Diante
do Santos, no Nilton Santos, não faltou vontade, não faltou empenho, mas faltou
qualidade ofensiva. Na realidade faltou qualidade para se criar situações
ofensivas e, quando algumas surgem, não são aproveitadas,
realçando a falta de qualidade para execução das mesmas. Resultado: derrota por
1x0.
Essa
falta de poder ofensivo desanima demais qualquer alvinegro que
assiste as partidas. A sensação é a de
que a equipe pode jogar por uma semana inteira e não vai conseguir marcar um
gol sequer. No final do jogo, desesperado por um gol para chegar ao empate,
o que se viu foi Carli se lançar ao ataque, como um centroavante. O jogo não
era uma decisão de campeonato, onde se tenta fazer isso na esperança de sobrar
uma bola na área ou um cruzamento. Tal atitude só demonstra a falta de opções
de jogadas na frente. É preciso manter a organização e trabalhar na busca por
soluções ofensivas.
A
equipe adversária começou tentando pressionar o alvinegro. Chegou aos
6 minutos, em contra-ataque pela esquerda, a bola foi invertida para a direita e,
após um chute forte à queima-roupa, Gatito salvou. Eles chegaram com mais
perigo ainda aos 38, com um jogador invadindo a área pela esquerda, dando um
corte em Marcinho, chutando cruzado e a bola passando rente à trave.
Na
etapa inicial as chegadas do Botafogo foram em chute de longe de Marcinho aos
13, porém fraco e para fora, aos 27, em chute forte de Alex Santana de longe,
com o goleiro mandando para escanteio e aos 31, em chute de Cícero, de bem
longe, para fora. Pouco, muito pouco.
No
2º tempo, logo aos 3 minutos, um zagueiro adversário recebeu o 2º cartão
amarelo e foi expulso. Mesmo em vantagem numérica em campo, o alvinegro não
conseguiu chegar com perigo ao ataque. Aos 12 minutos o treinador alvinegro
substituiu Alex Santana por Victor Rangel e aos 18 foi a vez de Pimpão ir para
o jogo, na vaga de Luiz Fernando. As alterações não surtiram efeito e
aparentemente a equipe ficou até pior em campo.
Aos 24, para piorar, um jogador
adversário escorregou ao tentar driblar Gilson, caiu e o juiz além de marcar a
falta inexistente, também aplicou o 2º cartão amarelo para Gilson, que foi
expulso. O treinador sacou Diego Souza e colocou Jonathan, para recompor a
lateral esquerda. Na cobrança da falta na entrada da área, Gatito espalmou a
bola. Aos 29, um atacante recebeu na direita e mesmo marcado por Jonathan, cortou para o
meio, chutou forte, no ângulo e abriu o placar.
Sem
criar situações de gol, não conseguimos aproveitar nem quando a chance surgiu em erro do time adversário, como aos 34, quando em saída errada, a bola ficou
com Erik, que prendeu demais, desperdiçou a oportunidade e ainda
foi gerado um contra-ataque do time santista, mas Gatito evitou o 2º gol.
A
última oportunidade para chegar ao menos ao empate foi aos 36, em cruzamento de
Marcinho, com Pimpão cabeceando para fora. A equipe adversária ainda
desperdiçou alguns contra-ataques.
Difícil
entender a opção do treinador em preterir Gustavo por Cícero ou João Paulo ou Alex Santana. Qual o motivo para ele ter sido barrado? Com a palavra o Barroca.
Outra questão que o treinador poderia responder
é se Léo Valencia tem treinado mal. O chileno, pelo menos em bola parada é mais
eficiente do que a maioria dos companheiros. Possivelmente o chileno, por
exemplo, não cobraria tão mal a sequência de escanteios que o Marcinho teve
para cobrar e não foi bem, além disso, comparando com alguns do elenco, ele tem
capacidade maior para assistências.
Cartões
Amarelo
para Carli e vermelho para Gilson (2 amarelos).
Escalação/Substituições
Gatito,
Marcinho, Carli, Gabriel e Gilson; Cícero, Alex Santana (Victor Rangel) e João
Paulo; Erik, Diego Souza (Jonathan) e Luiz Fernando (Pimpão).
Saudações
alvinegras.
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