fernando), Alex Santana (Caio Alexandre), Honda, Bruno Nazário (Lecaros) e Danilo Barcelos; Pedro Raul e Luiz Henrique.

 Saudações alvinegras!

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Desejo todo sucesso e felicidade ao Carli. No texto, números do xerife.


 Depois de 155 jogos com a camisa alvinegra, de 2016 até este momento, o “xerife” Joel Carli dá adeus ao clube e, como torcedor, desejo toda felicidade e sucesso para ele. Não se pode deixar de reconhecer a forma respeitosa como ele tratava o clube e como honrava e defendia a camisa alvinegra quando estava em campo.

 Visando a temporada de 2016, o Botafogo contratou, em dezembro de 2015, um zagueiro argentino até então desconhecido. Tratava-se de Joel Carli, que tinha 29 anos e atuava pelo Quilmes da Argentina.

 Ele chegou e logo em seu primeiro ano colaborou para que o clube se classificasse para a Libertadores de 2017. O início de Brasileiro não foi tão bom para o argentino, que estreou na competição na 2ª rodada, diante do Sport, jogo em que se contundiu. Ele retornou a campo pelo Brasileiro somente na 16ª rodada, exatamente em momento que o time começou a engrenar. Nessa campanha pelo Brasileiro de 2016, nas 16 rodadas que o xerife esteve em campo, a equipe alvinegra venceu nove partidas, empatou três e foi derrotada em quatro, com aproveitamento de 62,5%, maior que o aproveitamento do próprio time no campeonato, que foi de 51,7%. Tendo terminado na 5ª colocação, o clube conquistou uma vaga na Libertadores de 2017.

 Na campanha da Libertadores em 2017, o alvinegro disputou 14 partidas e chegou até às quartas de final, com o xerife tendo ficado de fora dos três primeiros jogos e participado dos 11 seguintes, tendo sido importante para o time avançar de fases. Um detalhe é que, embora fosse um jogador que recebia muitos cartões, nos 11 jogos pela Libertadores recebeu apenas um amarelo.

 Fatores negativos do zagueiro nesse período de clube foram as contusões que várias vezes o fez desfalcar a equipe, assim como os inúmeros cartões, igualmente o tirando de jogos, dessa vez por suspensões. Foram 58 cartões amarelos, mas expulsões foram apenas 3 nesse período de Botafogo, sendo uma delas no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil de 2017, que terminou 0x0, ficando dessa forma de fora do jogo da volta, quando acabamos derrotados por 1x0, o que mostra que fez falta.

 O zagueiro balançou as redes adversárias com a camisa alvinegra em seis oportunidades, sendo o gol mais importante e marcante aquele na final do Estadual de 2018, diante do Vasco, ao apagar das luzes, que possibilitou a disputa de penalidades e a conquista do título.

 Dos 155 jogos com a camisa alvinegra, 30 foram disputados em 2016, 49 em 2017, 39 em 2018, 31 em 2019 e mais 6 nesse 2020.

 Uma curiosidade sobre o desempenho de Carli com a camisa do Botafogo é que, geralmente, quando um clube em que o atacante Fred está atuando vai enfrentar o Glorioso, a imprensa logo destaca o fato do atacante ser carrasco do alvinegro, pelo número de gols que ele já marcou quando nos enfrentou. Pois bem, esse fato não ocorreu quando Carli esteve em campo, pois nesse caso o atacante passou em branco. Foi assim em duas partidas pelo Estadual de 2016, mais duas vezes pelo Brasileiro de 2017, uma pelo jogo de ida pela Copa do Brasil de 2017 e em duas partidas pelo Brasileiro de 2019. Nas outras vezes em que seus clubes se enfrentaram ou um ou outro não esteve presente em campo.

 Obrigado por tudo Joel Carli. Desejo sucesso!

 Saudações alvinegras.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Recordando o título invicto da Taça Cidade Maravilhosa de 1996


 Nesse tempo sem futebol, às vezes buscamos vídeos de partidas anteriores para relembrar e outro dia encontrei um no youtube com a campanha do Botafogo na Taça Cidade Maravilhosa de 1996, em que o alvinegro conquistou de forma invicta, com seis vitórias e um empate. A Taça foi um torneio disputado nos primeiros meses do referido ano, com oito equipes da capital do Estado. Lembrando que o Glorioso havia terminado de conquistar o título do Brasileiro de 1995.

