Fomos
a Santa Catarina e estamos voltando com um empate de 1x1, contra o Criciúma. Empate
fora pode ser considerado bom resultado? Depende das circunstâncias, mas no
nosso caso, ou melhor, na nossa situação na tabela, a vitória era importante.
Considerando os vários desfalques, que prejudicam o conjunto e a
qualidade, que já deixa a desejar, podemos dizer que dos males o menor.
Saímos momentaneamente do Z4, mas podemos voltar nesse domingo, dependendo dos
resultados de Coritiba e Palmeiras. Para terminarmos a rodada fora do Z4,
teremos que torcer por derrota do Coritiba contra o Sport, em Recife, e para
que o Palmeiras não vença sua partida contra o Goiás, em Goiânia.
O
jogo desse sábado começou equilibrado, meio amarrado no meio de campo até os 20
minutos do 1º tempo. A partir daí começaram a surgir algumas oportunidades para
as duas equipes.
O
Criciúma quase marcou aos 22, após cruzamento da direita e arremate perigoso.
Um minuto depois foi a vez do Botafogo chegar, quando Rogério recebeu de Airton
e chutou por cima.
Aos
25 eles chegaram novamente, quando após escanteio a bola atravessou toda
extensão de nossa área e saiu. Chegaram novamente aos 27, com mais perigo,
quando um atacante cabeceou no travessão defendido por Jefferson.
Aos
34 Jefferson defendeu após um cruzamento vindo de escanteio e fez a reposição rápida para
Wallyson, que avançou, entrou na área e foi derrubado. O juiz marcou o pênalti.
Zeballos cobrou aos 36 e fez 1x0 Botafogo.
Aos
45 Rogério recebeu de Airton e chutou cruzado, com a bola passando perto. O 1º
tempo terminou e fiquei preocupado com o fato de Sidney ter recebido amarelo
aos 30 e, por ser marcador, seria um risco receber outro no 2º tempo e ser
expulso. Talvez um “trauma” pelos últimos jogos com atletas expulsos.
Sempre
torci por chances para Sidney na equipe. Por ironia, hoje ele foi escalado e eu
queria a sua saída no intervalo, mas ressaltando mais uma vez que não por sua atuação, mas por ter recebido o cartão amarelo. Mancini voltou com ele para a
2ª etapa.
No
2º tempo, abdicamos de atacar. Logo com um minuto, Jefferson
salvou com uma defesaça, em arremate forte de dentro da área. O jogo parecia
ataque contra defesa, pois éramos pressionados e não conseguíamos
contra-atacar.
Mancini
trocou Rogério por Yuri Mamute aos 13 minutos. Aos 20 Wallyson dominou a bola e
partiu pela direita, entrou na área, mas não concluiu, tocando a bola para trás,
mas nos pés de um adversário. Na jogada seguinte o juiz marcou pênalti para o
Criciúma, cometido por Bolatti. Na cobrança, aos 22, o time catarinense
empatou.
Mancini,
logo depois do empate, colocou Fabiano e sacou Sidney. A equipe adversária
tentava chegar, mas fomos resistindo. Aos 40 minutos Zeballos recebeu e da
entrada da área demorou a se decidir entre chutar e passar, mas quando tocou
para Yuri foi marcado impedimento. O atacante estava na mesma linha, mas houve
lance parecido em ataque adversário.
Nos
acréscimos, Zeballos, extenuado, foi substituído por Rodrigo Souto. Aliás, foi visível
o esgotamento de atletas alvinegros na 2ª etapa, quando vários “sumiram” do
jogo.
Receberam
cartão amarelo os seguintes jogadores: Sidney, Rogério, Dankler e Jefferson.
Os dois primeiros estavam pendurados e não poderão enfrentar o Goiás, na
próxima quinta-feira, no Maracanã.
Botafogo:
Jefferson, Dankler, Matheus, André Bahia e Junior César; Airton, Sidney
(Fabiano) e Bolatti; Rogério (Yuri Mamute), Zeballos (Rodrigo Souto) e Wallyson.
Saudações
alvinegras.
Twitter:
@OpiniaoBotafogo
4 comentários:
Segue abaixo o comentário do amigo WESLEY MACHADO, recuperado pela notificação por e-mail, já que eu, ao tentar liberar pelo celular, acabei excluindo por engano:
"SINAL DOS TEMPOS, O BOTAFOGO TERMINOU O JOGO COM QUATRO CABEÇAS DE ÁREA".
Wesley, e vamos viver situações assim até o final do ano.
O que esperamos é que em dezembro, depois de tanto sofrimento que estamos vivendo e tantas situações, como quatro cabeças de área contra o Criciúma, terminemos a competição na série A e, a partir de 2015, possamos ter um recomeço e que os diversos erros cometidos este ano jamais se repitam.
Um abraço.
Acaba logo 2014. Em 2004, após voltar à série A em 2003, o Botafogo se livrou do rebaixamento na última rodada. Cinco anos depois, em 2009, nova luta contra o rebaixamento. Agora, novamente cinco anos depois, como num ciclo, vivemos esta situação.
Muito boa a sua observação sobre o ciclo, Wesley.
Que agora escapemos também, assim como ocorreu em 2004 e 2009.
Um rebaixamento seria um desastre, com queda de arrecadação de verbas, ainda mais para um clube que atravessa tantos problemas financeiros.
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