O
Botafogo encerra a temporada de 2019 com um empate por 1x1 com o Ceará, dentro
do Nilton Santos. O Glorioso terminou o Brasileiro na 15ª colocação, sem
conseguir classificação para nenhuma competição sul-americana. Pela sua
grandeza o clube não pode se contentar com tal colocação e apenas a garantia da
permanência na série A em 2020. Agora, diante de tudo que vivemos nesse ano e a
perspectiva nada favorável que se desenhava, acaba por ser um alívio a fuga
do rebaixamento.
Sobre
o jogo, me limitarei a informar que saímos na frente do marcador aos 38 minutos
do 1º tempo, gol marcado por Marcos Vinícius, que se contundiu no lance e foi substituído por Lucas Campos. A assistência foi do jovem Luis Henrique,
um dos poucos alentos nesse time. Na 1ª etapa o alvinegro somente melhorou um
pouco no terço final e, mesmo assim, aos 44, Cavalieri precisou fazer uma grande
defesa para evitar o empate em bola de cabeça.
Na
etapa final, o treinador colocou Yuri em campo aos 14 minutos, na vaga de Lucas
Barros (ainda estou sem entender o motivo de nos dois últimos jogos do Brasileiro o
Yuri ter sido barrado). Aos 18 minutos, com intervenção do VAR, foi assinalado
pênalti questionável para a equipe cearense, por bola no braço de Marcinho. Na cobrança, aos 20, o Ceará empatou. A partir
daí nada mais se viu no jogo, com o Botafogo sem demonstrar em
campo qualquer possibilidade de chegar à vitória. O treinador ainda mexeu na
equipe aos 32, tirando um dos mais lúcidos em campo, João Paulo, para a entrada
de Wenderson.
Não é concebível a permanência do atual treinador em 2020. A
atuação de hoje, a mesmice, a falta de organização, a inoperância, serviram
para reforçar esse sentimento. “Mas tem multa alta em caso de demissão do
treinador”. Se essa informação for real, é mais inconcebível ainda que algum
dirigente tenha trazido um treinador do lanterna da competição, na reta final e
tenha firmado um contrato desse. Deveriam sair o treinador e quem firmou tal contrato.
Pelas informações de hoje, a
comissão de transição, constituída para atuar no processo de passagem do modelo
atual para o de SA, definiu que o gerente de futebol e o atual treinador
permanecerão pelo menos até o final do Estadual. Lamentável. Que efetivassem o
Lazaroni para o período da transição, mas aí entra a questão da tal multa, que
reitero, se for real, é um escárnio.
Escalação/Substituições
Cavalieri,
Marcinho, Marcelo, Gabriel e Lucas Barros (Yuri); Jean, João Paulo (Wenderson) e Marcos
Vinícius (Lucas Campos); Rhuan, Vinícius e Luiz Henrique.
Saudações
alvinegras.
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