sábado, 30 de novembro de 2019

Quase lá


 Um vitória importante demais do Botafogo, dentro de Chapecó, por 1x0, que aproximou demais o Glorioso da permanência na série A em 2020. Um novo triunfo nesse sábado, diante do Internacional, no Nilton Santos, fará o alvinegro eliminar qualquer risco de rebaixamento.

 Com Marcelo mantido na zaga ao lado de Gabriel, a equipe alvinegra conseguiu terminar mais uma partida sem sofrer gol, conforme havia acontecido contra o Corinthians, na rodada anterior. Além da dupla de zaga, João Paulo foi outro destaque da equipe.

 Em termos de atuação, mais uma vez o time não foi bem, jogando mais fechado e esperando oportunidades para contra-atacar com Rhuan e Igor Cássio. A questão é que se trata de um equívoco do treinador alvinegro colocar Igor Cássio jogando aberto. Já ficou claro que por ali o jovem alvinegro não consegue render o que o treinador espera ou imagina. Outro erro do treinador foi optar por Jean quando da contusão de João Paulo. O time alvinegro ficou sem alguém para sair jogando com um pouco mais de qualidade e chamou o adversário para o seu campo.

 A postura mais recuada e dando campo ao time adversário fez com que a meta de Gatito fosse incomodada algumas vezes: aos 30 segundos, em chute de fora, que Gatito se esticou e defendeu; aos 11, em cobrança de falta na entrada da área que foi para fora; aos 22, em falta da meia esquerda, com a bola sendo cabeceada e defendida por Gatito; aos 44, em chute cruzado da esquerda, que saiu com perigo; e aos 45, com um jogador adversário recebendo na direita, passando por Yuri, cruzando forte e um atacante, livre, escorando para fora.

 Já o alvinegro conseguiu chegar aos 8, em jogada com as participações de Diego Souza e Fernando e finalizada com cruzamento de Yuri e defesa do goleiro. Chegou também: aos 25, com João Paulo cobrando falta da entrada da área por cima; aos 35, com João Paulo cruzando e Alex Santana, livre, cabeceando muito mal, para fora; aos 39 Rhuan recebeu na esquerda, chutou do bico da grande área, a bola resvalou na zaga e o goleiro defendeu; aos 40 Rhuan arriscou da entrada da área e mandou por cima.

 A equipe alvinegra retornou do intervalo com Luiz Fernando na vaga de Igor Cássio, que escalado para jogar aberto não rendeu na 1ª etapa. Mal o 2º tempo iniciou e, com um minuto, o time catarinense assustou, com a bola batendo no travessão de Gatito. Porém, aos 8, João Paulo recuperou a bola no meio de campo, avançou, lançou Rhuan, que invadiu a área e na saída do goleiro deu uma cavadinha e abriu o placar: 1x0 Fogão!

 Aos 17, João Paulo, um dos melhores da equipe, se não o melhor, dividiu uma jogada junto da linha lateral, caiu e contundiu o braço, precisando ser substituído. O treinador optou pela entrada de Jean, dando a entender que tinha a intenção de fechar a equipe. Aos 22, após escanteio da direita, a bola foi escorada de cabeça e um atacante concluiu para fora. Aos 42 Diego Souza deu lugar a Vinícius. Aos 44, um susto e tanto, quando a bola foi na nossa área, sobrou limpa para um atacante, que chutou rente à trave de Gatito.

Cartões

Amarelo para Gabriel (3º dele, suspenso contra o Inter), Luiz Fernando e Rhuan.

Escalação/Substituições

Gatito, Fernando, Marcelo, Gabriel e Yuri; Cícero, Alex Santana e João Paulo (Jean); Rhuan, Diego Souza (Vinícius) e Igor Cássio (Luiz Fernando).

 Saudações alvinegras!

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Na força da torcida


 Foi na força da torcida que aconteceu a vitória do Botafogo diante do Corinthians, por 1x0. Mais de 22 mil torcedores se fizeram presentes no Nilton Santos e empurraram o time durante toda a partida. Cantaram muito e o reflexo se viu no empenho da equipe em campo. Se tecnicamente a atuação não foi boa, mais uma vez, em termos de raça e dedicação não temos do que reclamar.

