quinta-feira, 28 de junho de 2018

Sobre Sócio-Torcedor com direito a voto: informações e opiniões


 O Botafogo lançou o programa de sócio torcedor com direito a voto. Promessa de campanha do ex-presidente Carlos Eduardo Pereira, já inserido no novo estatuto social, o direito do sócio torcedor votar para presidente do clube finalmente está sendo implementado.

 Lembramos que o presidente a ser escolhido no próximo pleito eleitoral, em 2020, terá mandato de 4 anos e não mais 3. Para o alvinegro que desejar votar no referido pleito, não bastará ser sócio torcedor nos moldes atuais. O direito a voto somente poderá ser exercido em modalidade própria, denominada Sócio-Torcedor Estatutário.

 Algumas perguntas e respostas, baseadas em informações obtidas no site do clube:

Qual o valor que será cobrado nessa nova modalidade?

- Em 2018 o valor da mensalidade será de R$ 80,00. A primeira parcela deverá ser paga no ato da admissão, momento em que também será cobrada uma taxa de R$ 10,00, pela emissão da carteira de associado.

Para ter direito a voto na próxima eleição, que será realizada na segunda quinzena de novembro de 2020, quando a adesão deverá ser realizada?

- A adesão deverá ser anterior a 24 meses da data da Assembleia Geral (na qual ocorrerá a eleição).

O Sócio-Torcedor Estatutário, além de votar, também poderá se candidatar e ser votado?

- Não, ele apenas terá o direito de votar.

O que acontecerá caso haja atraso no pagamento de mensalidades?

- Caso atrase uma única mensalidade por 30 dias, haverá a suspensão dos direitos.

- No caso de atraso de 3 mensalidades, seja de forma consecutiva ou alternada, haverá a perda dos direitos. Para retornar, deverá haver novo processo de admissão, assim como será reiniciada a contagem do tempo para exercer o direito a voto.

A adesão ao programa de Sócio-Torcedor Estatutário dará acesso às sedes sociais do clube?

- Não.

Além do direito a votar, há outros benefícios?

- Haverá isenção do pagamento do Plano Botafogo no Coração, que é a taxa básica cobrada ao sócio torcedor (atualmente R$ 14,90), necessária para solicitar outras contratações, como, por exemplo, o pacote de jogos, cujos valores são à parte.

- Ao completar 36 meses de contribuição ininterrupta, poderá, se assim desejar, adquirir um título de Sócio-Proprietário, com desconto de 20% sobre o valor nominal do título.

Migrando da categoria Sócio-Torcedor Estatutário para Sócio-Proprietário, automaticamente se adquire o direito de ser votado?

- Não. Embora mantenha o direito de votar, pelo tempo de contribuição como Sócio-Torcedor Estatutário, para ser votado deverá aguardar mais 36 meses como Sócio-Proprietário.

No caso de desistência de se manter como Sócio-Torcedor Estatutário, mesmo após alguns meses de pagamento, a titularidade poderá ser transferida para outra pessoa?

- Não, a transferência é vedada.

Qual o procedimento necessário para se tornar Sócio-Torcedor Estatutário?

- É preciso preencher um formulário e entregá-lo na Central de Atendimento ao Sócio (CAS), que fica localizado na sede do clube, em General Severiano, ou digitalizá-lo e encaminhá-lo para o e-mail cas@bfr.com.br

 As informações sobre Sócio-Torcedor Estatutário e o download do formulário para a proposta de adesão podem ser encontrados no site do clube.

 Algumas opiniões do blog sobre a nova modalidade:

- Embora um desejo e uma demanda dos alvinegros, o direito a voto como sócio torcedor, agora lançado pelo clube, por algumas reações percebidas nas redes sociais, parece não ter sido o que os torcedores esperavam, talvez pelo modelo apresentado, talvez pelo preço, talvez por ambos.

