quinta-feira, 31 de maio de 2018

O que preocupa é que a derrota não surpreende mais


 O Botafogo foi até São Paulo e está retornando com uma derrota por 3x2 para o time homônimo da capital paulista. É preocupante chegarmos ao ponto de não nos surpreendermos com uma derrota, por já esperá-la. E qual o motivo para pensarmos assim? Simplesmente por que a equipe não vem se apresentando bem já há alguns jogos, não mostra evolução e erra demais, seja em passes, seja em marcação, seja em atenção. Ainda tem mais. O time do São Paulo entrou em campo parecendo disputar um título, enquanto o alvinegro parecia estar em campo treinando, tamanha a diferença de disposição entre as equipes.

 Além de todos os problemas relatados, é o segundo jogo consecutivo que somos prejudicados pela arbitragem. Se contra o Vitória tivemos um pênalti não marcado em ataque nosso, na frente do auxiliar que fica atrás do gol, nessa quarta foi marcada uma penalidade inexistente para a equipe adversária, também em lance na frente do auxiliar que fica atrás do gol. Vencíamos o confronto e o gol no pênalti mal marcado, logo após o nosso gol, também colaborou para a equipe se desconcentrar.

 Mal a partida teve início e João Pedro dividiu uma jogada com um adversário, caiu com as costas no chão e precisou ser substituído por Marcos Vinícius. Aos 10 minutos a equipe adversária acertou um chute no travessão de Jefferson. Aos 15, Lindoso rolou para Léo Valencia na entrada da área e o chileno encheu o pé e marcou um golaço.

 O gol poderia dar maior tranquilidade para a equipe em campo, mas logo depois, aos 18, Carli saiu jogando errado, o time adversário ficou com a bola, que foi na área, Rabello cortou, mas o juiz marcou pênalti, inexistente. Na cobrança, aos 19, a bola passou sob Jefferson e entrou. Não conseguíamos mais criar jogadas de ataque e aos 30 o time adversário atacou pela direita, a bola foi cruzada, passou por Rabello e Carli e sobrou para o atacante, que teve a tranquilidade de se abaixar, escorar com o peito no contrapé de Jefferson e virar o jogo.

 Só voltamos a arriscar alguma coisa aos 45, em chute de Marcos Vinícius, que passou por cima da meta adversária. Aos 48, Lindoso errou um passe, em seguida não conseguiu cortar e o time adversário contra-atacou, a bola foi chutada cruzada da entrada da área, pela esquerda e saiu o terceiro gol.

 No início do 2º tempo a equipe paulista teve um contra-ataque bem parecido com o que gerou o terceiro gol, mas dessa vez o chute cruzado foi defendido por Jefferson. O treinador alvinegro substituiu Luiz Fernando por Aguirre aos 8 minutos. Aos 9, após cobrança de falta pelo lado direito, Marcos Vinícius cabeceou e acertou o travessão. Na sequência dessa jogada, o time paulista contra-atacou em velocidade, mas a bola acabou saindo após o atacante tentar tirar de Jefferson.

 Aos 12 minutos, após cobrança de falta perigosa para a equipe paulista, Jefferson saltou e mandou para escanteio. Aos 22, em jogada de escanteio, a bola foi cabeceada no cantinho e Jefferson se esticou e espalmou, evitando o gol.

 A equipe adversária, com boa vantagem no placar, recuou bastante, deu campo ao Botafogo e esperava a chance para contra-atacar e ampliar o placar. Aos 34 o treinador alvinegro sacou Lindoso e colocou Pimpão. Três minutos após entrar, Pimpão escorou de cabeça um cruzamento de Léo Valencia, em cobrança de falta e diminuiu o placar para o alvinegro.

 Individualmente, destaco apenas Léo Valencia nesse jogo. A zaga falhou, os laterais muito mal, os volantes erraram muito. Os atacantes nas poucas bolas que receberam não produziram.

Cartões

 Amarelo para Marcos Vinícius, Matheus Fernandes e Joel Carli.
 Foi o 3º amarelo de Matheus Fernandes, que não enfrentará o Vasco no sábado.

Escalação/substituições

 Jefferson, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Moisés; Lindoso (Pimpão), Matheus Fernandes, João Pedro (Marcos Vinícius) e Léo Valencia; Luiz Fernando (Aguirre) e Kieza.