 Marcelo, Gabriel e, principalmente, João Paulo jogaram muito! Destaque também para as atuações dos jovens Yuri e Rhuan. Yuri, inclusive, informou que havia sido acometido por uma virose nos dois últimos dias. E, reafirmando, uma grande participação da torcida alvinegra, que deu show nas arquibancadas.

 A equipe paulista começou arriscando chute de fora com menos de um minuto, mas Gatito defendeu com segurança. Aos 3, o nosso goleiro saiu jogando errado, um adversário recuperou a bola, que foi chutada da entrada da área, rente à trave. Aos 5, a bola foi cruzada da esquerda, um atacante concluiu de cabeça, para fora, mas com perigo. O time alvinegro permanecia pressionado, sem conseguir sair. Aos 15, um jogador adversário ganhou de Fernando com facilidade, chutou prensado e Gatito defendeu.

 Mas o futebol é assim, aos 18, na primeira boa chegada do Botafogo, João Paulo dominou na meia esquerda, de frente para o campo de defesa, inverteu a bola para a direita, deixando Fernando livre para avançar, cruzar na entrada da área, Alex Santana ajeitar e Diego Souza, de frente para o goleiro, fuzilar e abrir o placar para o Fogão!

 A equipe permaneceu mais fechada e aos 28, em contra-ataque, Rhuan foi lançado, avançou, chutou de longe e o goleiro defendeu. A equipe paulista assustou aos 32, em chute cruzado da direita, com a bola passando rente à trave. O Botafogo voltou a chegar aos 38, em cruzamento da direita, com Marcelo cabeceando e o goleiro se esticando para espalmar. A última chegada perigosa do time paulista ocorreu aos 48, após erro de passe na defesa, com a conclusão passando rente à trave.

 O Glorioso retornou do intervalo sem alterações. O alvinegro se fechava bem, mas cometeu uma falta na entrada da área, cuja cobrança, aos 10, passou com perigo sobre a meta de Gatito. A primeira chegada do Botafogo com certo perigo na 2ª etapa foi aos 20, quando Fernando cruzou, Diego Souza tentou dominar, Igor Cássio chutou, a bola resvalou na zaga e saiu para escanteio.

 Aos 26 o treinador alvinegro promoveu a primeira alteração, tirando Igor Cássio para a entrada de Luiz Fernando. Na sequência da substituição, o time paulista cobrou uma falta na entrada da área e Gatito defendeu. Aos 30, Alex Santana pegou uma sobra no bico da área, pela esquerda, mas chutou fraco e o goleiro defendeu.

 O time alvinegro ainda fez mais duas alterações, aos 31, com Yuri cedendo lugar a Lucas Barros e aos 35, com Vinícius substituindo Diego Souza. Aos 36, Vinícius escorou a bola com a cabeça e Rhuan chutou por cima. O time alvinegro soube segurar o resultado até o final.

Cartões

 Amarelo para Diego Souza, Gatito, Fernando e João Paulo.

Escalação/Substituições

 Gatito, Fernando, Marcelo, Gabriel e Yuri (Lucas Barros); Cícero, Alex Santana e João Paulo; Rhuan, Diego Souza (Vinícius) e Igor Cássio (Luiz Fernando).

 Saudações alvinegras!

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Poder de(o) Fogo compromete a campanha

O Botafogo segue sua saga no Brasileiro. Depois de conseguir a vitória diante do Avaí por 2x0, em casa, o alvinegro foi até Curitiba enfrentar o Athlético e retornou para o Rio com derrota por 1x0. O resultado mantém a equipe alvinegra em posição muito incômoda na tabela de classificação, permanecendo a frente de Ceará, Cruzeiro e Fluminense por tropeços dessas equipes.

O torcedor alvinegro não suporta mais assistir, jogo após jogo, a um futebol paupérrimo apresentado pelo seu time, que não consegue produzir absolutamente nada em termos ofensivos, praticamente nenhuma dificuldade para as defesas adversárias.