- Basicamente, sem maiores benefícios, a não ser o de votar, o alvinegro que aderir a esse modelo de sócio desembolsará, se considerarmos apenas os 24 meses de contribuição necessários para votar, R$ 1.920,00 para exercer o seu direito. Para aqueles que, além de Sócio-Torcedor Estatutário, também se mantiverem em outras categorias de sócio-torcedor, haverá o desconto mensal de R$ 14,90 do plano básico, então, para esses, o valor que será pago para poder votar será de R$ 1.562,40.

- O valor de R$ 1.920,00 é baseado na mensalidade de R$ 80,00, que estará em vigor em 2018. Não sabemos se em 2019 será mantido esse valor, assim como em 2020.

- A falta de outros benefícios relevantes talvez dificulte a adesão de alvinegros que residem fora da cidade do Rio de Janeiro, afinal, caso sejam apenas Sócios-Torcedores Estatutários, terão que arcar com os R$ 1.920,00 (considerando apenas os 24 meses) e mais os custos com a viagem até o Rio de Janeiro, para exercerem o direito a voto.

- Abaixo uma imagem com o texto do Artigo 47 do Estatuto:



 Sobre o que foi observado no item anterior, relacionado aos alvinegros que residem fora do Rio de Janeiro, e com base nesse Artigo 47 do estatuto, onde cita que no edital constará "locais de votação", pergunto: seria possível a colocação de urnas em lojas oficiais do Botafogo, mesmo franqueadas, como em Brasília e Juiz de Fora? Tais cidades têm lojas do clube e nelas reside um grande número de alvinegros. Caso isso fosse possível legalmente, talvez motivasse alvinegros das referidas cidades e de cidades próximas.

- Para que haja direito a voto, a adesão precisa ser anterior a 24 meses da data da eleição. Embora tanto a eleição de Carlos Eduardo Pereira em 2014, quanto a de Nelson Mufarrej em 2017, tenham ocorrido em 25 de novembro, é importante frisar que, conforme o estatuto, a eleição deve ocorrer na segunda quinzena de novembro, ou seja, a partir do dia 16 já é possível a sua realização. Ressalto isso para que haja atenção na data de adesão, para aqueles que tenham interesse em associar-se.

- Com a implementação, poderemos ter um aumento no número de votantes na próxima eleição do clube, mas sem aumentar o leque com novas opções de candidatos, ou seja, sem renovação do quadro político do clube, mantendo-se o que alguns chamam de “dança das cadeiras”. Isso porque o Sócio-Torcedor Estatutário somente poderá ser votado se migrar para Sócio-Proprietário e, para isso, deverá aguardar 36 meses para solicitar a referida migração e, depois, aguardar mais 36 meses como Sócio-Proprietário, ou seja, 6 anos no mínimo, para aí sim poder se candidatar.

- No momento é difícil ter uma estimativa se muitos ou poucos alvinegros irão aderir à nova modalidade, já que para muitos será puxado pagar R$ 80,00 mensais apenas para ter direito a voto. Possivelmente o número de adesões seja mais significativo no final de outubro e primeiros dias de novembro, que é quando se chega ao prazo final para adesão daqueles que desejam votar na próxima eleição.

 Enfim, o processo foi iniciado e é importante que haja o devido acompanhamento do mesmo, daqui até a eleição em 2020, verificando o que funcionou, assim como as falhas, buscando corrigi-las e aperfeiçoar o que for necessário.

 Saudações alvinegras.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Enfim! Vencemos por 2x0 e foi pouco


 O Botafogo terminou a 12ª rodada, última antes da parada para a Copa do Mundo, com 17 pontos e na 9ª colocação. A subida na tabela se deu após a vitória sobre o Atlético/PR, por 2x0, no Nilton Santos.

 Enfim uma vitória por mais de um gol de diferença. Enfim uma vitória sem maiores sustos, contra um time que estava na zona de rebaixamento. Enfim uma vitória daquelas que podemos chamar de convincentes. Enfim uma partida sem nos irritarmos com o nosso setor direito. Vencemos por 2x0 e poderia ter sido por muito mais, diante da grande quantidade de chances não aproveitadas.

 O time hoje entrou em campo com Luis Ricardo na lateral direita e ele foi bem superior ao que seu companheiro de posição vinha apresentando nos últimos jogos. O zagueiro Yago e o volante Matheus Fernandes tiveram grandes atuações. Léo Valencia se movimentou bem. Kieza não esteve numa noite inspirada, desperdiçando algumas oportunidades boas de gol.

