Pelo Brasileiro Feminino, Botafogo é derrotado pelo líder da competição

 Nesse domingo o Botafogo foi até São Paulo enfrentar o Corinthians, pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro Feminino. Embora a equipe alvinegra tenha lutado o jogo inteiro, a vitória de 3x1 da equipe paulista acabou sendo justa, dada a superioridade, pelo menos no momento, das adversárias.

 A equipe paulista abriu o placar no início do 1º tempo, em bola que foi cruzada da esquerda para a direita, depois cruzada novamente para a área alvinegra e a conclusão foi entre a nossa zaga. O placar permaneceu até o final da etapa inicial. Logo no início 2º tempo uma adversária recebeu pela direita, invadiu a área, chutou cruzado e ampliou para 2x0. As meninas do Glorioso não se deixaram abater e, logo em seguida, Brenda recebeu na entrada da área, avançou, tirou da goleira com categoria e diminuiu. O time alvinegro se empolgou, mas infelizmente, após escanteio da esquerda, mais uma vez uma jogadora adversária concluiu entre a nossa zaga e ampliou, fechando o placar do jogo.

 Com a derrota nesse domingo e os demais resultados da rodada, o Botafogo caiu para a última posição na classificação. O próximo jogo será quinta-feira, quando o Glorioso receberá o Palmeiras, 2º colocado, no Nilton Santos.

 Cartões amarelos: Mylena, Amanda e Driely.

 Botafogo: Rubi; Mylena, Amanda, Karen e Chaiane; Cris, Driely (Emily) e Vivian; Brenda, Juliana (Karol Lins) e Gaby Louvain (Bruna).

 Saudações alvinegras.

Em goleada, Matheus Nascimento marca 1º gol pelos profissionais

  Em dia de goleada sobre o já rebaixado Macaé, o garoto Matheus Nascimento marcou o seu primeiro gol pelo time principal do Botafogo, para felicidade dele e da maioria dos torcedores alvinegros, que esperavam por esse momento.

 O time macaense, rebaixado, com atraso de salários, ou seja, em crise, ainda conseguiu segurar o 0x0 durante todo o 1º tempo. O Botafogo, como em jogos anteriores, se mostrou ainda desorganizado e não conseguiu chegar até as redes do adversário na etapa inicial. Quem estava bem pelo alvinegro era Pedro Castro, que retornava após bom tempo lesionado. Tivemos uma oportunidade com Marco Antonio, que poderia ter passado para o Matheus, mas optou por concluir e a bola passou rente à trave, indo pela linha de fundo. O próprio Marco Antonio recebeu bom passe de Ricardinho e concluiu na trave macaense. Em cobrança de falta, Felipe Ferreira exigiu boa defesa do goleiro. Por fim, em arremate de Pedro Castro, o goleiro fez grande defesa. Muitas oportunidades? Pela fragilidade do adversário, não. Pior, nenhum gol.

 O Glorioso voltou para o 2º tempo com uma substituição. Quem entrou? Aquele que se mostra a 1ª opção do treinador, o atacante Marcinho, que substituiu Ricardinho. Pelo menos nessa etapa a equipe alvinegra conseguiu encontrar o caminho das redes da frágil defesa adversária. Em bela jogada e assistência de Paulo Victor, Pedro Castro, em chute forte de fora da área, acertou o ângulo e abriu o placar. Novamente Paulo Victor apareceu, recebendo a bola na esquerda, avançando e rolando na medida para Rickson chutar rasteiro e ampliar. Após escanteio da esquerda, Matheus Nascimento desviou no 1º pau, Kanu, posicionado no outro lado, cabeceou e encobriu o goleiro, mas antes da bola entrar, Sousa concluiu e fez o 3º. Faltava o de Matheus Nascimento. No final da partida, em grande jogada de Enio pela esquerda, o atacante recebeu do companheiro e concluiu com categoria. Era o 1º gol da grande promessa alvinegra.

