O
Botafogo foi derrotado novamente, agora pela Copa Sul-americana, no Paraguai,
por 2x1, diante do Nacional. Em termos de classificação para a próxima fase, a
situação ainda é reversível, já que bastará uma vitória por 1x0 no Nilton Santos, no dia
16 de agosto.
O
que doeu, o que envergonhou, foi ver um time trajando a gloriosa camisa
alvinegra ter uma atuação tão pavorosa, diante de um adversário fraco. Na
realidade, foi mais uma atuação fraquíssima.
Depois
de cinco jogos, com quatro derrotas e apenas uma vitória suada, o treinador foi
desligado do comando técnico do clube, que já havia apostado em Felipe no
início do ano, o que nos custou a eliminação da Copa do Brasil. Com a saída de
Valentim durante a parada para a Copa do Mundo, a direção vai lá e faz mais uma
aposta, trazendo um treinador que vinha atuando em países sem expressão no
futebol.
O
time adversário concedeu ao Botafogo muitos espaços durante a 1ª etapa, mas o
alvinegro não aproveitou, pecando nas assistências ou nas escolhas erradas.
Para piorar, sofremos um gol cedo novamente. Aos 9 minutos, Matheus Fernandes cortou
uma bola para fora da área, um paraguaio cabeceou de volta, para um
companheiro, que dominou no peito, de costas para o gol, mandou de bicicleta e
abriu o placar.
Chegamos
aos 12, com Léo Valencia concluindo por cima da meta adversária. Mas quem
assustava eram eles: aos 22, em troca de passes na nossa área, um paraguaio
concluiu por cima; aos 28, um jogador adversário concluiu no canto, mas Saulo
se esticou e mandou para escanteio.
Finalmente,
aos 30, Carli lançou do campo de defesa para Kieza, na ponta direita. O atacante
alvinegro deixou um marcador para trás, entrou na área, cruzou para a pequena
área, Pimpão tentou concluir e a bola sobrou para Luiz Fernando, que mandou para
as redes: 1x1.
Com
vários jogadores mal na partida, esperava-se que a equipe voltaria com modificações
após o intervalo, mas nenhuma substituição foi feita. O time adversário
assustou logo com um minuto da etapa final, em chute forte, para fora. Aos 6,
Matheus Fernandes tinha a posse de bola, mas foi desarmado e no contra-ataque a
bola foi chutada da entrada da área, sem chances para Saulo: 2x1 Nacional.
Não
chegávamos, com exceção de um chute de Léo Valencia, que o goleiro defendeu.
Então, aos 23 minutos, finalmente o treinador mexeu na equipe, sacando Pimpão e
Matheus Fernandes e colocando em campo Renatinho e o volante Marcelo. Aos 33
foi a vez de Brenner substituir Luiz Fernando.
O
time paraguaio deu trabalho ao nosso setor defensivo: aos 27, um adversário driblou Rabello, abriu na direita, a bola foi chutada e Saulo mandou para
escanteio; aos 39, em lance perigoso na nossa área, Saulo espalmou para a
frente, mas a zaga cortou; aos 40, em cobrança de escanteio, a bola atravessou
perigosamente toda extensão da nossa área, ninguém tocou e ela sai no lado
oposto; aos 44, em chute cruzado a meia altura, Saulo espalmou; aos 45, um paraguaio
driblou Carli, junto da linha de fundo, entrou na área, chutou
sem ângulo e mandou por cima.
Já
o Botafogo somente assustou aos 35, em cobrança de falta de Léo Valencia, da
entrada da área, com a bola saindo rente à trave, e aos 48, quando em rebatida
mal feita pelo goleiro, a bola foi tocada para Brenner, livre, que perdeu um
gol incrível, ao concluir em cima de um zagueiro, que estava posicionado em
cima da linha de gol.
Cartões
Amarelo
para Lindoso e Carli.
Escalação/substituições
Saulo,
Luis Ricardo, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Lindoso, Matheus Fernandes
(Marcelo), Pimpão (Renatinho), Léo Valencia e Luiz Fernando (Brenner); Kieza.
Saudações
alvinegras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário