sábado, 29 de julho de 2017

Apagão alvinegro no Nilton Santos

 O Botafogo, depois de estar com a vantagem de 3x1 diante do São Paulo, acabou amargando uma derrota de 4x3, sofrendo três gols a partir dos 38 minutos da etapa final. Foi um verdadeiro apagão da equipe alvinegra, que acaba deixando escapar pontos valiosos no Brasileiro.

 O time alvinegro começou bem a partida, estava superior ao adversário, mas sofreu um gol aos 17 minutos, em vacilo incrível, ocorrido quando João Paulo protegeu a bola na área, aguardando a saída de Gatito e, diante da indecisão de ambos, um jogador adversário ficou com a bola e abriu o placar. Um minuto depois, Pimpão dominou a bola na ponta esquerda, encontrou Marcos Vinícius na grande área, que chutou de canhota, no canto e empatou.

 O jogo seguia movimentado e Gatito foi exigido, espalmando um chute de fora aos 20. Aos 25 Marcos Vinícius recebeu no campo de ataque, arriscou de fora da área, a bola quicou na frente do goleiro e entrou. Era a virada do Botafogo. A partir daí, a equipe alvinegra recuou bastante e o time adversário alugou nosso campo de defesa, mas conseguimos levar a vantagem para o intervalo. Detalhe: antes do termino do 1º tempo, em jogada aérea na área adversária, a bola foi no braço esticado de um defensor, mas o árbitro não assinalou a penalidade.

 O Botafogo voltou para a etapa final ao seu estilo, fechado, esperando o momento de contra-atacar. Aos 14, Marcos Vinícius, aparentemente desgastado fisicamente, deu lugar a Guilherme. Aos 19, um jogador adversário invadiu a área e se jogou quando da chegada de Carli. O juiz, diferente do lance da bola no braço do defensor adversário no 1º tempo, dessa vez marcou o pênalti, inexistente. Infelizmente, nem todas as equipes têm o privilégio de marcações de pênalti contra serem revistas pela arbitragem. Mas tínhamos Gatito, que pegou a penalidade aos 22.

 Um minuto após o pênalti defendido por Gatito, Guilherme recebeu junto a linha de meio de campo, abriu um bolão na direita para Luis Ricardo, que avançou, tocou para trás e Guilherme, já na grande área, chutou de primeira e ampliou para 3x1. Parecia que a vitória viria, já que tínhamos dois gols de vantagem e o momento no jogo era nosso. Pura ilusão.

 Aos 30 Victor Luis pediu substituição e deu lugar a Victor Lindenbergh. Aos 33, atacamos em velocidade, Pimpão recebeu de Guilherme na direita, devolveu para o companheiro, que chutou por cima. Aos 34 saiu Roger e entrou o estreante Brenner. Aos 36 Luis Ricardo recebeu na direita, cruzou e Pimpão mandou de bicicleta, para fora.

 Depois veio o apagão. Aos 38, após escanteio da esquerda, a bola foi cabeceada do meio da área para o 2º pau e dali cabeceada para as redes. Aos 40, em bate-rebate na nossa área, um adversário pegou o rebote e chutou forte, de virada e empatou. Aos 46, um jogador adversário recebeu livre de marcação, avançou, chutou e virou a partida.

 Um jogo que parecia caminhar para a vitória alvinegra, teve um resultado decepcionante para os 17 mil torcedores presentes no Nilton Santos.

 Que sirva de lição, que nenhum jogo está ganho até que a arbitragem apite o seu final. Hoje o time vacilou, se desligou e tomou três gols no final, que decretaram o resultado amargo, até porque sabemos que um ponto forte da equipe é o setor defensivo.

Cartões

 Não tivemos cartões para jogadores alvinegros.

Escalação/substituições

 Gatito, Luis Ricardo, Joel Carli, Igor Rabello e Victor Luis (Victor Lindenbergh); Lindoso, Matheus Fernandes, João Paulo e Marcos Vinícius (Guilherme); Pimpão e Roger (Brenner).

 Saudações alvinegras.

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