 De destaque na partida, o bom futebol apresentado por Pedro Castro, que retornou após o período de lesão. Paulo Victor também merece ser destacado, pelo jogo que fez e pelas duas assistências (e pensar que na Copa do Brasil o treinador optou por Rafael Carioca). E, claro, Matheus Nascimento. Que esse tenha sido o primeiro de muitos gols com a camisa alvinegra.

 Com a vitória na última rodada da Taça Guanabara, o Botafogo, que já estava sem possibilidades de avançar para as semifinais do Estadual, terminou em 7º lugar e enfrentará o Nova Iguaçu (6º) na semifinal da Taça Rio, em dois jogos, com o time adversário tendo a vantagem de avançar para a final em caso de empate por pontos e saldo de gols.

 A Taça Rio, embora funcione como um torneio de consolação, premiará ao seu vencedor o valor de um milhão de reais (sendo o valor líquido de 800 mil reais).

 Botafogo: Douglas Borges; Jonathan (Warley), Kanu, Sousa e Paulo Victor; Rickson, Pedro Castro (Matheus Frizzo) e Ricardinho (Marcinho); Felipe Ferreira (Ronald), Matheus Nascimento e Marco Antonio (Enio).

 Saudações alvinegras.

Pelo Brasileiro Feminino, Botafogo é derrotado em Brasília

 Nessa quarta-feira a tarde, a equipe feminina do Botafogo foi derrotada pelo Real Brasília, por 1x0, na capital federal. O jogo foi válido pela 2ª rodada do Brasileiro e o Glorioso agora tem um empate e uma derrota. Lembrando que nessa 1ª fase serão 15 jogos e os 8 primeiros colocados avançam para a 2ª fase, enquanto os 4 últimos serão rebaixados.

 A equipe alvinegra poderia ter ido para o intervalo com a vantagem no placar, pois criou possibilidades para isso. Logo nos primeiros minutos teve uma penalidade máxima, mas infelizmente a cobrança de Kelen foi defendida pela goleira do Real. Outra chance de gol aconteceu em arremate perigoso de Driely, com a bola passando rente ao travessão. Ainda na etapa inicial, após cruzamento da direita, Vivian apareceu desmarcada na área, cabeceou e a bola bateu no travessão.

 O 2º tempo teve o time adversário abrindo o placar logo aos 6 minutos, quando, após bola rifada pela nossa zaga, o time do Real recuperou ainda no campo de ataque, a atacante recebeu livre, entre nossas zagueiras e concluiu com tranquilidade no canto. Diferente do 1º tempo, na etapa final o time adversário se mostrou mais incisivo do que a equipe alvinegra. Mesmo com as modificações promovidas pelo treinador, o Botafogo chegou com perigo somente no final, quando partiu para o abafa e teve, praticamente no último lance, uma grande oportunidade, quando em bola lançada para a área do time de Brasília, a bola foi cabeceada, quase encobriu a goleira, que conseguiu dar um tapa na bola. No rebote, Gabi Louvain concluiu e a goleira salvou novamente na risca do gol. As jogadores alvinegras chegaram a reclamar que a bola teria entrado.

 Após o jogo, por reclamação, foram expulsos o treinador alvinegro, Gláucio, e a goleira reserva, Mayara.

 Cartões amarelos: Cris, Driely e Brenda.

 O próximo jogo será domingo, às 20h, diante do Corinthians, em São Paulo.

 Botafogo: Rubi; Mylena, Amanda (Gabi Louvain), Karen e Chaiane (Laura); Cris (Thamires), Driely e Vivian; Brenda, Juliana (Isa) e Kelen (Bru).

 Saudações alvinegras.

