A
vitória por 3x0, contra o Mogi Mirim, nos manteve na liderança, com 16 pontos
em 18 disputados e fez a diferença no saldo de gols, em relação ao
Náutico, aumentar. O jogo teve tempos distintos e mudou mesmo após o gol nos minutos
finais do 1º tempo e pela postura apresentada no 2º tempo.
Na
1ª etapa praticamente o que fizemos foi dar toquinho para um lado, toquinho
para o outro lado e zero de objetividade. Saíamos da defesa e quando a bola
chegava junto a linha de meio de campo era irritantemente recuada novamente
para a zaga.
Nas
poucas vezes que jogamos em velocidade, fomos mais produtivos, como aos 30 segundos
de jogo, em blitz intensa, que culminou com chute de Gilberto para
corte da zaga e aos 42 minutos, quando Daniel Carvalho, junto da linha de meio
de campo, lançou de primeira para Lulinha na direita, que cruzou rasteiro na
área e Pimpão, no 2º pau, escorou para as redes e abriu o placar para o Fogão.
Tivemos
outro lance de perigo aos 29, quando Camacho lançou na área para Pimpão ajeitar e chutar no canto, mas para fora.
Eles
nos assustaram aos 32, quando cruzaram rasteiro e a bola atravessou a nossa
área e aos 46, após rebote de escanteio, quando a bola foi mal chutada, para fora.
O
time voltou para o 2º tempo com Luis Ricardo na vaga de Pedro Rosa. Além dessa
mudança, também mudou a postura em campo e logo aos 3 minutos, após escanteio
da esquerda, a bola sobrou para Pimpão, que chutou forte, o goleiro deu rebote,
a zaga não cortou e Bill aproveitou e chutou para as redes: 2x0 Fogão.
Não
demorou para ampliarmos: aos 9 Gilberto avançou desde a linha de meio de campo,
chegou no bico da grande área e cruzou rasteiro para a marca de pênalti, onde
Lulinha somente escorou para o fundo das redes: 3x0 Fogão.
Com
a vitória encaminhada, o treinador mexeu aos 12, tirando Daniel Carvalho e colocando
Tomas. Aos 19 Lulinha enfiou um bolão para Bill, mas o goleiro foi mais rápido
e chegou primeiro na bola.
O treinador resolver dar uma chance para Vinícius participar do
jogo, tirando Bill aos 25 minutos. O Botafogo passou a controlar o jogo,
tocando a bola, sem se desgastar.
Mesmo
cadenciando o jogo, tivemos algumas chances de fazer mais: aos 35 Pimpão
tabelou com Gilberto, a zaga cochilou e Lulinha aproveitou e chutou forte, mas
para fora; um minuto depois Camacho também tabelou com Gilberto, recebeu de
volta na área, mas chutou em cima do goleiro; aos 42 Luis Ricardo fez grande
jogada pela esquerda, chutou e o goleiro defendeu para escanteio; aos 47
Gilberto chutou forte, o goleiro defendeu parcialmente, a bola bateu na trave e
não entrou.
8.779 (7.838 pagantes) alvinegros se fizeram presentes no Nilton Santos. A renda foi de R$ 138.390,00.
Lulinha
foi o único alvinegro a receber cartão amarelo na partida.
O
Botafogo volta a campo na próxima terça-feira, contra o Oeste, no interior de São
Paulo.
Renan
não teve trabalho no jogo; Gilberto fez um bom 2º tempo; Renan Fonseca fez
outra boa partida; Roger Carvalho voltou bem. Prefiro ele como companheiro de
Renan Fonseca; Pedro Rosa fez uma boa jogada antes de um minuto de jogo, depois nada, além de atrasar bolas do meio para trás. Foi substituído no intervalo por Luis Ricardo, que
esteve melhor.
Giaretta atuou como volante e nessa posição passa mais segurança; Camacho fez um jogo
razoável, mas o adversário não incomodou; Lulinha deu a assistência para o gol de Pimpão e marcou o 3º. Ele cresceu no 2º tempo; Daniel Carvalho errou
muitos passes, mas deu um passe em profundidade precioso para Lulinha, no lance
do 1º gol e cobrou o escanteio no lance do 2º. Foi substituído por Tomas, que
continua devendo.
Pimpão cresceu no 2º tempo junto com o time. Marcou o 1º gol nos últimos minutos
da 1ª etapa, que parece ter mudado a cara do jogo; Bill marcou o 2º gol e mais
nada; Vinícius não conseguiu aparecer, até porque o time havia diminuído o
ritmo.
Botafogo:
Renan, Gilberto, Renan Fonseca, Roger Carvalho e Pedro Rosa (Luis Ricardo); Giaretta,
Camacho, Lulinha e Daniel Carvalho (Tomas); Pimpão e Bill (Vinícius).
Saudações
alvinegras.
Twitter:
@OpiniaoBotafogo
4 comentários:
Amigão, a mudança no intervalo atende pelo nome de Pedro Rosa.
O cara travou o time durante toda a primeira etapa. Eu vou de norte e fico colado ali na junção com o Oeste. Era irritante vê-lo receber a bola do Renan, girar e tocar para trás.
Tem habilidade mas é aquele tipo de atleta que tem o time pequeno já grudado na personalidade.
No caso específico deste garoto, o seu limite é o Volta Redonda.
Concordo, Paret. Inclusive, escrevi no texto o seguinte sobre a atuação do lateral: "Pedro Rosa fez uma boa jogada antes de um minuto de jogo, depois nada, além de atrasar bolas do meio para trás".
Além do Pedro Rosa, penso que o Camacho tb ñ tem condições d vestir a camisa gloriosa, ainda mais levando-se em consideração q tínhamos no banco o Fernandes, principalmente, e até mesmo o Andreazzi, jogadores da base e com muito mais qualidade q este Camacho, q me parece jogada d empresário. No mais, o time tem d ser este q começou ontem, com o Luís Ricardo na esquerda, enquanto o Carleto não volta, a dupla Renan e Roger, com o Giaretta na cabeça d área, Mattos continuaria d fora, voltaria o Arão no lugar do Camacho. E quando o Jefferson, claro, e o Luis Henrique voltarem das respectivas seleções assumiriam as vagas de Renan e Bill respectivamente.
Wesley, também queria ter visto o Andreazzi na vaga do Camacho. Como Giaretta estava se readaptando, colocar Fernandes talvez fosse arriscado, pois ele sobe muito e a defesa poderia ficar desguarnecida.
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