 Para que não digam que só falamos de arbitragem após resultados ruins, hoje tivemos um lance na área adversária no 1º tempo, com o zagueiro empurrando Kieza e nada foi marcado. Lembrando que contra o Bahia, em jogada na nossa área, um zagueiro deles derrubou o nosso atacante e foi marcado pênalti para o time adversário.

 O Botafogo fez um bom 1º tempo, apertando a marcação e criando diversas oportunidades. Aos 6 minutos, em contra-ataque, a bola foi tocada da direita para a entrada da área, com Léo Valencia chutando fraco e o goleiro defendendo. Aos 8, Luis Ricardo cruzou e Pimpão cabeceou para fora. Aos 13, Matheus Fernandes chutou da entrada da área e o goleiro defendeu com facilidade.

 A equipe adversária chegou somente aos 28, em chute de longe, com Jefferson defendendo. Aos 30, um jogador paranaense atrasou mal, Kieza ficou com a bola, chutou cruzado dentro da área e a bola foi para fora. Aos 32, a bola foi tocada da direita para o miolo da área, Kieza chutou, o goleiro salvou, o próprio Kieza pegou o rebote, tocou para Lindoso, que chutou, a bola bateu na mão de um adversário e o juiz marcou o pênalti. Na cobrança da penalidade, aos 34, Lindoso deslocou o goleiro e abriu o placar: 1x0 Fogão!

 Aos 39, Pimpão roubou a bola no ataque, Léo Valencia avançou, chutou, mas o goleiro defendeu. Aos 44, Yago lançou para o ataque, Luiz Fernando ganhou do marcador, invadiu a área, mas concluiu em cima do goleiro, perdendo grande chance para ampliar. Tivemos várias oportunidades de gol, mas fomos para o intervalo com a vantagem mínima no placar.

 O alvinegro voltou mais recuado para a etapa final e o time adversário buscava pressionar em busca do empate. Eles tiveram um bom contra-ataque em velocidade pela esquerda, aos 4 minutos, mas na hora da conclusão Yago conseguiu bloquear. Aos 6 minutos eles chutaram uma bola com perigo, que desviou na nossa zaga e saiu para escanteio. Aparentemente cansado, Luiz Fernando foi substituído por Renatinho aos 16 minutos. Aos 17, em cobrança de falta de longe, o chute saiu forte e Jefferson se esticou e mandou para escanteio.

 O time alvinegro não estava chegando com perigo como na 1ª etapa, por outro lado, o time adversário era bem neutralizado por nossa marcação e tentava chutes de longe. Aos 26, Léo Valencia cobrou escanteio pela esquerda, Yago escorou de cabeça do 2º pau para a pequena área, Rabello foi na bola e um marcador cabeceou contra a própria meta: 2x0 Fogão!

 Aos 33 Kieza recebeu na área, cortou o marcador, concluiu de biquinho e a bola saiu rente à trave. Aos 37, Pimpão pediu substituição, entrando Ezequiel em seu lugar. Em seguida, Renatinho puxou contra-ataque, tocou para Kieza, que cortou para o meio, mas chutou em cima da zaga. Aos 39, após escanteio da direita, Rabello dividiu com a zaga, a bola sobrou para Lindoso, livre na área, mas a conclusão foi por cima da meta adversária. Aos 41, Moisés pegou um rebote, chutou cruzado e a bola passou rente à trave. As chances se sucediam. Aos 42, Ezequiel avançou pela esquerda, entrou na área, chutou e o goleiro rebateu para escanteio. Aos 43 Léo Valencia foi substituído por Dudu Cearense.

Escalação/substituições

 Jefferson, Luis Ricardo, Yago, Igor Rabello e Moisés; Lindoso, Matheus Fernandes e Léo Valencia (Dudu Cearense); Luiz Fernando (Renatinho), Kieza e Pimpão (Ezequiel).