Equipe feminina estreia com empate no Brasileiro

 A equipe feminina do Botafogo estreou nesse domingo no Campeonato Brasileiro A1, no Nilton Santos e empatou por 0x0 com o Bahia. Foram vários empates nessa 1ª rodada, mas os critérios de desempate colocam o alvinegro na 13ª posição, até porque várias equipes empataram com gols (gols pró é um critério de desempate) e nossa partida terminou zerada.

 O jogo foi equilibrado, sobretudo no 1º tempo, mas a equipe alvinegra cresceu durante a 2ª etapa, principalmente após algumas modificações realizadas pelo treinador. O time pressionou bastante durante os últimos 15 minutos, teve possibilidade de chegar ao gol, mas infelizmente isso não ocorreu. Quando ameaçada, a goleira Rubi se mostrou segura. Como é uma equipe que já tem certo conjunto, acreditamos na evolução ao longo da competição.

 São 16 equipes na disputa e a 1ª fase será disputada com todos os times se enfrentando, em turno único. Após as 15 rodadas, os oito melhores na tabela de classificação avançam para a 2ª fase, que será mata-mata. As quatro últimas da 1ª fase serão rebaixadas.

 O próximo jogo do Glorioso será na quarta-feira, às 15h, contra o Real Brasília, na capital federal.

 Botafogo: Rubi; Mylena, Amanda, Karen e Chaiane; Cris, Driely (Gaby Louvain) e Vivian; Kelen, Karol Lins (Emily) e Brenda (Juliana).

 Cartões amarelos: Mylena, Karen e Vivian.

 Saudações alvinegras.

Mais uma eliminação - previsível

 E o Botafogo teve a façanha de, em menos de uma semana, ser eliminado em duas competições. Se na quarta-feira o clube saiu da Copa do Brasil, após empate e derrota nos pênaltis para o ABC, equipe da série D, nesse sábado, ao ser derrotado pelo Fluminense por 1x0, no Maracanã, a equipe alvinegra não tem mais chances de se classificar para as semifinais do Estadual.

 Diferente da eliminação na Copa do Brasil, quando era esperada a passagem de fase, embora as atuações não estivessem agradando, a saída do Estadual foi um fato previsível, já que os vários tropeços diante de equipes consideradas pequenas tornaram a situação na competição bem delicada. Era preciso vencer o clássico, vencer o Macaé na última rodada e ainda torcer por outros resultados. Soma-se a isso o fato do time vir atuando muito mal, há vários jogos, sem padrão, sem conjunto, sem enxergarmos evolução tática e técnica.

 Em entrevista pós-clássico, o treinador alvinegro elencou alguns motivos que, segundo ele, levaram o alvinegro a essa situação:

-  jogaram quarta-feira a noite em Natal, retornaram para o Rio na quinta e tiveram que jogar o clássico já no sábado a tarde;

- alegou que o adversário teve a semana cheia para treinar;

- foram vários jogos em campos ruins, agora é que o time voltou a jogar em um gramado bom, o do Maracanã;

- resumir o trabalho que está sendo feito por conta de um jogo apenas não é justo;

- considera que o trabalho a nível de resultado esse sim foi ruim, pois não entregou os resultados esperados; 

- algumas peças não encaixaram bem no time;

- as lesões atrapalharam também;

- tem havido pouco tempo para treino devido à sequência de jogos;

- o aspecto emocional tem pesado para a questão da ineficiência ofensiva e o trabalho para melhorar essa questão, como treinos de repetição, é prejudicado pela falta de tempo para treinamentos.

 Sobre as alegações do treinador, a sequência de jogos afeta vários clubes. Começamos o Estadual com o time principal e nem por isso se observa a equipe ganhar conjunto.

 Sobre a alegação que o Fluminense teve a semana cheia para treinar, digo que o adversário nem atuou bem e nos venceu por conta da nossa visível fragilidade. Além disso, antes do jogo diante do Volta Redonda, também tivemos uma semana para treinar e na partida o que presenciamos não agradou nem um pouco.

