domingo, 21 de julho de 2019

Ofensividade inexistente


 Diante do Santos, no Nilton Santos, não faltou vontade, não faltou empenho, mas faltou qualidade ofensiva. Na realidade faltou qualidade para se criar situações ofensivas e, quando algumas surgem, não são aproveitadas, realçando a falta de qualidade para execução das mesmas. Resultado: derrota por 1x0.

 Essa falta de poder ofensivo desanima demais qualquer alvinegro que assiste as partidas. A sensação é a de que a equipe pode jogar por uma semana inteira e não vai conseguir marcar um gol sequer. No final do jogo, desesperado por um gol para chegar ao empate, o que se viu foi Carli se lançar ao ataque, como um centroavante. O jogo não era uma decisão de campeonato, onde se tenta fazer isso na esperança de sobrar uma bola na área ou um cruzamento. Tal atitude só demonstra a falta de opções de jogadas na frente. É preciso manter a organização e trabalhar na busca por soluções ofensivas.

 A equipe adversária começou tentando pressionar o alvinegro. Chegou aos 6 minutos, em contra-ataque pela esquerda, a bola foi invertida para a direita e, após um chute forte à queima-roupa, Gatito salvou. Eles chegaram com mais perigo ainda aos 38, com um jogador invadindo a área pela esquerda, dando um corte em Marcinho, chutando cruzado e a bola passando rente à trave.

 Na etapa inicial as chegadas do Botafogo foram em chute de longe de Marcinho aos 13, porém fraco e para fora, aos 27, em chute forte de Alex Santana de longe, com o goleiro mandando para escanteio e aos 31, em chute de Cícero, de bem longe, para fora. Pouco, muito pouco.

 No 2º tempo, logo aos 3 minutos, um zagueiro adversário recebeu o 2º cartão amarelo e foi expulso. Mesmo em vantagem numérica em campo, o alvinegro não conseguiu chegar com perigo ao ataque. Aos 12 minutos o treinador alvinegro substituiu Alex Santana por Victor Rangel e aos 18 foi a vez de Pimpão ir para o jogo, na vaga de Luiz Fernando. As alterações não surtiram efeito e aparentemente a equipe ficou até pior em campo.

 Aos 24, para piorar, um jogador adversário escorregou ao tentar driblar Gilson, caiu e o juiz além de marcar a falta inexistente, também aplicou o 2º cartão amarelo para Gilson, que foi expulso. O treinador sacou Diego Souza e colocou Jonathan, para recompor a lateral esquerda. Na cobrança da falta na entrada da área, Gatito espalmou a bola. Aos 29, um atacante recebeu na direita e mesmo marcado por Jonathan, cortou para o meio, chutou forte, no ângulo e abriu o placar.

 Sem criar situações de gol, não conseguimos aproveitar nem quando a chance surgiu em erro do time adversário, como aos 34, quando em saída errada, a bola ficou com Erik, que prendeu demais, desperdiçou a oportunidade e ainda foi gerado um contra-ataque do time santista, mas Gatito evitou o 2º gol.

 A última oportunidade para chegar ao menos ao empate foi aos 36, em cruzamento de Marcinho, com Pimpão cabeceando para fora. A equipe adversária ainda desperdiçou alguns contra-ataques.

 Difícil entender a opção do treinador em preterir Gustavo por Cícero ou João Paulo ou Alex Santana. Qual o motivo para ele ter sido barrado? Com a palavra o Barroca.

 Outra questão que o treinador poderia responder é se Léo Valencia tem treinado mal. O chileno, pelo menos em bola parada é mais eficiente do que a maioria dos companheiros. Possivelmente o chileno, por exemplo, não cobraria tão mal a sequência de escanteios que o Marcinho teve para cobrar e não foi bem, além disso, comparando com alguns do elenco, ele tem capacidade maior para assistências.

Cartões

 Amarelo para Carli e vermelho para Gilson (2 amarelos).

Escalação/Substituições

 Gatito, Marcinho, Carli, Gabriel e Gilson; Cícero, Alex Santana (Victor Rangel) e João Paulo; Erik, Diego Souza (Jonathan) e Luiz Fernando (Pimpão).

 Saudações alvinegras.

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