terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Treinador não resistiu à sequência de jogos ruins


 O Botafogo iniciou o clássico diante do Fluminense já sem chances de se classificar para as semifinais da Taça Guanabara, mas isso não justifica uma atuação tão lamentável. Pior que a derrota por 3x0, foi a forma como ela ocorreu, com um time totalmente batido em campo, desorganizado, cedendo espaços em demasia ao adversário e precisando agradecer as defesas de Gatito, ao desdobramento de Marcelo na zaga e ao fato do adversário “tirar o pé” na etapa final, fatores que acabaram evitando um placar ainda mais elástico.

 As duas equipes vinham praticamente com o mesmo tempo de treinamento, porém o adversário pareceu estar em um nível muito superior e o alvinegro dava a impressão de que os jogadores tinham acabado de se conhecer. O treinador, além de não dar um padrão de jogo minimamente razoável à equipe, também substituía mal, improvisava alguns, como Igor Cássio, arriscando queimá-lo.

 O time já havia tomado um vareio de bola na quarta-feira pela Copa do Brasil, diante do Caxias e, por sorte, conseguiu avançar na competição. Em minha opinião, o elenco atual é melhor do que o de 2019, mas o treinador não conseguia fazer o time evoluir. O nível de nossas atuações fazia qualquer equipe que nos enfrentava parecer jogar o fino da bola.

 O Botafogo entrou em campo com novidade nas laterais, jogando Barrandeguy e Danilo Barcelos, além de Caio Alexandre como volante e Warley aberto na direita. Nos primeiros 7 minutos de jogo o time tentou alugar o campo de defesa do adversário, teve uma cobrança de falta de Danilo Barcelos no travessão, mas foi só.

 O time adversário abriu o placar aos 9, em cruzamento da direita que o meia pegou na veia, sem chances para Gatito. Aos 19 eles ampliaram, em nova jogada pela direita, com o meia mais uma vez dominando e chutando no canto. O 3º gol aconteceu ainda no 1º tempo, aos 35, em jogada pela esquerda, cruzamento para a área e um atacante concluindo livre.

 A etapa inicial poderia ter terminado com um placar ainda mais elástico. Marcelo afastou o perigo aos 10 e aos 37. Já Gatito foi exigido aos 16 e aos 41. O Botafogo somente chegou aos 39, quando Pedro Raul tabelou com Bruno Nazário, chutou e o goleiro mandou para escanteio.

 Após o intervalo, o Botafogo voltou com Thiaguinho e Igor Cássio nas vagas de Barrandeguy e Cícero, com Warley sendo deslocado para a lateral direita. Os primeiros minutos da etapa final foram lá e cá. Com um minuto, Bruno Nazário chutou cruzado, com perigo. Aos 3, Gatito salvou com o pé um chute cruzado da direita. Aos 5, Igor Cássio recebeu no ataque, tentou encobrir o goleiro, que defendeu. Aos 9, em conclusão pelo lado direito, Gatito salvou para escanteio. Aos 11, Gatito abafou para escanteio uma conclusão pelo lado esquerdo. A partir daí o time adversário administrou o resultado e o Botafogo continuou inoperante. O treinador ainda substituiu, aos 33, Caio Alexandre por Alex Santana.

Cartões

 Amarelo para Igor Cássio (3º dele).

Escalação/Substituições

 Gatito, Barrandeguy (Thiaguinho), Marcelo, Carli e Danilo Barcelos; Cícero (Igor Cássio), Caio Alexandre (Alex Santana) e Bruno Nazário; Warley, Pedro Raul e Luiz Henrique.

 Saudações alvinegras.

Nenhum comentário: