Dissecando a tabela do Botafogo no 1º turno do Brasileiro 2021

 Com início previsto para os dias 28 e 29 de maio, o Brasileiro série B teve a sua tabela divulgada pela CBF. A competição terá representantes de todas as regiões brasileiras. Será 01 representante do Norte, serão 06 do Nordeste, 02 do Centro-Oeste, 05 do Sudeste e 06 do Sul do país. Com 03 equipes, o Paraná é o Estado com mais participantes.

 No 1º turno, o Botafogo realizará 9 jogos em casa e 10 fora. A estreia será com viagem até Goiânia, para enfrentar o Vila Nova. Um jogo difícil, mas espero que possamos já iniciar com um bom resultado para dar uma tranquilidade.

 A equipe alvinegra precisa fazer valer o mando de campo quando atuar no Nilton Santos, diferente de 2020, quando foi um péssimo mandante. O Glorioso terá a oportunidade de começar a se impor como mandante já nas rodadas 2 e 3, quando receberá, respectivamente, o Coritiba e o Remo.

 As rodadas 4 e 5 serão mais desgastantes para o clube e é preciso fazer uma programação adequada, já que irá a Londrina e na sequência visitará o Náutico em Recife.

 Depois de receber o CSA, o alvinegro retornará ao Nordeste, para encarar o Sampaio Corrêa. Considero que a tabela, ao invés de viagem ao Paraná e em seguida até Recife, poderia contemplar na sequência viagens a Recife e São Luís, por logística.

 Retornando de São Luís, o alvinegro receberá o Vitória e se deslocará até Florianópolis, para encarar o Avaí. Depois de jogar no sul, volta ao Nordeste para encarar o CRB, em Maceió.

 Na 11ª rodada, receberemos o Cruzeiro no Nilton Santos. No Rio, daremos um “pulinho” até Brusque e retornamos ao Rio para encarar o Goiás.

 Nova viagem na 14ª rodada, até Aracaju, para encarar o Confiança. Retornando de Sergipe, teremos dois jogos em casa, o clássico com o Vasco e a Ponte Preta.

 Depois de duas rodadas no Rio, o Botafogo vai ao Paraná, enfrentar o Operário, depois receberá o Brasil e terminará o 1º turno em Campinas, contra o Guarani.

 Como disse anteriormente, será importante sem impor quando atuar no Nilton Santos. Desperdiçar pontos em casa acaba pesando na classificação final. Serão viagens desgastantes, como idas ao Sul e na sequência ao Nordeste.

 Não haverá no 1º turno uma sequência de 3 rodadas atuando no Sudeste. Isso só ocorrerá entre as duas últimas rodadas e a primeira do 2º turno. Depois somente entre as rodadas 28 e 31, com três jogos no Rio e um em Minas, e entre a 33 e a 36, com três jogos no Rio e um em Campinas.

 Saudações alvinegras.

Reação e alívio nos minutos finais

 A atuação não foi boa, o jogo tornou-se difícil, mas no últimos minutos o Botafogo conseguiu a virada e derrotou o Nova Iguaçu por 2x1, em Bacaxá, com gols de Enio e do estreante Marco Antonio. Ambos entraram no 2º tempo e acabaram fazendo a diferença, com participação nos dois gols.

 O Glorioso teve alguns lampejos no 1º tempo, como em uma boa triangulação pela esquerda, com PV, Felipe e Marcinho, mas pecava no último passe ou na conclusão. Warley teve espaço pela direita, mas não buscava jogadas de fundo, optando por atrasos de bola ou passes laterais. Já o adversário teve algumas chegadas perigosas pela direita e em uma delas Douglas Borges foi exigido.

 A equipe voltou do intervalo sem alterações e logo no início sofreu um gol em falha defensiva pelo lado direito, com o chute saindo sem chances para Douglas. O treinador fez duas alterações aos 15, tirando Warley e Felipe Ferreira e colocando Marco Antonio e Ronald. O estreante, recém chegado da Bahia, mostrou boa movimentação e boa técnica. Já Ronald, com jogadas em velocidade, sofreu algumas faltas e, em uma delas, saiu o gol de Enio.

 Aos 20, Marcinho deu lugar a Enio. A equipe não conseguia chegar ao gol. Aos 38, Navarro e Cesinha substituíram Paulo Victor e Kayque. O time se lançou na busca pelo empate, que saiu aos 45, em falta cobrada por Marco Antonio na direita, com Enio recebendo na área, pela esquerda e chutando forte, com a bola resvalando no travessão antes de entrar. Uma virtude da equipe nesse domingo foi não ter desistido, mesmo tendo empatado já aos 45 do 2º tempo. Aos 50, Marcelo lançou Navarro na área, que rolou para trás, Enio fez o corta luz e Marco Antonio definiu com categoria no canto e desempatou.