 Saudações alvinegras.

domingo, 27 de maio de 2018

O Botafogo parece utilizar a tática "arame liso"


 O Botafogo recebeu o Vitória no Nilton Santos e não passou de um empate por 1x1, jogando dois pontos fora e terminando a rodada em 12º, uma posição abaixo da rodada anterior, lembrando que há duas rodadas estávamos em 6º. A equipe teve a semana inteira para treinar, mas não mostrou evolução em campo, pelo contrário, parece que estamos vendo uma involução.

 Hoje o time alvinegro entrou em campo tendo mais posse de bola, cercando o adversário, mas de forma totalmente sem objetividade, o que podemos chamar de cercar com “arame liso”, ou seja, sem causar qualquer problema ao adversário. Muitos toques para o lado e para trás. Sem qualidade para infiltrar na defesa adversária, geralmente a bola era devolvida ao nosso campo de defesa, para os zagueiros ou para Jefferson. Numa dessas, aos 38 minutos da 1ª etapa, Bochecha, dentro do grande círculo, atrasou desnecessariamente para Jefferson, que tocou para Marcinho, mesmo este não estando livre, e nosso lateral pareceu ir para a bola com menos vontade que o adversário, que roubou a bola, avançou e rolou para um companheiro apenas empurrar para as redes e abrir o placar. Falha tripla e lamentável.

 Ainda no 1º tempo, se não tínhamos a capacidade de criação, Jefferson se viu obrigado a dar um chutão em direção ao ataque, aos 43 minutos, com Kieza ganhando do marcador na corrida, entrando na área e enchendo o pé para empatar a partida. Fora isso, na 1ª etapa, somente tivemos um chute de Luiz Fernando aos 46 minutos, por cima da meta adversária.

 O Botafogo voltou do intervalo com Aguirre na vaga de Bochecha. Aos 5 minutos Aguirre dominou no meio de campo, abriu para João Pedro na meia direita, que avançou, entrou na área, cruzou e o zagueiro cortou para escanteio. Aos 11 o uruguaio recebeu fora da área, poderia abrir para Luiz Fernando livre pelo lado esquerdo, mas preferiu chutar e o goleiro defendeu em dois tempos.

 Mesmo sem se destacar, João Pedro tentava fazer a ligação do meio com o ataque, mas o treinador alvinegro o sacou aos 12 minutos e colocou Ezequiel, que tem como característica atuar pelo lado e avançado. Com a mexida, a equipe que parecia ter voltado um pouco melhor após o intervalo, caiu muito, ficando espaçada em campo. Aos 30, nova mexida, dessa vez foi Luiz Fernando que saiu, entrando Léo Valencia.

 Mesmo sem se encontrar na partida, o alvinegro poderia ter saído com a vitória, já que aos 37 minutos Lindoso perdeu grande oportunidade, após cruzamento de Léo Valencia e participações de Aguirre e Rabello, com a bola sobrando livre para o nosso volante, que chutou para fora. Aos 40, após cobrança de falta de Léo Valencia, o mesmo Lindoso, livre, cabeceou em cima do goleiro.

 Uma atuação muito ruim do Botafogo. É preocupante o que a equipe produz (ou não produz) em campo.

Cartões

 Amarelo para Matheus Fernandes.

Escalação/substituições

 Jefferson, Marcinho, Yago, Igor Rabello e Moisés; Lindoso, Matheus Fernandes, Bochecha (Aguirre) e João Pedro (Ezequiel); Luiz Fernando (Léo Valencia) e Kieza.

 Saudações alvinegras.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Ofensivamente inofensivo


 O Botafogo foi a Minas enfrentar o América e retornou com uma derrota amarga, chata, desagradável, por 1x0. Era jogo para ir e buscar a vitória, principalmente para quem tem, ou pelo menos deveria ter, maiores pretensões na competição. A atuação e a postura extremamente recuada não parecem ter sido de uma equipe que busca galgar estar entre os primeiros ao final do campeonato. Uma chance boa de gol no 1º tempo e outra nem tão boa assim no 2º. Essa foi a produção ofensiva do Botafogo em Belo Horizonte. Aliás, o time alvinegro já há alguns jogos não tem atuado bem. Inclusive no clássico, que terminou com resultado positivo para nós.

 Nos falta um jogador para criar situações de gol, para articular jogadas ofensivas, para ser o diferencial do meio para a frente. Renatinho, aberto pela esquerda, pouco produziu. Kieza o substituiu e também não conseguiu apresentar nada significativo em campo. Brenner, isolado, e Aguirre, idem. Luiz Fernando ainda não retornou ao estágio que estava antes da contusão no estadual. Temos tido semanas cheias de treinamento e não conseguimos ver evolução em campo. Isso preocupa.