 O vídeo contém os gols e melhores momentos da campanha alvinegra, além do jogo que definiu o título, que foi diante do Madureira, na íntegra. Túlio foi o artilheiro da competição com 10 gols.

 É muito interessante resgatar lembranças de jogadores que vestiram a camisa alvinegra, além da curiosidade sobre alguns que não conseguia me lembrar, como o atacante Silas, cearense, que jogava pelo lado esquerdo, veloz e driblador, que participou de alguns jogos na campanha, como na vitória diante do Madureira, que garantiu o título, além de clássicos. Silas conta, em matéria de 2012 do Diário do Nordeste, que o clube, com a saída de Donizete, procurou um atacante para suprir essa perda. Relatou também que ele era mais quieto, mas dividiu quarto de concentração com o atacante Túlio.

 Outra curiosidade foi no jogo diante do Madureira, quando na transmissão foi informado que o “bicho” pela vitória seria dobrado, com os jogadores recebendo mil reais, muito em função de ser contra o Madureira, pois no início do ano, Iranildo, campeão brasileiro pelo clube, que pertencia ao Madureira, havia sido negociado pelo tricolor suburbano para o Flamengo. Além do bicho, segundo a transmissão, teria sido anunciado pelo então presidente Montenegro de que seria pago ainda 100 reais por cada gol de diferença.

 As curiosidades não param por aí. Foi nessa competição que Túlio marcou o seu centésimo gol pelo Botafogo, na goleada diante do Bangu, jogo em que ele marcou 4 vezes.

 A campanha começou com vitória diante do América, por 3x1, em São Januário. O time adversário abriu o placar no 1º tempo e o Botafogo virou na 2ª etapa, com gols de Mauricinho e dois de Túlio, sendo um de pênalti.

 O jogo seguinte seria o clássico diante do Fluminense, no Maracanã, com o Botafogo vencendo por 2x0. O time abriu o placar no 1º tempo com Beto e, na etapa final, Silas, o citado atacante cearense, cobrou escanteio da direita, a bola foi cabeceada para trás por um jogador adversário e Gottardo aproveitou e marcou o 2º gol. Túlio ainda sofreu um pênalti, cobrado por ele mesmo, porém bateu mal e o goleiro defendeu.

 O 3º jogo foi contra o Olaria, em Caio Martins. O goleiro da equipe adversária era Ricardo Cruz, nosso goleiro do título do Estadual de 1989. O alvinegro abriu o placar no 1º tempo com Bentinho. Silas entrou após o intervalo e fez belas jogadas. Túlio foi o autor do 2º gol, que fechou o placar.

 Depois veio o clássico diante do Vasco, no Maracanã e o placar final foi recheado de gols, com o Glorioso saindo vitorioso por 5x3. O adversário abriu o placar no 1º tempo. Na 2ª etapa, Dauri empatou, em rebote do goleiro após chute de Túlio. Depois Silas cruzou rasteiro da esquerda e Bentinho, de letra, desempatou. Túlio ampliou para 3x1. O lateral Jefferson recebeu livre no ataque e, de frente para o goleiro, mandou para as redes, fazendo 4x1. O time adversário chegou a diminuir para 4x3, mas em ótimo passe de Uidemar, Túlio fechou o placar em 5x3.

Na sequência, goleada por 4x0 diante do Bangu, em Moça Bonita. Túlio marcou dois gols no 1º tempo, que terminou 2x0. Na etapa final, Túlio marcou o 3º dele e seu centésimo gol pelo clube. Mais para o fim, Silas fez grande jogada na área e rolou para Túlio marcar o 4º gol e fechar o placar em 4x0.

 E veio a partida diante do Madureira, no Maracanã, que seria a penúltima do time alvinegro na competição, embora fosse pela 4ª rodada, o jogo havia sido adiado em função de compromisso pela Libertadores. O alvinegro poderia conquistar o título da taça municipal com um simples empate e foi a campo, escalado pelo treinador Marinho Perez, com a seguinte formação: Wagner, Perivaldo, Gottardo, Gonçalves e Jefferson; Moisés, Jamir, Uidemar e Dauri; Túlio e Bentinho.

 No Madureira jogavam o goleiro Acácio, além de Eduardo, lateral esquerdo de origem, com passagem pelo Botafogo, mas formado pelo Fluminense, que estava atuando como meia, Bonamigo, o lateral Germano (ex-Botafogo) e o lateral Cley (ex-Botafogo), que entrou durante a partida.

 Empurrado pela torcida, o Glorioso fez 2x0 na etapa inicial, com o primeiro gol marcado contra, após chute cruzado do lateral Jefferson, e o segundo em chute de meia distância de Dauri, que acertou o canto.

 A equipe retornou para o 2º tempo com o atacante Silas no lugar de Perivaldo e Moisés sendo deslocado para a lateral (Wilson Goiano estava contundido).

 Aos 2 minutos do 2º tempo, o lateral Jefferson, que havia recebido cartão amarelo na 1ª etapa, recebeu o 2º e foi expulso. O treinador substituiu Bentinho por Paulo Roberto, para recompor a lateral esquerda. Por volta dos 30 minutos, Jamir arriscou forte, rasteiro, de longe, acertou o canto e marcou o 3º gol. Nos últimos minutos Wagner foi substituído por Carlão. Fim de jogo e festa alvinegra nas arquibancadas, com gritos de "é campeão"!

 A Taça Cidade Maravilhosa somente foi entregue ao clube na última rodada, no Maracanã, diante do Flamengo. Antes do jogo foi realizada a volta olímpica. No jogo, o time adversário abriu o placar e Túlio empatou ainda no 1º tempo. Na etapa final, Dauri fez 2x1 para o Glorioso e o adversário empatou quando o alvinegro tinha 10 em campo, pois Perivaldo havia sido expulso.

 Saudações alvinegras.

segunda-feira, 16 de março de 2020

Boa estreia de Honda e mais um 2º tempo ruim da equipe

 Pela terceira rodada da Taça Rio, no Nilton Santos, sem público devido à questão do corona vírus, o Botafogo conseguiu somente um empate diante do Bangu. Depois de sair na frente, com gol do estreando Honda, em cobrança de pênalti, o alvinegro cedeu o empate ao adversário no 2º tempo.

 O jogador japonês estreou bem, com boas jogadas, sobretudo no 1º tempo, etapa em que marcou o único gol do Glorioso na partida e seu primeiro pelo clube. Ele foi substituído aos 17 minutos do 2º tempo, dando lugar a Luiz Fernando, substituição equivocada em minha opinião, não pela entrada do atacante, mas pela saída do Honda, que somada a mais uma queda de rendimento da equipe na etapa final, contribuiu para o mau resultado. Outro fato ruim foi a contusão de Marcelo logo nos primeiros minutos de jogo.

 Iniciado o jogo, o time adversário assustou logo com um minuto, jogada em que Marcelo esticou a perna tentando bloquear, sentiu uma lesão, um adversário ficou com a sobra e chutou rente à trave. Depois só passou a dar Botafogo em campo. Aos 5, Honda recebeu a bola na meia esquerda, rolou com categoria para Luis Henrique na área, que concluiu em cima do goleiro. Aos 6, Marcelo, que estava sob cuidados médicos fora do campo, foi substituído por Ruan Renato. Aos 9, Honda dominou no campo de defesa, lançou na ponta esquerda para Guilherme Santos, que cruzou, mas Rafael Navarro não alcançou a bola. Aos 12, após cobrança de falta pela direita em direção da área adversária, Fernando cabeceou e o goleiro defendeu. Aos 19, Bruno Nazário recebeu na meia esquerda, arriscou o chute da entrada da área, mas mandou para fora. Aos 26, Rafael Navarro recebeu na área, cortou o goleiro, foi derrubado e o juiz marcou pênalti. Honda cobrou e converteu com categoria aos 28, abrindo o placar. 

 A equipe retornou sem alterações, lembrando que Marcelo foi substituído nos primeiros minutos por Ruan Renato. Logo aos 2 minutos, Rafael Navarro recebeu na entrada da área, girou o corpo e chutou rente ao travessão. Aos 8, a bola foi lançada para a área alvinegra, a zaga cortou mal, um adversário pegou a sobra e chutou por cima. Aos 12, um atacante adversário recebeu na área, entre os dois zagueiros alvinegros e na saída de Gatito mandou por cobertura, empatando o jogo.

