terça-feira, 27 de novembro de 2018

Que seja um até breve, Jefferson!

 Ontem presenciamos o encerramento da carreira de um excelente atleta, que se aposenta após ter conquistado o respeito, o carinho e a admiração dos torcedores alvinegros. Que a aposentadoria de Jefferson, de nosso Paredão, não seja um adeus, mas sim um até breve. Que ele possa continuar ajudando o clube fora das quatro linhas, que possa servir de exemplo aos jogadores que ficam, aos que chegarão em breve e aos que subirão das categorias de base.

 Jefferson é o terceiro jogador que mais vestiu a camisa alvinegra, ficando atrás somente de Nilton Santos e Garrincha. Uma pessoa que abriu mão de melhores condições financeiras, que colocou em risco novas convocações para a seleção ao decidir permanecer no clube para a disputa da série b em 2015, enquanto outros abandonavam o barco, merece todo respeito, toda admiração e todo reconhecimento. Deixa de ser um jogador, passando a ser mais um torcedor do Glorioso, mais um escolhido!

 O reconhecimento e a admiração que Jefferson conquistou dos alvinegros foram plenamente demonstrados no jogo dessa segunda-feira, quando aproximadamente 30 mil botafoguenses compareceram no Nilton Santos para reverenciá-lo! Uma linda e inesquecível festa!

 Para fechar com chave de ouro a grande noite, o time, com Jefferson como titular, derrotou o Paraná por 2x1, dois gols de Erik. Outro fato importante a abrilhantar a noite foi o retorno de João Paulo aos gramados, após longo período se recuperando de fratura na perna. Foi a primeira partida dele no Brasileiro.

 Na despedida do Paredão, o Botafogo atuou com a seguinte formação:

 JEFFERSON, Marcinho, Marcelo Benevenuto, Igor Rabello e Moisés; Lindoso e Bochecha (João Paulo); Erik, Léo Valencia (Marcos Vinícius) e Luis Fernando (Pimpão); Brenner.

 Saudações alvinegras!

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Empate fora encaminha vaga na Sul-Americana


 O empate do Botafogo diante do Santos, por 1x1, na Vila Belmiro, levou o alvinegro a 48 pontos, bem próximo de confirmar matematicamente a vaga na Copa Sul-Americana de 2019. Diante do cenário que se desenhava há algumas rodadas atrás, quando predominava o receio de rebaixamento, podemos nos dar por satisfeitos.

 O Glorioso iniciou o jogo buscando achar espaços na defesa adversária, chegou na frente em algumas oportunidades, porém sem chances claras de gol. A partir dos 15 minutos, o time da casa passou a frequentar nosso campo de defesa e por ali permaneceu, mas o sistema defensivo alvinegro neutralizava as ações.

 Levamos um grande susto aos 34, quando um jogador adversário recebeu na entrada da área, cortou a marcação, chutou forte e acertou o travessão. Logo a seguir, a bola foi cruzada da direita, sobrou para um atacante na entrada da pequena área, que chutou, Gatito salvou, mas no rebote o próprio atacante chutou novamente e abriu o placar.

 Depois do gol, o alvinegro tentou chegar ao empate em arremates de Marcinho, bloqueado, e Léo Valencia, que mandou para fora. Os laterais não estiveram bem na 1ª etapa. Marcinho parecendo afobado nos lances e, em um deles, cometeu falta e levou amarelo.

 A equipe alvinegra retornou do intervalo sem alterações, mas com uma postura melhor do que a apresentada na etapa inicial. O time buscava pressionar para chegar ao empate e quase conseguiu aos 6, após cobrança de escanteio pela esquerda, que Erik, posicionado no 2º pau, cabeceou na trave. Aos 14, enfim, o Botafogo chegou ao empate, quando Léo Valencia cobrou falta pela esquerda, Erik cabeceou para o meio da pequena área e Brenner fuzilou a rede adversária. Aos 17, após cruzamento da direita, Moisés apareceu livre na pequena área, de frente para o goleiro e cabeceou em cima do arqueiro santista, perdendo uma chance incrível.

 Aos 26, Renatinho substituiu Léo Valencia e aos 29 foi a vez Brenner dar lugar a Kieza. O jogo seguia sem alterações, então o treinador alvinegro tirou Erik e colocou Pimpão em campo, aos 34. Aos 41, em ataque alvinegro, Luiz Fernando teve o chute interceptado, a bola sobrou para Pimpão, que demorou demais a concluir e foi bloqueado, desperdiçando outra boa oportunidade.

 Nos últimos minutos a equipe adversária tentou imprimir pressão. Chegou com perigo aos 45, em chute forte e cruzado da direita, que Gatito espalmou. Aos 49, um grande susto, após escanteio da direita, com a bola sendo cabeceada, bateu na trave e no rebote Gatito segurou quase em cima da linha.

 Pelas alternâncias de domínio durante o jogo, o empate acabou por ser um resultado justo.

 O próximo jogo do Botafogo será segunda-feira, às 20 horas, diante do Paraná, no Nilton Santos. Será o penúltimo compromisso na competição e o último em casa em 2018.

Cartões

 Amarelo para Marcinho e Matheus Fernandes (3º dele, que ficará de fora diante do Paraná).

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Marcelo Benevenuto, Rabello e Moisés; Lindoso e Matheus Fernandes; Erik (Pimpão), Léo Valencia (Renatinho) e Luiz Fernando; Brenner (Kieza).

 Saudações alvinegras.

domingo, 18 de novembro de 2018

Glorioso emplaca a 4ª vitória consecutiva e agora é o 9º colocado


 O Botafogo recebeu o então vice-líder Internacional e conquistou sua 4ª vitória seguida no Brasileiro. Com o resultado de 1x0, gol de Erik, o alvinegro chegou a 47 pontos e termina a 35ª rodada na 9ª colocação, totalmente livre de qualquer risco matemático de queda.

 O objetivo agora é assegurar ao menos uma vaga na Copa Sul-Americana de 2019. Embora haja possibilidade matemática de vaga no G6, a mesma é bem complicada, já que a diferença para o 6º colocado é de 6 pontos, restando apenas 9 para serem disputados. Além disso, o 7º colocado, no momento, tem 3 pontos na nossa frente. O atual 8º colocado tem vaga assegurada na Libertadores, pelo título da Copa do Brasil.

 O 1º tempo foi de domínio alvinegro, que assustou em arremates de Léo Valencia, sendo um deles antes da meia lua, que passou por cima e outro em cobrança de falta, que passou rente à trave. Aos 42, a superioridade alvinegra passou para o placar, quando Matheus Fernandes tabelou com Lindoso na direita, cruzou para a área adversária, Erik ajeitou com o peito, cortando um marcador e chutando forte e rasteiro no canto: 1x0 Fogão!

 O adversário tentou chegar em cruzamentos, sempre interceptados pelo sistema defensivo alvinegro. O único susto que sofremos foi em um cruzamento que Rabello foi cortar, não pegou muito bem na bola e ela saiu com certo perigo.

 O Botafogo retornou do intervalo sem alterações. O adversário tentou pressionar de início, mas o alvinegro permanecia bem postado defensivamente e criou boa chance aos 10, quando Luiz Fernando avançou pela direita, rolou para Marcinho na área, que chutou cruzado, o goleiro rebateu e a zaga afastou. Um minuto após, Marcinho cortou uma bola na defesa, com chutão para a frente, Brenner ganhou de um marcador, avançou pela meia direita, entrou na área, mas foi interceptado pelo goleiro, que ficou com a bola.

 A equipe gaúcha assustou aos 17, em cruzamento para a nossa área, com Brenner tentando cortar de cabeça e mandando contra a meta de Gatito, que precisou saltar e mandar para escanteio. Aos 25 o treinador alvinegro substituiu Brenner por Kieza. O alvinegro seguia com o sistema defensivo sem dar chances ao adversário, porém não criava boas chances na frente, até que, aos 28, Léo Valencia cobrou falta para a área, Rabello se esticou e quase conseguiu concluir para o gol.

 Aos 33 uma chance incrível desperdiçada por Léo Valencia, que recebeu livre na área e de frente para o goleiro demorou a decidir se chutava ou driblava e acabou não fazendo nem uma coisa e nem outra, com a bola ficando com o arqueiro. Logo a seguir, Pimpão foi para o jogo, na vaga de Luiz Fernando. O time gaúcho teve uma falta escantilhada aos 36, com Gatito saltando e espalmando a cobrança perigosa, que ia em direção a um jogador adversário.

