segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Presa fácil


 Sim, o Botafogo na partida diante do Grêmio, em Porto Alegre, não passou de presa fácil para a equipe gaúcha. Uma derrota por 3x0 sem ter o que contestar, tamanha a fragilidade do futebol apresentado pelo alvinegro. Acrescenta-se a isso o fato de não termos visto na equipe alvinegra um empenho, uma atenção de quem disputava mais um jogo decisivo, na luta contra o risco de rebaixamento.

 O jogo começou morno, estudado, mas a equipe gaúcha quase abriu o placar aos 8 minutos, em conclusão para fora, após cruzamento da esquerda. Um minuto depois, em cruzamento de João Paulo da direita, Victor Rangel cabeceou para fora. Aos 11, um jogador gaúcho recebeu no campo de ataque, dominou e, sem ser importunado por qualquer marcador, encontrou um companheiro livre na área (em condições legais proporcionadas por Carli), que dominou e concluiu na saída de Gatito, a meia altura, abrindo o placar. A facilidade encontrada pelo time adversário para marcar o gol remete ao que escrevemos no início sobre a questão da necessidade de empenho e atenção total de quem disputava uma decisão.

 O gol do time gaúcho piorou a situação do time em campo. O Botafogo somente voltou a chegar com certo perigo na área adversária aos 33, após bate-rebate, com Victor Rangel tentando de voleio, a bola resvalando ainda em Diego Souza e saindo pela linha de fundo. Aos 42, o time alvinegro recuperou uma bola no campo de ataque, Diego Souza recebeu pelo lado direito, chutou forte e o goleiro se esticou e mandou para escanteio. Na cobrança do escanteio, a bola foi cabeceada e o goleiro mais uma vez espalmou. A equipe gaúcha apertou nos minutos finais: aos 44, em chute de longe, Gatito defendeu; aos 46, após falta cobrada do bico da grande área, pela direita, a bola bateu no travessão de Gatito.

 A equipe voltou do intervalo ainda pior em campo. O treinador resolveu mexer no time aos 9, tirando Léo Valencia e colocando Igor Cássio. O Grêmio quase ampliou aos 15, em troca de passes na nossa área, com Gatito espalmando para escanteio a conclusão gaúcha. Com o time ainda mal, o treinador substituiu Victor Rangel por Alex Santana aos 16. A primeira chegada do Botafogo com certo perigo aconteceu aos 22, em falta cobrada por Marcinho pela direita, com Diego Souza cabeceando para fora. Aos 25 minutos, Carli tentou um passe no campo de defesa, a bola ficou com o time adversário, que atacou pela esquerda, a bola foi na nossa área e concluída para as redes.

 A equipe não consegue produzir no ataque e ainda falha defensivamente, ficando a situação ainda mais complicada. Aos 27 minutos, em cruzamento da direita, Alex Santana tentou concluir de primeira e mandou para fora. Aos 34, em contra-ataque, a bola foi na nossa área, houve um bate-rebate e sobrou livre para um gaúcho chutar forte para as redes, marcando o terceiro. O treinador fez a última alteração aos 37, tirando Luiz Fernando para a entrada de Rhuan e somente não podemos dizer que nada mais aconteceu na partida, porque Gatito ainda evitou o quarto gol, após contra-ataque.

 Uma atuação muito ruim do Botafogo, mais uma por sinal, de desanimar. Se tiver que destacar alguém, seria apenas o zagueiro Gabriel. A equipe, se quiser somar os pontos necessários para fugir de qualquer risco de rebaixamento, precisa ser mais combativa em campo. Não dar espaços ao adversário, muito diferente do que aconteceu em Porto Alegre. As limitações técnicas do time, que são evidentes, precisam ser compensadas com empenho e disciplina tática. O primeiro gol, logo aos 11, derrubou qualquer planejamento tático que por ventura tenha sido elaborado para a partida. E esse primeiro gol foi fruto de espaço em demasia que os jogadores adversários tiveram, com a marcação distante e assistindo.

