terça-feira, 21 de agosto de 2018

Uma queda representa situação insustentável. Então, que abracemos a Instituição.


 Atualmente o Botafogo, diante das imensas dívidas, dos altos valores mensais que tem comprometidos para abater tais dívidas, fica sem condições de fazer boas contratações e, para piorar, acabou por atrasar salários nesses últimos meses, o que, mesmo não intencionalmente, é sempre uma situação ruim.

 Temos a exata noção que, pelo menos no momento, a luta do alvinegro é para fugir da degola. A distância para o pelotão de cima aumentou, enquanto nos aproximamos dos que lutam na parte de baixo da tabela. Sinal de alerta mais do que ligado.

 Agora, imaginem o que uma queda poderá acarretar ao clube diante da penúria financeira que ele passa. Os valores das prestações do pagamento da dívida vão aumentando e, se houver um rebaixamento, os recursos passarão a ser ainda menores, ou seja, uma situação quase impraticável.

 Razões para chegar a esse nível têm aos montes, já relatadas e descritas por muitos. Com problemas financeiros, o cuidado com os gastos deveria ser grande, mas tivemos erros de avaliação em contratações, assim como em renovações de contratos. Alguns jogadores não têm condições para estar no clube, porém contratações de peso sabemos que não vão acontecer.

 Algo precisa ser feito, mas a questão é que o 2º turno se inicia amanhã! Não há descanso, não há tempo para o treinador preparar melhor a equipe. No sábado já teremos jogo novamente, dessa vez em casa e com promoção.

 O torcedor, que é quem mais ama e sofre com o clube, poderá ser o responsável em fazer a equipe se recuperar e fugir de qualquer risco de rebaixamento. É o que temos no momento, ou seja, nós mesmos.

 É aproveitar a promoção no sábado, claro que aqueles que puderem ir, comparecer em bom número no Nilton Santos e empurrar a equipe. As atuações, o desdobramento em campo deveriam ser iguais em todos os jogos, mas se como no jogo contra o Nacional do Paraguai, esse time apresenta um ímpeto maior com o estádio cheio, que assim seja.

 O risco de ver o nosso Glorioso sucumbir financeiramente após um rebaixamento, muito me aflige. Então, o momento é de abraçar a Instituição, não esse time, não os dirigentes, mas a Instituição. Escorá-la, sustentá-la no grito, no incentivo direto da arquibancada.

 Que os dirigentes tenham a sensibilidade e a noção da importância dos torcedores e mantenham promoções nos jogos em casa. Que analisem formas de compensar aqueles que adquiriram pacotes. Que os valores de bilheteria sejam menores, mas que tenhamos um reforço na arquibancada. Se não vai na técnica, vai no grito, na raça.

 Saudações alvinegras.

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