 Aos 37 mais um contra-ataque desperdiçado pelo Botafogo, dessa vez com Pimpão, que recebeu pelo lado direito, avançou livre e tentou encobrir o goleiro, que se esticou e interceptou a conclusão do atacante alvinegro. Foi a 3ª chance para “matar o jogo”, desperdiçada na frente do goleiro adversário.

 Quase fomos castigados aos 39 pelas chances perdidas, após cruzamento para a nossa área, com o zagueiro concluindo e a bola passando rente à trave, após Gatito raspar nela. Aos 40, Léo Valencia saiu para a entrada de Renatinho.

 O juiz deu 8 minutos de acréscimos. A equipe gaúcha tentava o empate na base de cruzamentos, mas a nossa zaga e Gatito interceptavam tudo. Após Carli precisar de atendimento, o juiz deu mais 2 minutos, chegando os acréscimos a 10 minutos no total. Sonhando com o título e nervoso pela derrota em campo, o time adversário teve dois jogadores expulsos nos últimos minutos dos acréscimos.

 A vitória alvinegra foi merecida. A nossa defesa mostrou muita segurança durante a partida. Gatito, mais uma vez, firme demais, mostrando a falta que fez durante sua recuperação. Matheus Fernandes bem no jogo. A lamentar somente as chances desperdiçadas, que se convertidas dariam maior segurança nos minutos finais.

 O próximo jogo do Botafogo será contra o Santos, quarta-feira, às 21 horas, na casa do adversário.

Cartões

 Amarelo para Pimpão e Carli (3º dele, que fica fora do jogo diante do Santos).

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Joel Carli, Rabello e Moisés; Lindoso e Matheus Fernandes; Erik, Léo Valencia (Renatinho) e Luiz Fernando (Pimpão); Brenner (Kieza).

 Saudações alvinegras!

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

34ª rodada: vitória fora de casa e demais resultados favoráveis


 O Botafogo viajou até Chapecó, derrotou a equipe local por 1x0 e ainda foi beneficiado na rodada por outros resultados favoráveis, abrindo 7 pontos do Z4 e se afastando do mesmo.

 Entrando em campo sem Lindoso, suspenso, a surpresa foi a escalação de Dudu Cearense, que não comprometeu. A equipe teve maior posse de bola, mas rodava muito a mesma, sem criar chances para marcar o gol. A melhor oportunidade na 1ª etapa ocorreu aos 19, quando Léo Valencia lançou Marcinho na direita, o lateral avançou, rolou para Erik na grande área, mas a conclusão foi para fora. Defensivamente o time alvinegro neutralizou as tentativas da equipe catarinense.

 O Glorioso retornou sem alterações para a etapa final. Assim como no 1º tempo, a partida seguia morna. A equipe adversária exigiu de Gatito aos 11, em chute de longe, que nosso arqueiro mandou para escanteio. Aos 24 o treinador alvinegro sacou Erik, para a entrada de Pimpão. Eles assustaram em cobrança de falta aos 25, com a bola passando rente ao travessão de Gatito. Mas aos 27, em jogada construída por Pimpão, na direita, Léo Valencia recebeu na meia lua, rolou de primeira para Luiz Fernando na área, pela esquerda, que de frente para o goleiro concluiu no canto, abrindo o placar: 1x0 Fogão!

 Aos 35, Marcelo Benevenuto substituiu Dudu Cearense. Bem na marcação, o time alvinegro não deu chances para o adversário chegar ao empate. O time alvinegro ainda fez uma alteração aos 44, saindo Léo Valencia para a entrada de Renatinho.

 O Botafogo emplacou três vitórias consecutivas, chegou a 44 pontos e respira com mais tranquilidade.

 O próximo confronto será em casa, no domingo, às 17 horas, contra o Internacional. Oportunidade para a torcida alvinegra lotar o Nilton Santos e empurrar a equipe para a 4ª vitória seguida na competição. Os ingressos já estão a venda!

Cartões

 Amarelo para Luiz Fernando e Matheus Fernandes.

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Carli, Rabello e Moisés; Dudu Cearense (Marcelo Benevenuto) e Matheus Fernandes; Erik (Pimpão), Léo Valencia (Renatinho) e Luiz Fernando; Brenner.

 Saudações alvinegras!

domingo, 11 de novembro de 2018

Vitória justíssima. E poderia ter sido mais


 O Botafogo derrotou o Flamengo por 2x1 nesse sábado, no Nilton Santos e mostrou que a raça, a entrega, a luta incansável colocada em campo fazem diferença. Além da disposição, a equipe alvinegra teve uma boa atuação, derrotando merecidamente o endinheirado rival, com gols de Erik e Léo Valencia.

 O placar poderia ter terminado mais elástico, mas o time alvinegro ainda peca bastante em contra-ataques e desperdiça boas oportunidades. A equipe esteve bem postada defensivamente, atenta na marcação, mas o gol deles foi fruto da única falha, com Lindoso errando um passe curto e no contra-ataque saiu o gol.

 O Botafogo fez um 1º tempo muito bom, abrindo o placar aos 18, quando recuperamos a bola no campo de defesa, Léo Valencia lançou de primeira para Erik, que ganhou do zagueiro na corrida, entrou na área e concluiu no canto, tirando do goleiro: 1x0 Fogão!

 O alvinegro dominava as ações. Gilson foi lançado na ponta esquerda e foi derrubado. Léo Valencia cobrou a falta aos 28, sem ângulo e mandou fora do alcance do goleiro. Um golaço: 2x0 Fogão!

 Aos 34, Brenner recebeu na área, pela esquerda, chutou de primeira, para fora, quase ampliando. Gatito somente veio a ser exigido aos 41 da 1ª etapa, em chute após rebote, que ele defendeu com tranquilidade.

 Quando o juiz estava por apitar o final da etapa inicial, um jogador adversário deu uma banda em Brenner, sem bola e fora das quatro linhas. O que o juiz fez após a agressão? Mostrou apenas o amarelo para o jogador adversário. Lindoso reclamou e também recebeu amarelo, ou seja, a mesma punição aplicada a quem agrediu.

 A equipe adversária tentou imprimir certa pressão no início do 2º tempo. Arriscaram um chute de fora da área com um minuto, mas Gatito, atento, saltou e espalmou. Aos 3, após passe errado de Lindoso, eles contra-atacaram, a bola foi cruzada da direita para a esquerda e cabeceada sem chances para Gatito, levando o placar para 2x1. Aos 8, o time adversário teve uma falta cobrada na entrada da área, com a bola desviando na barreira, tocando o travessão de Gatito e saindo.

 O Botafogo voltou a se reequilibrar na partida e não deu mais chances ao adversário. Aos 10, os zagueiros adversários “bateram cabeça”, a bola sobrou para Léo Valencia, que chutou por cima da meta. Aos 13, após escanteio da esquerda, Erik, posicionado no 2º pau, cabeceou em cima do goleiro. As oportunidades se sucediam. Aos 17, Matheus Fernandes arrancou, tocou para Brenner na área, pela esquerda, o atacante cortou para dentro, mas teve o chute bloqueado.

 Aos 18, Gilson saiu para a entrada de Moisés e, aos 25, foi a vez de Pimpão ir para o jogo, na vaga de Luiz Fernando. Aos 38, Pimpão recebeu de Moisés na área, pelo lado esquerdo, ajeitou a bola e concluiu no travessão. Aos 41, Pimpão tocou para Erik, que chutou rasteiro, para fora, mas com perigo.

 Aos 45 minutos Renatinho substituiu Léo Valencia. Aos 47, em ataque em velocidade pela direita, Erik invadiu a área e concluiu em cima do goleiro, quando poderia ter tocado para Renatinho ou Pimpão, que estavam no miolo da área.

 Esperamos ver atuações como a de ontem nas partidas restantes do campeonato. Uma bela vitória do Glorioso, que dá um pouco mais de alívio aos torcedores e motivação para os próximos confrontos. Na quinta-feira, às 17 horas, enfrentaremos a Chapecoense, em Santa Catarina e, no próximo domingo, às 17 horas, o Internacional no Nilton Santos.

 Não podemos deixar de registrar e parabenizar a presença e a festa proporcionada pelos alvinegros no Nilton Santos. A presença do torcedor, tanto contra o Corinthians, como no clássico desse sábado, foram fundamentais para o time.

Cartões

 Amarelo para Gilson, Carli, Gatito e Lindoso (3º dele, suspenso contra a Chapecoense).

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Carli, Rabello e Gilson (Moisés); Lindoso e Matheus Fernandes; Erik, Léo Valencia (Renatinho) e Luiz Fernando (Pimpão); Brenner.