 O próximo jogo, mais decisivo ainda, por se tratar de adversário direto na luta contra o rebaixamento, será quinta-feira, no Nilton Santos. A presença do torcedor se faz fundamental, pois pode empurrar a equipe para uma vitória diante do Cruzeiro, que faria o alvinegro abrir 7 pontos sobre o próprio adversário, que no momento é o primeiro do Z4.

Cartões

 Amarelo para Cícero e Yuri.

Escalação/Substituições

 Gatito, Marcinho, Carli, Gabriel e Yuri; Cícero, João Paulo, Léo Valencia (Igor Cássio) e Diego Souza; Luiz Fernando (Rhuan) e Victor Rangel (Alex Santana).

 Saudações alvinegras.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Na precisão do Gabriel, na categoria do Igor e, principalmente, na força da Torcida


 Ontem diante do CSA, não caberia outro resultado que não fosse a vitória. Com resultados positivos de equipes da parte de baixo da tabela, como Cruzeiro, Fortaleza e Ceará, um tropeço do alvinegro seria um desastre no que se refere à luta contra o rebaixamento.

 Para essa partida, a diretoria, finalmente, resolveu fazer promoção para atrair um número maior de torcedores. O que importa agora, até com vistas ao projeto de profissionalização do futebol do clube, é a permanência na série A. Arrecadações menores nesse momento não farão diferença para a já abalada situação financeira do clube, o que importa é ter a torcida ao lado do time, empurrando, incentivando e fazendo a diferença.

 A promoção funcionou, tivemos 18 mil alvinegros no Nilton Santos, que foram fundamentais para o resultado positivo. No pior momento do jogo, que foi quando ocorreu o gol de empate do time alagoano, em cobrança de pênalti, a torcida começou a gritar ainda mais alto, incentivando o time com mais força e o gol da vitória não tardou a acontecer. Que a direção mantenha as promoções nos próximos jogos em nossos domínios. Que tenham tido a clareza de quão importante é ter um número elevado de alvinegros no estádio empurrando o time.

 A equipe entrou em campo tendo Léo Valencia e Victor Rangel entre os titulares. O Glorioso começou a partida em um bom ritmo, tomando conta das ações. Léo Valencia e Diego Souza se movimentavam, buscando encontrar espaços na defesa adversária. Logo nos primeiros segundos, Luiz Fernando fez boa jogada no ataque, cruzou e Victor Rangel cabeceou fraco, para fora. Aos 15 minutos, em jogada iniciada em nosso campo de defesa, pela esquerda, passando por Léo Valencia, Diego Souza abriu para Marcinho na direita, daí para Luiz Fernando, que cruzou em diagonal e o zagueiro mandou contra as próprias redes: 1x0 Fogão!

 Aos 42, quase o segundo, quando Léo Valencia dominou no campo de defesa, pela esquerda, abriu um bolão na direita para Luiz Fernando, que avançou e chutou cruzado rente à trave. Somente nos últimos minutos da etapa final que Gatito foi exigido: aos 47, em chute de bem longe, ele se esticou e mandou para escanteio; aos 48, na cobrança do escanteio, a bola foi cabeceada e ele defendeu.

 O Botafogo voltou do intervalo com Kanu na vaga de Marcelo, que havia sentido uma lesão no final da 1ª etapa, ao dar uma arrancada para desarmar um ataque perigoso. Logo no início da etapa final, aos 5 minutos, João Paulo fez boa jogada, a bola sobrou na entrada da pequena área para Victor Rangel, que livre concluiu em cima do goleiro, que salvou com a perna para escanteio.

 A equipe não se postava em campo conforme o 1º tempo. A pressão em relação à necessidade de um bom resultado poderia estar pesando, mas se agarrar ao 1x0 tão cedo na partida não era o ideal, pelo contrário, era temerário. Aos 18 minutos, o treinador alvinegro tirou Luiz Fernando e colocou Igor Cássio.

 Em cruzamento para a nossa área, a bola bateu no braço de Yuri e o juiz assinalou o pênalti. Na cobrança, aos 21, Gatito chegou a tocar na bola, mas não conseguiu evitar o gol de empate. Com o jogo empatado a torcida passou a gritar ainda mais forte. Aos 23, Gabriel dominou no campo de defesa, fez um lançamento sensacional para Igor Cássio, que dominou com a perna direita e encheu o pé esquerdo para desempatar: 2x1 Fogão!

