Com emoção, a vitória veio e a liderança foi mantida

 O Botafogo encarou o Vitória em Salvador e venceu por 2x1, mantendo a liderança do Brasileiro e abrindo vantagem sobre alguns concorrentes.

 Navarro mais uma vez deixou a sua marca, abrindo o placar para o Glorioso. Os instantes finais foram de emoção: pensamos que a vitória havia escapado, com gol deles aos 48, mas aos 49 Sassá arrancou e marcou nosso segundo gol, garantindo uma vitória que deve ser muito comemorada.

 Começamos bem fechados, com três jogadores de contenção, tentando encaixar contra-ataques, mas Tomas, o encarregado hoje de criar jogadas, não funcionou.

 A primeira oportunidade do 1º tempo foi deles, aos 21, em chute cruzado pelo alto, com Helton Leite mandando para escanteio.

 A partir dos 30 o alvinegro se soltou em campo e passou a criar chances: aos 32 Lulinha tocou para Fernandes na esquerda, que cruzou na pequena área, mas o goleiro se antecipou a Tomas e fez a defesa; aos 33 Luis Ricardo entrou driblando na área, mas foi interceptado antes do arremate; no lance seguinte Lulinha recebeu, ganhou do zagueiro e de frente para o gol concluiu e o goleiro mandou para escanteio; aos 38 Fernandes cruzou rasteiro da esquerda, mas o goleiro segurou firme antes da chegada do nosso ataque.

 Faltou tranquilidade e capricho, tanto nas conclusões a gol, quanto nos passes, para que pudéssemos ter saído na frente na 1ª etapa.

 Com Tomas nulo em campo, pensei que não retornasse para o 2º tempo, mas a equipe voltou a mesma. O meia pode até ter exercido alguma função tática definida pelo treinador, mas a função principal dele é armar o meio de campo e nisso não funcionou.

 O adversário voltou para o 2º tempo exercendo uma pressão contra a nossa defesa, em busca do gol. Aos 3 minutos Helton Leite salvou, após bola de cabeça do adversário.

 Até assustamos aos 4, com chute de longe de Arão, mas a bola saiu raspando a trave.

 Aos 11 Helton Leite salvou novamente, após um atacante ganhar de Roger Carvalho, que perdeu o tempo de bola ao tentar atrasar de cabeça.

 O treinador resolver mudar aos 16, tirando Lulinha e colocando Elvis.

 Aos 28 chegamos ao gol: Giaretta cruzou da esquerda, Elvis ajeitou de cabeça e Navarro mandou de voleio e fez um golaço.

 Aos 33 o treinador sacou o autor do gol para a entrada de Sassá. Tomas continuava nulo, mas era mantido em campo. Aos 35 foi a vez de Fernandes sair para a entrada de Camacho.

 Levamos um susto aos 48, quando, após escanteio pela esquerda, o adversário chegou ao empate. Parecia um castigo pelas chances desperdiçadas na 1ª etapa. Apenas parecia.

 Aos 49 a bola foi lançada para Sassá, que ganhou do zagueiro na velocidade e na saída do goleiro chutou colocado, marcando nosso 2º gol, o gol da vitória, o gol da liderança garantida.

 Receberam cartões amarelos: Fernandes (3º dele), Luis Ricardo e Camacho.

 Ainda ocorreram alguns vacilos defensivos, que precisam ser corrigidos. Lulinha participou de alguns lances no 1º tempo, inclusive uma chance perdida. No 2º sumiu. Tomas foi peça nula em campo. Reitero que deve ter cumprido alguma função tática pedida pelo treinador, mas não é o suficiente para justificar a permanência em campo de um meia, que não arma jogadas.

 Há de se destacar o empenhou do time, que não desistiu do jogo, nem quando sofremos o gol de empate aos 48 do 2º tempo. Ainda lutou e conseguiu marcar o 2º gol aos 49. A gente pede sempre isso: empenho, dedicação e superação.

 Botafogo: Helton Leite, Luis Ricardo, Renan Fonseca, Roger Carvalho e Giaretta; Serginho, Willian Arão, Fernandes (Camacho) e Tomas; Lulinha (Elvis) e Navarro (Sassá).

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo