sábado, 7 de fevereiro de 2015

Desse jeito Nilton Santos aplaude!

 No retorno de uma partida oficial ao Niltão, o Botafogo goleou o Bonsucesso por 4x0 e chegou a 7 pontos na Taça Guanabara. No dia de homenagens a Nilton Santos, a equipe alvinegra demonstrou evolução, aplicação, se impôs em campo e, com certeza, deixaria nosso eterno craque feliz. Nas homenagens, podemos acrescentar outra: o gol marcado por Carleto, que utiliza a camisa 6, que sempre foi honrada por Nilton Santos.

 É claro que ainda existem falhas para serem corrigidas, como as saídas de bola de nossa defesa, que hoje errou algumas delas, resultando em lances de perigo para o adversário.

 Tomas não teve a estreia que se esperava, mas precisamos dar um desconto, afinal falta entrosamento, ritmo e estreava em um grande clube. Isso pesa.

 O time começou buscando manter o adversário no campo de defesa, tocava a bola em busca de espaço e aos 10 minutos Pimpão fez boa jogada no campo de defesa, driblou um marcador e antes da linha de meio de campo lançou Diego Jardel, que avançou e na saída do goleiro tocou no canto, a bola bateu na trave e acabou voltando para o próprio Jardel, que empurrou para as redes: 1x0 Fogão.

 Aos 21 Gilberto fez um bom lançamento para Pimpão na direita, que tocou para Arão na área. O volante chutou, a bola bateu na zaga e voltou para ele, que foi ao fundo e cruzou rasteiro para Bill empurrar para as redes: 2x0 Botafogo.

 Aos 30 tomamos um susto, mas aí apareceu a qualidade do nosso paredão: um atacante cabeceou, Jefferson defendeu, Renan Fonseca demorou para despachar a bola e possibilitou que o adversário tocasse para o gol e Jefferson precisou fazer mais duas defesas para evitar o primeiro gol deles.

 Aos 32 Carleto saiu jogando errado, o adversário recuperou e chutou da entrada da área, obrigando Jefferson a se esticar e mandar para escanteio.
 
 Aos 40, após escanteio a nosso favor, a bola foi cruzada, Roger Carvalho cabeceou e a bola tocou na parte superior do travessão.

 No 2º tempo, liquidamos o jogo logo aos 3 minutos, quando Carleto cobrou falta sofrida por Bill e ampliou: 3x0. Aos 12 Pimpão recebeu livre, avançou e encobriu o goleiro, mas a bola bateu na trave e não entrou.

 O treinador sacou Willian Arão e colocou Fernandes e depois foi a vez de Sassá substituir Bill.

 Fernandes mais uma vez entrou com personalidade e aos 26 recebeu na área, chutou, o goleiro deu rebote e o próprio Fernandes aproveitou para completar para o gol e aumentar para 4x0. Aos 30 saiu Tomas e entrou Gegê, que mais uma vez não foi bem.

 Destaco as atuações de Pimpão e Diego Jardel, sendo que este último apareceu mais no 1º tempo. Já citei a personalidade com que Fernandes tem entrado nas partidas e deixo mais uma vez isso registrado.

 Diego Jardel recebeu cartão amarelo na partida.

 Botafogo: Jefferson, Gilberto, Roger Carvalho, Renan Fonseca e Carleto; Marcelo Mattos, Willian Arão (Fernandes), Diego Jardel e Tomas (Gegê); Pimpão e Bill (Sassá).
 
 Saudações alvinegras!

 Twitter: @OpiniaoBotafogo 

4 comentários:

Wesley Machado disse...

André, tô gostando do Diego Jardel agora. Não só pelos gols, mas pela maneira como segura a bola, enfim, uma grata surpresa. Na última partida já havia reparado que ele volta para buscar jogo. Fiquei com uma impressão ruim dele daquela partida contra o time chinês em que perdeu dois gols feitos, mas esta é justamente uma boa característica dele, chegar bem na área para finalizar.

O Rodrigo Pimpão também vem evoluindo. Dá velocidade no contra ataque e é bom nas assistências. Fernandes, como vc falou, tem bastante personalidade. Aos poucos, acredito que vá ganhar a vaga na equipe titular.

O Bill que tô achando muito pesadão. Já sabia que ele era grosso, mas nem tanto. Ainda assim, deixou sua marca hoje, mesmo que de uma maneira estranha. E arrumou a falta para o gol de Carletto.

Quanto às homenagens a Nilton Santos, um jornalista conhecido meu, flamenguista, reparou que o Bill teria feito referência a Nilton Santos na comemoração. Quando deu um passo para a frente e levantou as mãos, como no lance em que o Enciclopédia cometeu pênalti e ludibriou o árbitro no jogo contra a Espanha em 62! Vc reparou nisto?

Cadré disse...

Wesley, sobre o Jardel eu já esperava que ele rendesse quando tivesse alguém para ajudá-lo, que não pode ser o Gegê, infelizmente. Que continue marcando seus gols.
Sobre o Bill, ele tem que ficar enfiado na área. Fora dela não dá. Vi que ele comemorou de forma diferente, mas não sabia do que se tratava. Depois vou rever o lance para ver se foi uma homenagem.

Marcos Paret disse...

Olá amigos.

Minhas opiniões..

Jardel - é, para mim, apenas com a diferença da perna esquerda, o Lucio Flávio da segunda década.

"O" Lady foi assim mesmo: atuações ótimas, golaços no início para, na hora em que se apostou nele como "o cara", afrouxar e micar em todas as situações-limite.

Bill - é botinudo, não tem habilidade mas que raça. Gosto mais de atacante assim, oportunista mesmo sendo cabeçudo, mas com a raça que ele demonstrou, do que um técnico mas chupa sangue.

Cadré disse...

Paret, acho que o Jardel vem evoluindo aos poucos. Esperemos então que com ele seja diferente, que não amarele em momentos decisivos. Só que não dá para esperar que o Jardel seja o meia principal, pois seria muito para ele.
Em relação ao Bill, é isso mesmo que você definiu. Tem mostrado muita raça e precisa atuar enfiado entre os zagueiros. Sair da área para buscar jogo não é a dele.