No
clássico diante do Vasco, no Nilton Santos, o Botafogo saiu vitorioso pelo
placar mínimo, gol de Igor Cássio aos 44 minutos do 2º tempo e se manteve na
briga por uma vaga na semifinal da Taça Guanabara.
Se
o resultado foi bom, o mesmo não se pode falar da atuação da equipe, que se
mostrou previsível, sem variações táticas, não parecendo um grupo que se
dedicou a uma pré-temporada na serra capixaba, não participando das duas primeiras rodadas exatamente para treinar.
O que diferencia o time atual do de 2019 são as qualidades individuais
de alguns jogadores, como Bruno Nazário e Luis Henrique, que sempre tentam algo
diferente, sempre dão trabalho aos defensores adversários. Além disso, ambos,
mais o Pedro Raul, se mostraram até aqui serem bons finalizadores. Luiz Henrique
fez uma jogada no clássico, em que tirou marcadores da jogada e concluiu bem,
acertando a trave. Seria um golaço!
Luiz Fernando, que nos dois jogos anteriores mostrou um rendimento melhor, dando até assistência para gol do
Pedro Raul, teve no clássico uma atuação no nível das do ano passado, quando
não conseguia render ofensivamente.
A equipe adversária atuou basicamente com a
equipe reserva e, mesmo assim, em vários momentos do jogo atuou melhor do que a do alvinegro. Marcelo se desdobrou na zaga para evitar os
perigos e, muitas vezes, precisava, além de fazer a dele, cobrir espaços pela
nossa lateral direita.
Carli, Cícero e Pedro Raul ficaram de fora no clássico, entrando como titulares,
respectivamente, Kanu, que fez bom jogo, Alex Santana, que ficou devendo em
campo e Rafael Navarro, que correu e lutou bastante, mas não conseguiu ser
incisivo.
No 1º tempo, Gatito foi exigido logo aos 8 minutos,
após falta de longe. Aos 10, um atacante fez jogada individual, rolou para um companheiro, que chutou forte da entrada da área e a bola bateu na trave
de Gatito. O alvinegro assustou aos 16, quando Bruno Nazário cobrou falta em
direção da área adversária, Kanu raspou de cabeça e a bola bateu na trave.
Aos 36, Bruno Nazário tocou para Luis Henrique, que fez
jogada individual, chutou e acertou a trave. O adversário assustou aos 46, após
cruzamento da direita, que um atacante completou de letra, a bola resvalou em
Gatito, bateu na trave e saiu para escanteio.
Na
etapa final, logo aos 50 segundos, o time adversário contra-atacou, mas a
conclusão foi para fora. Depois, aos 12 minutos, Luiz Fernando cruzou rasteiro
da direita, um zagueiro cortou e a bola sai perto da trave. Logo depois, aos
15, o time adversário assustou, quando aconteceu um bate-rebate na nossa área, mas Marcelo,
sempre atento, salvou. Aos 17 o chute foi de fora e Gatito espalmou.
O
treinador mexeu na equipe aos 18, tirando Rafael Navarro e colocando Igor Cássio.
Aos 24 Luiz Fernando cruzou, Igor Cássio ajeitou, Alex Santana chutou forte e o goleiro
rebateu. Aos 28, Luiz Henrique recebeu na esquerda, cortou para a perna direita, chutou e
o goleiro defendeu.
O treinador fez mais duas alterações, aos 34 e 38 minutos, tirando Alex
Santana e Luiz Fernando e colocando Caio Alexandre e Rhuan. Aos 44, a bola foi
recuperada no campo de defesa, Caio Alexandre dominou e lançou um bolão para
Bruno Nazário na esquerda, que aguardou a chegada de companheiros na área,
rolou para Igor Cássio, que concluiu, o goleiro rebateu, mas a bola voltou no peito do
próprio atacante alvinegro e foi para as redes. Logo depois, aos 47, Caio Alexandre
puxou um contra-ataque, lançou Luiz Henrique, que avançou pela direita, chutou
cruzado e a bola passou rente à trave.
Foi uma pintura o lançamento do
Caio Alexandre para Bruno Nazário no lance do gol e outra pintura o domínio do Bruno Nazário.
Como falei anteriormente, algumas novidades no elenco desse ano, diferente de
2019, é que vêm fazendo a diferença.
Cartões
Amarelo
para Marcelo e Igor Cássio.
Escalação/Substituições
Gatito,
Fernando, Marcelo, Kanu e Guilherme Santos; Alex Santana (Caio Alexandre), Thiaguinho
e Bruno Nazário; Luiz Fernando (Rhuan), Rafael Navarro (Igor Cássio) e Luiz
Henrique.
Saudações
alvinegras!
Nenhum comentário:
Postar um comentário