sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Chega um momento que cansa

O Botafogo recebeu o Cruzeiro no Nilton Santos, tendo no adversário um concorrente direto na luta contra o rebaixamento. Teve a torcida ao seu lado (foram 22 mil), cantando, incentivando, mas não teve qualidade, competência, capacidade para conseguir um resultado positivo. Resultado: derrota por 2x0.

Uma partida em que uma vitória faria o alvinegro abrir 7 pontos de vantagem em relação ao adversário e, consequentemente, em relação à zona de rebaixamento, já que a equipe mineira era a primeira do Z4, acabou sendo um desastre, afinal, com a derrota, a distância para o Z4 é agora de apenas 3 pontos e não conseguimos enxergar na equipe a capacidade necessária para conseguir os pontos que precisa até o final da competição.

Com resultado frustrante, o que pudemos notar em vários torcedores nas redes sociais era o sentimento de "cansei", "não aguento mais", "minha saúde precisa ser preservada", e por aí vai. Exagero? Em minha opinião não, até porque compartilho desse sentimento de desânimo, de falta de forças. A torcida alvinegra comprou o barulho, compareceu em peso, sabedora da importância de sua presença. Incentivou, buscou empurrar o time, mas esse parece que está com as engrenagens enferrujadas e por mais empurrão que receba, não consegue progredir.

O time mineiro começou melhor, teve uma boa oportunidade, bloqueada por Gabriel. O jogo equilibrou, a equipe de Minas passou a errar passes, mas o Botafogo não conseguiu se aproveitar. Teve uma sobra de bola para Carli, após cobrança de falta por Léo Valencia, que o zagueiro não aproveitou e um chute de Luiz Fernando dado da grande área, por cima da meta adversária. A equipe alvinegra buscava ser dona das ações, mas pecava sempre no campo de ataque, insistia em cruzamentos, não aproveitados.

A equipe mineira abriu o marcador aos 25, em jogada de escanteio, com um jogador subindo mais que Gustavo e cabeceando para as redes. Até o final do 1º tempo chegamos em chute forte de Léo Valencia, defendido em dois tempos e em uma sequência de escanteios e algumas faltas, mas sem tirar proveito.

O Botafogo retornou do intervalo com Igor Cássio no lugar de Victor Rangel. A equipe tentava, mas não mostrava capacidade para criar situações de gol. Diego Souza, mal em campo, não conseguia dar sequência às jogadas. Aos 19 Léo Valencia deu lugar a Alex Santana e Diego Souza permanecia em campo. Tivemos boa oportunidade em chute fortíssimo de Marcinho, que tirou tinta da trave adversária e outra em falta cobrada por Marcinho, que o goleiro deu rebote, Gabriel concluiu e a bola saiu bem perto.

Aos 33 saiu Gustavo e entrou Vinícius, mas com as alterações a atuação do time, que já não era das melhores, piorou bastante. A tentativa de pressão foi na base de cruzamentos e nenhum deles aproveitado. Com o time aberto, a equipe adversária contra-atacou e ampliou aos 51.

Destaco no jogo o zagueiro Gabriel. Nossos laterais participaram bastante da partida, mas faltou capricho nos cruzamentos.

Cartões

Amarelo para Luiz Fernando.

Escalação/Substituições

Gatito, Marcinho, Carli, Gabriel e Yuri; Gustavo (Vinícius), João Paulo, Léo Valencia (Alex Santana); Diego Souza e Luiz Fernando; Victor Rangel (Igor Cássio).

Saudações alvinegras.

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