 Saudações alvinegras!

domingo, 10 de junho de 2018

Empate na conta da péssima arbitragem


 O empate do Botafogo com o Bahia, por 3x3, em Salvador, podemos colocar na conta da arbitragem. Está virando rotina erros de arbitragem contra o alvinegro. Já havia sido assim contra o Vitória e o São Paulo. O primeiro gol da equipe baiana se deu por meio de uma penalidade máxima inexistente, quando o zagueiro baiano se enroscou com Aguirre, derrubou o nosso atacante e o árbitro foi lá e assinalou o pênalti, aos 46 minutos da etapa inicial, quando vencíamos por 1x0 e, não satisfeito, ainda mostrou o segundo cartão amarelo para Aguirre, automaticamente expulsando o nosso atacante, nos deixando a etapa final inteira com um homem a menos. Ele havia aplicado o primeiro cartão para Aguirre aos 15 minutos, por uma falta no meio de campo, junto da linha de lado, mas uma falta do zagueiro baiano, matando uma jogada na entrada da área deles, não houve a aplicação de cartão. No final, quando estava 3x2, Brenner ganhou do marcador, na bola, iria em direção ao gol, mas foi assinalada uma falta de forma absurda.

 O alvinegro não teve um bom primeiro tempo. A equipe ficou com as linhas bem espaçadas, dando muito campo à equipe da casa. Logo aos 2 minutos eles chegaram com perigo, com a bola cruzando nossa pequena área, mas por sorte ninguém conseguiu tocar nela, que saiu pela linha de fundo. Embora não estivesse fazendo uma boa partida, o Glorioso abriu o placar aos 11, quando Marcinho cruzou a meia altura, Kieza disputou com um zagueiro, que se atrapalhou no lance, a bola ficou com Lindoso na área, que só rolou para Kieza empurrar para as redes: 1x0 Fogão.

 A equipe continuou dando espaços ao adversário, que chegou em uma conclusão aos 27, mas Jefferson fez grande defesa, evitando o empate. Aos 37, em novo arremate, Jefferson salvou novamente, eles ficaram com o rebote, mas o chute foi bloqueado por nossa zaga e a bola saiu para escanteio. Chegamos aos 43, em chute de Moisés, de longe, que o goleiro defendeu firme.

 Aos 45, uma conclusão perigosa e lá estava Jefferson salvando novamente e Marcelo cortando para escanteio. Na cobrança de escanteio, a bola foi para a nossa área, um zagueiro baiano se enroscou e derrubou Aguirre e o juiz marcou de forma equivocada a penalidade e ainda expulsou Aguirre pelo 2º cartão amarelo. Na cobrança da penalidade, aos 48, eles empataram.

 O Botafogo retornou para a etapa final com um jogador a menos e sem modificações, porém melhor compactado em campo. Aos 3 minutos, um susto, quando a bola foi cruzada para a nossa área e Marcelo, que havia subido junto de Rabello, cabeceou de forma perigosa para escanteio. Aos 5, Léo Valencia recebeu na direita e cruzou na medida para Kieza fuzilar de cabeça a meta adversária e desempatar a partida: 2x1 Fogão.

 Aos 12, um jogador baiano recebeu na área, chutou e Jefferson defendeu bem. Aos 21 minutos o treinador alvinegro tirou Lindoso e colocou o volante Marcelo que, sete minutos depois de entrar, recebeu uma bola no campo de defesa, poderia espanar para a frente, mas tentou um toquinho de efeito para Moisés, mas a bola ficou com um jogador adversário, que avançou pela direita, mandou para a área e acabou saindo um chute muito forte, colocado e com ele novo empate: 2x2.

 Aos 29, Pimpão foi substituído por Luiz Fernando. Eles arriscaram um chute forte da meia-lua aos 31, mas Jefferson defendeu firme. Aos 37 foi a vez de Kieza sair para a entrada de Brenner. Luiz Fernando recebeu uma bola no meio de campo, avançou verticalmente em direção à área adversária, foi derrubado e na cobrança da falta, aos 38, Léo Valencia acertou o ângulo e desempatou de novo: 3x2 Fogão.