 No 1º tempo arriscamos chutes aos 6 e 11 minutos, com Bochecha e Luiz Fernando, ambos para fora. A melhor jogada do time alvinegro no jogo aconteceu aos 34 do 1º tempo, quando Lindoso lançou um bolão para Luiz Fernando na direita, que avançou, cortou um marcador, cruzou na pequena área, Brenner esticou a perna, escorou, o goleiro rebateu, a bola sobrou para Renatinho, mas seu chute foi bloqueado.

 Na etapa inicial, o time adversário somente chegou com certo perigo aos 39 minutos, quando a bola foi chutada da esquerda e Jefferson defendeu firme. Aos 45, a bola circulou com perigo pela nossa área, mas o time adversário não aproveitou. Um minuto depois, Marcinho chutou cruzado, mas para fora.

 Na etapa final um jogador mineiro recebeu na área, pelo lado esquerdo, chutou sob marcação de Rabello e acertou a rede pelo lado de fora. Sem conseguir criar situações de gol, o treinador alvinegro fez duas substituições aos 19 minutos, tirando Renatinho e Brenner e colocando Kieza e Aguirre. O alvinegro passou a frequentar um pouco mais o campo defensivo do time mineiro, mas sem ser objetivo. Aos 23, Luiz Fernando pegou uma sobra na área, pela direita, mas chutou muito mal, para fora.

 O Botafogo não conseguia chegar com perigo e o time mineiro também não assustava, mas aos 32 o atacante adversário recebeu na entrada da grande área e mesmo cercado por três marcadores, cortou Rabello e achou um companheiro livre, próximo da marca de pênalti, que somente teve trabalho de chutar no cantinho e marcar o gol da vitória mineira. O treinador alvinegro, logo após o gol, substituiu Gilson por Moisés, mas não conseguimos evitar a derrota.

Cartões

 Amarelo para Luiz Fernando, Joel Carli, Bochecha e Aguirre.
 Foi o terceiro amarelo de Joel Carli, que está fora da próxima rodada.

Escalação/substituições

 Jefferson, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson (Moisés); Lindoso, Matheus Fernandes, Bochecha e Renatinho (Kieza); Luiz Fernando e Brenner (Aguirre).

 Saudações alvinegras.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Vitória na conta de Jefferson


 Podemos creditar a vitória por 2x1, no Nilton Santos, diante do Fluminense, à atuação de Jefferson. O nosso goleiro fez defesas difíceis e importantes e ajudou muito para que saíssemos com a vitória no clássico. Das defesas de Jefferson, podemos citar:

- aos 14 minutos do 1º tempo, em chute da entrada da área, Jefferson mandou para escanteio;
- aos 19, um jogador adversário recebeu na área, girou o corpo, chutou e Jefferson espalmou;
- aos 28, eles atacaram rápido, mas Jefferson mandou o chute para escanteio;
- aos 47, ainda da 1ª etapa, um adversário recebeu na área, cortou Rabello, chutou e Jefferson salvou;
- aos 8 minutos do 2º tempo, após um chute forte de fora, Jefferson rebateu; 
- aos 42 minutos, um jogador adversário pegou um rebote na entrada da área, pelo lado esquerdo, chutou colocado e Jefferson se esticou e espalmou para escanteio, evitando o gol de empate.

 O Botafogo fez um 1º tempo bem ruim. O time deixou muito espaço pelo lado esquerdo e o time adversário explorou bastante o setor. O alvinegro não conseguia sair jogando da defesa para o ataque, errando bastante. Nossa primeira chegada somente aconteceu aos 23 minutos, em chute de Lindoso, que o goleiro defendeu com tranquilidade. Já aos 25, Brenner recebeu na entrada da área, pelo lado esquerdo, abriu um bolão para Marcinho na direita, que cruzou na medida para Lindoso cabecear no canto e abrir o placar.

 O time adversário criou boas situações de gol, mas esbarrou em defesas de Jefferson, citadas no início da postagem. Aos 33 Jefferson não pode fazer nada, em bola lançada para a entrada da pequena área, com o atacante, mesmo marcado por Carli, conseguindo escorar com o peito para empatar o jogo.

 Renatinho, mal no 1º tempo, foi substituído por Bochecha no intervalo. O time voltou melhor postado defensivamente, mas ainda assim o adversário assustou aos 4 minutos, em boa jogada pela esquerda, com a conclusão indo para fora. Luiz Fernando armou bom ataque aos 12, mas ao entrar na área, passou errado. Aos 17 Lindoso acertou belo passe para Gilson, que cruzou rasteiro da esquerda, mas o zagueiro se antecipou a Luiz Fernando e mandou para escanteio. A seguir, após escanteio da direita, Kieza subiu muito e cabeceou para as redes, desempatando a partida. O alvinegro poderia ter ampliado aos 27, quando Brenner recebeu na entrada da área, girou o corpo, chutou e o goleiro mandou para escanteio.

