Li
ontem dois textos interessantes que colocavam, como muitos dizem, os pingos nos “is” em relação à torcida
alvinegra.
O
primeiro foi de Gustavo Poli, publicado no blog Coluna Dois no site globo.com,
onde exemplifica a participação da nossa galera e evidencia a inversão de
valores que tem ocorrido, em função da campanha irregular da equipe. Destaco alguns trechos:
- “Poucas vezes uma torcida foi tão
criticada – e vilanizada – de forma tão absurda e injusta como a torcida do
Botafogo vem sendo”;
- “Na melhor fase do time, no início do campeonato,
o Botafogo quase não atuou no Maracanã”;
- “...pela
quarta vez em cinco anos o time prometeu mais do que cumpriu num Brasileiro...
E a culpa, segundo os deformadores de opinião, é da torcida";
- "Quando a torcida pôs 28 mil contra 18 mil do Cruzeiro,
os achocratas não viram...”;
- “O ticket médio pago pelo
torcedor do Botafogo foi de R$ 44,15 - o quarto maior do Brasileiro”.
O
outro texto é de Márcio Guedes, cujos comentários muitas vezes eu não concordo. O texto foi publicado no site de O Dia. Ele escreveu sobre o momento do time e defendeu a torcida
alvinegra. Dessa vez concordei com ele.
Destaco o seguinte trecho: “Ao contrário do que o clube apregoa, a
torcida cumpre o seu papel, apoiando até quando é possível, cobrando na hora
certa. Foram dez mil abnegados que se dispuseram a ir ao Maracanã contra a Lusa
para tentar dar vida a um grupo entregue às baratas”.
Eu considero que a presença da torcida pode trazer um incentivo extra, mas de
forma alguma pode ser desculpa para atuações ruins, para queda de rendimento.
Os jogadores assinam contrato e recebem para atuar pelo clube, independente de
haver ou não muitos torcedores no estádio. A obrigação deles é entrar em campo e honrar a camisa que vestem. Devem buscar
e se empenhar pelo resultado positivo. O resultado poderá vir ou não, mas se
não vier não pode ser por falta de dedicação e nem ser atribuído aos
torcedores.
O
que a torcida quer dos jogadores é dedicação, é raça, é respeito ao clube.
O
que a torcida não quer é acomodação e que não considerem, time e dirigentes,
que derrotas como aquela na Copa do Brasil sejam algo normal.
O que a torcida
não quer é que após derrotas o treinador diga : “Não tem
problema”.
Saudações
alvinegras.
6 comentários:
Dois bons textos.
Tem mais esses aqui:
http://fogonoticias.blogspot.com.br/2013/11/coluna-do-bruno-souza-falta-de-comando.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
http://impedimento.org/o-botafogo-e-o-metro-da-melancolia/
#FORAsidnei
Excelente Cadré.
Também passei a discordar do Guedes quando ele "desbotafoguizou-se" ali pelos anos Montenegro mas desta fez, foi na ferida.
Parabéns pela pesquisa.
Valeu pela dica Carlos, darei uma lida nos textos.
Valeu Paret. Em relação ao Guedes, dessa vez ele mandou muito bem no que escreveu.
Acho difícil o Botafogo pegar outro brasileiro com as características deste, em que nove clubes tradicionais estão muito abaixo de média aceitável.
Eu não gosto desse esquema de jogo do Oswaldo, onde os gols parecem acontecer meio que por acaso, onde os laterais são de suma importância, mas que hoje já são marcados com eficiência pelo adversários e ainda mais agora que,por medo do treinador, pouco avançam.
A estratégia da diretoria em "obrigar" a torcida a aderir ao sócio torcedor, faz com a cada dia aumente a distância do torcedor para com o clube.
Infelizmente essa diretoria só vê lado financeiro, tão é verdade que as conquistas se medem pela adesão ao sócio torcedor.
Depois de tudo isso, eu não tenho mais dúvidas: O botafoguense é o torcedor mais otimista do mundo!!
Sudações alvinegras.
De fato Junior, tanto que mesmo oscilando demais o Botafogo durou muito tempo dentro do G4. Em certo momento acreditei que a vaga viria com folga, mas foi pura ilusão. Também não gosto do sistema de jogo, com o time não nos passando segurança nem em vitórias, mas ele insiste. Em relação à direção, resolve fazer promoções de fato quando o caldo está quase entornado.
Saudações alvinegras.
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