Resumo do dia alvinegro – 31-08-2018

- a Conmebol divulgou as datas dos confrontos pelas oitavas de final da Copa Sul-americana. O 1º jogo contra o Bahia será no dia 20 de setembro (quinta-feira), às 21h45, em Salvador. No jogo da volta, no dia 03 de outubro (quarta-feira), também às 21h45, o alvinegro receberá a equipe baiana no Nilton Santos;

- hoje, pela Copa da Amizade Brasil-Japão, o Botafogo sub15 derrotou o Flamengo por 3x1 e se classificou para as semifinais da competição. Os gols do alvinegro foram marcados por Matheus Nascimento (duas vezes) e Felipe. Amanhã o Glorioso enfrentará o Corinthians pela semifinal;

- outra boa notícia foi que Saulo está relacionado para a partida de amanhã contra o Grêmio. Sem poder contar com Jefferson e Gatito já há bastante tempo, no jogo diante do Sport, devido à lesão de Saulo, tivemos que utilizar o jovem Diego, 4º goleiro da equipe;

- por outro lado, se havia a perspectiva de retorno de Kieza no jogo no sul, a mesma não foi concretizada, já que o atacante não foi relacionado;

- com os retornos de Moisés e Bochecha após suspensões e sem poder contar com Rabello, suspenso, a provável equipe a ir a campo é: Saulo, Marcinho, Carli, Yago e Moisés; Jean e Matheus Fernandes; Luiz Fernando, Léo Valencia e Erik; Brenner;

- pelo estadual de basquete, nesse sábado o Botafogo enfrentará o Niterói às 14 horas, em General Severiano. Os ingressos custarão R$ 10,00 (R$ 5,00 a meia entrada).

 Saudações alvinegras.

Resumo do dia alvinegro – 30-08-2018

- hoje é aniversário de Paulinho Criciúma, um dos principais jogadores do elenco campeão estadual em 1989, que quebrou, 21 anos depois, um longo jejum sem títulos;

- hoje foi realizado o penúltimo treino antes do confronto de sábado, diante do Grêmio. Com Igor Rabello suspenso pelo terceiro amarelo, a tendência é que Yago o substitua;

- em entrevista coletiva, o treinador Zé Ricardo disse que, dependendo de sua participação no torneio Otávio Pinto Guimarães, Renan Gorne poderá ser reintegrado ao elenco principal. Ele também falou da versatilidade do jovem Yuri, que atua como lateral, mas pode perfeitamente exercer o papel de ponta direita;

- Dos contundidos, Saulo e Kieza têm possibilidades de serem relacionados para o jogo de sábado;

- Se Saulo tem boas chances de retornar no sábado, o mesmo não se pode falar de Gatito, que continua sem previsão de retorno;

- hoje teve início pela internet a venda de ingressos para a partida contra o Cruzeiro, que será realizada quarta-feira, dia 5, às 19h30, no Nilton Santos. A venda nos postos físicos terá início na segunda-feira;

- os preços dos ingressos para o jogo contra o Cruzeiro são: Oeste Inferior a R$ 40,00 (R$ 20 meia); Norte a R$ 10,00 (R$ 5 meia); Leste Inferior e Superior a R$ 20,00 (R$ 10 meia), porém o setor Leste Superior estará inicialmente bloqueado. O setor para os visitantes será o Sul, por R$ 100,00 (R$ 50 meia).

 Saudações alvinegras.

Resumo do dia alvinegro – 28-8-2018

- o clube anunciou que já estão disponíveis, para os sócios, check-in e venda de ingressos para o jogo diante do Cruzeiro, que será realizado no dia 05/09, quarta-feira, no Nilton Santos. A venda para o público em geral, pela internet, terá início na quinta-feira e nos postos físicos a partir de segunda-feira;

- os preços dos ingressos para o jogo contra o Cruzeiro serão: Oeste Inferior a R$ 40,00 (R$ 20 meia); Norte a R$ 10,00 (R$ 5 meia); Leste Inferior e Superior a R$ 20,00 (R$ 10 meia), porém o setor Leste Superior estará inicialmente bloqueado. O setor para os visitantes será o Sul, por R$ 100,00 (R$ 50 meia);

- alguns jogadores estão fazendo a transição, após período de tratamento médico, casos de Lindoso e Renatinho. Kieza já começou a trabalhar com o grupo;

- o jovem lateral direito Fernando Costanza, emprestado pelo Botafogo ao Lille, assinou hoje o contrato com o clube francês. O empréstimo será até o meio do próximo ano;

- terminou há pouco o jogo válido pelo carioca de basquete e o Botafogo, mesmo tendo uma boa reação no último quarto, acabou derrotado pelo Flamengo por 73 a 69. O campeonato carioca de basquete está sendo disputado por 4 equipes (Vasco e Niterói completam a lista), com todos se classificando para as semifinais. A fase inicial serve apenas para definir a ordem de classificação e na semifinal o 1º enfrentará o 4º e o 2º disputará vaga na final contra o 3º colocado.

 Saudações alvinegras.

Semana inteira de preparação para sábado

 Depois da vitória sobre o Sport, o Botafogo entrará em campo somente no próximo sábado, diante do Grêmio, em Porto Alegre. Com uma semana cheia para treinamentos, que a comissão técnica e atletas consigam tirar o máximo de proveito da mesma. 

 O time precisa engatar uma sequência de bons resultados, para se afastar dos últimos colocados no campeonato e trilhar uma segunda metade de competição sem grandes sustos. 

 O Glorioso está com 25 pontos, sendo 22 deles conquistados no 1º turno e se encontra na 11ª posição. Mesmo no meio da tabela, a situação está longe de ser tranquila, até porque há equipes com jogos a menos, o que coloca o alvinegro, virtualmente, em 13º, já que o seu aproveitamento, de 39,7%, é superado pelos de Vasco e Santos, respectivamente 42,1% e 40%. Além disso, a distância que mantemos para o 17º colocado é de apenas 4 pontos. 

 A título de informação, as pontuações nos anos anteriores do 17º colocado, ou seja, o primeiro dos 4 rebaixados, e do 16º, posição limite que escapa da queda, foram as seguintes: 

- 2017: o 17º terminou com 43 pontos e o 16º também com 43;

- 2016: o 17º terminou com 43 pontos e o 16º com 45;

- 2015: o 17º terminou com 42 pontos e o 16º com 43;

- 2014: o 17º terminou com 38 pontos e o 16º com 40;

- 2013: o 17º terminou com 44 pontos e o 16º com 45;

- 2012: o 17º terminou com 41 pontos e o 16º com 45. 

 Para evitar riscos e sustos ao final da competição, no 2º turno o Botafogo precisa pontuar mais do que no 1º, quando terminou com 22 pontos. Podemos comparar os pontos conquistados nas duas primeiras rodadas de cada turno: 

- 1º turno: 2 pontos (foram 2 empates, contra Palmeiras e Sport);

- 2º turno: 3 pontos (derrota para o Palmeiras e vitória sobre o Sport). 

 No momento, após duas rodadas, temos no returno um ponto a mais do que conseguimos no turno, porém o desafio é na 3ª rodada. No turno vencemos o Grêmio no Nilton Santos e chegamos a 5 pontos. No sábado vamos enfrentar o time gaúcho na casa deles. Será uma "pedreira", mas vamos torcer para que a equipe alvinegra supere as adversidades e retorne ao Rio com um bom resultado. 

 O treinador Zé Ricardo terá o retorno de Moisés e Bochecha, suspensos na rodada anterior. O desfalque certo será Rabello, que recebeu o terceiro amarelo contra o Sport. Alguns jogadores que estavam contundidos se encontram agora na fase de transição. Ainda não sabemos qual o goleiro que estará apto a entrar em campo no sábado. Vamos aguardar o transcorrer de treinos na semana.

 Saudações alvinegras.

Erik estreia, Carli abre o caminho e Aguirre desencanta e garante a importante vitória

 Nesse sábado, o Botafogo recebeu o Sport no Nilton Santos, no chamado “jogo de seis pontos” e conseguiu uma importante vitória por 2x0, sobre um adversário direto na luta para se afastar de vez da zona de rebaixamento.

 O time entrou em campo com duas novidades, uma delas no gol, com a estreia no time principal do jovem Diego, 4º goleiro do elenco, em função das contusões de Jefferson, Gatito e Saulo. A outra novidade foi a estreia do recém contratado Erik, que iniciou a partida como titular.

 Além das conhecidas limitações técnicas, a equipe apresentou em campo um aparente nervosismo, possivelmente pela necessidade de vitória, já que se ocorresse um revés, seria ultrapassada pelo time pernambucano e veríamos outras equipes se aproximarem.