 O resultado fez o alvinegro terminar a rodada na 6ª colocação, um ponto atrás de duas equipes do G4. O próximo jogo será quarta-feira, contra o Madureira.

 Botafogo: Douglas Borges; Jonathan, Marcelo, Gilvan e Paulo Victor (Rafael Navarro); Matheus Frizzo, Kayque (Cesinha) e Felipe Ferreira (Ronald); Warley (Marco Antonio), Matheus Babi e Marcinho (Enio).

 Saudações alvinegras.

Clássico mostrou que há muito a evoluir

 A derrota por 2x0 no clássico diante do Flamengo, quarta-feira no Nilton Santos, escancarou a necessidade de muito trabalho visando a evolução da equipe, além de novas peças para suprir carências no elenco.

 A equipe alvinegra, enfrentando praticamente um time B adversário, repleto de garotos, foi amplamente dominada, tendo algum vislumbre de reação durante pequena parte da etapa final, mas encerrada no momento em que a arbitragem ignorou uma penalidade máxima em Babi, quando um marcador adversário foi somente no corpo do atacante alvinegro. Na sequência dessa jogada, Kanu cometeu uma falta para "matar" o ataque, recebeu o 2º amarelo e foi expulso. Não é possível dizer que o pênalti, caso fosse dado, e a manutenção de Kanu em campo fariam com que o resultado fosse outro ao final do jogo, até porque o time adversário foi superior ao Glorioso, mas as circunstâncias de jogo seriam outras.

 A equipe alvinegra não conseguiu jogar, basicamente assistiu o adversário em campo. Pouco conseguiu chegar com possibilidades na frente. Continua faltando ao time um meia, um armador. A zaga continua cometendo falhas, como exemplo, Zé Welison cortou mal uma bola e na sequência Marcelo perdeu uma dividida na área e saiu o 1º gol. Se o clássico serviria de teste, o time mostrou muita fragilidade, tendo muito a melhorar.

  O treinador optou por colocar Zé Welison e Rickson como titulares, com Frizzo completando o meio. Rickson não rendeu absolutamente nada no 1º tempo, assim como Marcinho, ambos merecidamente substituídos no intervalo. Entraram Ronald e Felipe Ferreira, mas somente o segundo mostrou um futebol razoável, com boa movimentação, buscando sempre o jogo.

 Navarro substituiu Babi, mas não rendeu, até porque a bola pouco chegava, Kayque entrou no lugar de Frizzo e atuou bem e está merecendo uma vaga no time titular. Gilvan entrou para recompor a zaga, após a expulsão de Kanu, na vaga de Warley.

 De destaque no jogo, o goleiro Douglas Borges, responsável por difíceis defesas, Kayque e Felipe Ferreira.

 Botafogo: Douglas Borges; Jonathan, Marcelo, Kanu e Paulo Victor; Zé Welison, Rickson (Ronald) e Matheus Frizzo (Kayque); Warley (Gilvan), Matheus Babi (Rafael Navarro) e Marcinho (Felipe Ferreira).

 Saudações alvinegras.

Saudação às Gloriosas Campeãs

  Com atraso, gostaria de saudar o time feminino do Botafogo pela conquista do Carioca 2021. As Gloriosas encararam o Fluminense na final e venceram por 2x0, gols de Karen e Vivian, aliás, um golaço de Vivian em cobrança de falta.

 Só tive condições de assistir o 2º tempo da partida e, nele, as alvinegras não tomaram conhecimento do time adversário, saindo vencedoras com autoridade e merecimento.

 Parabéns a todo o grupo de jogadoras e comissão técnica!

 Vocês honraram, e muito, a gloriosa camisa alvinegra!

Empate injusto no clássico

  Pelo que foi o jogo diante do Vasco no domingo, em São Januário, podemos dizer que o resultado de 1x1 foi injusto para o alvinegro. O Botafogo foi superior e mais organizado do que o adversário na maior parte do jogo. Buscou atacar por meio de jogadas em velocidade e saiu na frente do marcador ainda no 1º tempo, em boa jogada iniciada por Jonathan, com as participações de Warley e Frizzo, que chutou cruzado e um jogador adversário mandou contra as próprias redes. Quando atacado, Douglas Borges teve boa participação.