Para completar, o treinador, que havia admitido ter errado ao substituir o jovem Rhuan, que fazia boa partida diante do Avaí, preteriu o jovem e promoveu o retorno de Luiz Fernando diante do Athlético, que estava suspenso por expulsão no jogo contra o Flamengo, cartão vermelho esse que acabou sendo preponderante para a derrota no clássico. Luiz Fernando não vem bem há um bom tempo e após ter sido expulso, em função de falta cometida para parar contra-ataque gerado por erro de passe dele mesmo, acabou sendo premiado com o retorno à titularidade.

Um dos receios de vários torcedores era em relação ao retorno de Fernando na lateral direita, após ter cumprido suspensão, isso em função das jogadas em velocidade sabidamente protagonizadas por jogadores do time paranaense. Rickson havia sido improvisado na lateral na partida diante do Avaí e se saiu razoavelmente bem na marcação. Poderia ter sido mantido, em função de limitações técnicas do lateral titular e de características do adversário. O treinador optou pelo retorno de Fernando e o gol paranaense saiu após erro do lateral alvinegro, que tentou sair driblando no campo de defesa. Em entrevista após o jogo diante do Avaí, o treinador havia dito que o torcedor estava enxergando melhor do que ele. Deveria, então, ouvir mais a voz da arquibancada.

Contra o Avaí o jovem Lucas Campos entrou na partida e sofreu o pênalti que resultou no 2º gol alvinegro. Não merecia uma nova chance? No jogo em Curitiba, ao tirar Luiz Fernando, o treinador optou por Marcos Vinícius, que absolutamente nada produziu desde que chegou ao clube. A titularidade de Luiz Fernando é inexplicável, já que não é um jogador que venha fazendo a diferença, muito longe disso.

O jogo, logo aos 2 minutos do 1º tempo, teve Cavalieri sendo exigido após chute de fora. Aos 18, após cobrança de falta, novamente Cavalieri precisou espalmar, com a bola saindo para escanteio. Na cobrança do escanteio, foi marcado toque no braço de Igor Cássio e consequentemente pênalti, após a intervenção do árbitro de vídeo. Na cobrança da penalidade, aos 24, o jogador paranaense mandou para fora. Aos 35, após bate-rebate na nossa área, a bola foi chutada da marca do pênalti e Cavalieri defendeu. A única chegada do time alvinegro na 1ª etapa somente aconteceu aos 43, em cobrança de falta da direita em direção da área, com Cícero cabeceando rente à trave, porém o bandeirinha havia assinalado impedimento.

O time não produziu nada no 1º tempo, deu sorte do pênalti ter sido cobrado para fora, então era de se esperar alterações na equipe, mas isso não aconteceu, com o time voltando com a mesma formação.

O time paranaense começou a etapa final pressionando. Aos 5, em bola na nossa área, Fernando errou o bote, um jogador adversário dominou livre na área, rolou para trás e o atacante chutou por cima. Aos 7, em chute da entrada da área, a bola passou rente ao travessão de Cavalieri. Finalmente o treinador resolver mexer na equipe aos 11 minutos, tirando Igor Cássio para a entrada de Diego Souza. Logo depois, aos 13, Fernando dominou na lateral direita, tentou sair driblando, perdeu a bola, gerou contra-ataque, um jogador adversário dominou na área, chutou no canto e abriu o placar. Aos 17, Alex Santana deu lugar a Rhuan, que um minuto depois dominou na esquerda, tocou para Léo Valencia, que abriu as pernas deixando a bola na medida para Cícero chutar forte e o goleiro espalmar. A equipe do Athlético chegou a marcar outro gol aos 22, em jogada de escanteio, que um zagueiro cabeceou forte, mas foi marcado impedimento, após intervenção do árbitro de vídeo. Aos 29 saiu Luiz Fernando e entrou Marcos Vinícius. Aos 34 a equipe paranaense chegou com perigo, em tabela na área, com a bola sendo chutada e defendida por Cavalieri para escanteio. Aos 49, Diego Souza recebeu na área, chutou, a bola resvalou na zaga e saiu rente à trave.

