Em
partida válida pela Copa do Brasil, o Botafogo jogou muito mal, foi derrotado (rotina esse ano) pelo Ceará por
2x1, em pleno Maracanã, e se complicou na competição.
Agora,
para poder avançar de fase, o Glorioso precisa vencer em Fortaleza e o placar de 1x0 não
servirá. A equipe terá que marcar no mínimo dois gols para, com 2x0 avançar
direto ou com 2x1 tentar superar o adversário nas penalidades.
O
alvinegro tem estado em uma verdadeira gangorra, com jogos
variando entre bons/razoáveis e outros, como o de hoje, muito abaixo da crítica.
O
Botafogo tentou apertar o adversário no início e rondou a área cearense durante
aproximadamente 5 minutos. Depois eles saíram para o jogo e aí começaram a
aparecer os espaços no nosso sistema defensivo, principalmente no lado
direito, de Edílson.
Jefferson
salvou duas bolas na mesma jogada, aos 13 minutos, em conclusões na sua frente, mas aos
14 um jogador do Ceará passou com muita facilidade por Edílson, cruzou, o
atacante cabeceou livre, Jefferson salvou de novo, mas no rebote não teve jeito
e eles abriram o placar.
Tentamos
o empate em chute de Sheik, mas o goleiro mandou para escanteio. Aos
32 Junior César avançou pela esquerda, cruzou, Ramirez cabeceou e o goleiro
mandou mais uma vez para escanteio.
Aos
37, tentando melhorar o rendimento do time, Mancini tirou Zeballos, que errava quase tudo que tentava, e colocou
Rogério. Alguns minutos depois de ter entrado o atacante recebeu amarelo por
falta no meio, mas produzir mesmo, nada. Ele abusa e até se atrapalha nos
próprios dribles.
Aos
46, mais uma vez Edílson deu espaço ao adversário, que recebeu,
avançou e cruzou para o companheiro, livre, ampliar: 2x0.
Logo
no início do 2º tempo, aos 6 minutos, Jefferson salvou após cobrança de falta
de longe.
Como
o time continuava mal em campo, o treinador sacou Ferreyra aos 10 minutos e
colocou o estreante Bruno Corrêa. Aos 12 minutos Rogério recebeu na entrada da
área, chutou e o goleiro defendeu sem rebote.
O jogo era feio, o Botafogo buscando diminuir, mas sem organização e nervoso em campo, enquanto o Ceará tentava encaixar um contra-ataque. Mancini fez a última alteração aos 27, sacando Airton e colocando Bolatti.
O jogo era feio, o Botafogo buscando diminuir, mas sem organização e nervoso em campo, enquanto o Ceará tentava encaixar um contra-ataque. Mancini fez a última alteração aos 27, sacando Airton e colocando Bolatti.
Aos
34 veio a esperança, quando Bruno Corrêa recebeu de Sheik na entrada da área e abriu
na direita para Edílson chutar e diminuir.
Os pouco mais de 8 mil alvinegros, presentes no Maracanã, empurravam o time, que mesmo de forma atabalhoada tentava buscar o
empate, mas aos 38 o juiz marcou pênalti inexistente e ainda expulsou Rogério. Na
cobrança, aos 40, Jefferson fez grande defesa e evitou o terceiro gol do Ceará.
Aos
49, em cobrança de falta, Edílson chutou com força e o goleiro espalmou.
- O
destaque absoluto foi Jefferson, que evitou desastre maior, com grandes
defesas. A sua qualidade destoa dos demais jogadores.
- Além
dele, vale ressaltar, dentro de suas limitações técnicas, o empenho e a entrega
de Airton. Ele se desdobra em campo e disposição não falta.
- Ramirez
se movimentou, tentou chamar o jogo, só não foi feliz nas jogadas que tentou.
- Mesmo
não tendo atuado um tempo inteiro, o estreante Bruno Corrêa me pareceu render
melhor que Ferreyra, sendo dele a assistência para o gol de Edílson. Ainda é
cedo, mas espero que ele possa nos ajudar.
- A
se lamentar, as “atuações” de Zeballos e Edílson.
Botafogo:
Jefferson, Edílson, Bolívar, André Bahia e Junior César; Airton (Bolatti), Gabriel,
Ramirez e Zeballos (Rogério); Sheik e Ferreyra (Bruno Corrêa).
Saudações
alvinegras.
Twitter:
@OpiniaoBotafogo
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