 Na etapa final, foram inúmeras as oportunidades para liquidar a partida, mas todas elas desperdiçadas, ou por falha na conclusão ou no último passe. E em futebol não se pode desperdiçar as chances que aparecem, sob risco de ser "castigado" e foi exatamente isso que ocorreu no final da partida, quando Marcelo cometeu falha individual, cedeu escanteio e, após a cobrança, o sistema defensivo falhou, não cortando o cruzamento e deixando um adversário livre no 2º pau para empatar.

 Foram 5 alterações durante o 2º tempo, algumas por questões físicas, como as saídas de Zé Welison, Frizzo e Paulo Victor, e outras por opção do treinador, que foram as saídas de Babi e Rickson. Entraram no jogo, respectivamente, o estreante Felipe Ferreira, Enio, Gilvan (também estreante), Rafael Navarro e Kayque.

 As mexidas acabaram diminuindo um pouco a organização em campo. Frizzo, em minha opinião, vinha sendo o destaque do time, até ser substituído. Não dá para destacar a defesa dessa vez, já que não se pode levar gol em jogada aérea oriunda de escanteio. Marcinho continua devendo. Babi procurou fazer o pivô, quase marcou o seu gol, em bola rente à trave, mas só. Warley participou do lance do gol, mas cometeu alguns erros em definições de último passe. Dos estreantes, a garoto Paulo Victor foi bem na lateral esquerda, Gilvan pouco tempo em campo e Felipe Ferreira com boa movimentação.

 Botafogo: Douglas Borges; Jonathan, Marcelo, Kanu e Paulo Victor (Gilvan); Zé Welison (Felipe Ferreira), Rickson (Kayque) e Matheus Frizzo (Enio); Warley, Matheus Babi (Rafael Navarro) e Marcinho.

Saudações alvinegras.

Empate esfria um pouco a animação

 Se o torcedor havia se animado com as duas vitórias seguidas, uma pelo Estadual e outra pela Copa do Brasil, o empate sem gols com o Bangu, no Nilton Santos, deu uma arrefecida nessa animação. A expectativa, após 8 gols em 2 jogos, era de um bom resultado na noite de sábado. O então sentimento do torcedor nesse início da temporada 2021 não era sem sentido, já que o lamentável fim da temporada 2020 causou sérias preocupações de como seria o futuro próximo do clube.

 Se por um lado o início da temporada, com 2 vitórias e 2 empates, 8 gols pró e nenhum contra, não é para acharmos que tudo está caminhando da melhor forma, por outro não dá para dizer que após o 0x0 com o Bangu nada mudou. É preciso calma, é início do trabalho do treinador Chamusca. Ainda há muito a se fazer, contratações necessárias, como para as laterais e meio de campo, maior rodagem para os garotos, fato que vai ocorrer com o transcorrer do Estadual. A competição que mais importa esse ano, pela necessidade de acesso, é o Brasileiro, que terá início no final de maio. A Copa do Brasil também tem um alto grau de importância, principalmente pela questão financeira. Que o Estadual sirva de laboratório para moldar a equipe para o Brasileiro.

 O time ontem não apresentou em campo, sobretudo no 1º tempo, a intensidade vista em São Luís, diante do Moto Club. Não se pode deixar de lado que o time viajou para São Luís, jogou lá na quarta-feira, retornou de viagem e já no sábado entrou em campo para enfrentar o Bangu. Difícil não haver desgaste.

 O time no 1º tempo, embora superior ao adversário, criou poucas oportunidades. Teve uma em cabeceada de Marcelo na área, com a bola resvalando na zaga e saindo para escanteio e outra em jogada individual de Enio pela esquerda, que cortou dois marcadores e chutou para fora. A equipe adversária chegou algumas vezes, mas levou perigo apenas em uma, com Douglas fazendo boa defesa para escanteio. O time perdeu Pedro Castro nessa etapa, que sentiu uma lesão e deu lugar  a Matheus Frizzo.

 Na etapa final a intensidade aumentou um pouco e o alvinegro foi bem superior ao adversário, mas não conseguiu criar tantas chances e não aproveitou as que criou. Defensivamente não foi incomodado. O treinador colocou Matheus Nascimento e Davi Araújo nos lugares de Warley e Enio (os substituídos não repetiram as boas atuações anteriores). O Davi já teve outras oportunidades e não correspondeu. Nesse sábado continuou não acrescentando nada. Já Matheus buscou bastante as jogadas, se movimentou bem e teve uma boa oportunidade, em bola ajeitada por Frizzo, mas ele mandou por cima. Mais duas alterações foram feitas, mas sem resultados práticos. Entraram Luiz Otávio e Rickson e saíram Zé Welison e Marcinho. Em minha opinião, uma das alterações poderia ter sido Navarro na vaga de Babi, para mudar um pouco as características, já que o time estava forçando demais cruzamentos, em função da altura do Babi, mas sem resultados.

 Os atacantes não estiveram em noite inspirada. A zaga foi pouco incomodada. Frizzo fez um bom jogo. Acho que o time fica meio travado com Zé Welison, com a saída de bola mais lenta.

 O próximo jogo será contra o Vasco, em São Januário, no próximo final de semana.

 Botafogo: Douglas Borges; Jonathan, Marcelo, Kanu e Sousa; Zé Welison (Luiz Otávio), Pedro Castro (Matheus Frizzo) e Marcinho (Rickson); Warley (Matheus Nascimento), Matheus Babi e Enio (Davi Araújo).

 Saudações alvinegras.

Além do esperado

  O Botafogo foi até São Luís do Maranhão e retornou com a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil. A passagem de fase aconteceu com uma goleada de 5x0 diante do Moto Club. A competição é sempre encarada pelos alvinegros com apreensão, diante de algumas eliminações ocorridas. Tal fato faz com que uma estreia fora, mesmo com a vantagem do empate e diante de um adversário teoricamente inferior, não seja encarada com tranquilidade.

 Mas na noite de quarta-feira o que se viu em campo foi o Glorioso se impondo, não sendo incomodado, aproveitando a maioria das oportunidades criadas e chegado a goleada. Os gols foram marcados, pela ordem, por Pedro Castro (em cobrança de falta), Matheus Babi (de pênalti), Enio (1º dele no time profissional), Warley e Matheus Frizzo (estreante).

 A equipe alvinegra começou a construir a goleada bem cedo, com Pedro Castro marcando um belo gol de falta. A vantagem trouxe tranquilidade. A equipe estava bem postada atrás e com boas saídas em velocidade. Ronald, que é um dos que coloca velocidade no time, em uma arrancada sofreu a falta que originou o gol de Pedro Castro. Porém, pouco tempo depois, o atacante sentiu uma lesão e foi substituído por Enio. Dominando o jogo, o time ampliou a vantagem ainda no 1º tempo, em cobrança de pênalti efetuada por Babi, cuja falta foi sofrida pelo próprio.

 Na 2ª etapa o domínio continuou. A jogada do 3º gol foi muito boa, com a bola esticada da defesa, Pedro deixando passar com inteligência para Marcinho, daí para Warley, que cruzou rasteiro para Enio estufar as redes. A equipe adversária perdeu um atleta expulso por falta violenta em Marcelo.

 Chamusca substituiu Babi e Pedro Castro por Matheus Nascimento e pelo estreante Matheus Frizzo. Ambos se movimentaram bastante, com o jovem atacante buscando seu primeiro gol e o estreante Frizzo mantendo o nível do Pedro Castro. Com total domínio da partida, jogadas em velocidade e bem trabalhadas, o Glorioso marcou o 4º, com Enio retribuindo a assistência de Warley e deixando o companheiro livre para mandar para as redes.

 Ainda é cedo, mas percebe-se que aos poucos o treinador vai conseguindo adequar o time ao seu estilo. As últimas alterações foram as entradas de Zé Welison e Rickson, para as saídas de Marcinho e Warley. E foi de Rickson o cruzamento da direita para a área, achando Frizzo, que deu um voleio e marcou um golaço.

 A zaga, que teve Sousa improvisado na lateral esquerda, não foi incomodada. Pedro Castro teve uma boa atuação no meio alvinegro. O estreante Marcinho foi colocado como meia, substituindo Nazário, que saiu do clube, e passou a sensação de que buscava encontrar o melhor posicionamento em campo. Warley atuou bem e mais uma vez mostrou que rende mais quando joga pelo lado direito. Enio, que entrou no início do jogo, marcou seu 1º gol no profissional. Participou de boas jogadas e vai adquirindo experiência para crescer mais. Babi mais uma vez deixou sua marca. Nascimento continua em busca de seu 1º gol e merece que saia logo. O estreante Frizzo se movimentou bem, buscou jogadas, arriscou chutes e marcou um golaço. Boa estreia.

 Botafogo: Douglas Borges; Jonathan, Marcelo, Kanu e Sousa; Luiz Otávio, Pedro Castro (Matheus Frizzo) e Marcinho (Zé Welison); Ronald (Enio), Matheus Babi (Matheus Nascimento) e Warley (Rickson).

 Saudações alvinegras.

Jogo de 4ª feira vale R$ 1,35 milhão para o clube

  Na próxima quarta-feira, às 21h30, o Botafogo entra em campo pela primeira fase da Copa do Brasil. O Glorioso visitará o Moto Club, no Maranhão.

 Pelo regulamento, o confronto na 1ª fase é em jogo único e o Botafogo, como visitante, terá a vantagem do empate. Nas três últimas edições, sempre atuando como visitante, o alvinegro avançou na 1ª fase em 2019 e 2020 (respectivamente com vitória sobre a Campinense e empate com o Caxias) e foi eliminado em 2018 (derrota para a Aparecidense).

 Em caso de classificação para a 2ª fase, o time alvinegro irá assegurar a quantia de R$ 1.350.000,00, valor importante para amenizar um pouco a delicada situação financeira do clube. A participação na 1ª fase já garantiu ao clube R$ 1.150.000,00 e isso pelo fato de estar incluído entre os 15 primeiros (13º colocado) do ranking nacional de clubes 2021 da CBF. Os clubes que estão na série A e não figuram entre os 15 primeiros do ranking receberão R$ 990.000,00 na 1ª fase e os demais participantes da competição, como por exemplo o Vasco, receberão R$ 560.000,00.

 Avançando de fase na quarta-feira, o Botafogo enfrentará na 2ª fase, ainda como visitante, o vencedor do confronto entre Rio Branco de Venda Nova do Imigrante/ES e ABC de Natal, que se enfrentam dia 17 de março, às 15h30, no Espírito Santo. 

 O árbitro da partida em São Luís/MA será José Mendonça da Silva Junior, do Paraná. O jogo mais recente do Botafogo que ele apitou foi pelo Brasileiro, em setembro de 2020, 0x0 contra o Santos, no Nilton Santos.

 Saudações alvinegras. 

 

Um alento para o jogo de 4ª feira

  A vitória do Botafogo sobre o Resende, por 3x0, no Nilton Santos, foi o primeiro triunfo do alvinegro no Estadual e, mais do que isso, serviu de alento para o jogo de quarta-feira, contra o Moto Club, pela Copa do Brasil. Digo isso porque considero que o Glorioso teve uma atuação consistente, construindo dessa forma uma vitória tranquila. Os gols foram marcados por Babi duas vezes e Warley.

 Com dois jogos no Estadual, o time alvinegro ainda não sofreu gol e se encontra no momento na 3ª colocação, dentro da faixa de classificação para as semifinais. A escalação definida pelo treinador Chamusca para esse domingo teve a estreia de 3 jogadores (Douglas, Jonathan e Pedro Castro), além da efetivação de Ronald como titular.

 O goleiro Douglas, quando exigido, se mostrou seguro, além de fazer uma defesa impressionante após chute forte na área. O lateral direito Jonathan teve uma atuação discreta, passando meio despercebido, o que já é bem melhor do que os demais que passaram pela posição recentemente, já que esses geralmente eram notados por falhas ou atuações ruins. Já Pedro Castro, embora não tenha sido destaque, mostrou que poderá ajudar na temporada. Mas é sempre bom lembrar que foi o primeiro jogo do trio. Vamos aguardar e torcer para que de fato ajudem no decorrer da temporada.

 O atacante Ronald, que entrou como titular, produziu mais do que na estreia diante do Boavista, inclusive deu assistência para o 1º gol de Babi. A zaga não foi incomodada e Hugo foi bem discreto, sendo substituído por Guilherme Santos, que visivelmente precisa readquirir a melhor forma, física e técnica, após longo período inativo por conta de lesão. Luiz Otávio discreto. Nazário fez um bom jogo, tendo participado dos 3 gols, sendo duas assistências.

 Sobre Matheus Babi, no jogo anterior cheguei a dizer que precisava ter atenção em seu posicionamento, por conta das vezes em que se colocava em impedimento. O atacante já mostrou evolução em relação a essa questão e as jogadas dos dois gols mostraram isso. Warley se movimentou bastante e percebe-se que consegue render melhor quando atua pelo lado direito. Nesse domingo marcou um gol no 2º tempo, quando foi deslocado para a direita. Dos que entraram, Zé Welison discreto, Enio não foi bem e Matheus Nascimento e Navarro não tiveram tanto tempo para produzirem o que podem.