 O juiz assinalou 4 minutos de acréscimos, mesmo sem ter havido maiores paralisações na etapa final. O jogo, então, iria até aos 49, mas restando 30 segundos, o lateral direito baiano recebeu, Moisés não apertou a marcação, com isso o cruzamento saiu sem muitas dificuldades, Marcinho ficou olhando a bola, não subiu e viu um jogador adversário cabecear ao seu lado e empatar novamente o jogo.

 Nossos laterais têm atuado muito mal. Moisés não voltou bem após a lesão e Marcinho há jogos que não produz quase nada. Com o empate o Botafogo permaneceu na 12ª colocação ao final da rodada. O próximo jogo será quarta-feira, às 21 horas, no Nilton Santos, contra o Atlético/PR. Será o último jogo antes da parada para a Copa do Mundo.

Cartões

 Amarelo para Moisés e Léo Valencia.
 Vermelho para Aguirre (dois amarelos).

Escalação/substituições

 Jefferson, Marcinho, Marcelo Benevenuto, Igor Rabello e Moisés; Lindoso (Marcelo), Matheus Fernandes e Léo Valencia; Aguirre, Kieza (Brenner) e Pimpão (Luiz Fernando).

 Saudações alvinegras.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Atuação fraca e irritante


 E mais uma vez o Botafogo perde pontos para equipe da parte de baixo da tabela, no caso, mais precisamente, para o lanterna. A equipe alvinegra conseguiu nessa 10ª rodada, pela primeira vez no campeonato, terminar a partida sem sofrer gol. No entanto não conseguiu marcar um mísero tento, que garantisse a vitória no Nilton Santos.

 Com uma atuação fraquíssima, desanimadora, irritante, o time alvinegro abusou de ligações diretas, de chuveirinhos, de tocar a bola sem objetividade e não fez por merecer um resultado diferente do 0x0.

 As atuações individuais também deixaram os torcedores bem irritados. Os dois laterais muito mal na partida. Moisés não voltou bem após a contusão e Marcinho não vem conseguindo evoluir e muitos torcedores já perderam a paciência com ele. Além deles, Lindoso, João Pedro, Léo Valencia, Aguirre e o isolado Kieza não conseguiram produzir o que se esperava diante do lanterna da competição.

 Jefferson só teve trabalho em uma cobrança de falta no 1º tempo e Jean talvez tenha sido o único a entregar em campo o que dele se esperava. Ele, desde o jogo contra o Vasco, melhorou a pegada no setor de marcação. Após 10 rodadas, com o time sem mostrar evolução em campo, o sentimento é de preocupação.

 No 1º tempo chegamos ao ataque aos 11 minutos, após cobrança de falta pela direita, que Carli cabeceou para fora. Depois aos 17, quando Aguirre recebeu de Moisés na entrada da área, chutou de virada e mandou por cima. Aos 32, em contra-ataque, Kieza tocou para Léo Valencia, que chutou para fora. Eles chegaram com certo perigo aos 33, em cruzamento da esquerda, com a bola sendo cabeceada por cima da nossa meta. Aos 37, em cobrança de falta de longe, com força, Jefferson se esticou e espalmou. Aos 41 recuperamos uma bola no campo de ataque, Aguirre recebeu, chutou da entrada da área e o goleiro espalmou.

 O time voltou do intervalo e não mostrou qualquer evolução. Aos 11 minutos vacilamos no campo de defesa, Rabello cortou em direção ao meio, mas a bola ficou com um adversário, que chutou e a bola saiu perto da nossa meta. Aos 17 o treinador alvinegro substituiu João Pedro por Renatinho. Nossa primeira chegada somente ocorreu aos 21, em cruzamento de Moisés e conclusão ruim de Kieza de cabeça. Aos 22, contundido, Carli deu lugar a Yago. Aos 26 foi a vez de Aguirre sair da partida para a entrada de Luiz Fernando. Yago, em dividida na área adversária, caiu e precisou de atendimento médico, não retornando para o jogo e, com isso, ficamos com 10 em campo. O jogo ficou aberto, lá e cá, mas sem qualquer organização. Aos 52, em contra-ataque em velocidade, Renatinho conseguiu se antecipar ao jogador adversário que iria concluir e cortou para escanteio, evitando o gol. Em seguida, o Botafogo atacou e após bate-rebate na área, não conseguimos marcar o nosso gol.

