A
derrota do Botafogo para o São Paulo, por 2x1, no Nilton Santos, foi amarga,
com o segundo gol saindo aos 46 da etapa final, mas o resultado premiou a equipe que buscou a vitória até o fim.
Na
etapa final o treinador adversário fez alterações ofensivas, visivelmente de
quem não estava se contentando com o empate. Já o nosso treinador o que fez nos
minutos finais? Tirou Luiz Fernando e colocou o volante Alan Santos. Minutos
depois sofremos o gol e um dos jogadores que estavam próximos do jogador que
marcou o gol foi exatamente Alan Santos, sem ritmo de jogo. O medo de perder e a falta de ambição
trouxeram ainda mais o adversário para o nosso campo e fez a equipe sair
derrotada. O elenco é limitado sim, mas isso não é justificativa para, ao estar
empatando um jogo atuando em casa, tirar um cara de frente e colocar um volante.
Não há como aliviar, a derrota vai para a conta do Barroca.
A
postura da equipe no 1º tempo foi boa, com mais posse de bola e mais volume de
jogo. Quem assustou primeiro foi a equipe paulista, aos 7, após cobrança de
lateral, com a bola sendo concluída por cima. Aos 11, em chute forte de longe, Gatito
espalmou para escanteio. O alvinegro chegou aos 12, em cruzamento de Luiz
Fernando da esquerda, com Marcinho cabeceando, mas estava impedido e o lance
invalidado quando a bola foi até João Paulo. Aos 22, Gustavo tocou para
Fernando, que devolveu na área para Gustavo, que chutou e o goleiro defendeu
parcialmente. Na sequência, Gustavo recebeu na entrada da área, chutou e o
goleiro defendeu.
A
partida seguia movimentada. Aos 24, após chute de longe, Gatito pegou. Aos 36,
um jogador paulista recebeu na área, passou por Marcelo, chutou cruzado e abriu
o placar. O Botafogo sentiu um pouco o gol sofrido. Aos 39, após escanteio para o time paulista, a bola
foi cabeceada na trave e ficou com Gatito. Aos 42, Cícero cruzou da direita,
Victor Rangel cabeceou e a bola saiu perto da trave. Aos 45, Gustavo, mesmo com
três adversários ao seu redor, conseguiu abrir um bolão para João Paulo, que
avançou, chutou colocado da entrada da área e empatou: 1x1.
A
equipe alvinegra retornou sem alterações para a etapa final, mas parece que o
papo do treinador adversário foi melhor assimilado do que as orientações do
Barroca, afinal o adversário retornou bem melhor que o alvinegro. Logo aos 4
minutos, após chute de fora, Gatito mandou para escanteio. O Botafogo chegou
aos 11, em chute de Marcinho de fora da área que o goleiro defendeu com
tranquilidade. A equipe adversária trocou passes no campo de ataque aos 15, um
atacante recebeu na área, chutou cruzado e a bola saiu.
O
treinador alvinegro resolveu mexer na equipe aos 19, colocando Léo Valencia,
mas quem saiu foi Gustavo. Já Cícero, com cartão amarelo e mal em campo, foi mantido no jogo. O
time não se encontrava em campo, então nova alteração aos 29, com a saída de
Victor Rangel para a entrada de Pimpão, que mais uma vez foi mal, não
contribuindo para melhorar a equipe. As mexidas não fizeram a equipe
melhorar, pelo contrário. Nos minutos finais, mais precisamente aos 43, o
treinador tirou Luiz Fernando, um atacante, e colocou Alan Santos, um volante. Se
tentou segurar o empate, foi castigado três minutos depois, aos 46, em jogada
de escanteio, com a bola sendo cabeceada do 2º para o 1º pau, um atacante
dominou livre e mandou para as redes, desempatando, com Fernando e Alan Santos
marcando a certa distância. Gatito ainda foi exigido e evitou o 3º gol aos
48, mandando para escanteio uma jogada de contra-ataque.
Cartões
Amarelo
para Cícero, Luiz Fernando e Fernando. Os dois últimos receberam o 3º e estão
suspensos do próximo jogo.
Escalação/Substituições
Gatito,
Fernando, Marcelo, Gabriel e Gilson; Cícero, Gustavo (Léo Valencia) e João
Paulo; Marcinho, Victor Rangel (Pimpão) e Luiz Fernando (Alan Santos).
Saudações
alvinegras.
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