O
empate diante do Audax Italiano, por 1x1, no Nilton Santos, garantiu ao
Botafogo a classificação para a próxima fase da Copa Sul-Americana, porém o
avançar de fase foi desnecessariamente sofrido. Enfrentando um adversário fraco
tecnicamente, o alvinegro, com a vantagem por ter vencido a partida no Chile por 2x1, subiu ao gramado e iniciou a partida aparentemente em ritmo de treino, como se a
fatura já tivesse liquidada e, por sorte, não recebeu um castigo no final do jogo, que seria uma
vergonha e tanto.
Se tivéssemos enfrentado um adversário melhor a
classificação poderia não ter acontecido? Talvez, embora contra um
adversário melhor o time alvinegro, possivelmente, teria outra postura em campo, com mais capricho, com mais atenção e sem afobação.
Foram
várias ligações diretas da defesa para o ataque, exatamente porque o nosso meio
não funcionava, Renatinho não conseguia fazer a ligação e Lindoso não esteve
bem no jogo. As jogadas pelos flancos também não eram produtivas, mas Luiz
Fernando, embora voltando de contusão, esteve melhor que Léo Valencia. Marcinho foi outro que não esteve bem
na partida. Se tiver que destacar alguém do nosso time, essa
pessoa é o zagueiro Joel Carli, que não brinca em serviço.
Mesmo
com tantos problemas, o que mais pesou para o sufoco e o risco no final da
partida foram os gols perdidos, um por Matheus Fernandes, outro por Kieza e outro por Pimpão, embora o
adversário também tenha perdido um, praticamente sem goleiro.
No
1º tempo o time chileno chegou aos 11 minutos, em cobrança de falta, com a
bola atravessando a nossa área e saindo com perigo. O time alvinegro somente chegou com certo perigo aos 31, em cruzamento
de Léo Valencia, que Rabello cabeceou para fora. Só conseguimos chutar a gol
aos 44, com Léo Valencia, de dentro da área, mas o arremate foi fraco e o goleiro
defendeu com tranquilidade. Aos 45 Brenner recebeu na direita, avançou, entrou
na área, cruzou rasteiro, o zagueiro desviou e Léo Valencia não conseguiu
concluir.
Voltamos
do intervalo com a mesma formação. Logo aos 5 minutos da etapa final, Renatinho
chutou de longe e o goleiro defendeu em dois tempos. Aos 7, Brenner avançou pela
esquerda, cortou a marcação, mas chutou por cima. Aos 13, Matheus Fernandes
recebeu de frente para a área, arriscou o chute e abriu o placar para o
alvinegro.
Aos
18 o treinador alvinegro substituiu Léo Valencia por Kieza. Dois minutos após
entrar, Kieza avançou pela esquerda, foi ao fundo, tocou para trás, Brenner
escorou e acertou a trave. Aos 21 foi a vez de Pimpão substituir Luiz Fernando.
Aos 26 Matheus Fernandes ganhou de um adversário no meio, avançou livre,
concluiu, a bola foi desviada e saiu para escanteio. Aos 29, a bola foi na
nossa área e sobrou livre para um adversário, com Jefferson caído, mas a
conclusão, para nossa sorte, foi por cima.
Aos
34 minutos Brenner saiu para a entrada de Jean. Aos 37, Kieza roubou uma
bola no campo de defesa, avançou livre, entrou na área, mas preferiu rolar para Lindoso, com o passe saindo curto e o marcador
cortou para escanteio. A velha máxima de “quem não faz, leva” se fez presente
aos 39 minutos, com um jogador chileno arriscando de fora da área e empatando a
partida.
Tanto o placar, quanto a classificação, ficaram abertos. Poderíamos ter
liquidado a fatura aos 44, quando Pimpão recuperou uma bola perto da linha de
meio de campo, avançou, mas vendo a saída do goleiro, tentou encobri-lo e
perdeu mais uma chance. Eles ainda tiveram um escanteio para cobrar no último
lance do jogo, mas conseguimos segurar o resultado.
Cartões
Amarelo
para Brenner, Jefferson e Carli.
Escalação/substituições
Jefferson,
Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Lindoso, Matheus Fernandes, Renatinho
e Léo Valencia (Kieza); Luiz Fernando (Pimpão) e Brenner (Jean).
Saudações
alvinegras.
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