segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Que as aguardadas mudanças nos tragam novos horizontes


 Antes das mudanças que estão ocorrendo no clube, darei um pitaco especificamente sobre a saída do Enderson. Considero que ele foi muito importante para o acesso, sem o qual poderia haver dificuldade para a finalização da SAF ou retardaria muito tal processo. Diante disso, somos gratos e reconhecemos sua importância. Agora, pelo projeto e visão do investidor, o treinador parece não se encaixar, tendo o Textor dito em entrevista ao Globo Esporte (matéria citada abaixo) que também não conseguiu identificar um padrão de jogo no time. Um detalhe, dito pelo próprio Enderson, é que o Botafogo fez mais bem a ele do que ele ao clube. Eu diria que ambos se ajudaram no processo e que o treinador sai do Glorioso mais valorizado do que quando chegou.


 Sobre as mudanças, muitas vêm ocorrendo e eram previstas ou pelo menos esperadas por nós (torcedores). Vamos aguardar que tudo dê certo e que possamos ver um clube mais forte, organizado, disputando títulos, bem distante das mesmices, bizarrices, falta de planejamento e de profissionalismo, que há décadas afundava o alvinegro.


 Por outro lado, tenhamos esperança, mas também tranquilidade para aguardar a evolução do processo, que demanda certo tempo e que não ocorrerá como em um passe de mágica. Como o nome diz, é um processo. Logicamente que a empolgação do investidor acaba por nos contagiar também. É inevitável, mas devemos sempre manter os pés no chão.


 Além da dispensa do treinador e sua equipe, Freeland passará a trabalhar com a base e André Mazzuco chegou para ocupar a direção de futebol. Também chegou Alessandro Brito, que estava no Atlético/MG, para comandar a análise de mercado e desempenho.

 Textor concedeu entrevista para o site Globo Esporte e destaco alguns pontos:

- ele já tem em mente um estilo de jogo para o Botafogo e espera que esse estilo fique nítido dentro de 3 a 5 anos, da base ao profissional;

- está em andamento a procura por um treinador para implantar o estilo pretendido para o clube, sendo o português Luís Castro um dos nomes;

- disse ter se encantado, durante uma partida em Portugal, com o futebol de imposição do Bayern, com posse de bola a maior parte do jogo e minando a resistência adversária;

- sobre análise de dados, ele considera que no futebol é necessário uma combinação entre os dados científicos e a arte;

- está ciente da pressão que sofrerá por parte da torcida caso o time não dispute títulos após alguns anos.

 O Textor, em comunicado próprio, citou a rejeição formal em relação a vários acordos comerciais do clube. Segundo ele, os mesmos não refletem os objetivos estratégicos do Glorioso e dificultam que a marca do clube possa se apresentar de forma global. Sobre material esportivo, o pensamento é um parceiro que seja reconhecido pela alta qualidade e distribuição em larga escala, apoiando, assim, a globalização da marca.

 Vamos aguardar as próximas informações. Que venham boas novidades.

 Saudações alvinegras!

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