Estou
acompanhando a Copa, mas reservei-me o direito de não trazer para este espaço
alvinegro postagens sobre a mesma, apesar da paralisação do Brasileirão para a
realização da competição mundial.
Hoje
resolvi abrir parênteses após o vexame histórico pelo qual passou a seleção
nacional, que foi eliminada ao perder por 7x1 para a Alemanha.
É
bacana a demonstração de união dos atletas ao entrar em campo com a mão sobre o
ombro do companheiro em “fila indiana”, mas isso não refletiu em conjunto e em
entrosamento dentro de campo. A Alemanha, por exemplo, tocava a bola
já sabendo onde se encontrava o companheiro em campo.
Também
é muito bonito, de verdade, time e torcida cantarem o hino à capela, mas apesar da importância que era dada a essa atitude, isso
também não vence jogo.
O
que pode fazer um time vencer jogo é: organização dentro de campo; preparação e
treinamentos adequados; sistema de jogo bem montado, com variações possíveis de
serem realizadas conforme o jogo; padrão de jogo. A
meu ver faltou tudo isso na seleção.
Considero
que na convocação da seleção deve figurar jogadores que estão rendendo no momento e não jogadores convocados por amizade ou que estiveram
bem em competições realizadas anteriormente. A
convocação não pode ser um prêmio pelo passado e sim um mérito pelo presente.
Como
esperar alguma organização e preparação tendo no comando do futebol brasileiro
dirigentes que se preocupam muito mais com patrocínios e amistosos rentáveis do
que com o futebol propriamente dito? Com dirigentes, como o presidente, que não permitiu a presença de Cafu no vestiário após o jogo, alegando que não ficariam ali pessoas estranhas, conforme entrevista do ex-lateral à ESPN? Considero que um atleta campeão mundial tem mais direito de estar ali do que qualquer um dos atuais dirigentes.
O
futebol brasileiro precisa ser repensado no que se refere a dirigentes,
comissão técnica, calendário nacional, estrutura, entre outros fatores, para não chegar o dia de não conseguirmos nos classificar nas eliminatórias para a Copa.
Saudações
alvinegras.
Twitter:
@OpiniaoBotafogo
4 comentários:
Fala meu amigo.
Vergonha é pouco. Faltou de tudo, deste esquema tático a humildade do comandante, claro, passando por talento.
Pois é Paret.
É preciso que tudo seja repensado. O ideal seria começar a mudança pelos dirigentes, mas isso é o mais difícil de acontecer...
Mas o pior de tudo é vermos que poderia ter sido tentado. Argentina e Holanda se respeitaram até o limite dos pênaltis, com o menos incisivo sendo derrotado (hoje a Argentina esteve mais firme). Um jogo de defesas que o Brasil poderia ter imposto aos alemães e lhes criado dificuldades como Gana, por exemplo, já havia criado.
É verdade Paret.
A passividade na marcação e os espaços deixados pelo sistema defensivo, diante de jogadores de qualidade, foi terrível.
Quem escalou e estava ali p/ corrigir, ou pelo menos tentar, e não o fez, ganha muito para isso.
E o pior, ainda achou que o fracasso se resumiu a 6 minutos de pane.
Um abraço.
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