 Ele disse que não é justo avaliar o trabalho por conta de um jogo, já eu digo que não é justo da parte dele dizer isso, afinal o trabalho vem sendo contestado pela sequência ruim de jogos. Nos últimos 5 jogos foram 4 empates (contra Madureira, Portuguesa, Volta Redonda e ABC) e a derrota para o Fluminense. Não fosse aquela virada ao apagar das luzes diante do Nova Iguaçu, estaríamos com uma sequência de 9 jogos sem vitórias. Ele mesmo admitiu que a nível de resultado o trabalho não é bom, então foi incoerente em dizer "avaliação por apenas um jogo".

 As lesões atrapalharam, mas um elenco mal montado e com a qualidade não ideal dá nisso, pois a saída de um ou dois por lesão faz diferença, pois faltam peças de reposição. Mas segundo o treinador as contratações ocorreram seguindo critérios, tudo dentro de um planejamento. Se o planejamento é esse que vemos até o momento, preocupa bastante.

 Agora, com o torcedor revoltado com duas eliminações em sequência, ouvir jogador e treinador falar em lado positivo, em olhar o copo cheio, sendo esse lado positivo o tempo para treinar daqui em diante, é triste. Saímos da Copa do Brasil para o ABC, equipe da série D, estamos fora do poderoso Estadual, mas eles enxergam lado positivo. Repito, é triste.

Saudações alvinegras.  

O Botafoguense e sua paixão pelo clube

 Chega a impressionar a intensidade da paixão do botafoguense pelo Glorioso. São anos de decepções, eliminações vexatórias, como a de ontem, gestões que deixaram o clube em situação de penúria financeira, desprezo, zoação de rivais e, mesmo assim, o amor pelo clube permanece.

 Os dirigentes deveriam ter noção de que o maior patrimônio do Botafogo é a sua torcida, mas parecem não enxergar isso ou, pelo menos, não como deveriam. Pior, eles se acham mais alvinegros que a maioria dos torcedores, porém são tão "melhores" que transformaram o clube, durante anos, no que presenciamos atualmente.

 Hoje, lá pelas 3h30 da manhã, cerca de 600 alvinegros estavam acompanhando live do canal Setor Visitante no Youtube. O administrador do canal, Pedro Dep, convidou alguns para participarem por alguns minutos, tempo suficiente para extravasarem as frustrações com a eliminação, assim como depoimentos de alguns que estavam em Natal e protestaram na saída do estádio.

 Observem que após a eliminação vexatória, muitos participaram do programa até de madrugada, debatendo ou simplesmente desabafando. Eram alvinegros de todos os cantos do país. Isso ressalta o sentimento, a paixão do botafoguense, tão sofrido, esculachado, mas que verdadeiramente ama o clube. É triste ouvir relatos de torcedores que têm filhos e se afligem, após vexame como o de ontem, pelos seus filhos, por não encontrarem argumentos para motivá-los. Vai melhorar... Quando?

 O vice-presidente do Botafogo, Vinícius Assumpção, em algumas ocasiões disse que o clube precisará do torcedor para se reerguer. Mas vejam, o botafoguense sempre esteve disposto a se engajar em campanhas e ações pró-clube, já carregou o time nas costas, evitando rebaixamento, porém é preciso ao menos uma contrapartida, que seria uma equipe minimamente razoável, que entrasse em campo e competisse em igualdade e, dependendo do adversário, se impusesse a esse, mas isso não vem ocorrendo.

 O torcedor alvinegro tem toda razão e motivos de sobra para se indignar. Como exemplo, estão garantidos na 3ª fase da Copa do Brasil os quatro grandes clubes de São Paulo, os dois de Minas Gerais, os dois do Rio Grande do Sul e, do Rio, dos quatro, apenas o Botafogo está fora da competição. Ainda podemos citar como classificados para a 3ª fase, Bahia, Vitória, Athlético, Coritiba, Ceará e Fortaleza. Se alguém se conforma tranquilamente com essa situação, me desculpem, mas eu não consigo.