 Aos 30 minutos, o treinador tirou o já amarelado Cícero e colocou Rickson. Quase ampliamos aos 36, quando Yuri tocou para Léo Valencia, daí para Marcinho, que cruzou, Victor Rangel tentou de puxada, mas não deu em bola e Igor Cássio chutou de virada para fora. Aos 40, Léo Valencia chutou colocado e o goleiro saltou e mandou para escanteio. O time adversário tentou um abafa nos minutos finais, mas o Glorioso soube se segurar até o apito final do árbitro.

 Destaque para a pintura de gol do Igor Cássio, iniciada por grande lançamento de Gabriel. Gatito seguro. A zaga alvinegra, incluindo Kanu, se saiu bem. Diego Souza participativo atuando um pouco atrás. Luiz Fernando melhor do que em jogos anteriores. Léo Valencia mostrou que é importante com seus bons passes, somente precisando evitar algumas firulas a mais e ter disciplina tática. Quem destoou um pouco dessa vez foi Yuri, sendo vencido em algumas jogadas, o elogiamos em postagens anteriores, mas ontem não foi bem.

Cartões

 Amarelo para Cícero e Rickson.

Escalação/Substituições

 Gatito, Marcinho, Marcelo (Kanu), Gabriel e Yuri; Cícero (Rickson), João Paulo, Léo Valencia e Diego Souza; Luiz Fernando (Igor Cássio) e Victor Rangel.

 Saudações alvinegras!

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Um 2º turno de tirar o sono


 Mais um jogo, mais uma derrota. O revés diante do Vasco, por 2x1, em São Januário, foi o 6º em 7 rodadas do returno do Brasileiro. Com isso, a diferença de pontos sobre o Z4 vai diminuindo. O pior é que o futebol apresentado pelo time alvinegro causa apreensão sobre como será nosso fim do campeonato.

 No clássico, a equipe adversária abriu o marcador logo aos 7 minutos, em um arremate de fora da área, que bateu em João Paulo, encobriu Cavalieri e foi para as redes alvinegras. O Botafogo nem conseguiu se reorganizar em campo e o adversário ampliou, 10 minutos depois do 1º gol, em novo chute de fora, agora forte e certeiro no ângulo, sem chances para Cavalieri.

 O início de jogo deixou os torcedores alvinegros atônitos, mas aos 20 Yuri chutou forte da entrada da área e o goleiro mandou para escanteio. Após a cobrança de Marcinho pela esquerda, aos 21, Marcelo cabeceou junto ao 1º pau e diminuiu o placar. Esse gol devolveu a esperança de que poderíamos chegar ao empate e até a vitória. Aos 29, em cruzamento de João Paulo da direita, Cícero cabeceou e o goleiro salvou.

 Gabriel precisou ser substituído por Kanu aos 33 da 1ª etapa, após sofrer uma pancada na perna. O empate poderia ter saído aos 43, quando a bola foi recuperada no campo de ataque, chegou até Luiz Fernando na área, pela direita, que chutou cruzado, mas descalibrado, para fora.

 A expectativa era de que a equipe pudesse reagir na etapa final e chegar ao menos ao empate, porém não teve força e, principalmente, qualidade para causar problemas para a defesa adversária. Chegou a tentar imprimir certa pressão no terço final do 2º tempo, mas na base do abafa, com chuveirinhos e sem qualidade.

 A equipe havia perdido outro jogador por lesão no início da etapa final: Pimpão foi substituído por Léo Valencia. Aos 24 foi a vez de Yuri, por desgaste físico, ceder o lugar para Lucas Barros. Se alguém criou oportunidades na etapa final, foi a equipe adversária, que exigiu boas defesas de Cavalieri aos 14, 16, 17, 22 e 26 minutos. O mais perto da meta adversária que o alvinegro chegou foi aos 30, quando Diego Souza fez o pivô na área, rolou para Léo Valencia, que concluiu rente ao travessão.

 Como destaque, além de Cavalieri, com grandes defesas, tivemos Marcelo e Kanu na zaga.