 Botafogo: Douglas Borges, Jonathan, Marcelo, Kanu e Hugo (Guilherme Santos); Luiz Otávio, Pedro Castro (Zé Welison) e Bruno Nazário (Rafael Navarro); Ronald (Enio), Matheus Babi e Warley (Matheus Nascimento).

 Saudações alvinegras.

O que podemos tirar da estreia no Estadual

  O Botafogo estreou na Taça Guanabara 2021 com um empate por 0x0 com o Boavista, no Nilton Santos. Ano passado foi pior, foram duas derrotas nas duas primeiras rodadas (1x0 Volta Redonda e 2x0 Madureira), mas o final da temporada sabemos muito bem como ocorreu.

 O que podemos tirar do jogo de estreia no Estadual 2021? Tropeçar em casa, logo na estreia, é desagradável. Agora, embora o meio de campo formado por Luiz Otávio, Rickson e Bruno Nazário não tenha funcionado bem, o time criou várias chances de gol, pecando nas finalizações ou acertando a trave ou exigindo do goleiro.

 Já o sistema defensivo não foi tão incomodado, tendo a equipe adversária chegado pouco ou tendo os ataques neutralizados. O tempo dirá se é uma evolução defensiva ou simplesmente fragilidade do adversário.

 Ainda carecemos de laterais que cheguem para ser titulares. O lateral Kevin se movimentou bastante na partida de ontem, buscou apoiar o ataque, mas a dúvida é a mesma do parágrafo anterior. Para a posição, o clube anunciou no dia de hoje a contratação de Jonathan, que estava no Coritiba.

 O treinador chegou agora e quer observar o que o elenco oferece para ele. Talvez por isso a escalação ontem, tendo como titulares alguns jogadores contestados pelos torcedores. Que tenha percebido quem pode e quem não pode ser útil ao time e ache uma formação minimamente razoável para a partida pela Copa do Brasil, que será realizada já na próxima quarta-feira.

 No ataque, Matheus Babi não atuou bem, precisando ficar atento ao seu posicionamento, pois se coloca em impedimento várias vezes. Foi substituído por Navarro mais para o fim do jogo. Cesinha teve pouco tempo para tentar algo a mais. Warley e Enio se movimentaram bem. Matheus Nascimento entrou e quase guardou o dele, de cabeça. O estreante Ronald, que entrou no 2º tempo na vaga de Enio, me pareceu ainda carecer de maior entrosamento com o time e, recém chegado, ainda meio tímido para buscar jogadas individuais.

 Ronald entrou no mesmo momento que Zé Welison. Em minha opinião, o treinador, ao invés do volante, poderia ter optado pela entrada de Cesinha junto do estreante, tendo ele mais qualidade para tentar criar jogadas para a turma da frente.

 Botafogo: Diego Loureiro, Kevin, Marcelo, Kanu e Hugo; Luiz Otávio (Matheus Nascimento), Rickson (Zé Welison) e Bruno Nazário; Warley (Cesinha), Matheus Babi (Rafael Navarro) e Enio (Ronald).

 Saudações alvinegras.

Mudou o dia do jogo com Resende - Kayque, Jonathan e Douglas no BID - Rescisão de Renteria

 A Federação informou na tarde dessa quinta-feira a alteração do dia da partida entre Botafogo e Resende, a princípio programada para segunda-feira.

 O jogo, que será realizado no Nilton Santos, foi antecipado para domingo, às 20h15, em função do compromisso do Glorioso na quarta-feira, pela Copa do Brasil, diante do Moto Club/MA, em São Luis.

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Foi publicado no BID da CBF, nessa tarde:

- contrato de empréstimo do volante Kayque, que já fez 5 jogos pelo alvinegro em 2021. A renovação do empréstimo junto ao Nova Iguaçu vai até o dia 31 de maio desse ano;

- contrato de Jonathan, lateral direito, que atuava pelo Coritiba. Contrato até 31/12/2021;

- contrato de Douglas, goleiro que se destacou pelo Volta Redonda. Contrato até 31/12/2021.

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Também nessa tarde, foi publicada no BID da CBF a rescisão do contrato de Renteria. O jogador colombiano se despede do clube tendo entrado em campo apenas 12 vezes em 2020, sendo que em 6 desses jogos começou no banco de reservas. Nesse ano ele não atuou pelo alvinegro.