terça-feira, 28 de novembro de 2017

A última oportunidade. Acreditar, sonhar ou apenas se iludir?

 Depois da derrota para o Palmeiras, por 2x0, em São Paulo, o Botafogo caiu uma posição, saindo da zona de classificação para a Libertadores.

 A próxima partida, derradeira na competição, será domingo, no Nilton Santos, contra o Cruzeiro. Ainda há possibilidade de classificação para a Libertadores, mas não dependemos apenas de nós. As partidas apagadíssimas que o alvinegro vem tendo há algum tempo fizeram com que os concorrentes às vagas se aproximassem e alguns nos ultrapassassem.

 Como o Cruzeiro figura entre os seis primeiros e foi o campeão da Copa do Brasil, já tem sua vaga assegurada na próxima Libertadores. Com isso, o G6 virou G7 e o Botafogo, desde a 22ª rodada, se encontrava entre a 6ª e 7ª colocações (em uma delas ficou em 5º), mas agora se encontra no 8º lugar, colocação que somente dará uma vaga para a Libertadores se o Grêmio conquistar a referida competição, na próxima quarta-feira.

 Dizem que tudo com o Botafogo é mais sofrido, mas nessa reta final quem está tornando as coisas mais sofridas é o próprio grupo (jogadores/comissão técnica/dirigentes). Alguns torcedores reclamam que tem havido perda de foco, desinteresse, prepotência, prioridade em pleito eleitoral, além de outros fatores.

 Não se pode querer jogar nas costas do sofrido torcedor a responsabilidade pelo declínio técnico/tático, como visto em discurso do treinador e de jogador. No caso do treinador, sem entrar no mérito do protesto em si, se apropriado ou não, não foi a impossibilidade de se efetuar um treinamento, como reclamado por ele, que fez o time cair tanto de produção, até porque a queda é anterior ao fato. Aliás, declarações infelizes demais foram dadas por ele na tal entrevista. Em relação ao jogador, o fato de ter feito bons jogos no 1º semestre não o isenta de ser criticado agora, até porque vem muito mal tecnicamente.

 Ainda dá para acreditar na classificação? A maioria da torcida acreditará e, mesmo chateada, com certeza estará acompanhando a última rodada com a expectativa da classificação chegar. Somos torcedores e, mesmo com todos os tropeços, talvez sejamos quem mais acredita ou sonha ou simplesmente se ilude, isso porque nos importamos com o clube e por ele somos apaixonados. Muitos profissionais estão apenas de passagem e o futuro do clube pouco importa para alguns deles, mas para nós, torcedores, importa demais.

 Sobre o jogo de domingo, direi apenas que tivemos duas chances no 1º tempo, em chute de Guilherme rente à trave, após sobra da defesa e em cabeçada de Pimpão, livre, que foi pela linha de fundo. No 2º tempo eles abriram o placar aos 9, em grandes espaços nas nossas laterais e ampliaram aos 17, em belo chute de fora. O alvinegro criou chances no 2º tempo? Nenhuma.

 Ontem tivemos a estreia no time principal do jovem promissor Ezequiel, mas no pouco tempo em campo não recebeu bola que permitisse executar suas habilidades.

 Quatro jogadores do alvinegro receberam cartão amarelo e em todos os casos foi o 3º, ficando fora do jogo de domingo. São eles: Bruno Silva, João Paulo, Gilson e Pimpão.

 Botafogo: Gatito, Arnaldo, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Lindoso (Ezequiel), Bruno Silva, João Paulo (Marcos Vinícius) e Léo Valencia; Guilherme (Vinícius) e Pimpão.

 Saudações alvinegras.

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