Antes das
mudanças que estão ocorrendo no clube, darei um pitaco especificamente sobre a saída do
Enderson. Considero que ele foi muito importante para o acesso, sem o qual poderia haver dificuldade para a finalização da SAF ou retardaria muito tal processo. Diante
disso, somos gratos e reconhecemos sua importância. Agora, pelo projeto e
visão do investidor, o treinador parece não se encaixar, tendo o Textor dito em
entrevista ao Globo Esporte (matéria citada abaixo) que também não conseguiu identificar
um padrão de jogo no time. Um detalhe, dito pelo próprio Enderson, é que o
Botafogo fez mais bem a ele do que ele ao clube. Eu diria que ambos se ajudaram
no processo e que o treinador sai do Glorioso mais valorizado do que quando
chegou.
Sobre as
mudanças, muitas vêm ocorrendo e eram previstas ou pelo menos esperadas por nós (torcedores). Vamos aguardar que tudo dê certo e que possamos ver um clube mais
forte, organizado, disputando títulos, bem distante das mesmices, bizarrices,
falta de planejamento e de profissionalismo, que há décadas afundava o
alvinegro.
Por outro
lado, tenhamos esperança, mas também tranquilidade para aguardar a evolução do
processo, que demanda certo tempo e que não ocorrerá como em um passe de mágica.
Como o nome diz, é um processo. Logicamente que a empolgação do investidor
acaba por nos contagiar também. É inevitável, mas devemos sempre manter os pés no
chão.
Além da
dispensa do treinador e sua equipe, Freeland passará a trabalhar com a base e
André Mazzuco chegou para ocupar a direção de futebol. Também chegou Alessandro
Brito, que estava no Atlético/MG, para comandar a análise de mercado e
desempenho.
Textor concedeu entrevista para o site Globo Esporte e destaco alguns pontos:
- ele já tem em mente um estilo de jogo para o Botafogo e espera que esse estilo fique nítido dentro de 3 a 5 anos, da base ao profissional;
- está em andamento a procura por um treinador para implantar o estilo pretendido para o clube, sendo o português Luís Castro um dos nomes;
- disse ter se encantado, durante uma partida em Portugal, com o futebol de imposição do Bayern, com posse de bola a maior parte do jogo e minando a resistência adversária;
- sobre análise de dados, ele considera que no futebol é necessário uma combinação entre os dados científicos e a arte;
- está ciente da pressão que sofrerá por parte da torcida caso o time não
dispute títulos após alguns anos.
O Textor, em
comunicado próprio, citou a rejeição formal em relação a vários acordos
comerciais do clube. Segundo ele, os mesmos não refletem os objetivos
estratégicos do Glorioso e dificultam que a marca do clube possa se apresentar
de forma global. Sobre material esportivo, o pensamento é um parceiro que seja reconhecido pela alta qualidade e distribuição em larga escala, apoiando,
assim, a globalização da marca.
Vamos aguardar as próximas informações. Que venham boas novidades.
Saudações alvinegras!
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