Durante todo o jogo a equipe alvinegra chegou com certo perigo apenas em bola de cabeça de Cícero no 1º tempo, mas em impedimento assinalado, em chute forte do mesmo Cícero aos 18 da etapa final e em chute de Diego Souza já ao apagar das luzes, aos 49. Pouco, muitíssimo pouco. Um desalento, uma tristeza, um desânimo ver esse time do Botafogo atuar.

Cartões

Amarelo para Carli (3º dele, suspenso diante do Corinthians).

Escalação/Substituições


Cavalieri, Fernando, Carli, Gabriel e Lucas Barros; Cícero, Alex Santana (Rhuan) e João Paulo; Luiz Fernando (Marcos Vinícius), Igor Cássio (Diego Souza) e Léo Valencia.

Saudações alvinegras.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Um árduo dever de casa, porém cumprido


 O Botafogo, vindo de 4 derrotas seguidas no Brasileiro, recebeu o Avaí, lanterna da competição, venceu por 2x0 e deixou a zona de rebaixamento. Melhor, ganhou 3 posições e encontra-se no momento na 14ª colocação.

 Quem achou que poderia ser um jogo mais fácil para o alvinegro, por atuar em casa contra um virtual rebaixado, se enganou. O jogo foi difícil, como qualquer outro que a atual equipe tem feito na competição.

 Mas valeu pela vitória, importante demais, até pelo aspecto psicológico, que poderia pesar daí em diante em caso de tropeço. A torcida alvinegra foi um show à parte. Foram 19 mil presentes no Nilton Santos, em uma segunda-feira a noite, com chuva forte caindo sobre o Rio de Janeiro desde a parte da manhã.

 O alvinegro começou não conseguindo achar espaços na defesa adversária. Chegou em bola aérea aos 6, quando Léo Valencia cobrou falta da direita e Gabriel cabeceou por cima. A equipe adversária tentava atacar em velocidade, mas também não conseguia jogadas de infiltração. Aos 12, Cícero dominou na linha de meio de campo, lançou em direção da área adversária, buscando Igor Cássio, um zagueiro se antecipou a Igor, cabeceou para cima, a bola encobriu o goleiro catarinense e foi para as redes: 1x0 Botafogo!

 O gol fez o time alvinegro inexplicavelmente recuar e dar campo ao adversário, mas por sorte e devido à fragilidade do time catarinense, Gatito não era exigido. Aos 31, Rhuan dominou na meia esquerda, enfiou um bolão para Igor Cássio, que avançou, tentou tirar do goleiro, que se esticou e espalmou. Uma grande oportunidade não aproveitada. A equipe catarinense chegou aos 33, em chute por cima da meta de Gatito e aos 42, em chute de fora que Gatito defendeu com tranquilidade.

 Aos 43 minutos Alex Santana recebeu na frente, dominou na área, mas demorou demais para concluir, resolvendo tocar para Léo Valencia, que pegou mal na bola, assim como Rhuan, para quem a bola havia sobrado. Aos 44, Léo Valencia evitou um lateral no campo defensivo, a bola ficou com um adversário, que chutou rente ao travessão. Aos 45, Alex Santana tentou um chute da entrada da área, mas mandou para fora. A última chegada do Avaí na etapa inicial foi aos 47, em chute de fora, que Gatito espalmou para escanteio.

 A equipe alvinegra retornou sem alterações para o 2º tempo. Com menos de um minuto de jogo na etapa final, a equipe catarinense atacou bem pela direita, a bola foi chutada e Gatito salvou. Aos 12 o treinador, inexplicavelmente, tirou um dos jogadores que rendiam melhor no jogo, que foi Rhuan e colocou Lucas Campos. Enquanto isso, Alex Santana, mal demais na partida, permanecia em campo. O Avaí chegou aos 19, com chute a meia altura, defendido por Gatito. Aos 24, finalmente Alex Santana deixou o campo para a entrada de Diego Souza.