 O treinador alvinegro substituiu Honda por Luiz Fernando aos 17 minutos. Aos 23, Fernando deu lugar a Barrandeguy. Aos 28, Bruno Nazário abriu boa bola para Luiz Fernando na direita, que foi ao fundo, cruzou rasteiro e Luis Henrique, junto ao 2º pau, escorou para fora. Aos 31, um susto quando Ruan Renato errou, gerou contra-ataque, mas por sorte a conclusão foi ruim. Aos 32, Luiz Fernando recebeu na direita, chutou cruzado, mas para fora. Aos 46, Luiz Fernando tocou para Alex Santana, que chutou colocado e acertou a trave.

 De destaque somente a estreia de Honda e a sensação, pelo que mostraram em campo, de que ele vai se entender bem com Bruno Nazário.

Cartões

 Amarelo para Caio Alexandre.

Escalação/Substituições

 Gatito, Fernando (Barrandeguy), Marcelo (Ruan Renato), Kanu e Guilherme Santos; Caio Alexandre, Alex Santana, Bruno Nazário e Honda (Luiz Fernando); Rafael Navarro e Luis Henrique.

 Saudações alvinegras.

quarta-feira, 11 de março de 2020

Mínima, mas importante vantagem

 O Botafogo recebeu o Paraná no Nilton Santos, pela 3ª fase da Copa do Brasil e venceu por 1x0, gol de Luiz Fernando. A vitória foi apertada, mas deixou o alvinegro em vantagem para o jogo de volta, no próximo dia 18, em Curitiba, quando um empate garantirá a classificação para a fase seguinte. Vantagem mínima sim, mas quem terá que se desdobrar para revertê-la é o adversário, com o Glorioso atuando por dois resultados.

 Pelo que apresentou no 1º tempo, o Botafogo poderia ter terminado a partida com um placar mais dilatado. Já a atuação na etapa final, com mais uma vez o time demonstrando uma queda física e dando campo ao adversário, acabou por tornar a vitória somente por um gol de diferença até certo ponto satisfatória.

 A equipe começou o jogo tentando pressionar o adversário e atuando predominantemente no campo de ataque, abrindo o placar logo aos 11 minutos, quando Luiz Fernando recebeu belo passe de Caio Alexandre, avançou desde antes da linha de meio de campo, pela direita, entrou na área, chutou cruzado e mandou para as redes. Com a vantagem, a postura foi recuar as linhas e tentar sair em velocidade, em espaços que o adversário viesse a deixar.

 Nova oportunidade de gol aconteceu aos 33, quando Bruno Nazário arriscou um chute forte de fora da área e acertou o travessão. Um minuto depois, em erro de passe de Alex Santana no campo de defesa, foi gerado contra-ataque e Gatito foi exigido. O alvinegro chegou bem aos 37, quando Pedro Raul abriu para Luiz Fernando na direita, que cruzou e Bruno Nazário, na entrada da pequena área, cabeceou para fora. Logo depois o adversário arriscou um chute forte da meia esquerda, obrigando Gatito a mandar para escanteio. Aos 42, Barrandeguy cruzou, Pedro Raul dominou na área, de costas para o gol, tentou de bicicleta, mas o goleiro defendeu. Aos 45, após um cruzamento da direita, a bola resvalou em Danilo e saiu assustando Gatito.

 O Glorioso retornou do intervalo sem alterações. Logo aos 3 minutos a bola foi cruzada da direita, passou pela marcação alvinegra, Gatito também não saiu e o lance levou perigo. Aos 9, Luis Henrique puxou ataque em velocidade, saiu da esquerda para a direita, tocou para Pedro Raul, que arriscou o chute, mas pegou mal, mandando por cima. Aos 11, em cruzamento da direita, Luis Henrique recebeu no bico da grande área, pela esquerda, cortou para o meio, chutou e o goleiro defendeu.

 O treinador substituiu Alex Santana por Gabriel Cortez aos 21 minutos. Alguns minutos depois, Cortez perdeu uma bola no ataque, o time adversário partiu em contra-ataque, a bola foi chutada da meia lua e Gatito espalmou para escanteio. Aos 27, Danilo Barcelos deu lugar a Guilherme Santos. Aos 31, um atacante adversário recebeu na área, pela direita, chutou cruzado e Gatito espalmou. Aos 33 Caio Alexandre foi substituído por Luiz Otávio.

 Destaco as atuações de Gatito, a dupla de zaga formada por Marcelo e Kanu, Caio Alexandre (melhor do time) e Luiz Fernando. Já Luis Henrique, Bruno Nazário e Pedro Raul não renderam o que vimos em partidas anteriores. Os laterais continuam devendo bastante, com o lateral direito tendo se sobressaído em relação ao companheiro pelo desdobramento em campo. Alex Santana também não fez boa partida. Gabriel Cortez, que entrou para fazer a função do Alex, não foi bem.

 Um belo público compareceu ao jogo, numa terça-feira às 19h15. Foram 22 mil presentes no Nilton Santos.
 
Cartões
 
 Amarelo para Marcelo.
 
Escalação/Substituições
 
 Gatito, Barrandeguy, Marcelo, Kanu e Danilo Barcelos (Guilherme Santos); Caio Alexandre (Luiz Otávio), Alex Santana (Gabriel Cortez) e Bruno Nazário; Luiz Fernando, Pedro Raul e Luis Henrique.

 Saudações alvinegras!

terça-feira, 3 de março de 2020

Muito a melhorar


 Pela primeira rodada da Taça Rio, o Botafogo recebeu o Boavista no Nilton Santos e venceu por 2x1, mas não convenceu. Foi o segundo jogo sob o comando de Autuori e ainda há muito o que melhorar na equipe.

 O treinador optou por colocar Cícero, Alex Santana e o estreante Gabriel Cortez no meio, deixando Luiz Henrique e Bruno Nazário pelos flancos, porém é nítido que Bruno rende melhor quando joga pelo meio. Como atacante, em função da ausência de Pedro Raul, quem esteve em campo foi Rafael Navarro.

 O 1º tempo mostrou o Boavista bem mais organizado e entrosado, mas a equipe da região dos lagos, embora encontrasse espaço, sobretudo nas laterais do alvinegro, não conseguia criar situações claras de gol, tendo chegado aos 28, com troca de passes no ataque e chute da entrada da área, para fora e um minuto depois, em ataque pela esquerda, finalizado com chute cruzado, também para fora. A melhor chance do time adversário foi aos 32, em cobrança de falta que acertou o travessão.

 O alvinegro, mesmo não tão organizado, chegou com mais perigo do que o time adversário e algumas dessas chegadas foram em chutes de média distância dados por Alex Santana, como aos 10, quando recebeu de Luiz Henrique e chutou por cima, aos 15, pegando um rebote na entrada da área e chutando rente ao travessão e aos 25, quando recebeu novamente de Luiz Henrique e acertou um belo chute no ângulo, abrindo o placar. Não dá para dizer que o Alex tenha tido uma grande atuação, mas não há como não destacar o belo gol e o fato de se apresentar na frente, arriscando chutes a gol.

 O Botafogo também chegou na 1ª etapa em chute de Cortez aos 3 minutos, que foi para fora, e em três lances em sequência protagonizados por Bruno Nazário, aos 30, exigindo do goleiro ao concluir de cabeça, depois em chute na sobra e, por último, em nova sobra, mandando para fora. Aos 44, Bruno Nazário recuperou uma bola no ataque, serviu Cortez, que furou na área. Cícero teve uma boa chance aos 45, mas mandou para fora e Luiz Henrique, aos 47, puxando contra-ataque, teve outra, mas concluiu em cima do goleiro.

 O Glorioso voltou sem alterações após o intervalo. Cortez chegou a mandar uma bola para as redes aos 50 segundos, mas o lance foi invalidado por impedimento. Aos 2, Danilo Barcelos cobrou falta e o goleiro mandou para escanteio. Parecia que o alvinegro ampliaria, mas ledo engano, já que aos 5, após cruzamento da direita, um atacante ganhou no alto de Marcelo, cabeceou para o chão e venceu Gatito, em bola aparentemente defensável. O time alvinegro pareceu ter sentido o golpe e não se encontrava em campo. Aos 13, a bola foi chutada cruzada e Gatito espalmou, fazendo boa defesa, com Danilo Barcelos afastando o perigo na sequência.