 Apesar disso, o alvinegro conseguiu se impor ao adversário e conseguiu dois gols, marcados por Carli e, enfim, por Aguirre, ambos no 2º tempo. Pelo menos pelo jogo desse sábado, o estreante Erik mostrou habilidade e velocidade e acredito que poderá nos ajudar nessa segunda metade do campeonato. Bem postada defensivamente, sem dar chances ao ataque adversário, o receio inicial pela escalação do nosso 4º goleiro, acabou sendo mais tranquilo do que se esperava.

 O time foi superior ao adversário no 1º tempo, teve boas oportunidades de marcar com Rabello de cabeça e depois em arremate de Brenner e rebote não aproveitado por Carli. Defensivamente estivemos bem, com o time pernambucano assustando apenas em um cruzamento fechado. Erik foi pouco acionado na etapa inicial, com a equipe forçando muito as jogadas pela esquerda, com Luiz Fernando e Gilson.

 O time alvinegro retornou do intervalo sem alterações, viu o time pernambucano chegar logo no início em novo cruzamento fechado, mas depois tomou conta das ações e passou a chegar ao ataque, tendo Erik maior participação. O time chegou em arremate de Léo Valencia, após tabela com Erik e em conclusão de Marcinho. Aos 16, em boa jogada de Luiz Fernando, Carli abriu o placar, dando maior tranquilidade à equipe. Brenner perdeu uma chance clara para ampliar, sendo substituído a seguir por Aguirre. Depois foi a vez de Luiz Fernando chutar e acertar a trave. As chances se sucediam e o placar não se ampliava, o que sempre é um risco. O treinador sacou Luiz Fernando, desgastado fisicamente e colocou Pimpão. Aos 38, Aguirre arriscou um arremate por cima e logo em seguida, em boa tabela com Jean, desencantou, marcando o primeiro gol dele pelo clube e definindo a vitória no Nilton Santos. No final da partida, o treinador substituiu Léo Valencia por João Pedro.

Lances do jogo

1º tempo

- 3 min: em cruzamento da esquerda, Rabello subiu livre e cabeceou para fora;

- 7 min: o time do Sport chegou em cruzamento fechado da esquerda, com a bola passando rente ao travessão e saindo do lado oposto;

- 12 min: Gilson recebeu boa bola de Luiz Fernando, cruzou rasteiro, o goleiro deu um tapinha na bola e a zaga afastou o perigo;

- 29 min: a bola foi lançada para a grande área adversária, Brenner, livre, dominou no peito, chutou forte e o goleiro espalmou. No rebote, Carli tentou concluir, mas não conseguiu.

2º tempo

- 3 min: o time pernambucano chegou com cruzamento bem fechado da direita, exigindo de Diego subir e dar um tapinha para escanteio;

- 11 min: Léo Valencia tabelou com Erik, chutou e o goleiro mandou para escanteio;

- 14 min: após troca de passes no ataque, Marcinho arriscou o chute e mandou para fora;

- 16 min: Léo Valencia cobrou escanteio na esquerda, tocando curto para Luiz Fernando, que foi ao fundo, cruzou em direção ao 2º pau, aonde Carli cabeceou firme e abriu o placar: 1x0 Fogão!

- 26 min: em contra-ataque, Léo Valencia achou Brenner livre, que avançou em direção à área, mas concluiu em cima do goleiro, com a bola saindo para escanteio;

- 30 min: Luiz Fernando recebeu boa bola na esquerda, cortou um marcador, chutou e acertou a trave;

- 38 min: Aguirre recebeu boa bola no ataque, cortou para o meio e chutou por cima. Ainda no mesmo minuto, Jean roubou a bola no meio, tocou para Aguirre, recebeu de volta, novamente tocou para Aguirre, que invadiu a área, tocou na saída do goleiro e marcou seu primeiro gol pelo Botafogo, ampliando o placar: 2x0 Fogão!

- 40 min: Marcinho recebeu na área, chutou e o goleiro bateu roupa.

Cartões

 Amarelo para Dudu Cearense (por reclamação no banco de reservas) e Rabello (terceiro dele, ficando suspenso na partida diante do Grêmio).

Escalação/Substituições

 Diego, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Jean, Matheus Fernandes e Léo Valencia (João Pedro); Erik, Brenner (Aguirre) e Luiz Fernando (Pimpão).

 Saudações alvinegras!   

Missão dificultada após destempero em campo

 Diante da situação atual do Botafogo, do que a equipe tem mostrado em campo, a derrota por 2x0 para o Palmeiras poderia até ser encarada como previsível. Porém, o time alvinegro se defendeu bem nessa partida, vinha conseguindo segurar as jogadas de ataque dos paulistas e poderia retornar ao Rio, se não com a vitória, pelo menos com um ponto, o que seria muito importante diante do cenário atual e atuando fora de casa.