 Saudações alvinegras!

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

A vitória trouxe fôlego e o retorno de Gatito trouxe segurança


 Na partida desse domingo, no Nilton Santos, diante do Corinthians, o Botafogo teve como novidade o retorno de Gatito, após longo período de ausência. Desde o início da partida, era nítido que a presença do goleiro paraguaio na meta alvinegra transmitiu maior confiança e tranquilidade não só aos companheiros de time, como também aos torcedores. E o maior exemplo de como foi importante o retorno de Gatito aconteceu nos acréscimos da etapa final, quando defendeu com a perna uma conclusão à queima roupa e garantiu a vitória alvinegra por 1x0.

 Falando em vitória, ela foi merecida, já que o Botafogo foi superior ao adversário. Sem poder contar com Luiz Fernando e Marcelo, suspensos, o alvinegro começou marcando presença constante no campo de defesa do time paulista. A primeira conclusão a gol foi em chute cruzado de Gilson. Aos 11, após Marcinho disputar uma jogada no campo de ataque, a bola sobrou para Erik, que concluiu da marca de pênalti, o goleiro salvou com o pé, a bola bateu em Erik, foi em direção ao gol, a zaga cortou, Lindoso pegou o rebote, chutou e o goleiro defendeu firme.

 O Botafogo marcava bem a não dava espaços ao adversário, que chegou com certo perigo somente aos 24, em cruzamento rasteiro da direita, mas Gatito, atento, defendeu firme. Melhor em campo, finalmente o alvinegro chegou ao gol, após Erik roubar uma bola no ataque, avançar, driblar dois marcadores, chutar e a bola ser desviada para escanteio. Na cobrança do escanteio, aos 27, pelo lado esquerdo, Lindoso cabeceou, a bola desviou na marcação e entrou: 1x0 Fogão!

 A equipe alvinegra retornou do intervalo sem alterações. A partida mal reiniciou e Gatito foi exigido, mandando para escanteio uma conclusão no canto, após rebote. O nosso goleiro também demonstrava segurança nas bolas altas. Aos 8, Jean, um guerreiro em campo e que aparentemente sentiu um desconforto, foi substituído por Matheus Fernandes. Mesmo ocupando um pouco mais o campo de defesa do alvinegro, a equipe adversária tinha as iniciativas de ataque neutralizadas pela marcação do Botafogo.

 Aos 17, o treinador alvinegro colocou Pimpão na vaga de Renatinho. Mais fechado, a aposta seria em contra-ataques para matar o jogo. Tivemos um com Brenner, que avançou pela esquerda, mas tocou mal para o meio da área, onde estavam Pimpão e Erik. Tivemos outro, com Léo Valencia tocando para Erik na direita, junto da linha da grande área, mas o cruzamento rasteiro foi interceptado. E mais um, com Pimpão recebendo pela meia direita, avançando e chutando de longe, para fora.

 A equipe também ganhou jogadas pelo alto no ataque. Rabello cabeceou uma com perigo, porém por cima, Carli também teve sua chance, mas o goleiro defendeu o cabeceio e Lindoso mandou uma de cabeça na trave corintiana.

 Os acréscimos também proporcionaram emoções. Tivemos uma falta cobrada com perigo por Léo Valencia, exigindo do goleiro e, praticamente no último lance, Gatito defendendo com a perna uma bola escorada na pequena área à queima roupa.

 O adversário somente chegou quando erramos a saída de bola no campo de defesa, como em um lance em que Pimpão deu um lençol no adversário e depois errou o passe, saindo um cruzamento, com o atacante se jogando na área e pedindo penalidade. Na defesa milagrosa do Gatito, o jogador paulista concluiu livre, quando deveria estar marcado. Qualquer jogo é decisão e a atenção precisa ser total, do primeiro ao último segundo de jogo.

 A se destacar na partida desse domingo a raça demonstrada pela equipe. Que essa disposição seja vista nos próximos jogos e que possamos garantir a pontuação necessária para afastar qualquer risco.

Cartões

 Amarelo para Léo Valencia.

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Carli, Rabello e Gilson; Jean (Matheus Fernandes), Lindoso, Renatinho (Pimpão) e Léo Valencia; Erik e Brenner (Aguirre).

 Saudações alvinegras!