O Botafogo iniciou o clássico diante do
Fluminense já sem chances de se classificar para as semifinais da Taça
Guanabara, mas isso não justifica uma atuação tão lamentável.
Pior que a derrota por 3x0, foi a forma como ela ocorreu, com um time
totalmente batido em campo, desorganizado, cedendo espaços em demasia ao
adversário e precisando agradecer as defesas de Gatito, ao desdobramento de Marcelo na zaga e ao fato do adversário “tirar
o pé” na etapa final, fatores que acabaram evitando um placar ainda mais elástico.
As duas equipes vinham praticamente com o mesmo
tempo de treinamento, porém o adversário pareceu estar em um nível muito
superior e o alvinegro dava a impressão de que os jogadores tinham acabado de
se conhecer. O treinador, além de não dar um padrão de jogo minimamente
razoável à equipe, também substituía mal, improvisava alguns, como Igor Cássio, arriscando queimá-lo.
O time já havia tomado um vareio de bola na
quarta-feira pela Copa do Brasil, diante do Caxias e, por sorte, conseguiu
avançar na competição. Em minha opinião, o elenco atual é melhor do que o de
2019, mas o treinador não conseguia fazer o time evoluir. O nível de nossas
atuações fazia qualquer equipe que nos enfrentava parecer jogar o fino da bola.
O Botafogo entrou em campo com novidade nas laterais,
jogando Barrandeguy e Danilo Barcelos, além de Caio Alexandre como volante e
Warley aberto na direita. Nos primeiros 7 minutos de jogo o time tentou alugar o
campo de defesa do adversário, teve uma cobrança de falta de Danilo Barcelos no
travessão, mas foi só.
O time adversário abriu o placar aos 9, em cruzamento
da direita que o meia pegou na veia, sem chances para Gatito. Aos 19 eles
ampliaram, em nova jogada pela direita, com o meia mais uma vez dominando e
chutando no canto. O 3º gol aconteceu ainda no 1º tempo, aos 35, em jogada pela
esquerda, cruzamento para a área e um atacante concluindo livre.
A etapa inicial poderia ter terminado com um
placar ainda mais elástico. Marcelo afastou o perigo aos 10 e aos 37. Já Gatito
foi exigido aos 16 e aos 41. O Botafogo somente chegou aos 39, quando Pedro Raul
tabelou com Bruno Nazário, chutou e o goleiro mandou para escanteio.
Após
o intervalo, o Botafogo voltou com Thiaguinho e Igor Cássio nas vagas de
Barrandeguy e Cícero, com Warley sendo deslocado para a lateral direita. Os primeiros minutos da etapa final foram lá e cá. Com um
minuto, Bruno Nazário chutou cruzado, com perigo. Aos 3, Gatito salvou com o pé
um chute cruzado da direita. Aos 5, Igor Cássio recebeu no ataque, tentou
encobrir o goleiro, que defendeu. Aos 9, em conclusão pelo lado direito, Gatito
salvou para escanteio. Aos 11, Gatito abafou para escanteio uma conclusão pelo
lado esquerdo. A partir daí o time adversário administrou o resultado e o
Botafogo continuou inoperante. O treinador ainda substituiu, aos 33, Caio
Alexandre por Alex Santana.
Cartões
Amarelo
para Igor Cássio (3º dele).
Escalação/Substituições
Gatito,
Barrandeguy (Thiaguinho), Marcelo, Carli e Danilo Barcelos; Cícero (Igor
Cássio), Caio Alexandre (Alex Santana) e Bruno Nazário; Warley, Pedro Raul e
Luiz Henrique.
Saudações
alvinegras.
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