 A equipe catarinense chegava com tentativas de bolas aéreas e chutes de fora. Aos 29, foi cobrada uma falta em direção da nossa área, a bola foi cabeceada com perigo e Gatito defendeu firme. A equipe alvinegra, quando conseguia contra-ataques, não os aproveitava, como aos 32, em ataque desperdiçado por Léo Valencia, por escolha errada, que acabou gerando contra-ataque para o adversário. Aos 35, Cícero pegou uma sobra na entrada da área, chutou forte e o goleiro salvou. Aos 36, Cícero foi substituído por Jean. Aos 38, em outra sobra na entrada da área, João Paulo chutou por cima. Aos 40, Diego Souza dominou no ataque, deu boa bola para Lucas Campos, que invadiu a área, foi derrubado e o juiz marcou pênalti. Diego Souza cobrou a penalidade com categoria aos 42 e decretou a vitória alvinegra: 2x0!

 Gatito esteve bem seguro no campo molhado pelas fortes chuvas do dia. A zaga esteve atenta. Destaco as atuações de Rhuan e Yuri.

Cartões

 Amarelo para Gabriel, Yuri (3º dele, suspenso contra o Athlético), Diego Souza e Lucas Campos.

Escalação/Substituições

Gatito, Rickson, Carli, Gabriel e Yuri; Cícero (Jean), Alex Santana (Diego Souza) e João Paulo; Léo Valencia, Igor Cássio e Rhuan (Lucas Campos).

 Saudações alvinegras!

sábado, 9 de novembro de 2019

Que o brio mostrado no clássico continue nas 7 rodadas finais


 Antes do clássico diante do Flamengo, a opinião de muitos, inclusive ou sobretudo de parte da imprensa, era de que o Botafogo seria goleado pelo rival, afinal era um time que tinha vários problemas, brigando contra o rebaixamento, enfrentando o líder.

 O que vimos no 1º tempo foi uma equipe alvinegra determinada, empenhada, briosa. O Botafogo marcava bem e dificultava a construção de jogadas do adversário. Em falta cometida no meio de campo, aos 8 minutos, Luiz Fernando recebeu cartão amarelo. Poucos minutos depois, o próprio Luiz Fernando fez boa jogada pela direita, mandou a bola para a área, Igor Cássio ganhou do zagueiro, mas chutou em cima do goleiro. A equipe alvinegra mantinha o ritmo e, aos 24, Luiz Fernando avançou pela direita, cruzou rasteiro, um defensor resvalou na bola, que saiu do lado oposto. Aos 29 Luiz Fernando recebeu na área, cortou um marcador, chutou e um zagueiro se esticou e interceptou o arremate. Uma grande oportunidade não aproveitada pelo Glorioso.

 A primeira chegada com mais perigo da equipe adversária somente aconteceu aos 39, em jogada de escanteio pela esquerda, quando um atacante dividiu com Gatito pelo alto, a bola subiu, bateu na parte superior do travessão e sai. Aos 41, um chute de longe resvalou na defesa alvinegra e saiu perto da meta de Gatito.

 O Botafogo voltou do intervalo com a mesma formação, até porque fez um bom 1º tempo. A preocupação era o elevado número de cartões, já que Luiz Fernando, Fernando, Carli e Gabriel receberam na etapa inicial. Mal começou o 2º tempo e, aos 8, Luiz Fernando errou um passe no campo ofensivo, gerou contra-ataque e o próprio atacante alvinegro cometeu falta, levou o 2º amarelo e foi expulso. A partir daí o que se viu foi um jogo de ataque contra defesa.

 O treinador fechou a equipe, deixando Igor Cássio isolado. O time seguia resistindo com um a menos em campo, mas isso desgastava os jogadores. Aos 26 minutos o treinador tirou Alex Santana e colocou Jean. Aos 41 foi a vez de Léo Valencia ceder seu lugar para Lucas Barros. Aos 44, a equipe vacilou, um jogador adversário recebeu na esquerda, avançou livre, cruzou e um atacante escorou para as redes. Logo depois o treinador alvinegro tirou Igor Cássio e colocou Victor Rangel.

 Por todo empenho, por todo esforço, a equipe alvinegra merecia melhor sorte na partida, mas infelizmente a expulsão de Luiz Fernando, no início da etapa final, acabou pesando, já que o desgaste físico é maior para uma equipe com um jogador a menos. O resultado nos empurrou para a zona de rebaixamento, mas temos 7 rodadas para tentar nos livrar da mesma e se a equipe apresentar o mesmo empenho mostrado no clássico, poderá escapar.

Cartões

 Amarelo para Fernando, Carli, Gabriel e Jean.
 Cartão vermelho para Luiz Fernando.

Escalação/Substituições

 Gatito, Fernando, Carli, Gabriel e Yuri; Cícero, Alex Santana (Jean) e João Paulo; Luiz Fernando, Igor Cássio (Victor Rangel) e Léo Valencia (Lucas Barros).

 Saudações alvinegras.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Infelizmente um resultado que não surpreende


 O Botafogo viajou até Santos e retornou com derrota por 4x1. A equipe entrou em campo sem Diego Souza, aparentemente barrado, e Luiz Fernando, que segundo notícias foi poupado (possivelmente o torcedor que foi, de suas fracas atuações). O treinador colocou Fernando na lateral, adiantou Marcinho e escalou Wenderson como um dos volantes. Muitas mexidas, muitas novidades, mas o que pretendia o treinador em termos de estratégia de jogo não pode ser visto, pelo simples fato de não ter dado tempo, afinal o time santista abriu o marcador aos 2 minutos, em jogada de escanteio pela esquerda, com a bola sobrando no 2º pau para um atacante, que recebeu livre e concluiu para as redes, ante a marcação falha de Yuri.

 A equipe ainda estava atordoada quando o adversário ampliou, aos 12, depois de Fernando errar passe, a bola chegar para um atacante pela direita, que cortou para o meio, chutou e Gatito chegou a resvalar na bola, mas ela entrou. Aparentemente não foi uma bola tão difícil. A cada estocada do time paulista era um sofrimento para o torcedor alvinegro. Aos 23 quase saiu o terceiro, em chute de fora, que foi desviado e saiu com perigo.

 A equipe alvinegra passou a chegar mais no campo de ataque, mas me pareceu mais acomodação do time adversário, pela vantagem no placar, do que propriamente uma melhora do alvinegro. Aos 29, em escanteio cobrado fechado por Marcinho, da esquerda, Igor Cássio, posicionado no 2º pau, cabeceou para fora. Aos 33, em jogada de escanteio idêntica à anterior, Igor Cássio cabeceou, mas dessa vez para as redes, diminuindo o placar.

 O gol alvinegro parece ter acordado o time adversário, que exigiu de Gatito aos 34 e 36 minutos, o que vem ao encontro do que disse, que o crescimento do time alvinegro em campo me pareceu mais acomodação do adversário. Apesar disso, tivemos um chance de chegar ao empate aos 41, quando após um escanteio da direita, Fernando cabeceou forte e o goleiro defendeu com dificuldade.

 O 2º tempo começou com o time do Santos pressionando. Eles chegaram aos 5 minutos, quando um atacante se antecipou a Yuri e escorou um cruzamento para fora. Aos 8 minutos Gatito fez duas grandes defesas, evitando que o 3º saísse. Aos 12 o treinador alvinegro sacou Victor Rangel e Gustavo e colocou Vinícius e Alex Santana. O time não melhorou, pelo contrário até. Aos 21 minutos tivemos um escanteio a nosso favor, mas dele nasceu um contra-ataque em velocidade do time santista e um atacante ampliou para 3x1. Logo a seguir, em jogada pela esquerda, o atacante cortou para o meio e fez um belo gol.

 Aos 26, Marcinho sentiu uma lesão e foi substituído por Léo Valencia. Logo após a alteração, saiu um contra-ataque pela esquerda e Gatito salvou, evitando o 5º. Aos 32 Gatito salvou com o pé um chute da entrada da área. O time jogou muito mal. O treinador parece perdido no comando da equipe, sem saber o que fazer para o time render em campo.

