Revolta,
desalento, descrédito, tristeza. Sentimentos que tomaram os alvinegros após
mais uma derrota, após mais uma atuação lamentável, fraca, sofrível, indigna de
uma equipe trajando a gloriosa camisa do Botafogo.
Providências da direção do clube? É preciso, mas é difícil acreditar que façam alguma coisa. A sensação que a direção nos passa é que se conforma facilmente com cada revés, afinal não vemos reação, não vemos indignação, não vemos atitudes por parte dos dirigentes. Lamentável!
Pior
que a derrota por 1x0, foi como ela se deu. Assim como ocorreu na goleada
sofrida diante do Grêmio, o time alvinegro assistiu o adversário jogar no 1º
tempo. Pareceu já entrar batida em campo ou em ritmo de treino. A equipe mal
combatia, praticamente não atacava e quando chegava ao ataque, desperdiçava as
oportunidades, como ocorreu em duas oportunidades com Kieza.
Logo
aos 11 minutos de jogo, em escanteio da direita, a bola foi na nossa área,
Bochecha tentou cortar, a bola ficou com um adversário na área, que deu uma
puxada para o miolo da pequena área e um zagueiro deles se antecipou aos
nossos e fuzilou a rede. O time alvinegro errava demais e era frágil no
combate. Conseguimos chegar aos 17, em boa jogada de Erik, que rolou para Kieza,
mas esse teve o chute bloqueado. Depois chegamos somente nos últimos minutos, aos 42, em chute de Lindoso, que o goleiro mandou
para escanteio, e aos 43, quando Lindoso cruzou da esquerda e Kieza, livre,
cabeceou em cima do goleiro. Aos 45, Matheus Fernandes, muito mal no jogo,
perdeu uma bola, gerou contra-ataque, um jogador adversário avançou,
invadiu a área, chutou sem ângulo e Saulo rebateu.
Mesmo
muito mal no 1º tempo, o time voltou sem qualquer alteração após o intervalo. O
time pareceu voltar correndo um pouquinho mais, mas esbarrava nas próprias
limitações. Aos 10 minutos o treinador tirou Matheus Fernandes e fez entrar Pimpão, que acabou sendo mais uma
figura apagada em campo. Sem conseguir ameaçar o adversário, mais uma alteração
se deu aos 22, saindo Marcinho e entrando Luis Ricardo (a famosa troca de seis
por meia dúzia).
Ainda não satisfeito, nem poderia estar, o treinador tirou
Luiz Fernando aos 32 e colocou Brenner. Ficamos com 2 centro-avantes, mas carecíamos de um meia de criação. Como fazer a bola chegar? Ligação direta defesa-ataque?
Quase isso. Aos 38, Rabello, nosso zagueiro, precisou estar no campo de ataque,
lançar Erik na direita, esse mandou para o meio da área, mas a bola foi
interceptada pelo braço de um adversário. Pênalti assinalado. Lindoso
cobrou aos 39, a meia altura, o goleiro espalmou, Erik pegou o rebote, livre, e mandou
por cima. Um castigo que o time até mereceu, pela forma como se comportou em
campo desde o início do jogo. Agora, a torcida não merece tanto sofrimento,
tanto desgosto, tanta humilhação.
Cartões
Amarelo
Marcinho, Marcelo Benevenuto, Moisés e Erik.
Escalação/substituições
Saulo,
Marcinho (Luis Ricardo), Marcelo Benevenuto, Rabello e Moisés; Lindoso, Matheus
Fernandes (Pimpão) e Bochecha; Luiz Fernando (Brenner) e Erik; Kieza.
Saudações
alvinegras.
2 comentários:
O Botafogo hoje não é mais só o futebol. Há investimentos consideráveis no basquete. Talvez, se esses recursos fossem aplicados no futebol,teríamos um time melhor e salários em dia.
Bom dia Anselmo.
Faz sentido o que pensa, porém ao ler o mesmo questionamento em algum outro canal alvinegro em rede social, a informação dada por alguém (não oficial) é a de que o investimento no basquete é especificamente para esse esporte, quem está investindo focou exatamente nesse esporte. Caso seja procedente a informação, não está sendo diminuído recurso do futebol para o basquete.
Saudações alvinegras!
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