Nesse
domingo, em Porto Alegre, o Botafogo fez o quarto jogo sob o comando do
treinador Paquetá e foi derrotado pela terceira vez. O revés foi por 3x0, com o alvinegro facilmente batido pelo adversário e a sensação
que passou para o seu torcedor é que estava resignado. Nos
quatro jogos sob o comando do novo treinador, são 3 derrotas e 1 vitória, com
um gol marcado e sete sofridos. Na única vitória, a atuação também deixou muito
a desejar e os torcedores somente respiraram aliviados após o apito final.
O
nosso setor ofensivo tem sido inoperante, inversamente proporcional ao setor
defensivo, que tem sofrido muitos gols. Não à toa, temos o saldo de 4 gols
negativos. O treinador colocou uma escalação diferente a cada jogo, mas o
rendimento não melhorou, pelo contrário.
O
clube já teve um prejuízo enorme aos ser eliminado precoce e vergonhosamente da
Copa do Brasil, quando a direção apostou em um treinador sem qualquer
experiência. Agora, aposta em um que atuou por muitos anos em
países sem muito destaque e força no futebol. Já temos jogo pela Copa
Sul-americana na quarta-feira e esperamos que não haja nova decepção, como na
Copa do Brasil, devido à nova aposta da direção do clube.
Nesse
domingo, com algumas surpresas na escalação, como Luis Ricardo e Marcinho
atuando juntos, Renatinho no meio e Aguirre como centro-avante, até pareceu de
início que poderia render algo, quando aos 7 minutos, em escanteio da esquerda,
Aguirre, posicionado no 1º pau, cabeceou rente à trave. Mera ilusão, já que a partir daí
eles começaram a nos pressionar: aos 10 acertaram nossa trave; aos 15, em falta
cobrada para nossa área, um adversário cabeceou sozinho e mandou por cima;
aos 18, em chute cruzado da esquerda, Saulo pulou e espalmou para escanteio;
aos 26 um adversário recebeu na área, chutou forte e Saulo mandou para
escanteio; aos 27, de tanto martelar, eles abriram o placar, quando, após cruzamento da
direita, Marcinho saltou, não alcançou e um atacante chutou de primeira para as redes.
Após
o primeiro gol, o bombardeio continuou: aos 32, em chute de longe, Saulo mandou para
escanteio; aos 33, após cobrança de escanteio, Saulo foi na bola, não conseguiu
cortar, um adversário pegou o rebote e mandou para fora; aos 44, Rabello perdeu
a bola no campo de defesa, saiu um cruzamento da direita para a esquerda
e um atacante, completamente livre, dominou e chutou para as redes, ampliando o
placar: 2x0.
Sem
produzir nada em campo, o Botafogo voltou para o 2º tempo sem NENHUMA
alteração. Iniciada a etapa final, logo aos 3 minutos, a bola foi chutada
cruzada da entrada da área e passou perto da meta de Saulo; aos 12, a bola iria
sair pela linha de lado, Moisés correu e
conseguiu evitar, mas deixou limpa para um adversário, que
tabelou, cruzou rasteiro da direita para a esquerda e outro atacante só teve o
trabalho de empurrar para as redes: 3x0.
O
treinador alvinegro, logo após o 3º gol e com a enorme desvantagem, finalmente
alterou a equipe, sacando Marcinho e colocando Brenner. Alguns minutos depois
ele substituiu Moisés, que sentiu uma lesão e colocou Gilson. Depois foi a vez
de Luiz Fernando ser substituído por Léo Valencia.
O
time adversário deu uma desacelerada por conta da vantagem obtida e o
Botafogo continuava inoperante ofensivamente. A equipe gaúcha quase ampliou aos
29, em contra-ataque que gerou bate-rebate na nossa área. Pelo nosso lado,
somente chegamos quando o time gaúcho administrava o jogo: aos 30, Aguirre chutou
de longe e o goleiro rebateu; aos 35, Renatinho arriscou de longe e o goleiro
defendeu em dois tempos; aos 45, Aguirre arrancou em velocidade, chutou de
longe e o goleiro mandou para escanteio.
É
triste, é desalentador, é angustiante ver o Botafogo ter atuações tão ruins em
sequência.
Cartões
Amarelo
para Brenner e Gilson (3º dele, ficando suspenso do jogo contra o Santos).
Escalação/substituições
Saulo,
Luis Ricardo, Joel Carli, Igor Rabello e Moisés (Gilson); Jean, Matheus
Fernandes, Marcinho (Brenner), Renatinho e Luiz Fernando (Léo Valencia); Aguirre.
Saudações
alvinegras.
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