Escalação/substituições

 Jefferson, Marcinho, Joel Carli (Yago), Igor Rabello e Moisés; Jean, Lindoso, João Pedro (Renatinho) e Léo Valencia; Aguirre (Luiz Fernando) e Kieza.

 Saudações alvinegras.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Jefferson grava de vez o seu nome na história do Botafogo


 Na vitória sobre o Vasco, o goleiro Jefferson completou 453 jogos vestindo a camisa do Glorioso. Com a marca, nosso Paredão passou a ser, ao lado de Waltencir, o terceiro jogador que mais vestiu a nossa gloriosa camisa.

 Nessa quarta-feira, ao entrar em campo contra o Ceará no Nilton Santos, Jefferson atingirá 454 jogos pelo Botafogo e se isolará na terceira posição, tendo na sua frente “apenas” Nilton Santos (721 jogos) e Garrincha (612 jogos). Com certeza ele se sente honrado em estar gravando de uma vez por todas o seu nome na história do Botafogo. Para nós, torcedores, é uma honra tê-lo nessa galeria de craques.

 Em novembro de 2013 publicamos a postagem Jefferson: vale exaltar o nosso goleiro!, citando notícias relacionadas a propostas recebidas pelo goleiro, inclusive do exterior, e a manifestação dele em querer permanecer. Na mesma postagem resgatávamos o seguinte trecho sobre o goleiro, retirado de uma postagem anterior: "Precisamos de jogadores que se identifiquem com a nossa camisa, que a honrem, que saibam a história do clube e lutem não só para preservá-la, como para continuar a escrevê-la com sucesso".

 Já em janeiro de 2015, na postagem JEFFERSON: vale exaltar o nosso goleiro! (parte 2)”, escrevíamos sobre a demonstração de respeito e identificação com o clube feita por um atleta de seleção brasileira, que se dispunha a disputar a série B do Brasileiro e, mesmo estando com salários atrasados, depositou confiança na nova diretoria, enquanto outros jogadores entravam na justiça para se desligar do clube.

 Que o nosso goleiro tenha a exata noção que a maioria dos torcedores alvinegros o admiram e o respeitam. Lógico que ninguém está imune a críticas, que são normais, desde que coerentes e não feitas de forma agressiva, injusta e até ingrata, conforme alguns poucos fazem, devido a alguns lances de jogo, mas isso não surpreende nesse mundo cheio de intolerância.

 Parabéns a Jefferson pela marca atingida, por ter seu nome escrito na história gloriosa do Botafogo, por ser exemplo de profissional e pelo respeito que sempre demonstrou ao clube.

 Saudações alvinegras!

domingo, 3 de junho de 2018

Com mudança na aplicação e pegada, a vitória veio


 Uma importante vitória do Botafogo nesse sábado, no clássico contra o Vasco, na casa do adversário. O placar foi 2x1 e a vitória foi basicamente construída no 1º tempo, com o alvinegro, diferente das partidas anteriores, tendo apresentado em campo uma mudança na aplicação e com uma pegada maior do que estávamos vendo anteriormente. Lembrando que na rodada anterior o time parecia em ritmo de treino, enquanto o São Paulo parecia disputar uma final, o que fez diferença, ressaltando que o placar foi 3x2, com um gol deles oriundo de penalidade máxima inexistente, ou seja, se tivéssemos a aplicação de ontem o resultado poderia ter sido outro.

 Um fato para essa maior pegada foi nitidamente a presença do volante Jean como titular. Ele não deu espaços aos adversários, chegando junto, mas na bola. Até levou um cartão amarelo aos 40 da 1ª etapa, mas por ter sido obrigado a cometer uma falta junto da linha lateral, para impedir um contra-ataque, após passe na fogueira de Marcinho para Carli, que por sua vez não rifou de primeira e acabou perdendo a bola. Pela falta de ritmo e pela disposição mostrada em campo, Jean sentiu o desgaste e foi substituído aos 16 minutos da etapa final por Marcelo (volante), que não comprometeu.