 A possibilidade de pontuar complicou demais quando Moisés foi expulso, aos 25 minutos do 2º tempo, por receber o 2º amarelo. A partir daí a pressão aumentou e o time paulista abriu o placar aos 32, com o jogador concluindo exatamente na posição que Moisés deveria estar marcando.

 O lateral esquerdo alvinegro já vinha sendo observado pelo juiz ainda no 1º tempo, por demorar a cobrar os laterais. Levou o 1º amarelo ao cometer uma falta aos 40 da etapa inicial. Pareceu um pouco pilhado na 2ª etapa, inclusive causando bate-boca geral ao rolar em campo e reclamar de uma dividida. Para quem já tinha amarelo, deveria ter se controlado, mas aos 25, ao deixar a mão no rosto de um adversário, recebeu o 2º amarelo e foi expulso, nos prejudicando muito.

 Falando em amarelo, o juiz aplicou em excesso para o nosso lado, como no lance da discussão citada, quando mostrou para Brenner e não para o jogador adversário envolvido na confusão. Bochecha foi outro que recebeu amarelo em falta normal e está suspenso do próximo jogo. Não há como garantir que se Moisés não fosse expulso a gente conseguiria resultado melhor, mas o jogo tendia para isso.

 Nos defendemos bem no 1º tempo e conseguimos bons momentos por volta dos 30 minutos, com Marcinho arriscando alguns chutes, como aos 32, em que o goleiro bateu roupa e a zaga cortou. Já os paulistas exigiram de Saulo uma boa defesa aos 8, mandaram uma bola no travessão aos 19, após escanteio que Saulo tocou para trás, aos 25, em chute forte que Saulo espalmou e em arremates da entrada da área, rente à trave.

 Voltamos para a etapa final sem alteração e com alguns bons momentos nos primeiros minutos, em bola cabeceada por Matheus Fernandes, após cruzamento de Moisés e em chute de Luiz Fernando, que o goleiro mandou para escanteio. A equipe adversária assustou aos 8, quando um atacante, livre, cabeceou mal e mandou para fora. Depois disso veio a expulsão de Moisés aos 25. Logo após, o treinador alvinegro colocou Gilson em campo, para suprir a lateral esquerda, sacando Bochecha, que estava com cartão amarelo. A equipe paulista atacava em busca do gol. Tivemos um contra-ataque puxado por Pimpão aos 29, que chutou cruzado, para fora.

 Aos 32 não houve jeito, a bola foi da direita para a esquerda, depois retornou para a direita e um jogador paulista, dentro da área, pegou de primeira e abriu o placar. Aos 35 o juiz marcou pênalti para o adversário, alegando toque no braço de Rabello. Na cobrança, Saulo se esticou e mandou para escanteio. Aos 39, Brenner deu lugar a Aguirre. Aos 41, em cobrança de falta, o time paulista ampliou o placar. Em seguida, Luiz Fernando foi substituído por Ezequiel e nada mais aconteceu na partida.

 Nossa realidade no momento é, infelizmente, lutar contra a degola. É buscar vitórias e torcer contra equipes da parte de baixo da tabela.

 Nosso próximo jogo será sábado, às 21 horas, contra o Sport, no Nilton Santos. Será o famoso “jogo dos 6 pontos”, já que é um adversário direto na luta contra o rebaixamento. Todo jogo deverá ser encarado como decisão.

Cartões

 Amarelo para Bochecha (3º dele, suspenso do próximo jogo), Brenner, Rabello e Gilson.

 Vermelho para Moisés (2 amarelos, aos 40 do 1º tempo e 25 do 2º).

Escalação/substituições

 Saulo, Marcinho, Yago, Igor Rabello e Moisés; Jean, Bochecha (Gilson), Matheus Fernandes, Luiz Fernando (Ezequiel) e Pimpão; Brenner (Aguirre).

 Saudações alvinegras.

Uma queda representa situação insustentável. Então, que abracemos a Instituição.

 Atualmente o Botafogo, diante das imensas dívidas, dos altos valores mensais que tem comprometidos para abater tais dívidas, fica sem condições de fazer boas contratações e, para piorar, acabou por atrasar salários nesses últimos meses, o que, mesmo não intencionalmente, é sempre uma situação ruim.