Saudações alvinegras.

Real Madri? Não! Somente meu Botafogo de volta

  O Botafogo foi eliminado da Copa do Brasil após empatar por 1x1 com o ABC, em Natal, e ser derrotado na disputa de pênaltis. A equipe alvinegra, diante de um adversário que figura na série D do Brasileiro, teve uma atuação muito ruim.

 O treinador, mesmo com as atuações ruins no jogo diante do Volta Redonda, insistiu em escalar no time titular o lateral esquerdo Rafael Carioca e o volante Luiz Otávio. Ambos voltaram a atuar muito mal, tento Luiz Otávio falhado na marcação no lance do gol do time do ABC, ainda no 1º tempo. Difícil demais entender a insistência ou teimosia do treinador com certos jogadores. Lance de perigo que criamos foi somente no 2º tempo, em chute forte de Marcinho (outro que ainda não disse a que veio), o goleiro deu rebote e Warley pegou a sobra e chutou em cima do goleiro, que estava caído. Após o adversário recuar demais, achamos um gol aos 57, com Gilvan, em jogada de escanteio e fomos muito mal na disputa de pênaltis.

 Após o jogo, alguns torcedores alvinegros de Natal, que já haviam sido ignorados na recepção aos atletas no aeroporto, na chegada a cidade, foram até a saída do estádio protestar pela vexatória eliminação. Na ocasião, segundo informações, Kanu, que é um dos que se salvam no elenco, teria dito que não se transforma um time em um Real Madri de uma hora para outra. Não quero que meu clube seja um Real Madri, apenas quero o meu Botafogo de volta. Nos últimos anos, muitos que têm trajado a gloriosa camisa alvinegra não merecem vesti-la.

 No futebol, assim como em qualquer esporte, vitória ou derrota fazem parte da disputa, mas o nível de competição de nossa equipe tem sido muito baixo, seja contra equipes de série A, B, C ou D, plenamente exemplificável na eliminação de ontem.

 A notícia que chega é a de que o treinador continua bem avaliado pela diretoria e mantém a confiança da mesma. Ora, isso não é de surpreender e nem poderia ser diferente, afinal quem deu aval para contratações de qualquer nome indicado pelo treinador foram os dirigentes. Indicação não é imposição. Avaliam os nomes indicados? Se sim e mesmo assim trazem alguns tecnicamente questionáveis, a situação é pior ainda.

 O clube está mal financeiramente? Muito! Então, se falta recurso financeiro, é preciso cuidado e não pode haver erros nos investimentos. A gestão atual se esforçou para negociar algumas rescisões com jogadores que não agregavam mais e que apenas oneravam a folha salarial. Porém, contraditoriamente, contratam outros jogadores de nível igual aos que liberaram. Ou seja, muda a gestão, mas o modus operandi em termos de formação de elenco parece não ter mudado.

 O treinador, em entrevista, disse não ter havido erro de planejamento. O clube acabou de ser eliminado da Copa do Brasil por uma equipe da série D, com isso deixou de arrecadar 1 milhão e 700 mil reais em premiação e não houve erro de planejamento? O clube se desfez de atacantes, não fez a devida recomposição, foi para o decisivo jogo com apenas o jovem Matheus Nascimento como atacante e, havendo qualquer problema físico do jovem, como de fato ocorreu, a opção seria Gabriel, um garoto que ainda não havia atuado pelo time principal.

 Usar o campeonato estadual como laboratório é até válido, mas após 9 jogos pelo estadual o time chegou na partida pela Copa do Brasil e apresentou um futebol muito ruim, sem organização, sem jogadas, sem evolução. Dessa forma, podemos dizer que houve falha sim, seja no planejamento ou em treinamentos. Os dirigentes ligados diretamente ao futebol precisam ser questionados sim.

