O
Botafogo recebeu o Bangu no Nilton Santos pela 2ª rodada da Taça Guanabara e
não passou de um empate por 0x0. Depois de estrear sendo derrotado pela
Cabofriense, o alvinegro segue sem vitória na competição.
A
sequência negativa não fugiu do que havia ocorrido em 2017 (uma derrota e um
empate nas duas primeiras rodadas) e 2018 (dois empates, sendo um em clássico diante do Fluminense). Em 2017 ficamos fora das semifinais da Taça
Guanabara, mas com recuperação na Taça Rio. Já ano passado, mesmo com os dois
empates iniciais, chegamos as semifinais.
Pior
que os resultados são as atuações, na realidade são frutos das mesmas, fracas até aqui. A equipe demonstrou falta de conjunto. As muitas mudanças do primeiro para o segundo jogo também colaboraram para essa falta de entrosamento. Agora, independente do conjunto, questões técnicas
também ficaram evidenciadas nessas partidas. Nossos laterais mais uma vez muito mal em
campo, assim como a nítida falta de um meia de criação para articular as jogadas
ofensivas.
Se
na estreia fizemos o gol em rebote de jogada aérea e as outras chances que tivemos
foi em bolas na trave, oriundas de jogada aérea e de arremate de
fora da área, ou seja, nenhuma jogada bem trabalhada, no jogo de ontem tivemos uma única boa jogada ofensiva, quando
Erik recuperou uma bola no meio de campo, aos 21 minutos do 1º tempo, avançou,
tocou excelente bola para Luiz Fernando, que livre tentou tirar do goleiro, mas esse conseguiu
defender e evitar o gol. Fora isso, tivemos chutes de Alex Santana aos 34 do 1º
tempo, para fora, e aos 11 do 2º, com a bola sobrando para Luiz Fernando, que
não conseguiu driblar o goleiro.
O
zagueiro Gabriel estreou bem, atuando ao lado de Marcelo e a defesa esteve mais
segura do que no 1º jogo. Mesmo assim levamos alguns sustos e Gatito teve
trabalho. No 1º tempo, aos 4 minutos, em cruzamento fechado da direita, a bola
tocou em nosso travessão e aos 31, em chute cruzado, Gatito salvou com o pé. Na
2ª etapa, logo aos 7 minutos, Gatito novamente salvou com as pernas uma
conclusão na área, pela esquerda. O adversário no final tentou pressionar, com
jogadas pela esquerda, em que um jogador que entrou no decorrer da partida avançava, cortava para o meio, e tentava conclusões, mas com Gatito sempre
atento e defendendo.
O
treinador alvinegro fez três alterações no 2º tempo, sacando Alex Santana,
Pimpão e Wenderson e colocando em campo, respectivamente, Bochecha, Alessandro (“Zé
Gatinha”) e Leandro Carvalho. As alterações não resolveram, pelo contrário, a
equipe ficou descompactada, principalmente após a saída de Wenderson, quando
ficou sem nenhum volante. Alessandro e Leandro Carvalho se embolaram muito
pelo lado esquerdo.
Erik
teve pouco tempo de treino com o grupo, mas mostrou que pode ajudar. Gabriel
foi bem em sua estreia. Wenderson evoluiu do 1º para o 2º jogo. Leandro
Carvalho, apagado no jogo, havia demonstrado desejo de permanecer no Ceará, mas
precisa se conscientizar que por força de contrato é no Botafogo que ele vai atuar e precisa focar nisso e retomar os bons momentos vividos na equipe
cearense. Pimpão foi muito mal na partida. Aguirre demonstrou muita luta e só. Alessandro, apenas duas boas inversões de bola.
Nosso
próximo jogo será sábado, no Nilton Santos, no clássico diante do Flamengo,
quando atuaremos sem Gilson, expulso nos acréscimos do jogo de ontem, por total
destempero.
Cartões
Amarelo
para Marcelo, Aguirre, Bochecha, Leandro Carvalho e Gilson.
Vermelho
para Gilson.
Escalação/Substituições
Gatito,
Marcinho, Marcelo, Gabriel e Gilson; Wenderson (Leandro Carvalho), Alex Santana
(Bochecha) e Luis Fernando; Erik, Aguirre e Pimpão (Alessandro).
Saudações
alvinegras.
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