 Temos a exata noção que, pelo menos no momento, a luta do alvinegro é para fugir da degola. A distância para o pelotão de cima aumentou, enquanto nos aproximamos dos que lutam na parte de baixo da tabela. Sinal de alerta mais do que ligado.

 Agora, imaginem o que uma queda poderá acarretar ao clube diante da penúria financeira que ele passa. Os valores das prestações do pagamento da dívida vão aumentando e, se houver um rebaixamento, os recursos passarão a ser ainda menores, ou seja, uma situação quase impraticável.

 Razões para chegar a esse nível têm aos montes, já relatadas e descritas por muitos. Com problemas financeiros, o cuidado com os gastos deveria ser grande, mas tivemos erros de avaliação em contratações, assim como em renovações de contratos. Alguns jogadores não têm condições para estar no clube, porém contratações de peso sabemos que não vão acontecer.

 Algo precisa ser feito, mas a questão é que o 2º turno se inicia amanhã! Não há descanso, não há tempo para o treinador preparar melhor a equipe. No sábado já teremos jogo novamente, dessa vez em casa e com promoção.

 O torcedor, que é quem mais ama e sofre com o clube, poderá ser o responsável em fazer a equipe se recuperar e fugir de qualquer risco de rebaixamento. É o que temos no momento, ou seja, nós mesmos.

 É aproveitar a promoção no sábado, claro que aqueles que puderem ir, comparecer em bom número no Nilton Santos e empurrar a equipe. As atuações, o desdobramento em campo deveriam ser iguais em todos os jogos, mas se como no jogo contra o Nacional do Paraguai, esse time apresenta um ímpeto maior com o estádio cheio, que assim seja.

 O risco de ver o nosso Glorioso sucumbir financeiramente após um rebaixamento, muito me aflige. Então, o momento é de abraçar a Instituição, não esse time, não os dirigentes, mas a Instituição. Escorá-la, sustentá-la no grito, no incentivo direto da arquibancada.

 Que os dirigentes tenham a sensibilidade e a noção da importância dos torcedores e mantenham promoções nos jogos em casa. Que analisem formas de compensar aqueles que adquiriram pacotes. Que os valores de bilheteria sejam menores, mas que tenhamos um reforço na arquibancada. Se não vai na técnica, vai no grito, na raça.

 Saudações alvinegras.

Prevaleceu a evidente e preocupante diferença de qualidade técnica entre as equipes

 Diferente do jogo da última quinta-feira, pela Sul-americana, quando venceu com méritos, hoje o Botafogo foi goleado em casa pelo Atlético/MG, por 3x0, pelo Brasileiro. Não somente os resultados foram totalmente diferentes, como também o nível técnico dos adversários de quinta e desse domingo. Se na quinta batemos uma equipe fraca tecnicamente, hoje enfrentamos um time bem superior aos paraguaios, assim como ao próprio time alvinegro.

 O passeio sofrido em pleno Nilton Santos nos aproximou ainda mais dos últimos colocados e ficou evidente que é preciso reforçar a equipe, do contrário a luta para fugir da degola será árdua. Há jogadores sem a mínima condição de atuar pelo Glorioso.

 O time começou tentando imprimir uma marcação adiantada, pressionando o adversário. Aos 5 minutos, Léo Valencia cobrou falta de longe, o goleiro bateu roupa, mas voltou a defender. Aos 7, em roubada de bola no ataque, Léo Valencia recebeu no bico da grande área, pela esquerda, chutou e o goleiro pegou firme.

 O time mineiro assustou aos 9, em escanteio fechado da esquerda, quando a bola foi cabeceada junto ao 1º pau, Saulo rebateu e a zaga cortou. O time alvinegro chegou novamente aos 14, após boa troca de passes, com a bola sobrando na meia lua para Léo Valencia, que chutou forte, o goleiro rebateu e no rebote Renatinho estava impedido.

 Aos 18, em contra-ataque rápido, um atacante adversário recebeu livre, avançou, tentou tirar de Saulo e a bola saiu rente à trave. Aos 25, Léo Valencia cruzou da esquerda, Renatinho pegou de primeira da entrada da área, o goleiro se esticou e espalmou.

 A partir dos 30 o Botafogo cedeu espaços e começou a sofrer riscos. Aos 31, em chute de longe, Saulo defendeu firme. Aos 42, em chute cruzado da direita, a bola foi para fora, com perigo. Aos 45, em bola lançada para nossa área, um jogador adversário cabeceou livre e a bola saiu com perigo.

