Um mínimo de postura

 A luta tem sido árdua para reerguer o Botafogo, sobretudo na questão financeira. Vários avanços ocorreram, mas muito ainda será necessário fazer para o clube se reequilibrar. É natural que nessa caminhada aconteçam acertos e, na busca pelo melhor, até equívocos.

 O clube tem tido muita dificuldade para conseguir patrocinadores, principalmente master e é preciso manter um mínimo de postura por parte de diretores. Sim, me refiro à polêmica em relação à roupa utilizada pelo diretor comercial ao receber, no clube, representantes da Arena Manaus, tratando de possíveis partidas do Glorioso no norte do país.

 Concordo que a vestimenta não mede a competência e nem a qualidade do trabalho de ninguém, mas pode ser interpretada por possíveis parceiros como certo desleixo, incompatível com a grandeza do clube, a qual precisa sempre ser demonstrada por todos que nele atuam.

 O dirigente em questão poderia, como exemplo, ter sido pego de surpresa, com uma visita inesperada, em um momento que ele tenha passado rapidamente no clube. Mesmo que isso tivesse ocorrido, uma reunião surpresa, ele poderia até se reunir, mas não se deixar fotografar, avisando que não estava trajado adequadamente, evitando desgaste da imagem do clube e não dando munição à parte da imprensa, que gosta de depreciar o alvinegro.

 Aproveitando que o assunto da postagem não se refere a “campo/bola” e que críticas têm ocorrido em relação a alguns setores do clube, por não funcionarem a contento, considero, na minha humilde opinião, que o dirigente precisa se lembrar sempre que ao ser eleito o seu compromisso é com o Botafogo, devendo tentar trazer sempre os melhores profissionais para ajudar, independente se o nome vai agradar a grupo político interno que o apoiou ou que faça parte.

 Saudações alvinegras.