 O próximo jogo do Botafogo será quinta-feira, diante do Flamengo, no Nilton Santos.

Escalação/Substituições

 Gatito, Fernando, Carli, Gabriel e Yuri; Wenderson, Gustavo (Alex Santana) e João Paulo; Marcinho (Léo Valencia), Victor Rangel (Vinícius) e Igor Cássio.

 Saudações alvinegras.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Chega um momento que cansa

O Botafogo recebeu o Cruzeiro no Nilton Santos, tendo no adversário um concorrente direto na luta contra o rebaixamento. Teve a torcida ao seu lado (foram 22 mil), cantando, incentivando, mas não teve qualidade, competência, capacidade para conseguir um resultado positivo. Resultado: derrota por 2x0.

Uma partida em que uma vitória faria o alvinegro abrir 7 pontos de vantagem em relação ao adversário e, consequentemente, em relação à zona de rebaixamento, já que a equipe mineira era a primeira do Z4, acabou sendo um desastre, afinal, com a derrota, a distância para o Z4 é agora de apenas 3 pontos e não conseguimos enxergar na equipe a capacidade necessária para conseguir os pontos que precisa até o final da competição.

Com resultado frustrante, o que pudemos notar em vários torcedores nas redes sociais era o sentimento de "cansei", "não aguento mais", "minha saúde precisa ser preservada", e por aí vai. Exagero? Em minha opinião não, até porque compartilho desse sentimento de desânimo, de falta de forças. A torcida alvinegra comprou o barulho, compareceu em peso, sabedora da importância de sua presença. Incentivou, buscou empurrar o time, mas esse parece que está com as engrenagens enferrujadas e por mais empurrão que receba, não consegue progredir.

O time mineiro começou melhor, teve uma boa oportunidade, bloqueada por Gabriel. O jogo equilibrou, a equipe de Minas passou a errar passes, mas o Botafogo não conseguiu se aproveitar. Teve uma sobra de bola para Carli, após cobrança de falta por Léo Valencia, que o zagueiro não aproveitou e um chute de Luiz Fernando dado da grande área, por cima da meta adversária. A equipe alvinegra buscava ser dona das ações, mas pecava sempre no campo de ataque, insistia em cruzamentos, não aproveitados.

A equipe mineira abriu o marcador aos 25, em jogada de escanteio, com um jogador subindo mais que Gustavo e cabeceando para as redes. Até o final do 1º tempo chegamos em chute forte de Léo Valencia, defendido em dois tempos e em uma sequência de escanteios e algumas faltas, mas sem tirar proveito.

O Botafogo retornou do intervalo com Igor Cássio no lugar de Victor Rangel. A equipe tentava, mas não mostrava capacidade para criar situações de gol. Diego Souza, mal em campo, não conseguia dar sequência às jogadas. Aos 19 Léo Valencia deu lugar a Alex Santana e Diego Souza permanecia em campo. Tivemos boa oportunidade em chute fortíssimo de Marcinho, que tirou tinta da trave adversária e outra em falta cobrada por Marcinho, que o goleiro deu rebote, Gabriel concluiu e a bola saiu bem perto.

Aos 33 saiu Gustavo e entrou Vinícius, mas com as alterações a atuação do time, que já não era das melhores, piorou bastante. A tentativa de pressão foi na base de cruzamentos e nenhum deles aproveitado. Com o time aberto, a equipe adversária contra-atacou e ampliou aos 51.

Destaco no jogo o zagueiro Gabriel. Nossos laterais participaram bastante da partida, mas faltou capricho nos cruzamentos.

Cartões

Amarelo para Luiz Fernando.

Escalação/Substituições

Gatito, Marcinho, Carli, Gabriel e Yuri; Gustavo (Vinícius), João Paulo, Léo Valencia (Alex Santana); Diego Souza e Luiz Fernando; Victor Rangel (Igor Cássio).

Saudações alvinegras.