 Botafogo: Douglas Borges; Jonathan, Kanu, Gilvan e Rafael Carioca (Paulo Victor); Luiz Otávio (Marcinho), Matheus Frizzo (Cesinha) e Ricardinho; Felipe Ferreira, Matheus Nascimento (Gabriel) e Marco Antonio (Warley).

Saudações alvinegras.

Deixará saudades? Babi se transfere para o futebol paranaense.

 O atacante Matheus Babi deixou o Botafogo e está a caminho de Curitiba, onde atuará pelo Athlético. As informações são de que o clube paranaense definiu a contratação junto ao Serra Macaense, que detém maior percentual dos direitos econômicos do atleta, e se acertou com o Botafogo sobre o valor referente à "taxa de vitrine", que o alvinegro tinha direito. Para o Botafogo, segundo as notícias divulgadas, ficou definido o valor de R$ 3 milhões.

 Babi pelo Botafogo:

- 49 jogos (Brasileiro, Copa do Brasil, Estadual e amistosos), começando como titular em 33 dessas partidas;

- dos 49 jogos, 32 ocorreram em 2020 e 17 em 2021;

- O atacante marcou 16 gols, sendo 8 em 2020 e 8 em 2021;

- a média de gols por jogo foi 0,25 em 2020 e 0,47 em 2021;

- em 2020 foi vice-artilheiro do time, atrás de Pedro Raul, que fez 12;

- em 2021 ele deixou o clube como o artilheiro da equipe.

 Então, o atacante deixará saudades?

 Desejo que tenha sucesso na sequência da carreira.

 Saudações alvinegras.

Muito a melhorar para o jogo da Copa do Brasil

  O empate diante do Volta Redonda, na Cidade do Aço, por 2x2, além de deixar mais difícil a possibilidade do alvinegro avançar para as semifinais do Estadual, contribuiu para causar preocupação em relação ao jogo da próxima quarta-feira, contra o ABC, pela Copa do Brasil.

 O Glorioso teve uma semana cheia para treinar e pouco se viu de evolução no time, pelo contrário, em relação ao setor defensivo houve um retrocesso, afinal foram duas falhas que originaram os gols do time adversário. O Botafogo esteve duas vezes na frente do placar e cedeu o empate em ambas.

 O time, assim como contra a Portuguesa, abriu o placar no início do jogo, em belo passe de Marco Antonio (em minha opinião o único a ter algum destaque) para Felipe Ferreira, que chutou e contou com um desvio na zaga, que tirou a possibilidade de defesa do goleiro. Mas assim como no último jogo, mais uma vez o time diminuiu o ímpeto na metade do 1º tempo. O adversário cresceu e ficou superior ao alvinegro e empatou merecidamente, quando Ricardinho saiu jogando errado, a bola foi cruzada da direita para a esquerda, passou na frente da linha de marcação alvinegra sem ser cortada, um adversário dominou e chutou no canto. Lá na frente, não criávamos, a bola batia no ataque e voltava.

 A equipe voltou do intervalo sem alterações. Logo nos primeiros minutos, em boa jogada individual, Navarro desempatou para o Botafogo, que ainda chegou logo em seguida com certo perigo. Porém, em ataque do adversário, a bola foi da esquerda para a direita, o estreante Rafael Carioca, que inexplicavelmente barrou Paulo Victor, falhou e deixou um adversário livre, que empurrou a bola para as redes com tranquilidade.

 Mesmo com as cinco alterações, sendo a primeira delas a entrada de Marcinho, que até o momento não disse a que veio, e duas outras nos minutos finais, pouco ou nada ajudaram o time, que deixou mais dois pontos pelo caminho. Luiz Otávio mais uma vez titular, mesmo não tendo mostrado ser merecedor de titularidade nas outras oportunidades que teve.

 Em entrevista ao final do jogo, respondendo pergunta do jornalista Fabiano Bandeira sobre a entrada de Rafael Carioca como titular, o treinador alvinegro disse que a mudança se deu por conta dos treinos e que o lateral estreante é um jogador importante e experiente. E o que mais me preocupou foi ele ter dito que a ideia era dar ritmo pensando na Copa do Brasil. Mesmo com a falha, não tendo mostrado nada de importante ontem o treinador pensa em efetivá-lo na quarta-feira? Ele também disse ter visto evolução na equipe. Me desculpe, mas o time que esteve duas vezes a frente do marcador e cede o empate não pode ter evoluído. Um time que joga razoavelmente apenas durante parte do 1º tempo não pode ter evoluído. O excesso de individualidade em alguns lances não é de um time que vem evoluindo.

 O treinador precisa ser informado que a classificação no jogo de quarta-feira pela Copa do Brasil, em Natal, diante do ABC, valerá 1 milhão e 700 mil reais e que o empate, resultado constante em jogos de seu time, levará a definição para os pênaltis.

 Botafogo: Douglas Borges; Jonathan, Kanu, Gilvan e Rafael Carioca (Paulo Victor); Luiz Otávio, Matheus Frizzo e Ricardinho (Marcinho); Felipe Ferreira (Ronald), Rafael Navarro (Matheus Nascimento) e Marco Antonio (Enio).

 Saudações alvinegras.

Postura inaceitável no jogo de domingo

  O empate diante da Portuguesa nesse domingo, por 1x1, em Edson Passos, foi vergonhoso, tanto pelas circunstâncias do jogo, como pela atuação e postura do time alvinegro em campo.

 O gol do Glorioso com menos de um minuto de jogo, marcado por Felipe Ferreira, em boa jogada de Marcinho, causou uma ilusão momentânea de que seria um bom jogo do time. Mas ficou por aí. A equipe parou de jogar, cedeu campo ao adversário, que teve um gol anulado ainda no 1º tempo e ficou com 10 jogadores, após um marcador cometer falta em Navarro.

 A equipe continuou mal e assim foi para o intervalo, retornando a campo com duas modificações, entrando Kayque e Sousa nas vagas dos amarelados Babi (mal no 1º tempo) e Paulo Victor. Se o motivo de Paulo Victor ter saído foi mesmo o amarelo recebido e o temor de um 2º, já que o time adversário tinha 10 em campo, a entrada de Sousa pouco ajudou, já que com apenas 5 minutos em campo, ele recebeu o amarelo e ficou pendurado no jogo.

 No 2º tempo Kayque teve uma excelente oportunidade, recebendo no meio da área, livre, mas chutou no travessão. Marco Antonio e Ronald foram para o jogo, nas vagas de Ricardinho e Felipe Ferreira. O Botafogo tinha um jogador a mais, porém na prática parecia ter dois a menos do que o adversário, já que sofria pressão e, de tanto pressionar, a Portuguesa empatou, merecidamente, em belo chute de fora da área. Matheus Nascimento substituiu Marcinho próximo do final do jogo, tivemos um bom ataque, mas Navarro preferiu tocar para Marco Antonio na esquerda do que rolar para o menino Matheus, que abria livre na direita, mas ainda assim o zagueiro precisou se esforçar para salvar a bola que se dirigia para o gol.

 Mais do que o tropeço, do que o empate em si, foi a forma como ele se desenvolveu. o Botafogo tinha a vantagem no placar e vantagem numérica em campo, com um jogador a mais e, mesmo assim, apresentou uma postura inaceitável em campo, levando sufoco do adversário, "pedindo" para levar o gol de empate, até que levou de fato. Uma vergonha.

 Desse jogo, Paulo Victor teve uma atuação razoável, até ser substituído no intervalo por já ter cartão amarelo e, no mais, não consigo destacar ninguém. Matheus Babi, em vias de ser negociado e com atuações fracas, levou o terceiro amarelo e, mesmo que permaneça, está fora do próximo jogo, sábado, diante do Volta Redonda.