 O treinador resolveu alterar a equipe aos 15, tirando Alex Santana, que já tinha cartão amarelo, e Gabriel Cortez e colocando em campo, respectivamente, Thiaguinho e Luiz Fernando. Com a saída do estreante Cortez, Bruno Nazário foi centralizado, melhorando o seu rendimento e o da equipe, mas mesmo assim, aos 23, Gatito precisou fazer mais uma defesa difícil, após um atacante ganhar de três marcadores, girar o corpo e chutar.

 Luiz Henrique tentou um arremate aos 29, após cortar um marcador na direita, mas chutou para fora. Aos 37 Caio Alexandre substituiu Cícero e, aos 46, o próprio Caio dominou no campo de defesa, lançou de três dedos para Luiz Henrique na esquerda, que avançou, cortou para o meio, abriu com categoria para Bruno Nazário, que concluiu com cavadinha, tirando do goleiro e marcando o gol da vitória: 2x1 Fogão!

 Destaques para Luiz Henrique, autor de duas assistências e Bruno Nazário. Caio Alexandre também merece destaque. Dos pés dele foi iniciada a jogada do gol da vitória, com lançamento vertical e preciso, fugindo do lugar comum de toquinhos para os lados. A estreia do Cortez foi discreta, mas me pareceu que com ritmo de jogo e melhor entrosamento poderá render e ajudar a equipe.

Cartões

Amarelo para Barrandeguy e Alex Santana.

Escalação/Substituições

Gatito, Barrandeguy, Marcelo, Ruan Renato e Danilo Barcelos; Cícero (Caio Alexandre), Alex Santana (Thiaguinho) e Gabriel Cortez (Luiz Fernando); Bruno Nazário, Rafael Navarro e Luiz Henrique.

 Saudações alvinegras!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Descanse em paz Espinosa! Agradecimento eterno a você!



 O falecimento de Valdir Espinosa é daquelas notícias que lamentamos demais, tornando o dia bem triste, mesmo que seja o caminho de todos nós.

 Espinosa, um gaúcho que costumeiramente estampava um sorriso nos lábios, de uma educação e respeito enormes com aqueles que com ele tratavam, devia ter a real dimensão do que representava para os alvinegros, principalmente aqueles que viveram o longo período sem títulos do final dos anos 60 até o final dos 80, quando eram alvos de zoação de rivais, de angústia a cada ano que a incômoda sequência negativa não era quebrada e até, em certos momentos, de falta de esperança de que aquilo terminaria.

 Só vivendo o que minha geração e outras anteriores enfrentaram para ter a devida noção do que representou o título estadual de 1989, sob a batuta do então técnico Valdir Espinosa, que mesmo não tendo uma equipe considerada favorita, foi encorpando e organizando a mesma, não faltando empenho e dedicação a cada partida. O time crescia durante o transcorrer da competição e, com ele, crescia também a esperança e o acreditar de seus torcedores. 

 Não bastava quebrar aquele jejum de títulos, Espinosa e equipe fizeram mais, conquistaram o campeonato de forma invicta, fazendo com que os alvinegros “lavassem a alma”. 

 A campanha foi coroada e encerrada na noite mágica de 21 de junho, com vitória por 1x0 sobre o Flamengo. Ao final do jogo, o placar eletrônico do Maracanã piscava com os dizeres Botafogo Campeão e Espinosa dizia o quanto ele sonhava com aquela cena.


 Durante o jogo final, meu falecido pai foi para o quarto e às vezes ligava o rádio para acompanhar, de tão tenso com aquela decisão. Meu pai, que tantas glórias presenciou do Botafogo, estava nervoso e ansioso, basicamente por minha causa, porque queria muito me ver comemorando um título do Glorioso, até por acompanhar, a cada ano, minha paixão pelo alvinegro crescer e não esmorecer, mesmo com esse longo jejum de títulos. Não há como esquecer o abraço que meu pai me deu após o apito final e confirmação do título. No dia seguinte, eu usava a gloriosa camisa alvinegra com muito, mas muito orgulho e por onde passava não faltava um “parabéns botafoguense”. 

 Então Espinosa, com toda certeza você está marcado na história do Botafogo e de inúmeros torcedores alvinegros, como este aqui. Nosso agradecimento é eterno! Descanse em paz!