Mais uma derrota na sua conta, Assumpção, a 25ª no ano

 O Botafogo perdeu no Maracanã, para o Santos, por 3x2, o jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Agora, para se classificar, o Glorioso terá que vencer fora por dois gols de diferença ou vencer por 3x2 para levar para os pênaltis.

 Considero a missão muito difícil, por todas as dificuldades que estamos enfrentando, entre elas a "qualidade" do time. Se formos eliminados no jogo de volta, será mais um fracasso dessa desastrosa administração do Sr. Assumpção. O que essa pessoa fez com o meu Botafogo? São 25 derrotas em 51 partidas em 2014.

 O 1º tempo começou bastante movimentado, com o Botafogo correndo e fazendo um jogo igual ao adversário, mesmo com nossas conhecidas limitações. O time parecia focado no jogo e mais solto em campo, talvez pela barração de Zeballos, cuja lentidão já conhecemos. Rogério e Wallyson voltavam para ajudar na marcação e tentavam puxar ataques, com Sheik centralizado.

 Criamos uma chance aos 18 minutos, quando após boa troca de passes, Ramirez ajeitou, Wallyson chutou e o goleiro defendeu com dificuldade. Aos 24, Jefferson foi fazer reposição pelo meio com Gabriel, a meu ver de forma arriscada, mas o volante bobeou na frente da meia lua, perdeu a bola e o adversário, livre, abriu o marcador.

 Um minuto depois do gol do Santos, Wallyson recebeu a bola na esquerda e tocou para Gabriel chutar no ângulo e marcar um golaço: 1x1. Poderíamos dizer que o jovem volante se redimiu da falha no gol santista, mas é bom ressaltar que em Copa do Brasil, jogando em casa, gol sofrido o peso é maior.

 Nem deu para perceber o efeito que nosso empate faria no jogo, pois logo sofremos o 2º gol, aos 28, quando atacantes adversários trocaram passes no meio de nossos marcadores, Dankler perdeu a dividida e o atacante mandou para as redes.

 Tentamos responder aos 30, com Ramirez completando para as redes um chute cruzado de Rogério, mas o meia estava em posição irregular e o gol foi anulado.

 Aos 42 minutos um jogador do Santos chutou cruzado da esquerda e, em raríssima falha do nosso goleiro, sofremos o 3º gol, mas ele, e somente ele, tem muito crédito.

 No final da 1ª etapa saíram Sheik e Jefferson, ambos contundidos, e entraram Zeballos e Andrey. Jefferson teve uma luxação no dedo mínimo da mão esquerda.

 No 2º tempo o Botafogo buscou diminuir na base da superação, se expondo, mas não “entregando os pontos”. A disposição foi compensada aos 11, quando Dankler cruzou da ponta direita e Zeballos escorou da pequena área para as redes, diminuindo para 3x2.

 Mancini fez sua última alteração aos 21 minutos, tirando Airton e colocando Bolatti, mas apesar de haver tempo para o empate, não conseguimos alcançá-lo, nem quando nos últimos minutos o adversário teve um atleta expulso. Aliás, que árbitro fraquíssimo o da partida dessa quarta-feira.

 Poderíamos ter feito um gol aos 30 minutos, quando Rogério cruzou da meia direita e quase a bola entrou, com o goleiro tendo que se esticar para mandar para escanteio. Por outro lado, em duas oportunidades, quase sofremos o quarto: aos 31 Andrey salvou, interceptando a bola nos pés do atacante, que o estava driblando; aos 44 eles perderam gol feito, quando a bola foi cruzada da esquerda e o jogador, livre, escorou por cima da meta de Andrey.

 Receberam cartões amarelos: Junior César, Dankler e Bolívar.

 Botafogo: Jefferson (Andrey), Dankler, Bolívar, André Bahia e Junior César; Airton (Bolatti), Gabriel e Ramirez; Rogério, Sheik (Zeballos) e Wallyson.

 Saudações alvinegras.

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