 Botafogo: Douglas Borges; Jonathan, Kanu, Gilvan e Paulo Victor (Sousa); Matheus Frizzo, Ricardinho (Marco Antonio) e Felipe Ferreira (Ronald); Rafael Navarro, Matheus Babi (Kayque) e Marcinho (Matheus Nascimento).

 Saudações alvinegras.   

Bom futebol até sofrer o gol

  No empate por 1x1 diante do Madureira, em Edson Passos, o Botafogo iniciou bem a partida, pressionando o adversário, com boas trocas de passes e se mantendo no campo de ataque. Um dos problemas encontrados, porém, foi Babi parecer sem o devido tempo de bola e com tomadas de decisão equivocadas. Não se sabe se as especulações sobre sua saída têm influenciado, mas a sensação era de que o atacante estava disperso. Com isso, boas chegadas não tiveram seus desfechos favoráveis.

 O futebol, que em boa parte do 1º tempo poderia ser definido até como de certa forma envolvente, parou no exato momento em que a bola foi lançada para a nossa área, Kanu não alcançou de cabeça, Jonathan rebateu mal, Douglas cortou para a frente da área e um jogador adversário não desperdiçou e abriu o placar.

 A partir do gol, o time alvinegro se perdeu em campo e assim foi até o final da etapa inicial. Era esperado que o treinador mexesse na equipe no intervalo, mas isso não aconteceu. E, sem alterações, o que se viu no início da 2ª etapa foi o mesmo do que se via na 2ª metade do 1º tempo. O time não se encontrava.

 Ronald e Enio substituíram Felipe Ferreira e Marco Antonio por volta dos 15 minutos, porém a equipe encontrava dificuldades no ataque. Passados uns 10 minutos, foi a vez de Navarro e Warley irem para o jogo, nas vagas de Marcinho e Jonathan. E mal havia entrado, Navarro recebeu uma bola na direita, na área, chutou cruzado, o goleiro deu rebote e Babi aproveitou para empatar.

 Depois dos 30, o alvinegro teve um bom contra-ataque, mas Babi demorou muito para soltar a bola e, quando decidiu passar, a bola foi para os pés de um adversário. Restando 10 minutos para o fim do jogo, o treinador colocou o estreante Ricardinho em campo, no lugar de Kayque.

 E o estreante Ricardinho mostrou em campo que poderá nos ajudar bastante, apresentando bons passes e lançamentos. Nos últimos minutos, ele cobrou um escanteio fechado, a zaga tentou cortar e mandou contra o próprio travessão. No rebote, Kanu pegou mal na bola e mandou para fora. No último lance do jogo, Ricardinho cobrou uma falta e obrigou o goleiro a difícil defesa para escanteio, mas o árbitro encerrou a partida antes da cobrança do tiro de canto.

 De positivo, a organização apresentada pelo time durante os 25 minutos iniciais do 1º tempo, antes de sofrer o gol. Boa também a movimentação de Navarro, quando tem entrado. Ontem mais uma vez entrou, se movimentou bem e teve participação fundamental no gol de empate.

 Outro destaque, em minha opinião, foi a participação de Ricardinho, que em pouco tempo em campo, mostrou boa técnica, superior a da maioria do elenco. Junta-se essa boa técnica à experiência que ele possui, tem tudo para ser muito importante para o time na temporada.

 O próximo jogo será domingo, contra a Portuguesa. No momento, o Botafogo é o 6º colocado, mas poderá ser ultrapassado pelo Resende, que recebe a Portuguesa na tarde dessa quinta-feira.

 Botafogo: Douglas Borges; Jonathan (Warley), Kanu, Gilvan e Paulo Victor; Matheus Frizzo, Kayque (Ricardinho) e Felipe Ferreira (Ronald); Marco Antonio (Enio), Matheus Babi e Marcinho (Rafael Navarro).

 Saudações alvinegras.