 A equipe deu a bola ao adversário no 1º tempo, mas bem fechada, marcando bem, não permitiu espaços para o rival, que tocava sem conseguir criar situações de gol. Já o alvinegro dessa vez buscava sair de forma mais objetiva e foi feliz em duas jogadas, abrindo a vantagem de dois gols.

 Com a vantagem, a equipe alvinegra pareceu voltar um pouco mais relaxada para o 2º tempo e o time adversário mais empenhado, buscando imprimir pressão e, com isso, sofremos um gol logo aos 7 minutos, com um jogador recebendo livre na entrada da área e concluído forte. Que a equipe tire como lição que não se pode relaxar em nenhum momento na partida. A atenção precisa ser o tempo inteiro.

 Mal o jogo começou e Jean recebeu na esquerda aos 4 minutos, ganhou do marcador, avançou, cruzou para a pequena área, onde Kieza concluiu para as redes, abrindo o placar. O adversário chegou aos 6, em chute cruzado da entrada da área, que saiu com certo perigo. Aos 12, Marcos Vinícius, lesionado, foi substituído por Pimpão. Poderíamos ter ampliado aos 16, em cruzamento de Moisés, que Carli cabeceou e a bola saiu próximo da trave adversária. Aos 28 Pimpão avançou bem pela esquerda, mas o goleiro foi para a dividida e a bola saiu para escanteio.

 Melhor na partida, o Glorioso ampliou o placar aos 35 minutos, após cobrança de falta de Léo Valencia pela direita, com Rabello subindo, ganhando do marcador e cabeceando para o fundo das redes. A primeira defesa de Jefferson na partida somente aconteceu aos 39 minutos, em chute cruzado, que ele pegou firme.

 Na etapa final a equipe adversária buscou pressionar, imprimindo maior velocidade e o alvinegro um pouco mais relaxado. Eles arriscaram um chute aos 3 minutos, mas Jefferson defendeu bem. Aos 5, após chute de Moisés, o goleiro defendeu sem dificuldade e o time adversário foi para o ataque em velocidade, a bola foi chutada e Jefferson mandou para escanteio. Aos 7, não teve jeito, com um jogador adversário recebendo livre na entrada da área, chutando forte, a bola pegando efeito, Jefferson chegando a resvalar nela, mas não conseguindo evitar o gol.

 A partir dos 15 minutos a equipe alvinegra foi se reencontrando em campo. Aos 17, após falta da direita, Carli raspou de cabeça na área adversária, a bola ficou com Lindoso, mas ele chutou mal, para fora. Aos 19, Marcelo chutou de bem longe e a bola passou rente ao travessão. O time adversário teve uma boa oportunidade aos 22, quando um jogador recebeu na esquerda, foi ao fundo, rolou para trás, mas o atacante chutou por cima.

 Aos 24 o treinador alvinegro substituiu Aguirre, embora tenha se empenhado, tecnicamente ainda foi discreto, entrando Luiz Fernando em seu lugar. O jovem substituto não entrou bem no jogo e em alguns momentos nem parecia ter entrado descansado em campo. Aos 26, em falha do time adversário, Kieza recebeu no ataque, avançou, mas concluiu em cima do goleiro, perdendo excelente oportunidade. Aos 39, outra oportunidade para ampliarmos, quando Pimpão roubou uma bola, rolou para Luiz Fernando chutar, o goleiro espalmar e a zaga cortar para escanteio.

 Que a aplicação desse sábado seja repetida nas demais partidas do campeonato. Nosso próximo jogo será na quarta-feira, contra o Ceará, no Nilton Santos.

Cartões

 Amarelo para Pimpão, Jean, Lindoso e Marcinho;

Escalação/substituições

 Jefferson, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Moisés; Jean (Marcelo), Lindoso, Marcos Vinícius (Pimpão) e Léo Valencia; Aguirre (Luiz Fernando) e Kieza.

 Saudações alvinegras!