 Aos 32, o treinador alvinegro tirou Brenner e promoveu a estreia do uruguaio Aguirre. O treinador adversário fez substituições buscando colocar o time para a frente, em busca do empate. Aos 35 Rabello mandou para escanteio, em um ataque perigoso do time adversário. Aos 37, um atacante recebeu livre na grande área, concluiu de primeira e mandou por cima, perdendo grande chance. Aos 39 Lindoso foi substituído por Jean. O Botafogo segurava a pressão adversária e Jefferson ainda praticou uma excelente defesa aos 42, em jogada relatada no início do texto.

 É preciso outros jogos para poder analisar a participação de Aguirre, pois hoje, quando entrou, o time estava bem recuado e ele pouco foi acionado.

Cartões

 Amarelo para Renatinho e Joel Carli.

Escalação/substituições

 Jefferson, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Lindoso (Jean), Matheus Fernandes, Renatinho (Bochecha) e Luiz Fernando; Kieza e Brenner (Aguirre).

 Saudações alvinegras!

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Desnecessariamente sofrido


 O empate diante do Audax Italiano, por 1x1, no Nilton Santos, garantiu ao Botafogo a classificação para a próxima fase da Copa Sul-Americana, porém o avançar de fase foi desnecessariamente sofrido. Enfrentando um adversário fraco tecnicamente, o alvinegro, com a vantagem por ter vencido a partida no Chile por 2x1, subiu ao gramado e iniciou a partida aparentemente em ritmo de treino, como se a fatura já tivesse liquidada e, por sorte, não recebeu um castigo no final do jogo, que seria uma vergonha e tanto.

 Se tivéssemos enfrentado um adversário melhor a classificação poderia não ter acontecido? Talvez, embora contra um adversário melhor o time alvinegro, possivelmente, teria outra postura em campo, com mais capricho, com mais atenção e sem afobação.

 Foram várias ligações diretas da defesa para o ataque, exatamente porque o nosso meio não funcionava, Renatinho não conseguia fazer a ligação e Lindoso não esteve bem no jogo. As jogadas pelos flancos também não eram produtivas, mas Luiz Fernando, embora voltando de contusão, esteve melhor que Léo Valencia. Marcinho foi outro que não esteve bem na partida. Se tiver que destacar alguém do nosso time, essa pessoa é o zagueiro Joel Carli, que não brinca em serviço.

 Mesmo com tantos problemas, o que mais pesou para o sufoco e o risco no final da partida foram os gols perdidos, um por Matheus Fernandes, outro por Kieza e outro por Pimpão, embora o adversário também tenha perdido um, praticamente sem goleiro.

 No 1º tempo o time chileno chegou aos 11 minutos, em cobrança de falta, com a bola atravessando a nossa área e saindo com perigo. O time alvinegro somente chegou com certo perigo aos 31, em cruzamento de Léo Valencia, que Rabello cabeceou para fora. Só conseguimos chutar a gol aos 44, com Léo Valencia, de dentro da área, mas o arremate foi fraco e o goleiro defendeu com tranquilidade. Aos 45 Brenner recebeu na direita, avançou, entrou na área, cruzou rasteiro, o zagueiro desviou e Léo Valencia não conseguiu concluir.

 Voltamos do intervalo com a mesma formação. Logo aos 5 minutos da etapa final, Renatinho chutou de longe e o goleiro defendeu em dois tempos. Aos 7, Brenner avançou pela esquerda, cortou a marcação, mas chutou por cima. Aos 13, Matheus Fernandes recebeu de frente para a área, arriscou o chute e abriu o placar para o alvinegro.

 Aos 18 o treinador alvinegro substituiu Léo Valencia por Kieza. Dois minutos após entrar, Kieza avançou pela esquerda, foi ao fundo, tocou para trás, Brenner escorou e acertou a trave. Aos 21 foi a vez de Pimpão substituir Luiz Fernando. Aos 26 Matheus Fernandes ganhou de um adversário no meio, avançou livre, concluiu, a bola foi desviada e saiu para escanteio. Aos 29, a bola foi na nossa área e sobrou livre para um adversário, com Jefferson caído, mas a conclusão, para nossa sorte, foi por cima.

