Atualmente
o Botafogo, diante das imensas dívidas, dos altos valores mensais que tem
comprometidos para abater tais dívidas, fica sem condições de fazer boas contratações e, para piorar, acabou por atrasar salários nesses últimos meses,
o que, mesmo não intencionalmente, é sempre uma situação ruim.
Temos
a exata noção que, pelo menos no momento, a luta do alvinegro é para fugir da
degola. A distância para o pelotão de cima aumentou, enquanto nos aproximamos
dos que lutam na parte de baixo da tabela. Sinal de alerta mais do que ligado.
Agora,
imaginem o que uma queda poderá acarretar ao clube diante da penúria financeira
que ele passa. Os valores das prestações do pagamento da dívida vão aumentando e, se houver
um rebaixamento, os recursos passarão a ser ainda menores, ou seja, uma situação quase
impraticável.
Razões
para chegar a esse nível têm aos montes, já relatadas e descritas por
muitos. Com problemas financeiros, o cuidado com os gastos deveria ser grande, mas tivemos erros de avaliação em contratações, assim como em renovações de contratos. Alguns jogadores não têm condições para estar no clube, porém contratações de peso sabemos que não vão acontecer.
Algo precisa ser feito, mas a questão é que o 2º turno se inicia amanhã! Não há descanso, não há tempo
para o treinador preparar melhor a equipe. No sábado já teremos jogo
novamente, dessa vez em casa e com promoção.
O
torcedor, que é quem mais ama e sofre com o clube, poderá ser o responsável
em fazer a equipe se recuperar e fugir de qualquer risco de rebaixamento. É o que temos no momento, ou seja, nós mesmos.
É
aproveitar a promoção no sábado, claro que aqueles que puderem ir, comparecer em
bom número no Nilton Santos e empurrar a equipe. As atuações, o desdobramento
em campo deveriam ser iguais em todos os jogos, mas se como no jogo contra o Nacional do Paraguai, esse time apresenta um ímpeto maior com o estádio cheio, que assim seja.
O
risco de ver o nosso Glorioso sucumbir financeiramente após um rebaixamento,
muito me aflige. Então, o momento é de abraçar a Instituição, não esse time, não
os dirigentes, mas a Instituição. Escorá-la, sustentá-la no grito, no incentivo
direto da arquibancada.
Que os dirigentes tenham a sensibilidade e a noção da
importância dos torcedores e mantenham promoções nos jogos em casa. Que analisem
formas de compensar aqueles que adquiriram pacotes. Que os valores de
bilheteria sejam menores, mas que tenhamos um reforço na arquibancada. Se não vai na
técnica, vai no grito, na raça.
Saudações
alvinegras.
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