segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Poder de(o) Fogo compromete a campanha

O Botafogo segue sua saga no Brasileiro. Depois de conseguir a vitória diante do Avaí por 2x0, em casa, o alvinegro foi até Curitiba enfrentar o Athlético e retornou para o Rio com derrota por 1x0. O resultado mantém a equipe alvinegra em posição muito incômoda na tabela de classificação, permanecendo a frente de Ceará, Cruzeiro e Fluminense por tropeços dessas equipes.

O torcedor alvinegro não suporta mais assistir, jogo após jogo, a um futebol paupérrimo apresentado pelo seu time, que não consegue produzir absolutamente nada em termos ofensivos, praticamente nenhuma dificuldade para as defesas adversárias.

Para completar, o treinador, que havia admitido ter errado ao substituir o jovem Rhuan, que fazia boa partida diante do Avaí, preteriu o jovem e promoveu o retorno de Luiz Fernando diante do Athlético, que estava suspenso por expulsão no jogo contra o Flamengo, cartão vermelho esse que acabou sendo preponderante para a derrota no clássico. Luiz Fernando não vem bem há um bom tempo e após ter sido expulso, em função de falta cometida para parar contra-ataque gerado por erro de passe dele mesmo, acabou sendo premiado com o retorno à titularidade.

Um dos receios de vários torcedores era em relação ao retorno de Fernando na lateral direita, após ter cumprido suspensão, isso em função das jogadas em velocidade sabidamente protagonizadas por jogadores do time paranaense. Rickson havia sido improvisado na lateral na partida diante do Avaí e se saiu razoavelmente bem na marcação. Poderia ter sido mantido, em função de limitações técnicas do lateral titular e de características do adversário. O treinador optou pelo retorno de Fernando e o gol paranaense saiu após erro do lateral alvinegro, que tentou sair driblando no campo de defesa. Em entrevista após o jogo diante do Avaí, o treinador havia dito que o torcedor estava enxergando melhor do que ele. Deveria, então, ouvir mais a voz da arquibancada.

Contra o Avaí o jovem Lucas Campos entrou na partida e sofreu o pênalti que resultou no 2º gol alvinegro. Não merecia uma nova chance? No jogo em Curitiba, ao tirar Luiz Fernando, o treinador optou por Marcos Vinícius, que absolutamente nada produziu desde que chegou ao clube. A titularidade de Luiz Fernando é inexplicável, já que não é um jogador que venha fazendo a diferença, muito longe disso.

O jogo, logo aos 2 minutos do 1º tempo, teve Cavalieri sendo exigido após chute de fora. Aos 18, após cobrança de falta, novamente Cavalieri precisou espalmar, com a bola saindo para escanteio. Na cobrança do escanteio, foi marcado toque no braço de Igor Cássio e consequentemente pênalti, após a intervenção do árbitro de vídeo. Na cobrança da penalidade, aos 24, o jogador paranaense mandou para fora. Aos 35, após bate-rebate na nossa área, a bola foi chutada da marca do pênalti e Cavalieri defendeu. A única chegada do time alvinegro na 1ª etapa somente aconteceu aos 43, em cobrança de falta da direita em direção da área, com Cícero cabeceando rente à trave, porém o bandeirinha havia assinalado impedimento.

O time não produziu nada no 1º tempo, deu sorte do pênalti ter sido cobrado para fora, então era de se esperar alterações na equipe, mas isso não aconteceu, com o time voltando com a mesma formação.

O time paranaense começou a etapa final pressionando. Aos 5, em bola na nossa área, Fernando errou o bote, um jogador adversário dominou livre na área, rolou para trás e o atacante chutou por cima. Aos 7, em chute da entrada da área, a bola passou rente ao travessão de Cavalieri. Finalmente o treinador resolver mexer na equipe aos 11 minutos, tirando Igor Cássio para a entrada de Diego Souza. Logo depois, aos 13, Fernando dominou na lateral direita, tentou sair driblando, perdeu a bola, gerou contra-ataque, um jogador adversário dominou na área, chutou no canto e abriu o placar. Aos 17, Alex Santana deu lugar a Rhuan, que um minuto depois dominou na esquerda, tocou para Léo Valencia, que abriu as pernas deixando a bola na medida para Cícero chutar forte e o goleiro espalmar. A equipe do Athlético chegou a marcar outro gol aos 22, em jogada de escanteio, que um zagueiro cabeceou forte, mas foi marcado impedimento, após intervenção do árbitro de vídeo. Aos 29 saiu Luiz Fernando e entrou Marcos Vinícius. Aos 34 a equipe paranaense chegou com perigo, em tabela na área, com a bola sendo chutada e defendida por Cavalieri para escanteio. Aos 49, Diego Souza recebeu na área, chutou, a bola resvalou na zaga e saiu rente à trave.

Durante todo o jogo a equipe alvinegra chegou com certo perigo apenas em bola de cabeça de Cícero no 1º tempo, mas em impedimento assinalado, em chute forte do mesmo Cícero aos 18 da etapa final e em chute de Diego Souza já ao apagar das luzes, aos 49. Pouco, muitíssimo pouco. Um desalento, uma tristeza, um desânimo ver esse time do Botafogo atuar.

Cartões

Amarelo para Carli (3º dele, suspenso diante do Corinthians).

Escalação/Substituições


Cavalieri, Fernando, Carli, Gabriel e Lucas Barros; Cícero, Alex Santana (Rhuan) e João Paulo; Luiz Fernando (Marcos Vinícius), Igor Cássio (Diego Souza) e Léo Valencia.

Saudações alvinegras.

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