sexta-feira, 18 de julho de 2014

Há espaço para piorar?

 Claro que há. E não me refiro agora a campo/bola. A situação administrativa e financeira do clube é preocupante demais.

 Em matéria publicada hoje pelo Lancenet, o ex-gerente Sidney Loureiro falou sobre os motivos de ter entregue seu cargo. Citou como fator principal a crise financeira, que causou desgaste com jogadores.

 Admitiu que a questão financeira tem influenciado no rendimento do time, assim como a incerteza de atletas na permanência em 2015, já que 90% do time titular tem contrato apenas até o final desse ano. Disse ele que planejaram em cima de um orçamento, mas o dinheiro não chegou por diversos problemas.

 Sobre os problemas que fizeram o dinheiro não chegar é que eu gostaria que fosse melhor esclarecido. Gostaria de saber quais foram esses problemas e porque eles ocorreram.

 Em outra matéria, dessa vez publicada pelo UOL, o clube teria tentado um empréstimo junto à FERJ, que foi negado. Curiosamente, na reeleição do presidente da FERJ esse ano, quando houve divergência dos grandes com a entidade, à exceção do Botafogo, o presidente do alvinegro pediu a aclamação do presidente da federação, proposta que foi aceita, seguida de aplausos. Relembre o fato, lendo a matéria publicada pelo Lancenet na época.

 A sensação é a de que os dirigentes alvinegros esperam tão somente a aprovação do Proforte. Essa espera tem sido longa.

 Não há como os conselheiros do clube se movimentarem buscando soluções para essa crise administrativa/financeira?

 A gestão muito ruim do clube, que não consegue amenizar as dificuldades financeiras, obviamente influencia o rendimento do time. A insatisfação dos atletas é evidente.

 Alguma providência precisa ser tomada, enquanto há tempo para a equipe reagir e, pelo menos, escapar da queda.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

2 comentários:

Carlos Henrique disse...

Existem coisas tão boas, que se tentarem melhorar, estraga.

Mas não existe nada tão ruim que não possa ser piorado.

Cadré disse...

Exatamente isso, Henrique!
Perfeito!

Um abraço.