 Aos 34 minutos Brenner saiu para a entrada de Jean. Aos 37, Kieza roubou uma bola no campo de defesa, avançou livre, entrou na área, mas preferiu rolar para Lindoso, com o passe saindo curto e o marcador cortou para escanteio. A velha máxima de “quem não faz, leva” se fez presente aos 39 minutos, com um jogador chileno arriscando de fora da área e empatando a partida.

 Tanto o placar, quanto a classificação, ficaram abertos. Poderíamos ter liquidado a fatura aos 44, quando Pimpão recuperou uma bola perto da linha de meio de campo, avançou, mas vendo a saída do goleiro, tentou encobri-lo e perdeu mais uma chance. Eles ainda tiveram um escanteio para cobrar no último lance do jogo, mas conseguimos segurar o resultado.

Cartões

 Amarelo para Brenner, Jefferson e Carli.

Escalação/substituições

 Jefferson, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Lindoso, Matheus Fernandes, Renatinho e Léo Valencia (Kieza); Luiz Fernando (Pimpão) e Brenner (Jean).

 Saudações alvinegras.

domingo, 6 de maio de 2018

Faltou aquele algo a mais


 Jogando em Minas pela 4ª rodada do Brasileiro, o Botafogo foi derrotado pelo Cruzeiro por 1x0. O adversário, atuando em casa, mereceu a vitória? Pelo que foi o jogo, não. A partida foi igual. Um pouco mais de posse de bola para eles é normal, já que atuavam em casa. A questão é que em futebol o que vale é a bola na rede e, em falha de marcação do time alvinegro, eles marcaram o gol deles.

 Faltou à equipe alvinegra aquele algo a mais para ter saído de Minas com um resultado melhor. Apesar de bem postado em campo, o time alvinegro não conseguiu dar sequência nas jogadas pelos flancos, já pelo miolo faltou alguém com qualidade de drible, que pudesse criar boas situações de gol.

 Pimpão não rendeu na 1ª etapa atuando pelo lado direito e saiu no intervalo para a entrada de Luiz Fernando, que, retornando de contusão, estava mais para aquele jogador recém chegado ao clube, tímido, sem produzir muito, do que o que vinha começando a se destacar nos jogos finais do Estadual.

 Pelo lado esquerdo, Léo Valencia apareceu em algumas jogadas até por volta dos 30 minutos da etapa inicial, depois foi sumindo no jogo. Foi substituído aos 20 minutos do 2º tempo por João Pedro. O jovem estreante não mostrou muito, já que foi pouco acionado pelos companheiros. Brenner também não esteve inspirado, errando bastante nas jogadas de pivô. Kieza entrou aos 30 minutos, no lugar de Lindoso, e pouco foi notado em campo. Já Renatinho esteve bem tímido na partida.

 No 1º tempo, a melhor oportunidade de gol foi nossa, aos 19 minutos, com Léo Valencia cobrando falta no bico da grande área e acertando o travessão, com a bola saindo a seguir. O time adversário chegou aos 29, em chute de longe, com Jefferson mandando para escanteio. Aos 46, em escanteio pela esquerda para a equipe mineira, a bola foi cabeceada com força e passou por cima do travessão.

 Na etapa final, a equipe adversária assustou aos 19 minutos, em chute da grande área, com Jefferson rebatendo e Gilson cortando para escanteio. Aos 22, Rabello atravessou mal uma bola, gerando um contra-ataque, um jogador adversário recebeu, chutou e Jefferson salvou. O time alvinegro não conseguia criar situações de gol e acabou sofrendo um aos 27, em jogada de escanteio, com o zagueiro partindo da entrada da grande área em direção à pequena, sem ser importunado, cabeceou forte e marcou o gol, que viria a ser o da vitória. Aos 36 não conseguimos despachar uma bola na defesa, um jogador mineiro chutou e Jefferson espalmou, evitando o segundo gol. Quase empatamos nos acréscimos, quando Gilson cruzou, um zagueiro tentou cortar e quase marcou contra, mas o goleiro estava atento e mandou para escanteio.

 Agora teremos o jogo da volta pela Copa Sul-Americana, quarta-feira, contra o Audax Italiano, no Estádio Nilton Santos.

Cartões

 Amarelo para Lindoso, Gilson, Luiz Fernando e Matheus Fernandes.

Escalação/substituições

 Jefferson, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Lindoso (Kieza), Matheus Fernandes, Renatinho e Léo Valencia (João Pedro); Pimpão (Luiz Fernando) e Brenner.

 Saudações alvinegras.