quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Missão dificultada após destempero em campo


 Diante da situação atual do Botafogo, do que a equipe tem mostrado em campo, a derrota por 2x0 para o Palmeiras poderia até ser encarada como previsível. Porém, o time alvinegro se defendeu bem nessa partida, vinha conseguindo segurar as jogadas de ataque dos paulistas e poderia retornar ao Rio, se não com a vitória, pelo menos com um ponto, o que seria muito importante diante do cenário atual e atuando fora de casa.

 A possibilidade de pontuar complicou demais quando Moisés foi expulso, aos 25 minutos do 2º tempo, por receber o 2º amarelo. A partir daí a pressão aumentou e o time paulista abriu o placar aos 32, com o jogador concluindo exatamente na posição que Moisés deveria estar marcando.

 O lateral esquerdo alvinegro já vinha sendo observado pelo juiz ainda no 1º tempo, por demorar a cobrar os laterais. Levou o 1º amarelo ao cometer uma falta aos 40 da etapa inicial. Pareceu um pouco pilhado na 2ª etapa, inclusive causando bate-boca geral ao rolar em campo e reclamar de uma dividida. Para quem já tinha amarelo, deveria ter se controlado, mas aos 25, ao deixar a mão no rosto de um adversário, recebeu o 2º amarelo e foi expulso, nos prejudicando muito.

 Falando em amarelo, o juiz aplicou em excesso para o nosso lado, como no lance da discussão citada, quando mostrou para Brenner e não para o jogador adversário envolvido na confusão. Bochecha foi outro que recebeu amarelo em falta normal e está suspenso do próximo jogo. Não há como garantir que se Moisés não fosse expulso a gente conseguiria resultado melhor, mas o jogo tendia para isso.

 Nos defendemos bem no 1º tempo e conseguimos bons momentos por volta dos 30 minutos, com Marcinho arriscando alguns chutes, como aos 32, em que o goleiro bateu roupa e a zaga cortou. Já os paulistas exigiram de Saulo uma boa defesa aos 8, mandaram uma bola no travessão aos 19, após escanteio que Saulo tocou para trás, aos 25, em chute forte que Saulo espalmou e em arremates da entrada da área, rente à trave.

 Voltamos para a etapa final sem alteração e com alguns bons momentos nos primeiros minutos, em bola cabeceada por Matheus Fernandes, após cruzamento de Moisés e em chute de Luiz Fernando, que o goleiro mandou para escanteio. A equipe adversária assustou aos 8, quando um atacante, livre, cabeceou mal e mandou para fora. Depois disso veio a expulsão de Moisés aos 25. Logo após, o treinador alvinegro colocou Gilson em campo, para suprir a lateral esquerda, sacando Bochecha, que estava com cartão amarelo. A equipe paulista atacava em busca do gol. Tivemos um contra-ataque puxado por Pimpão aos 29, que chutou cruzado, para fora.

 Aos 32 não houve jeito, a bola foi da direita para a esquerda, depois retornou para a direita e um jogador paulista, dentro da área, pegou de primeira e abriu o placar. Aos 35 o juiz marcou pênalti para o adversário, alegando toque no braço de Rabello. Na cobrança, Saulo se esticou e mandou para escanteio. Aos 39, Brenner deu lugar a Aguirre. Aos 41, em cobrança de falta, o time paulista ampliou o placar. Em seguida, Luiz Fernando foi substituído por Ezequiel e nada mais aconteceu na partida.

 Nossa realidade no momento é, infelizmente, lutar contra a degola. É buscar vitórias e torcer contra equipes da parte de baixo da tabela.

 Nosso próximo jogo será sábado, às 21 horas, contra o Sport, no Nilton Santos. Será o famoso “jogo dos 6 pontos”, já que é um adversário direto na luta contra o rebaixamento. Todo jogo deverá ser encarado como decisão.

Cartões

 Amarelo para Bochecha (3º dele, suspenso do próximo jogo), Brenner, Rabello e Gilson.
 Vermelho para Moisés (2 amarelos, aos 40 do 1º tempo e 25 do 2º).

Escalação/substituições

 Saulo, Marcinho, Yago, Igor Rabello e Moisés; Jean, Bochecha (Gilson), Matheus Fernandes, Luiz Fernando (Ezequiel) e Pimpão; Brenner (Aguirre).

 Saudações alvinegras.

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