Escalação/Substituições

 Cavalieri, Marcinho, Marcelo, Gabriel (Kanu) e Yuri (Lucas Barros); Cícero, Gustavo e João Paulo; Pimpão (Léo Valencia), Diego Souza e Luiz Fernando.

 Saudações alvinegras.

domingo, 13 de outubro de 2019

Derrota e rodada ruim


 O Botafogo foi até São Paulo nesse sábado e foi derrotado por 1x0 pelo Palmeiras, terminando a rodada na 13ª colocação. Além da derrota, a rodada em si também não foi boa para o alvinegro, já que a distância para o Z4 encurtou, estando no momento em 5 pontos. Isso se deve por vitórias de equipes que se encontravam atrás do Glorioso, como Fluminense, Ceará e Vasco, com este último nos ultrapassando.

 É duro dizer isso, triste até, mas a derrota do Botafogo já era de certa forma esperada, isso diante da diferença entre o nosso limitado elenco e o elenco milionário do clube paulista. Porém, em campo não vimos uma atuação tão boa do time adversário, mas mesmo assim, não fosse Cavalieri, o placar poderia ter sido mais dilatado.

 Não faltou empenho, não faltou luta aos nossos jogadores, o que faltou mesmo foi qualidade. A disparidade técnica entre as equipes ficou evidenciada, com o adversário, mesmo não tendo atuado bem, criando várias oportunidades, enquanto o alvinegro não conseguiu ameaçar a meta palmeirense.

 No 1º tempo só tivemos uma conclusão em cobrança de falta de Léo Valencia logo aos 5 minutos, que foi para fora. Já o adversário exigiu de Cavalieri aos 19, após passe errado de Alan Santos, e aos 42, além de chutes para fora, mas com perigo, aos 8, aos 12, aos 28 e aos 37. Além disso, eles chegaram ao gol da vitória aos 14, em troca de passes no ataque, com a conclusão na saída de Cavalieri.

 Já na etapa final, Cavalieri fez boas defesas aos 3 minutos, aos 18, aos 32, aos 41 e aos 47. As chances do alvinegro? Não podemos dizer que uma conclusão de Yuri aos 6 minutos, por cima do travessão, tenha sido uma chance.

 O treinador alvinegro colocou Yuri em campo na vaga de João Paulo, que aparentemente sentiu um mal estar. As participações de Yuri no time tem me agradado. Ainda sobre Yuri, ele logo depois teve que ir para a lateral esquerda, já que Gilson se contundiu e deu lugar a Igor Cássio. A última alteração no Glorioso foi a entrada de Marcos Vinícius no lugar de Alan Santos, aos 37 minutos.

 Segue a saga alvinegra, que agora enfrentará o Vasco em São Januário na próxima quarta-feira, em disputa direta para fugir da perigosa posição na tabela.

Cartões

 Amarelo para Fernando e Joel Carli.

Escalação/Substituições

 Cavalieri, Fernando, Carli, Gabriel e Gilson (Igor Cássio); Alan Santos (Marcos Vinícius), Gustavo e João Paulo (Yuri); Léo Valencia, Vinícius e Luiz Fernando.

 Saudações alvinegras.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Vitória para retomar a confiança


 Após 4 derrotas em 4 jogos no returno do Brasileiro, enfim o Botafogo voltou a vencer na competição. O adversário foi o Goiás, o local o estádio Nilton Santos e o placar 3x1, gols de Gabriel, João Paulo e Léo Valencia. A sequência negativa e um adversário embalado e líder do 2º turno causavam apreensão sobre como a equipe alvinegra se comportaria em campo, mas o que se viu agradou, se comparado às péssimas atuações anteriores.

 Devido ao aproveitamento muito ruim depois do retorno pós Copa América, o clube desligou o então treinador Barroca e na partida diante do Goiás quem comandou o time foi Bruno Lazaroni. Se foi resultado da mudança de treinador não se pode afirmar, mas o que se viu em campo foi outra postura da equipe, buscando sair um pouco mais rápido da defesa para o ataque e com a diminuição dos passes improdutivos para trás e para o lado. Dessa vez até as jogadas aéreas levaram mais perigo ao adversário, como no gol do Gabriel, no gol anulado do Cícero e na bola que o Fernando mandou no travessão.

 A vitória quebrou a sequência negativa, fez retomar a confiança e manteve o alvinegro a certa distância do Z4, até porque alguns clubes que se encontram atrás do Glorioso têm vencido nas últimas rodadas, como o CSA, que nessa rodada derrotou o Inter.

 O treinador alvinegro teve que escalar uma defesa quase toda modificada, tendo somente Gabriel representando os titulares. Completaram a defesa, Cavalieri, Fernando, Marcelo e Yuri, esse último como opção do Bruno Lazaroni e o jovem teve uma atuação bem segura, até ser substituído por desgaste físico.

 Até as substituições no time, contestadas nos jogos anteriores, foram normais, com Lucas Barros substituindo Yuri, desgastado fisicamente, Alan Santos na vaga de Cícero e Léo Valencia no lugar de Luiz Fernando. O chileno, inclusive, com 3 minutos em campo marcou o 3º gol, que deu uma certa tranquilidade ao time e à torcida.

 Destaco no jogo a atuação de João Paulo, que foi bem demais e ainda foi premiado com um gol, em lance de puro oportunismo. Gustavo foi outro a atuar muito bem. Quem ficou devendo, mais uma vez, foi Luiz Fernando.

Lances do jogo

1º tempo

- 7 min: Pimpão cruzou da direita, mas João Paulo concluiu mal e o goleiro defendeu com tranquilidade;
- 8 min: após cobrança de falta da direita, a bola foi em direção da nossa área, foi cabeceada, subiu e Cavalieri defendeu;
- 16 min: Luiz Fernando recebeu na esquerda, no bico da grande área, cortou para o meio, chutou e a bola saiu;
- 30 min: Gabriel dominou no campo de defesa, lançou para Diego Souza na meia lua, que ajeitou para Gustavo chutar e o goleiro espalmar para escanteio;
- 31 min: João Paulo cobrou o escanteio, Marcelo cabeceou do 1º pau em direção ao 2º e Gabriel escorou para as redes;
- 37 min: em jogada perigosa pela esquerda da equipe goiana, houve um bate-rebate na nossa área e a zaga afastou;
- 39 min: João Paulo cobrou falta da direita, Fernando cabeceou e a bola bateu no travessão;
- 41 min: João Paulo cobrou falta da esquerda, Cícero cabeceou para as redes, mas o lance foi anulado por impedimento.

2º tempo

- 2 min: Pimpão avançou livre pela direita, mas passou errado para Luiz Fernando;
- 3 min: João Paulo cobrou escanteio pela direita, Diego Souza cabeceou na entrada da pequena área e o goleiro espalmou;
- 11 min: a equipe goiana marcou um gol, mas foi invalidado após intervenção do VAR por toque da bola no braço de um jogador do Goiás durante a jogada;
- 19 min: Diego Souza deu boa bola para Gustavo, que invadiu a área, chutou em cima do goleiro, a bola se dirigiu a meia altura em direção da entrada da área e João Paulo cabeceou fora do alcance do goleiro e ampliou: 2x0 Fogão!
- 30 min: um jogador goiano pegou uma sobra na entrada da área, chutou colocado e a bola passou rente ao travessão;
- 31 min: em jogada da equipe adversária pelo lado direito, a bola foi chutada cruzada, Marcelo deixou passar, um jogador goiano se aproveitou junto ao 2º pau, chutou, Cavalieri rebateu, a bola bateu em Marcelo e entrou: 2x1;
- 35 min: Cícero cruzou na medida para Diego Souza, que cabeceou mal, a bola ficou com Pimpão na direita, que rolou para trás e Léo Valencia concluiu para as redes: 3x1 Fogão!
- 49 min: em chute cruzado da equipe adversária, Cavalieri defendeu em dois tempos.

Cartões

 Amarelo para Cícero, Pimpão, Marcelo e Diego Souza (os quatro estavam pendurados e não enfrentam o Palmeiras).

