domingo, 9 de setembro de 2018

Mais uma atuação sofrível, indigna do Botafogo


 Revolta, desalento, descrédito, tristeza. Sentimentos que tomaram os alvinegros após mais uma derrota, após mais uma atuação lamentável, fraca, sofrível, indigna de uma equipe trajando a gloriosa camisa do Botafogo.

 Providências da direção do clube? É preciso, mas é difícil acreditar que façam alguma coisa. A sensação que a direção nos passa é que se conforma facilmente com cada revés, afinal não vemos reação, não vemos indignação, não vemos atitudes por parte dos dirigentes. Lamentável!

 Pior que a derrota por 1x0, foi como ela se deu. Assim como ocorreu na goleada sofrida diante do Grêmio, o time alvinegro assistiu o adversário jogar no 1º tempo. Pareceu já entrar batida em campo ou em ritmo de treino. A equipe mal combatia, praticamente não atacava e quando chegava ao ataque, desperdiçava as oportunidades, como ocorreu em duas oportunidades com Kieza.

 Logo aos 11 minutos de jogo, em escanteio da direita, a bola foi na nossa área, Bochecha tentou cortar, a bola ficou com um adversário na área, que deu uma puxada para o miolo da pequena área e um zagueiro deles se antecipou aos nossos e fuzilou a rede. O time alvinegro errava demais e era frágil no combate. Conseguimos chegar aos 17, em boa jogada de Erik, que rolou para Kieza, mas esse teve o chute bloqueado. Depois chegamos somente nos últimos minutos, aos 42, em chute de Lindoso, que o goleiro mandou para escanteio, e aos 43, quando Lindoso cruzou da esquerda e Kieza, livre, cabeceou em cima do goleiro. Aos 45, Matheus Fernandes, muito mal no jogo, perdeu uma bola, gerou contra-ataque, um jogador adversário avançou, invadiu a área, chutou sem ângulo e Saulo rebateu.

 Mesmo muito mal no 1º tempo, o time voltou sem qualquer alteração após o intervalo. O time pareceu voltar correndo um pouquinho mais, mas esbarrava nas próprias limitações. Aos 10 minutos o treinador tirou Matheus Fernandes e fez entrar Pimpão, que acabou sendo mais uma figura apagada em campo. Sem conseguir ameaçar o adversário, mais uma alteração se deu aos 22, saindo Marcinho e entrando Luis Ricardo (a famosa troca de seis por meia dúzia).

 Ainda não satisfeito, nem poderia estar, o treinador tirou Luiz Fernando aos 32 e colocou Brenner. Ficamos com 2 centro-avantes, mas carecíamos de um meia de criação. Como fazer a bola chegar? Ligação direta defesa-ataque? Quase isso. Aos 38, Rabello, nosso zagueiro, precisou estar no campo de ataque, lançar Erik na direita, esse mandou para o meio da área, mas a bola foi interceptada pelo braço de um adversário. Pênalti assinalado. Lindoso cobrou aos 39, a meia altura, o goleiro espalmou, Erik pegou o rebote, livre, e mandou por cima. Um castigo que o time até mereceu, pela forma como se comportou em campo desde o início do jogo. Agora, a torcida não merece tanto sofrimento, tanto desgosto, tanta humilhação.

Cartões

 Amarelo Marcinho, Marcelo Benevenuto, Moisés e Erik.

Escalação/substituições

 Saulo, Marcinho (Luis Ricardo), Marcelo Benevenuto, Rabello e Moisés; Lindoso, Matheus Fernandes (Pimpão) e Bochecha; Luiz Fernando (Brenner) e Erik; Kieza.

 Saudações alvinegras.

2 comentários:

ansliberato disse...

O Botafogo hoje não é mais só o futebol. Há investimentos consideráveis no basquete. Talvez, se esses recursos fossem aplicados no futebol,teríamos um time melhor e salários em dia.

Cadré disse...

Bom dia Anselmo.

Faz sentido o que pensa, porém ao ler o mesmo questionamento em algum outro canal alvinegro em rede social, a informação dada por alguém (não oficial) é a de que o investimento no basquete é especificamente para esse esporte, quem está investindo focou exatamente nesse esporte. Caso seja procedente a informação, não está sendo diminuído recurso do futebol para o basquete.

Saudações alvinegras!