 O Botafogo voltou do intervalo com Pimpão na vaga de Renatinho. Tirando um chute de Léo Valencia aos 6, para fora, nada produzimos ofensivamente na etapa final. Aos 16, o time mineiro trocou passes pela direita, um atacante recebeu livre na área, concluiu tirando de Saulo e abriu o placar. O Botafogo, após o gol, se perdeu de vez em campo e se mostrou sem condições de poder de reação.

 Aos 24 o treinador tirou Bochecha e colocou Brenner, deixando somente Lindoso como volante. Porém, dois minutos depois, Lindoso sentiu uma lesão muscular e deu lugar ao volante Marcelo. O time mineiro poderia ter ampliado aos 28, quando um atacante recebeu na área, pela esquerda, chutou forte e Saulo defendeu firme. Aos 35, a bola estava no nosso campo de ataque, foi cortada, um jogador mineiro disputou e ganhou fácil de Luis Ricardo junto da linha de lado, avançou em direção ao ataque, pela esquerda, cruzou rasteiro e um companheiro concluiu livre para as redes: 0x2. Aos 44, Moisés perdeu a bola no campo de defesa, um jogador mineiro recebeu na entrada da área chutou colocado e ampliou: 0x3. O time mineiro ainda perdeu a chance de marcar o 4º aos 47, com Saulo se esticando e evitando ser encoberto. Um passeio mineiro em pleno Nilton Santos.

Cartões

 Amarelo para Luiz Fernando e Pimpão.

Escalação/substituições

 Saulo, Luis Ricardo, Joel Carli, Igor Rabello e Moisés; Lindoso (Marcelo), Bochecha (Brenner), Luiz Fernando, Renatinho (Pimpão) e Léo Valencia; Aguirre.

 Saudações alvinegras.

Na Raça e na Força da Torcida!

 O Botafogo derrotou o Nacional do Paraguai por 2x0 no Nilton Santos, com méritos e se classificou para as oitavas de final da Copa Sul-Americana, quando enfrentará o Bahia. O torcedor alvinegro encheu as dependências do estádio e empurrou a equipe para a próxima fase da competição sul-americana. A equipe correspondeu em campo, lutou do primeiro ao último minuto, criou inúmeras oportunidades e marcou dois, com Lindoso e Léo Valencia. As limitações são conhecidas e hoje mesmo desperdiçamos oportunidades, erramos passes, mas o empenho que vimos em campo compensou as falhas. É essa disposição que sempre cobramos.

 O Botafogo dominou o 1º tempo, alugou o campo defensivo paraguaio, mas não criava chances claras de gol. O time chegou em chutes para fora ou interceptados e em bolas altas para a área deles. Tivemos um gol anulado de Lindoso, mas aos 37, em falta na ponta direita, Léo Valencia mandou em direção da marca de pênalti e o próprio Lindoso subiu, cabeceou forte no canto e abriu o placar: 1x0 Fogão!

 A equipe voltou melhor na 2ª etapa. Teve uma chance logo com um minuto, quando Léo Valencia cobrou escanteio da esquerda, Carli testou forte e o goleiro se esticou e mandou para escanteio. Aos 6, Renatinho avançou, teve o chute bloqueado, a bola sobrou para Léo Valencia, que chutou e acertou a trave. Aos 12, Aguirre pegou uma sobra na entrada da área, chutou forte e também acertou a trave.

 As chances se sucediam, mas o segundo gol não saía. Aos 15, o treinador substituiu Renatinho por Pimpão. Aos 20, Pimpão recebeu de Aguirre, avançou, achou Luiz Fernando livre na esquerda, que concluiu do bico da pequena área, mas em cima do goleiro.

 Aos 22, saiu Aguirre e entrou Brenner. Aos 24, Léo Valencia arriscou de longe, a bola parecia ter endereço, mas o zagueiro esticou o pé e mandou para escanteio. O alvinegro pressionava, não sofria riscos na defesa, porém, aos 25, o time paraguaio trocou passes no ataque, um atacante recebeu livre na grande área, concluiu tirando de Saulo e a bola saiu rente à trave. Um susto!

 O time alvinegro continuou tentando ampliar. Aos 27, Pimpão chutou cruzado da direita, a bola desviou e saiu perto da trave, para escanteio. Aos 33, em escanteio da direita, Rabello escorou e Carli, sozinho, mandou por cima da meta adversária, perdendo grande chance.

 Luiz Fernando pediu substituição e deu lugar a Gilson aos 36 minutos. Aos 43, Léo Valencia recebeu na esquerda, fora da área, cortou para o meio, chutou colocado e ampliou: 2x0 Fogão!

