quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

2º jogo, mais um tropeço


 O Botafogo recebeu o Bangu no Nilton Santos pela 2ª rodada da Taça Guanabara e não passou de um empate por 0x0. Depois de estrear sendo derrotado pela Cabofriense, o alvinegro segue sem vitória na competição.

 A sequência negativa não fugiu do que havia ocorrido em 2017 (uma derrota e um empate nas duas primeiras rodadas) e 2018 (dois empates, sendo um em clássico diante do Fluminense). Em 2017 ficamos fora das semifinais da Taça Guanabara, mas com recuperação na Taça Rio. Já ano passado, mesmo com os dois empates iniciais, chegamos as semifinais.

 Pior que os resultados são as atuações, na realidade são frutos das mesmas, fracas até aqui. A equipe demonstrou falta de conjunto. As muitas mudanças do primeiro para o segundo jogo também colaboraram para essa falta de entrosamento. Agora, independente do conjunto, questões técnicas também ficaram evidenciadas nessas partidas. Nossos laterais mais uma vez muito mal em campo, assim como a nítida falta de um meia de criação para articular as jogadas ofensivas.

 Se na estreia fizemos o gol em rebote de jogada aérea e as outras chances que tivemos foi em bolas na trave, oriundas de jogada aérea e de arremate de fora da área, ou seja, nenhuma jogada bem trabalhada, no jogo de ontem tivemos uma única boa jogada ofensiva, quando Erik recuperou uma bola no meio de campo, aos 21 minutos do 1º tempo, avançou, tocou excelente bola para Luiz Fernando, que livre tentou tirar do goleiro, mas esse conseguiu defender e evitar o gol. Fora isso, tivemos chutes de Alex Santana aos 34 do 1º tempo, para fora, e aos 11 do 2º, com a bola sobrando para Luiz Fernando, que não conseguiu driblar o goleiro.

 O zagueiro Gabriel estreou bem, atuando ao lado de Marcelo e a defesa esteve mais segura do que no 1º jogo. Mesmo assim levamos alguns sustos e Gatito teve trabalho. No 1º tempo, aos 4 minutos, em cruzamento fechado da direita, a bola tocou em nosso travessão e aos 31, em chute cruzado, Gatito salvou com o pé. Na 2ª etapa, logo aos 7 minutos, Gatito novamente salvou com as pernas uma conclusão na área, pela esquerda. O adversário no final tentou pressionar, com jogadas pela esquerda, em que um jogador que entrou no decorrer da partida avançava, cortava para o meio, e tentava conclusões, mas com Gatito sempre atento e defendendo.

 O treinador alvinegro fez três alterações no 2º tempo, sacando Alex Santana, Pimpão e Wenderson e colocando em campo, respectivamente, Bochecha, Alessandro (“Zé Gatinha”) e Leandro Carvalho. As alterações não resolveram, pelo contrário, a equipe ficou descompactada, principalmente após a saída de Wenderson, quando ficou sem nenhum volante. Alessandro e Leandro Carvalho se embolaram muito pelo lado esquerdo.

 Erik teve pouco tempo de treino com o grupo, mas mostrou que pode ajudar. Gabriel foi bem em sua estreia. Wenderson evoluiu do 1º para o 2º jogo. Leandro Carvalho, apagado no jogo, havia demonstrado desejo de permanecer no Ceará, mas precisa se conscientizar que por força de contrato é no Botafogo que ele vai atuar e precisa focar nisso e retomar os bons momentos vividos na equipe cearense. Pimpão foi muito mal na partida. Aguirre demonstrou muita luta e só. Alessandro, apenas duas boas inversões de bola.

 Nosso próximo jogo será sábado, no Nilton Santos, no clássico diante do Flamengo, quando atuaremos sem Gilson, expulso nos acréscimos do jogo de ontem, por total destempero.

Cartões

 Amarelo para Marcelo, Aguirre, Bochecha, Leandro Carvalho e Gilson.
 Vermelho para Gilson.

Escalação/Substituições

 Gatito, Marcinho, Marcelo, Gabriel e Gilson; Wenderson (Leandro Carvalho), Alex Santana (Bochecha) e Luis Fernando; Erik, Aguirre e Pimpão (Alessandro).

 Saudações alvinegras.

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