quarta-feira, 3 de junho de 2015

Foi na garra! Bem ao estilo dessa competição.

 O Botafogo foi até Curitiba e venceu o Paraná por 2x1, terminando a rodada na liderança. Se faltou futebol de qualidade, sobrou disposição ao alvinegro, que parece ter se adequado bem ao estilo em que as equipes disputam a série B.

 A vitória parecia improvável a partir dos 30 minutos do 2º tempo, após Arão ser expulso, mas ela veio com o gol marcado por Pimpão, quando o cronômetro ia registrando 48 minutos.

 O jogo começou feio e o Botafogo tentava se adaptar ao campo e ao intenso frio. Logo aos 3 minutos um adversário chutou com perigo, mas a bola foi fora. Até perto dos 25 minutos chegamos apenas por meio de chutes descalibrados.

 Aos 26 Elvis fez jogada pela direita, foi no fundo e cruzou rasteiro na pequena área, onde Bill dividiu com o zagueiro e a bola foi para as redes: 1x0 Fogão. A arbitragem assinalou gol contra.

 Aos 39 Pedro Rosa perdeu a bola e ainda cometeu um pênalti. Na cobrança, aos 40, o Paraná empatou: 1x1.

 A 2ª etapa começou e tomamos um sufoco inicial: aos 7 minutos eles chegaram com perigo após Gilberto perder na corrida, de forma impressionante; aos 8 Renan espalmou para escanteio uma bola cabeceada pelo adversário; após a cobrança do escanteio a bola sobrou para eles chutarem forte, mas Renan mandou novamente para escanteio; após a cobrança deste, aos 9, Renan salvou no reflexo.

 Aos 10 minutos o treinador tirou Diego Jardel e colocou Lulinha. Aos 25 sacou Elvis e colocou Tomas.

 O jogo estava equilibrado, mas aos 29 o juiz marcou um toque de mão de Arão, que para mim não houve e ainda mostrou amarelo para o nosso jogador. Inconformado, Arão exagerou nas reclamações, recebeu o 2º amarelo e foi expulso, nos prejudicando muito. Aos 32 minutos um adversário ganhou de dois marcadores e chutou por cima, com perigo.

 Com um jogador a mais em campo, o adversário fez substituições ofensivas, buscando a vitória. Em função disso e tentando aumentar nosso poder de marcação, nosso treinador tirou Bill aos 35 e colocou o zagueiro Roger Carvalho.

 Os últimos minutos foram emocionantes. Aos 46 tomamos um susto, após a bola atravessar nossa área, sem que ninguém tocasse nela. Aos 47 cobramos uma falta do nosso campo de defesa para o ataque, o zagueiro falhou e a bola sobrou para Pimpão, que chutou cruzado, o goleiro não conseguiu defender, a bola resvalou na trave e morreu no fundo das redes: 2x1 Fogão!

 Giaretta, Renan e Marcelo Mattos receberam cartões amarelos. Arão foi expulso.

 Renan fez defesas difíceis e importantes; Gilberto não repetiu a boa atuação de sábado; Renan Fonseca fez outra grande partida; Giaretta foi bem; Pedro Rosa cometeu falha que originou o gol deles; Roger Carvalho entrou e ajudou na marcação.

 Mattos fez um jogo razoável; Arão vinha bem até cometer a bobagem e ser expulso. Esperamos que ele aprenda que não adianta reclamar daquela forma; Diego Jardel foi mal no jogo; Elvis fez uma partida razoável; Lulinha e Tomas entraram e não produziram;

 Sobre Pimpão, destaco o gol da vitória; Bill pelo menos disputou a bola com o zagueiro no lance do nosso 1º gol.

 Botafogo: Renan, Gilberto, Renan Fonseca, Giaretta e Pedro Rosa; Marcelo Mattos, Willian Arão, Elvis (Tomas) e Diego Jardel (Lulinha); Pimpão e Bill (Roger Carvalho).

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

9 comentários:

Marcos Paret disse...

Olha meu amigo, eu até diria que tivemos técnica sim, da nossa forma limitada mas tivemos.

A técnica só deu lugar ao sufôco depois do erro crasso do garoto Pedro Rosa.

E veja, antes do gol da vitória, num dos inúmeros bombardeios deles na nossa área, uma bola rolou quase sobre a linha do nosso gol (eu vi o gol, cara!).

Ato contínuo, mais um tempinho e veio o balão que o Pimpão aproveitou emendando sem matar a bola.

Ano de sorte este 2015.

Wesley Machado disse...

Renan Fonseca prá mim foi o melhor em campo. Jogador que sabe de sua limitação e não inventa, espana todas as bolas, como deve fazer um zagueiro. Afinal, bola pro mato que o jogo é de campeonato! Sem contar que em cima também ganha todas. A sua dificuldade é em jogadas de velocidade. Mas o que seria do perfeito se não fosse o defeito.

Cadré disse...

Pois é, Paret, é aceitarmos que o time é limitado, que enfrentará dificuldades durante a trajetória, mas termos a confiança de que com empenho, garra, vontade, além da capacidade que alguns possuem, iremos superar tais dificuldades e retornarmos para nosso devido lugar.

Foi mesmo um grande susto aquela bola rasteira atravessando nossa área, mas felizmente no lance seguinte veio o triunfo! Vamos que vamos!

Um abraço.

Cadré disse...

Wesley, também venho elogiando as atuações do Renan Fonseca, que junto de Arão tem sido um dos destaques desse time. Curioso é que no início do ano ele teve atuações inseguras, mas se lembrar bem, atuava pelo lado esquerdo, onde parece que não se sentia a vontade.

Um abraço.

Marcos Paret disse...

Wesley, no início o barba até me assustou mas com o tempo, passei a respeitá-lo. Mesmo sendo ainda um pouco inferior ao Odvan, ele é hoje a reedição daquele estilo 'zagueiro-zagueiro'. Uma bola chutada para qualquer direção à frente do meio de campo pode significar a manutenção do resulado de um jogo, uma invenção à frente da área quase sempre dá em gol do adversário.

Cadré disse...

Isso mesmo, Paret. Ele tem jogado sério sim. É a velha expressão: "Bola para o mato que o jogo é de campeonato!"

Wesley Machado disse...

Paret, sei não se ele ainda não é um Odvan. Conheço bem o Odvan, é da minha cidade, aliás nossa né André? Lembrando que o Odvan tinha ao seu lado o Mauro Galvão. E lembrando tb q em 2002 foi o Odvan q ajudou a afundar o Botafogo, comandou greve d jogadores e tudo. Hj qual zagueiro podemos dizer q é bom se temos na seleção um David Luiz e pasmem outro conterrâneo o Gil, que não é nada mais q um breque d roça?

Wesley Machado disse...

*beque (corretor ortográfico)

Cadré disse...

Wesley, tenho gostado bastante das atuações do Renan Fonseca. Está jogando sério, sem firulas, como se espera de um zagueiro. Ele ainda tem feito a cobertura de espaços que alguns companheiros deixam na defesa.