domingo, 21 de setembro de 2014

Não foi bom, mas poderia ter sido pior

 Fomos a Santa Catarina e estamos voltando com um empate de 1x1, contra o Criciúma. Empate fora pode ser considerado bom resultado? Depende das circunstâncias, mas no nosso caso, ou melhor, na nossa situação na tabela, a vitória era importante.

 Considerando os vários desfalques, que prejudicam o conjunto e a qualidade, que já deixa a desejar, podemos dizer que dos males o menor. Saímos momentaneamente do Z4, mas podemos voltar nesse domingo, dependendo dos resultados de Coritiba e Palmeiras. Para terminarmos a rodada fora do Z4, teremos que torcer por derrota do Coritiba contra o Sport, em Recife, e para que o Palmeiras não vença sua partida contra o Goiás, em Goiânia.

 O jogo desse sábado começou equilibrado, meio amarrado no meio de campo até os 20 minutos do 1º tempo. A partir daí começaram a surgir algumas oportunidades para as duas equipes.

 O Criciúma quase marcou aos 22, após cruzamento da direita e arremate perigoso. Um minuto depois foi a vez do Botafogo chegar, quando Rogério recebeu de Airton e chutou por cima.

 Aos 25 eles chegaram novamente, quando após escanteio a bola atravessou toda extensão de nossa área e saiu. Chegaram novamente aos 27, com mais perigo, quando um atacante cabeceou no travessão defendido por Jefferson.

 Aos 34 Jefferson defendeu após um cruzamento vindo de escanteio e fez a reposição rápida para Wallyson, que avançou, entrou na área e foi derrubado. O juiz marcou o pênalti. Zeballos cobrou aos 36 e fez 1x0 Botafogo.

 Aos 45 Rogério recebeu de Airton e chutou cruzado, com a bola passando perto. O 1º tempo terminou e fiquei preocupado com o fato de Sidney ter recebido amarelo aos 30 e, por ser marcador, seria um risco receber outro no 2º tempo e ser expulso. Talvez um “trauma” pelos últimos jogos com atletas expulsos.

 Sempre torci por chances para Sidney na equipe. Por ironia, hoje ele foi escalado e eu queria a sua saída no intervalo, mas ressaltando mais uma vez que não por sua atuação, mas por ter recebido o cartão amarelo. Mancini voltou com ele para a 2ª etapa.

 No 2º tempo, abdicamos de atacar. Logo com um minuto, Jefferson salvou com uma defesaça, em arremate forte de dentro da área. O jogo parecia ataque contra defesa, pois éramos pressionados e não conseguíamos contra-atacar.

 Mancini trocou Rogério por Yuri Mamute aos 13 minutos. Aos 20 Wallyson dominou a bola e partiu pela direita, entrou na área, mas não concluiu, tocando a bola para trás, mas nos pés de um adversário. Na jogada seguinte o juiz marcou pênalti para o Criciúma, cometido por Bolatti. Na cobrança, aos 22, o time catarinense empatou.

 Mancini, logo depois do empate, colocou Fabiano e sacou Sidney. A equipe adversária tentava chegar, mas fomos resistindo. Aos 40 minutos Zeballos recebeu e da entrada da área demorou a se decidir entre chutar e passar, mas quando tocou para Yuri foi marcado impedimento. O atacante estava na mesma linha, mas houve lance parecido em ataque adversário.

 Nos acréscimos, Zeballos, extenuado, foi substituído por Rodrigo Souto. Aliás, foi visível o esgotamento de atletas alvinegros na 2ª etapa, quando vários “sumiram” do jogo.

 Receberam cartão amarelo os seguintes jogadores: Sidney, Rogério, Dankler e Jefferson. Os dois primeiros estavam pendurados e não poderão enfrentar o Goiás, na próxima quinta-feira, no Maracanã.

 Botafogo: Jefferson, Dankler, Matheus, André Bahia e Junior César; Airton, Sidney (Fabiano) e Bolatti; Rogério (Yuri Mamute), Zeballos (Rodrigo Souto) e Wallyson.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

4 comentários:

Cadré disse...

Segue abaixo o comentário do amigo WESLEY MACHADO, recuperado pela notificação por e-mail, já que eu, ao tentar liberar pelo celular, acabei excluindo por engano:

"SINAL DOS TEMPOS, O BOTAFOGO TERMINOU O JOGO COM QUATRO CABEÇAS DE ÁREA".

Cadré disse...

Wesley, e vamos viver situações assim até o final do ano.
O que esperamos é que em dezembro, depois de tanto sofrimento que estamos vivendo e tantas situações, como quatro cabeças de área contra o Criciúma, terminemos a competição na série A e, a partir de 2015, possamos ter um recomeço e que os diversos erros cometidos este ano jamais se repitam.
Um abraço.

Wesley Machado disse...

Acaba logo 2014. Em 2004, após voltar à série A em 2003, o Botafogo se livrou do rebaixamento na última rodada. Cinco anos depois, em 2009, nova luta contra o rebaixamento. Agora, novamente cinco anos depois, como num ciclo, vivemos esta situação.

Cadré disse...

Muito boa a sua observação sobre o ciclo, Wesley.
Que agora escapemos também, assim como ocorreu em 2004 e 2009.
Um rebaixamento seria um desastre, com queda de arrecadação de verbas, ainda mais para um clube que atravessa tantos problemas financeiros.