Escalação/Substituições

 Cavalieri, Fernando, Marcelo, Gabriel e Yuri (Lucas Barros); Cícero (Alan Santos), Gustavo e João Paulo; Pimpão, Diego Souza e Luiz Fernando (Léo Valencia).

 Saudações alvinegras!

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Os principais responsáveis deveriam ter saído com o treinador


 O clássico contra o Fluminense no Nilton Santos foi a 4ª partida do Botafogo no returno do Brasileiro, todas terminadas com derrotas do alvinegro. Foi mais uma atuação fraca da equipe, que retornou da parada para a Copa América em plena involução.

 A campanha pós Copa América apresenta até aqui 3 vitórias, 3 empates e 10 derrotas (duas delas pela Sul-Americana). O time alvinegro marcou 11 gols nesse período e sofreu 20. Um rendimento muito ruim, que acabou acarretando no desligamento do treinador Barroca.

 Torci para que o Barroca desse certo no comando da equipe alvinegra quando contratado, mas infelizmente ele não vinha conseguindo fazer a equipe apresentar um futebol minimamente razoável, totalmente sem poder ofensivo, tanto que é um dos piores ataques da competição. Jogo após jogo, a equipe não evoluía, como ocorreu nesse domingo no clássico, quando o treinador até alterou a forma como vinha montando a equipe, mas o rendimento continuou o mesmo, ou seja, muito ruim.

 Sabemos que os principais responsáveis pela montagem do elenco, pelo atraso no pagamento dos jogadores, por não conseguir patrocínios, são os dirigentes. Esses são os maiores culpados pela situação que o clube está passando. O ideal, o certo, é que eles saíssem junto com o treinador. Que o dirigente responsável pelo futebol do clube, ao anunciar a saída do treinador, também tivesse anunciado a sua própria.

 Mesmo sabendo de tudo isso e com a certeza de que os maiores responsáveis não sairiam, o fato é que não era mais possível manter o treinador. Embora menos culpado, o treinador acabou colaborando para a sua saída, por não conseguir fazer a equipe evoluir, por apresentar uma posse de bola totalmente inofensiva, sem oferecer riscos aos adversários e por insistir demais em jogadores que não rendiam, em detrimento de outros. O risco de brigar contra o rebaixamento vem aumentando a cada rodada, a cada derrota, então uma mudança se fazia necessária.

 O auxiliar Bruno Lazaroni irá comandar a equipe interinamente diante do Goiás, quarta-feira, no Nilton Santos. Que ele consiga tirar um algo a mais da equipe nesses dois dias de trabalho e que voltemos a vencer. Nessa partida diante do Goiás, não poderemos contar com Gatito e Marcinho, convocados por suas seleções, e Joel Carli e Gilson, que receberam o terceiro cartão amarelo e estão suspensos.

 Sobre o clássico, a mesmice de sempre. De lampejos, tivemos uma troca de passes no 1º tempo, com Gustavo tocando para Vinícius na área, este rolou para trás e Luiz Fernando, livre, mandou para fora. Depois, ainda no 1º tempo, Gustavo lançou um bolão para Marcinho, mas o lateral adiantou demais a bola ao invadir a área. Na 2ª etapa, apenas uma bola recebida por Victor Rangel na área, que tirou o marcador, mas chutou em cima do goleiro. Já o gol do time adversário saiu aos 34 minutos do 1º tempo, quando a bola foi cruzada da direita, um atacante se antecipou ao marcador, cabeceou relativamente fraco, no canto e Gatito não conseguiu defender e, em minha opinião, falhando no lance.

Cartões

 Amarelo para Gilson, Victor Rangel, Joel Carli e Diego Souza.

Escalação/Substituições

 Gatito, Marcinho, Joel Carli, Gabriel e Gilson; Cícero, Gustavo (Léo Valencia), João Paulo e Diego Souza; Luiz Fernando (Pimpão) e Vinícius (Victor Rangel).

 Saudações alvinegras.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Só a paixão para fazer acompanhar tamanha inoperância


 Então alvinegro, sinceramente, ao assistir a partida de ontem diante do Fortaleza, quando o Botafogo foi mais uma vez derrotado, você em algum momento vislumbrou a possibilidade do time conseguir um triunfo, marcar gols, ao menos um? A sensação é de que a equipe poderia ficar um dia inteiro ali e mesmo assim não conseguiria chegar às redes adversárias, tamanha a inoperância na criação de jogadas e, por conseguinte, ofensiva.

 Gostaria de saber, dentro das estatísticas do time alvinegro, na que se refere aos passes, qual o percentual daqueles que são dados para trás. São exagerados os passes para trás e mais do que atrasar para atrair a marcação adversária e abrir espaços, os mesmos são dados por total falta de capacidade de infiltração na defesa do time adversário.

 Vejam que quando acontecem raras jogadas em velocidade e principalmente verticais, chances surgem, como aos 13 minutos do 1º tempo, com Diego Souza avançando pela esquerda, cruzando e Cícero desperdiçando, ao concluir em cima do goleiro.

 Tentando resolver o problema ofensivo, uma das opções pensadas pelo treinador, há alguns jogos, foi avançar Marcinho e efetivar Fernando na lateral direita. Ora, se o próprio Marcinho já não é um exímio marcador, a situação piorou demais com Fernando, que deixa espaços em demasia e isso aconteceu demais na partida em Fortaleza. A equipe adversária explorou o setor do jovem lateral.

 No 1º tempo, tirando a oportunidade desperdiçada por Cícero, só voltamos a chegar com relativo perigo aos 33, em escanteio cobrado por Marcinho de forma fechada, que gerou bate-rebate, mas Marcelo não conseguiu aproveitar. Já a equipe cearense ameaçou aos 22, em chute que bateu na trave, aos 29, em cruzamento fechado rente à trave e aos 39, em cabeceio do atacante no travessão, após cruzamento da esquerda.

 Já no 2º tempo a única jogada que poderíamos dizer que chegou mais próximo de uma chance de gol aconteceu aos 2 minutos, quando Diego Souza fez boa jogada, tocou para Luiz Fernando na direita, mas a conclusão cruzada foi para fora. O time adversário exigiu de Gatito logo com 1 minuto, em bola de cabeça, marcou um gol aos 3, anulado corretamente pelo VAR, aos 14, em arremate da entrada da área, que Gatito mandou para escanteio. Já aos 15, após escanteio fechado da esquerda, Marcelo tentou cortar, mas mandou de cabeça para o próprio gol e o placar foi aberto. Depois do gol, se alguém poderia ter chegado às redes, esse alguém foi a equipe cearense. Aos 23, saiu um chute cruzado rente à trave. Aos 29 eles acertaram a trave mais uma vez, em chute da entrada da área, aos 41, em chute forte de longe, Gatito rebateu para escanteio e aos 48, quando um chute foi desviado e Gatito se esforçou e mandou para escanteio.

 Sofremos um gol, eles tiveram um outro bem anulado, mas por questão de centímetros teria sido validado e mandaram três bolas na trave. O alvinegro não jogou, mais uma vez. O treinador fez três alterações, tirando Luiz Fernando, João Paulo e Cícero e colocando, respectivamente, Marcus Vinícius, Léo Valencia e Victor Rangel, porém absolutamente nada mudou.

 O time treina, treina, treina e não mostra evolução alguma em campo. O elenco é limitado? É, mas têm equipes igualmente ou até mais limitadas que vem mostrando um futebol melhor.

 Alguma coisa precisa ser feita. A responsabilidade é toda da direção sim, que planeja mal, contrata mal, não consegue patrocínios, não paga salários em dia, mas mesmo assim é preciso mostrar em campo um futebol minimamente razoável e isso não vem acontecendo. É preciso um fato novo para ver se a situação melhora. O treinador não é o culpado pela péssima gestão do clube, mas ele não vem conseguindo fazer a equipe jogar um futebol minimamente aceitável e o que está em risco é a permanência do clube na série A.

Cartões

 Amarelo para Lucas Barros e Fernando.

Escalação/Substituições

 Gatito, Fernando, Marcelo, Gabriel e Lucas Barros; Cícero (Victor Rangel), Gustavo e João Paulo (Léo Valencia); Marcinho, Diego Souza e Luiz Fernando (Marcus Vinícius).

 Saudações alvinegras.