 Parabéns ao grupo pelo empenho em campo, recompensado com a vitória e classificação! Parabéns aos torcedores alvinegros que encheram o Nilton Santos, fizeram uma belíssima festa e foram fundamentais para a atuação e triunfo do alvinegro!

Cartões

 Amarelo para Lindoso e Léo Valencia.

Escalação/substituições

 Saulo, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Moisés; Lindoso, Matheus Fernandes, Renatinho (Pimpão), Léo Valencia e Luiz Fernando (Gilson); Aguirre (Brenner).

 Saudações alvinegras!

Punido após oportunidades não aproveitadas

 Em Curitiba, um empate daqueles para chatear e tirar a tranquilidade dos alvinegros. O Botafogo vencia o Paraná por 1x0 e sofreu o gol de empate na última bola, em chute desviado em Rabello, quando o cronômetro se encaminhava para 51 minutos, tempo limite de acréscimo dado pelo árbitro. E o que chateia ainda mais é que a equipe criou situações de gol e as desperdiçou, exatamente pela falta de qualidade técnica, impossibilitando de chegar aos minutos finais com a situação já definida.

 Foi a estreia do treinador Zé Ricardo e o time alvinegro até mostrou um pouco mais de organização do que nas últimas partidas. Porém, mesmo sem dar chances ao adversário, o Glorioso esbarrava em suas próprias limitações quando chegava ao campo de ataque.

 No 1º tempo, aos 9 minutos, Léo Valencia recebeu no meio, abriu para Marcinho na direita, que cruzou e Luiz Fernando mandou por cima, mas foi marcado impedimento. Aos 13, Aguirre achou Léo Valencia desmarcado, o chileno invadiu a área, passou pelo goleiro, mas perdeu o ângulo e concluiu na rede, pelo lado de fora.

 A equipe adversária, sem conseguir ultrapassar nosso sistema defensivo, arriscou um chute aos 18, em rebote, mas a bola foi para fora. Aos 21, em rebote na entrada da área, Luiz Fernando chutou no canto alto e o goleiro mandou para escanteio. O time paranaense somente chegou novamente aos 24, em cobrança de falta, com a bola saindo próxima da meta alvinegra.

 Aos 27, em dividida no meio de campo, junto da lateral, um jogador adversário encenou uma agressão de Matheus Fernandes, houve confusão generalizada e o juiz expulsou Matheus e um zagueiro do Paraná. O jogador que gerou toda a confusão, não levou cartão.

 Aos 36, em contra-ataque rápido, a bola foi chutada da entrada da área, pelo lado direito, e saiu perto da meta defendida por Saulo. Nos últimos minutos da etapa inicial, o time alvinegro pressionou o adversário, teve um escanteio aos 40, pelo lado direito, em que Aguirre cabeceou, a bola quicou, subiu e o goleiro mandou para novo escanteio. Aos 41, Pimpão pegou rebote pela esquerda, junto da linha de fundo, cruzou e Lindoso cabeceou para fora. Aos 43, Marcinho cruzou e Pimpão cabeceou mal, para fora.

 O Botafogo voltou do intervalo sem alterações. Logo aos 3 minutos, Aguirre recebeu na esquerda, cruzou e Luiz Fernando, sozinho, concluiu por cima e perdeu grande chance. O treinador alvinegro alterou a equipe aos 13, sacando Pimpão e colocando João Pedro. Aos 21 foi a vez de Léo Valencia ser substituído por Renatinho. Aparentemente, o chileno saiu chateado com a alteração, mas não fazia por merecer sua permanência em campo.

 Aos 24, Luiz Fernando recebeu na área, driblou o marcador, foi derrubado e o juiz marcou pênalti. Lindoso converteu a penalidade aos 26 e colocou o alvinegro em vantagem no marcador. O time adversário não encontrava espaços e arriscou um chute de fora aos 37, com Saulo rebatendo. Aos 41, Luiz Fernando foi substituído por Jean. Nos minutos finais o Botafogo cedeu campo ao adversário e passou a ser pressionado. Eles arriscavam chutes, o alvinegro não conseguia ficar com os rebotes e nem reter a bola, quando no último lance, já completando os 51, em chute de fora, a bola desviou em Rabello e tirou a possibilidade de Saulo defender: 1x1. Um castigo!

 O próximo jogo do Botafogo será na quinta-feira, no Nilton Santos, pela Copa Sul-americana, contra o Nacional do Paraguai. Já pelo Brasileiro, no próximo domingo, receberá o Atlético/MG no Nilton Santos.

Cartões

 Amarelo para Marcinho (3º dele), Renatinho e Jean.

 Vermelho para Matheus Fernandes.

Escalação/substituições

 Saulo, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Moisés; Lindoso, Matheus Fernandes, Pimpão (João Pedro), Léo Valencia (Renatinho) e Luiz Fernando (Jean); Aguirre.

 Saudações alvinegras.

Quando acertamos o gol, a arbitragem prejudicou

 O empate entre Botafogo e Santos, por 0x0, no Nilton Santos, mostrou a equipe alvinegra com postura diferente em relação aos últimos jogos. Se não fez uma grande partida, pelo menos dessa vez buscou mais, lutou, até criou situações de gol, porém não foi preciso nas finalizações, desperdiçando algumas, sobretudo na 1ª etapa. Quando o alvinegro conseguiu marcar um gol, a arbitragem invalidou de forma equivocada e nos prejudicou muito.

 Hoje quem esteve comandando a equipe no banco de reservas foi o técnico interino, Bruno Lazaroni. Com Moisés contundido e Gilson suspenso, o Glorioso entrou em campo com o jovem Yuri na lateral esquerda e ele acabou deixando uma boa impressão. A nossa zaga se portou bem em campo e o jovem Saulo fez duas excelentes defesas em seguida, evitando que o adversário marcasse o gol. Matheus melhorou seu rendimento em relação às últimas partidas.

 Em minha opinião, não foram bem, Marcinho (com trabalho na marcação e sem ser produtivo na frente) e Lindoso (inclusive, em uma falha, se não saiu o gol santista, agradeçam a Saulo). Pimpão participou de duas boas jogadas no 1º tempo, mas foi só isso. Kieza tem caído de rendimento e não consegue ser decisivo.

 No 1º tempo tivemos momentos distintos de leve predomínio para cada equipe. Porém, o time paulista não criou situações de gol. Já pelo nosso lado, aos 21, Matheus Fernandes arriscou da entrada da área, a bola desviou na zaga e o goleiro teve trabalho para espalmar. Aos 36, Pimpão fez boa jogada pela direita, rolou para trás, Léo Valencia concluiu da marca do pênalti e a zaga bloqueou. Aos 37, Pimpão recebeu na área, pelo lado direito, cruzou rasteiro, Kieza não conseguiu concluir, a bola sobrou para Luiz Fernando, que chutou rente à trave.

 A equipe alvinegra voltou para a etapa final sem alterações. Com um minuto de jogo no 2º tempo, após cruzamento da direita, Rabello concluiu e a bola passou perto da trave adversária. Aos 15, levamos um grande susto, quando Lindoso pegou mal na bola, que foi em direção a um jogador adversário, livre na área, que chutou, Saulo defendeu, a bola subiu, bateu no travessão, sobrou para outro santista cabecear frente a frente com Saulo, que defendeu com o pé e depois segurou firme. Foi muito bem no lance o nosso jovem goleiro.

 O treinador interino substituiu Léo Valencia por Renatinho aos 27 e depois Pimpão por Aguirre aos 30. As chances que tivemos na 1ª etapa não se repetiam. O time paulista também não ameaçava. Aos 40, a bola foi cabeceada por Aguirre em direção à área adversária, Luiz Fernando estava em posição de impedimento, mas Renatinho, que saiu de trás, dividiu com o goleiro e a bola entrou. O bandeirinha assinalou impedimento e o árbitro foi na dele, nos prejudicando muito. Ressaltando que o juiz após conversar com o bandeira, chegou a apontar para o meio, marcando o gol, mas voltou atrás logo a seguir. São dois pontos perdidos na conta da arbitragem.

 Depois desse lance, somente um chute de longe do time paulista, que Saulo espalmou e a substituição de Luiz Fernando por Ezequiel.

 A partir dessa semana o Botafogo terá no comando técnico o treinador Zé Ricardo. Desejamos sucesso, competência e, porque não, sorte ao novo treinador.

 Nosso próximo jogo será domingo, em Curitiba, diante do Paraná.

Cartões

 Amarelo para Matheus Fernandes.

Escalação/substituições

 Saulo, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Yuri; Lindoso, Matheus Fernandes, Pimpão (Aguirre), Léo Valencia (Renatinho) e Luiz Fernando (Ezequiel); Kieza.

 Saudações alvinegras.